Partners escrita por Adri M


Capítulo 16
Com amor, mamãe.


Notas iniciais do capítulo

"Adriani voce falhou com seus leitores."
Eu sei gente, me desculpem, é que aconteceu alguns empecilhos. Porem, eu voltei e com um cap, com descobertas também. HAUSHAUHS
Espero que vocês gostem.



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Você é tudo o que eu sempre precisei

Você é tudo o que eu sempre precisei

Eu te amo, mais do que eu sabia que poderia amar alguém

Tenho tudo tão profundo, que eu mal posso respirar

Se eu precisar de um abrigo da tempestade

Você é tudo o que eu sempre precisei

Você é tudo o que eu sempre precisei

Paul Mcdonald - All I've Ever Needed (Feat. Nikki Reed)



Começo a andar de um lado para o outro, murmurando palavras “como eu nunca pensei nisso”, “todas as vezes que eles saiam em viajem, ou me deixavam com a vizinha, ou com uma mulher que tinha um narigão e uma berruga na testa” “Eu tinha medo dela”.

– Felicity! – Oliver coloca as mãos nos meus ombros e fixa os olhos nos meus. – Vai ficar tudo bem. – Me envolve em seus braços, em um abraço apertado. Meus olhos se enchem de lágrimas, porem não consigo chorar. Oliver afaga minhas costas e beija o topo da minha cabeça.

Afasto-me dele e olho para o General. Por que ele me escondeu sobre meus pais? Porque nunca me falou? Eu tinha o direito de saber. Meus pais morreram por que eram agentes da Cia. Eu merecia saber isso.

– Você está dizendo que meus pais eram agentes do governo? – O General levanta da cadeira e aproxima-se de mim, instintivamente dou um passo para trás. Eu não preciso de resposta. Seu olhar de pena, já me diz tudo. – Porque escondeu isso de mim? – Minha voz sai alterada, por causa da vontade de chorar e da raiva que estou sentindo. Engulo o choro. Fixo meus olhos no General.

Ele abaixa a cabeça e respira fundo, vira-se e anda até a parede da sua sala. Encosta a palma da mão em uma região da parede, que se divide e abre. Revela uma sala escondida, com paredes brancas e o teto também.

– Sigam-me. – Seguro a mão de Oliver e entramos logo atrás dele. – Eu não te contei Felicity, porque sua mãe pediu para eu te proteger e não te contar. Só na hora certa. Ela me fez prometer, e eu prometi. Dois dias depois Donna e seu pai, foram assassinados. Ela também me entregou uma coisa. – ele tira um envelope de uma gaveta cheia de arquivos e me entrega. – Antes de morrer sua mãe me entregou isso. Disse que a hora que eu te contasse sobre a vida dupla deles, era para eu lhe entregar essa carta. Seus pais confiavam em mim Felicity, e eu neles. Quando descobri sobre a morte deles, eu me lembrei da promessa que tinha feito a sua mãe. Eu te protegi, e você se tornou uma das melhores agentes da Cia. – Diz.

– Porque escolheu me colocar nessa profissão? – Indago.

– Porque nem sempre eu ia conseguir te proteger. Eu tinha medo, medo de que algo ruim te acontecesse. Eu tive que mudar isso. Tive que lhe transformar em uma agente. Você sabe se defender. Foi para o seu bem que, te transformei em uma agente. – responde.

– Nunca passou pela sua cabeça, que isso podia ser ainda mais perigoso? – Oliver pergunta. Ele também está com raiva. Seus músculos estão tensos, seus punhos cerrados.

– NÃO! – exclama o General. – Eu sabia que isso ia ajudá-la, e protegê-la. Felicity não precisa de ninguém para salva-la agora, ela sabe se defender. – Explica.

– Eu quero ir para a minha casa. – digo.

– levem isso. – o General alcança uma enorme pasta para Oliver. – Investiguem a aliança. Eu conheço vocês, vão buscar por justiça. Eu vou estar aqui para o que vocês precisarem. – Oliver pega a pasta.

[...]

Entro no meu apartamento e sento no sofá. Seguro a carta da minha mãe, minhas mãos então, tão trêmulas que abro o envelope com certa dificuldade. Oliver senta ao meu lado. Tiro a carta do envelope. Minha mãe sempre foi esperta. Não sei como que eu nunca notei algo errado na sua forma protetora demais e alerta com tudo e todos.

– Essa carta não tem pé nem cabeça Felicity. – Oliver diz com os olhos fixos no papel. Depois de algum tempo, Oliver me faz sorrir.

– Minha mãe inventou esses códigos Oliver. Apenas ela, meu pai e eu sabíamos como decifrar esses códigos. – Explico. Ele beija minha bochecha.

– Agora sei de onde vem toda sua inteligência. – Diz com os lábios pousados na minha bochecha. – Leia, em voz alta. Se quiser. – Diz. Olho o começo da escrita e começo a ler a carta.

“Bom, minha pequena. Se estiver lendo essa carta, significa que sabe sobre o meu segredo e o do seu pai. Nós nos conhecemos no alojamento da escola de agentes, foi tipo amor a primeira vista. Eu tentei resistir ao charme do seu pai, mas, apenas um olhar dele me tirava do chão. Acabamos nos casando depois de nos formamos na escola.

Dois anos depois montamos um time, seu pai, Robert e eu. Éramos considerados os melhores agentes da Cia. Sempre estávamos em missões suicidas. Robert conheceu Moira, se apaixonou por ela, e também se casou, continuamos com nossas missões. Claro que um pouco mais calmas que o normal. Um tempo se passou e eu descobri que estava grávida. Estava esperando você, meu pequeno anjo. No começo eu tive receio, medo de ser uma péssima mãe. Mas, ai o tempo foi passando minha barriga foi aumentando, e eu amava você ainda mais. Robert tinha se afastado, Moira também acabou engravidando, dois anos antes de mim. Isso acabou com o time, nos separamos, por um longo tempo.

Depois de alguns anos, trombamos com uma tal aliança, formada por homens cruéis. Seria a ultima missão do time, nos reunimos novamente. Porem tudo deu errado, eles descobriram sobre a investigação, Robert acabou morrendo e o único nome que ele tinha, de um dos lideres da aliança, também foi assassinado. Eu e seu pai conseguimos as provas necessárias. E escondemos todos os arquivos, com os outros quatro nomes. Entretanto, agora, eu e seu pai estamos correndo risco de vida. Deixei essa carta com o general, e você com a vizinha. A aliança não sabe que temos uma filha. Seu pai e eu estamos embarcando em uma missão, mais calma, e eu não sei como vai ser nosso futuro daqui em diante, mas se algo nos acontecer, saiba minha filha, que sempre te amaremos e estaremos lá por você. Sempre.

P.S. Lembra quando brincávamos de caça ao tesouro na cabana? Brinque novamente. Você vai saber à hora certa de abrir seu coração. Com amor, mamãe.”

Ao terminar de ler a carta, já estava de pé, as lágrimas escorriam pelo meu rosto e caiam na minha camisa, encharcando-a.

– Temos que ir para a cabana dos meus pais! – exclamo, depois de ler toda a carta. – Agora. – Oliver levanta e segura nos meus ombros, me faz sentar no sofá. Ajoelha-se na minha frente e seca meu rosto, segura em minhas bochechas.

– Amanhã, vamos logo cedo. Porem, agora, você vai descansar. – tiro as mãos de Oliver das minhas bochechas e levanto. Pego minha bolsa e as chaves do meu carro e saio a passos largos do meu apartamento. – Felicty! – Ele esta logo atrás de mim, viro-me para ele.

– Eu não vou conseguir esperar Oliver, minha mãe deixou alguma coisa para mim na cabana, não fica tão longe daqui. – Entro no elevador. O vejo correr mais as portas se fecham.

O elevador para na garagem do prédio, e abre as portas. Saio e ando até onde meu carro está estacionado, aperto o botão do controle, do alarme do carro. Só sinto o baque do meu corpo sendo arremessado para longe, depois disso não vejo mais nada.

[...]

OLIVER.

Desço as escadas do prédio o mais rápido que consigo. Entro na garagem e vejo Felicity. Ela esta se aproximando do carro. Aponta o controle do alarme do carro e aperta em um botão. O carro explode e o corpo de Felicity é arremessado para longe. Bate em outro veiculo estacionado.

– Felicity?! – corro até onde seu corpo esta caído. Agacho-me e seguro em suas bochechas. – Acorda, por favor. Não é hora de brincadeiras. Abra esses olhos, eu quero você aqui comigo. Não posso te perder, você é a mulher que eu amo. – Dou um selinho em seus lábios. – Felicity...Acorda, por favor!? – Suplico com minha testa encostada na dela.

Escuto vozes ao meu redor, ergo o rosto e algumas pessoas se aglomeram ao nosso redor.

– Não mexa nela. – um rapaz da idade de Felicity se agacha perto de nós. – Eu sou médico. Alguém por favor. Chama uma ambulância? – Grita.

– Ela está bem? – Pergunto.

– Sim. Porem precisa fazer alguns exames, para ver se ela não tem nenhuma fratura interna. – Assinto.

A ambulância desce a rampa do estacionamento e para ao lado da comoção de pessoas. Os paramédicos descem e se aproximam rapidamente. Com cuidado, colocam Felicity na maca e a levam para dentro da ambulância.

– O Senhor vai junto? – Assinto e entro na ambulância. Sento ao lado de Felicity, seguro sua mão. E acaricio seu rosto. Ela tem dois cortes nos lábios e um arranhão no queixo e na bochecha, uma corte superficial no supercílio.

– Por que você é tão teimosa Felicity? – Murmuro. – Você acha que eu viveria como sem você? – Ela aperta minha mão. Abre os olhos de vagar e olha para mim. Aos poucos meu coração se acalma. E consigo relaxar.

[...]

– Oliver?! – Olho para o lado e vejo Dig, entrando a passos largos no quarto que Felicity está. – Como ela está? – Pergunta nervoso.

– Está bem, apenas alguns hematomas, nada grave. – Respondo com os olhos fixos nela, que dorme serenamente.

– Alguns peritos da Cia foram investigar o local que aconteceu a explosão. O carro tinha uma bomba acionada ao alarme do carro. Quem fez isso, não queria matá-la. Mas, mandar um recado. – diz John, com a feição preocupada.

– O dispositivo da bomba era das indústrias Rochev? – Dig assente.

– Desgraçada. – Murmuro. – Tenho certeza que Isabel está envolvida com essa aliança, eu vou descobrir.

– Hey, vocês dois. – Olho para Felicity e me aproximo dela, dou um beijo em seus lábios e fito seus olhos.

– Você está bem? – Pergunto.

– Sim. Com dor nas costas, mas estou bem. Dig? – Dig se aproxima dela e dá um beijo em sua testa. – Quero falar com Joe. – Bufo e cruzo meus braços.

– Você acabou de sofrer um atentado. Quer mesmo continuar investigando isso? – Pergunto.

– Sim! – Exclama. – Eles chegaram até mim, e eu tenho certeza que Joe sabe de algo. – Diz.

– Eu vou dar um jeito. – Até você Diggle? O fuzilo com um olhar. Ele ignora e volta à atenção para Felicity. – O General cancelou as missões que vocês estavam fazendo.

– Ele acha que vamos continuar investigando a aliança? – Pergunto revoltado.

Eu queria justiça. Achar todos os líderes da aliança. Porem, depois do que aconteceu com Felicity, o aviso, que ficou bem claro como um PARE. Eu não quero continuar. Não quero colocar a vida dela em risco.

– Não mesmo. – Digo.

– Vamos sim. – Felicity retruca. – Eu vou. Não sei você. Mas, eu vou. – diz.

– Eu também. – diz Dig. É um complô agora?

– Não! – Exclamo. – Você tem uma filha, não vou deixar que se meta nessa confusão. – Digo.

– Você ainda não manda em mim. – Retruca Dig, com os olhos fixos nos meus.

– Vocês não vão desistir, não é? – Olho de um para o outro.

– Não! – dizem juntos.

– Ok! Mas, isso vai ser feito em segredo, não podemos levantar suspeitas. Agora temos que saber por que eles colocaram uma bomba no seu carro Felicity. – Ela sorri.

– Tem uma pessoa que pode me responder isso. – Diz com um sorriso travesso nos lábios.

– Posso saber quem é essa pessoa? – Pergunto ressabiado.

– Isabel Rochev. – responde ainda com um sorriso travesso nos lábios. – Mas, antes, vamos à cabana dos meus pais. – assinto.

– Vou tentar trazer Joe para Washington. – Diz John.

– Nos encontramos na base secreta depois? – assentem.

[...]

– Por que temos que ir ao seu apartamento antes? – pergunto, estacionando o carro na frente do prédio que ela mora.

– Tem algo que preciso pegar. – diz saindo do carro.

– Eu vou com você. – não vou a deixar subir sozinha.

Entramos no prédio e subimos pelas escadas. Felicity entra no apartamento e vai até o quarto. Pega uma pequena caixinha no armário e abre, de dentro tira um colar com um pingente mediano de coração.

– Que colar é esse? – me aproximo dela e fixo meus olhos no coração.

– Ganhei da minha mãe. – responde. – Coloca? – pego o colar na mão e o abro, coloco em seu pescoço. E dou um beijo em seu pescoço. – Temos que ir. – Pega na minha mão e saímos do apartamento.

[...]

A cabana é afastada, em um bairro distante, fechada por arvores ao seu redor. Ela é de madeira e tem um cercado de arame ao redor. Um portão branco e duas janelas na frente. Felicity abre o portão e nos aproximamos da porta. Pega uma chave embaixo do capacho que tem no chão e abre a porta.

O lado de dentro é aconchegante. Os moveis estão cobertos por lençóis brancos. Felicity sobe as escadas, eu a sigo. Entra em uma porta, que tem uma plaquinha escrita FELICITY SMOAK, NÃO ENTRE. Ela adentra o quarto e arreda uma cômoda, se agacha e dá um soco na parede que abre uma pequena abertura. Enfia a mão no vão que se abriu na parede e tira uma espécie de cápsula de dentro.

– O que é isso? – Pergunto.

– Uma cápsula eletrônica. Serve para guardar informações e documentos. Gordon me mostrou uma dessas, antes de nos formarmos. Ela se abre com um código de oito dígitos. – Explica.

– Belo trabalho. – Isabel entra no quarto junto dois homens enormes. – O chefe vai adorar conhecê-los. Oliver Queen e Felicity Smoak. – Um dos homens anda até Felicity e tira a cápsula das mãos dela.

– O que você é? Uma cadela mandada? – Felicity pergunta, arrancando uma gargalhada de Isabel.

– Sou uma assassina e você não devia falar assim comigo. – Diz com desdém. – Sabe Oliver. Quando vi você naquele bar, eu pensei que você era só um rostinho bonito. Tivemos uma noite avassaladora. Lembra? – Ela segura em meu queixo.

– Vadia. – Felicity murmura ao meu lado.

– Você é ousada loirinha. – Diz Isabel com a arma apontada para Felicity. Felicity inclina a cabeça e encosta no cano da arma.

– Atire. – Diz. Sinto um calafrio envolver meu corpo.

– Não. – Isabel recolhe a arma. – Por mais que eu queira acabar com seu lindo rostinho. Vai ser outra pessoa que vai fazer isso.

Vira as costas para Felicity, que segura os cabelos dela e pega a arma, segura Isabel pelo pescoço e encosta a arma em sua têmpora. Os dois homens se lançam para cima de Felicity, eu consigo impedir o primeiro com um soco no rosto que o faz dar alguns passos para trás. Dou uma joelhada no nariz do homem e uma coronhada na lateral da sua cabeça, ele cai inconsciente no chão.

Olho para o lado e Felicity luta com o outro homem, Isabel pega a cápsula e foge, seguro o homem que está lutando com Felicity e ela sai atrás de Isabel.

FELICITY

Oliver segura o homem que estava lutando comigo e eu saio atrás de Isabel. Ela é rápida, desce as escadas correndo, desço atrás dela, que sai da cabana e se enfia no meio da floresta. Pego um desvio que minha mãe me ensinou quando éramos pequenas. Pulo a enorme pedra que tem no caminho. Caio encima de Isabel, que cai no chão e a cápsula rola para longe. Ela arma a guarda e me dá um chute na lateral da barriga, um soco no meu nariz.

– Você não é párea pra mim, loirinha. – Vadia!

Ela tenta me dar outro soco, mas seguro seu braço e torço, ela o puxa e solta um urro, tenta me dar outro chute e eu seguro sua perna, dobro meu cotovelo e lhe dou uma cotovelada na coxa, a solto e parto para cima dela. Dou vários socos em sua face, ela solta grunhidos e lança os braços em minha direção tentando me acertar algum golpe. Dou um chute em sua canela e outro na lateral da sua barriga. Giro meu corpo e fico atrás dela, prendo seu pescoço entre meu tronco e meu antebraço.

– Para quem você trabalha? – Pergunto.

– Vadia! – Exclama com a voz cheia de raiva.

Aperto seu pescoço até ela perder o ar e começar a bater no meu braço.

– Para quem você trabalha? Vai ser a ultima vez que vou perguntar? – Afrouxo o braço.

– Para aliança. – Responde.

– Quero nomes! – Grito.

– Eu não sei os nomes. Apenas um. Slade Wilson. – Diz. – Só sei o dele. – Completa.

– Como descobriu nossos nomes verdadeiros? – Indago.

– O espertinho do Oliver me falou o nome verdadeiro dele, aquela noite que passamos juntos. E eu me lembrei de Robert Queen. Meu pai foi pago pela aliança, anos atrás já, para matá-lo. Falei com a aliança e eles começaram a investigar a finco a vida de Jonas Davis, invadiram os bancos de dados da Cia, chegaram até você também, filha de Donna Smoak e Alfred Smoak. Oliver e você, ambos, filhos dos agentes que subestimaram a aliança e acabaram mortos. A aliança é composta por cinco membros, e todos querem matar vocês.

Sinto uma dor na minha perna e Isabel me dá uma cabeçada no nariz. Consegue soltar seu corpo do meu e começa correr. Arranco a faca que ela cravou na minha perna e miro na dela. A faca demora alguns segundos até atingir a perna de Isabel. Ela cai no chão, gritando de dor.

– Seu bíceps femoral. Sua perna travou. Não se preocupe, não é grave. – Digo juntando a cápsula do chão.

– Felicity! – Olho para pedra que pulei e Oliver está parado no topo dela. – Bom trabalho. – Diz com um sorriso orgulhoso nos lábios. Joga-me a algema. Ando até Isabel e a algemo.

– Vocês acham mesmo que eu vou ficar presa por muito tempo?! – ela solta uma gargalhada. – eu vou dar risada quando os lideres colocarem as mãos em vocês.

[...]

OLIVER.

– Hey. Mesmo com esses machucados na cara você continua linda. – Joe. Acho que às vezes ele não tem noção do perigo. – O que essa maluca está fazendo aqui. – Olha para Isabel e se encolhe todo.

– Tem medo de mulher Joe? – Pergunto. Divirto-me com a cara de medo que ele faz, quando olha para Isabel.

– Não. Só dela. Ela tem esses olhos arregalados que me causam arrepios. – Faz os gestos com as mãos. – Parece uma barata com esses barcinhos e pernas finos. Uma noite, sonhei com uma barata gigante e ela tinha a cara da Isabel. – Reprimo a gargalhada e arrasto Isabel até uma das celas da base secreta.

– Você sabe que vou conseguir fugir daqui, não é? – Travo a porta da prisão.

– Não sei. Mas se fugir, vamos pegar você novamente. – ela bufa.

Dou as costas e volto para o centro da base. Os três estão envoltas de uma mesa com os olhos fixos na cápsula.

– Puxa, isso é muito maneiro. – Joe diz. – Já vi uma dessas, a aliança pediu que eu descobrisse o código dela. Mas, é impossível. Caso o código digitado for o errado, a cápsula explode e tudo que tem dentro dela se perde. – Olho para Felicity que tira o colar do pescoço.

– O que vai fazer? – Pergunto, me aproximando dela.

– Minha mãe disse que eu ia saber a hora certa de abrir o coração. Eu sinto que essa é a hora certa. – Diz.

Ela abre o coração, e um pequeno papel enrolado cai chão. Ela junta e o desenrola. Olha para mim e sorri.

– São oito números. – Pega a cápsula e digita os oito dígitos. A cápsula fica esverdeada e se abre. Ela tira um papel de dentro. – Os nomes. – Olha para mim com uma cara de espanto.

– Quais são os nomes? – o papel cai das mãos dela. E ela coloca a mão na boca. Junto o papel e começo a ler os nomes...


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Notas finais do capítulo

Então, o que será que deixou Felicity tão pasma? No proximo cap, vocês, vão saber.
Então sei que não mereço comentários. Mas me perdoem, por favor. Não vou postar outro cap hoje, até queria, mas ainda tenho que escrever ele. Quem sabe de madrugada em consigo. Comentem, não custa nada. Bjoos.