Partners escrita por Adri M


Capítulo 15
Descobertas.


Notas iniciais do capítulo

P.s. A frase achei no tumblr, tudo haver com o cap.
P.s²: Esse cap tem uma grande descoberta no fim. Estou muito ansiosa para saber a opinião de vocês, muito, demais. Espero que gostem.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/573128/chapter/15

Você se tornou meu alicerce, aquilo que me mantém no chão, mas que ao mesmo tempo consegue me levar aos céus. Eu achei que fosse apenas paixão, apenas uma atração, mas no fim se tornou algo melhor, perfeito, tudo o que eu sentia se multiplicou e se tornou amor. Um amor que eu sei que só vou sentir por uma pessoa: você.

Felicity está estranha desde quando saímos do apartamento dela, para ir para a casa de John. Está pensativa, parece querer me falar algo, também parece estar impaciente e preocupada. Eu consigo perceber suas variações de humor, e sei que ela está incomodada com alguma coisa.

Estaciono o carro na garagem de meu hotel, e viro-me para ela, que nem percebe que o carro parou.

– FELICITY! – Ela dá um pulo e olha para mim. – Vamos subir? – Assente. Desembarco do carro e ela também, envolvo meus braços nos ombros dela e beijo o topo da sua cabeça.

– Onde estamos Oliver? – Pergunta olhando ao redor.

– Meu apartamento é mais próximo da casa de Dig, achei que não fosse problema. – Ela sorri e assente.

Pegamos o elevador e ela permanece calada, com os olhos perdidos. O elevador para e as portas se abrem. Saio em direção ao meu apartamento, ela me segue, pego as chaves e abro a porta.

– Não repare a bagunça. – Falo sem jeito. – Não tenho empregada, mas é um pouco organizado. – Ela sorri. Entramos e ela olha ao redor.

– É mentira, você tem empregada sim. – Diz se jogando no sofá.

– Não, tenho não. – Jogo-me ao lado dela, ela coloca as pernas no meu colo. – É que fico mais fora daqui do que dentro. – Explico.

Felicity olha para o teto, parece tramar uma batalha com seus pensamentos, começa a chacoalhar as pernas. Seus olhos cruzam-se com os meus.

– O que esta acontecendo Felicity? – Fica um breve tempo em silencio, pensando do que dizer.

– Não sei como começar. – Diz olhando para o teto novamente.

– Que tal pelo começo? – Tento acalmá-la.

–OK! Oliver eu estava vendo o arquivo da morte do seu pai, e consegui algo com os fragmentos da bomba, o explosivo foi criado pelas Indústrias Rochev, a mesma que criou o dispositivo que Joe usava no braço. – Levanto abruptamente do sofá e começo andar de um lado para o outro. - Rochev! – Esse nome é conhecido, mas por que não lembro?

Começo a repetir esse nome mentalmente, e tento puxar lembranças que me ajudem a lembrar esse nome.

FlashBackOnn

– E de onde você é Isabel ROCHEV? – Pergunto enquanto tomo um gole de vodka no bar do hotel onde estou hospedado.

– Rússia. Estou em Portugal apenas para resolver alguns assuntos burocráticos da empresa do meu pai. – Diz. – Por favor, dois stroch. – Pede ao garçom. – E você Jonas? O que faz em Portugal? – Ela me fita, com curiosidade no olhar.

– Apenas curtindo. – Respondo. Tomo um gole da bebida que desce queimando minha garganta.

– E aquela loira que estava com você? – Não entendo a pergunta. – Sua namorada? – Dou um sorriso. Felicity e eu namorados? NÃO!

– Não, ela é uma amiga. – Respondo.

O garçom serve outra dose do tal Stroch e continuamos conversando e bebendo. Isabel é uma mulher cheia de mistérios, notei isso, pois algumas perguntas que fiz, ela mudou de assunto, ou nem respondeu.

FlashBackOff.

– Oliver! – Felicity está na minha frente e me chacoalha. – Lembrou-se de alguma coisa? – Pergunta.

– Sim. Da noite em Portugal que eu conheci Isabel. – Felicity bufou e me lançou um olhar assassino.

– Isabel, aquela que estava no seu quarto quando fui te chamar para almoçar? – Assinto. – Não acredito que está lembrando daquilo. Sério Oliver? – Está entendendo errado Felicity. Seu imbecil, explica as coisas.

– O nome dela é Isabel Rochev. – Felicity fica mais calma.

– Preciso pesquisar sobre ela. – Tira o tablet da bolsa e senta no sofá, sento ao lado dela e observo sua habilidade em mexer no tablet...

– O que achou? – Pergunto depois de alguns minutos.

– Isabel é presidente da empresa do pai, assumiu depois da morte dele. Ela é engenheira química e formada em administração também. Aos doze anos ganhou vários prêmios com invenções tecnológicas, e também ganhou prêmios em academias de luta e tiro, viajou para vários cantos do mundo. – Felicity fica pálida. – Acusada de dois assassinatos, a sangue frio, seu noivo e sua irmã mais nova, eles eram amantes e ela descobriu. Vingativa sua amiga. – Diz as ultimas palavras com desdém. - Porem nenhuma prova foi achada, para incriminá-la. – Notei que Isabel era um tanto quanto misteriosa, mas não a ponto de ser uma assassina, ela matou a própria irmã, a sangue frio, que tipo de maluca faz isso?

– Achou algo sobre o pai dela? – Pergunto.

– Ele agrediu um policial por que o policial o repreendeu por ter dirigido embriagado, fora isso, ele fez alguns eventos sociais, para arrecadar fundo para um orfanato. A dois anos ele morreu por causa de um câncer que se espalhou pelo corpo. – É o mais próximo que já cheguei do assassino do meu pai, ao menos essa prova, ela pode me ajudar.

Felicity atende o celular que está tocando. - Agora?...Ok! Estamos a caminho. - Ela larga o celular e olha para mim.

– Temos uma nova missão. – Levanto e seguro nos ombros dela, ela olha dentro dos meus olhos.

– Precisamos falar com o general, algo me diz que ele sabe de muita coisa, eu vou começar a investigar a morte do meu pai a finco, quero a sua ajuda. Seria pedir muito? – Ela puxa meus lábios para os dela e me beija com carinho e paixão. Retribuo o beijo com o mesmo sentimento.

– Nós somos parceiros Oliver. Claro que eu vou te ajudar. – Diz com os lábios ainda encostados nos meus. – Seu pai merece justiça. – Isso me surpreende. E me faz amá-la ainda mais, mais do que nunca, pelo simples fato dela me apoiar e estar ao meu lado. Felicity é meu alicerce, a base que preciso para ser feliz.

[...]

FELICITY

Eu nunca vou negar nada a Oliver e se ele quer me ajuda ele vai ter, sempre. Não importa por qual motivo eu vou estar ao lado dele, por que ele está do meu lado, e é a única pessoa que tenho, e sei que ele nunca me negaria ajuda se eu pedisse.

– FELICITY! – Dou um pulo na cadeira quando escuto o som grave da voz de Dig. – Está acontecendo alguma coisa? – Não perca seu foco Felicity.

– Não John! Estou bem. – Respondo. Olho para Oliver ele está com a expressão cheia de preocupação e seus olhos estão longe. Sei que o que sentimos é a mesma coisa. Tanto eu quanto ele, estamos preocupados com toda essa confusão com Joe e o assassinato do pai dele.

– Felicity. Sei que nos conhecemos há pouco tempo, mas já é o bastante para eu me preocupar com você, como se você fosse minha irmã mais nova, e eu sei que tem algo errado. Desde o jantar na minha casa, você esta pensativa. – Sinto meus olhos encharcarem de lágrimas, eu não tenho apenas Oliver, também tenho Dig. Levanto da cadeira e o abraço. – Você pode desabafar comigo. – Diz afagando minhas costas.

– Não é sobre mim Dig. – Olho de relance para Oliver que sorri.

– É sobre mim Dig, e a morte do meu pai. Felicity descobriu algumas informações sobre a bomba que tinha no carro do meu pai. – Dig me larga e presta atenção em Oliver.

– Quais informações? – Parece preocupado.

– A pulseira que Joe usava continha um dispositivo de uma indústria chamada Rochev. A bomba que tinha no carro do meu pai, também foi fabricada pela Rochev. – Dig parece tão surpreso quanto nós.

– Ok! Sei o que vocês estão pensando, vão investigar isso não é? – Assentimos. – Vocês têm que saber, o general trabalha a anos investigando sobre a tal aliança que Joe falou, eu estive a par de algumas investigações. Nenhumas foram esclarecedoras, eu sei que o general era líder de um time, que investigava essa aliança, sei que seu pai fazia parte desse time, junto com outros dois agentes, que eu não sei o nome. – Dig dá uma breve pausa. – Oliver seu pai foi morto pela aliança e o general sabe de algumas coisas, muitas coisas na verdade. – Oliver parece não assimilar as coisas por completo. Assim como eu.

– Joe está sobre proteção da Cia por causa dessa aliança? – Pergunta. Ele está tenso, seus músculos estão contraídos, sua mandíbula também.

– Essa tal aliança é uma sociedade, eles se juntaram para protegerem uns aos outros. Cometem crimes absurdos, roubos, fraudes, assassinatos, tráficos de droga, armas e pessoas. Um, limpa o trabalho sujo do outro. Joe estava trabalhando para eles. Foi pego pela Cia, eles vão tentar encontrar Joe e calar a boca dele, para sempre, assim como fizeram com seu pai. Foi por isso que o general o colocou sobre proteção. – Oliver dá um soco na mesa.

– Preciso falar com o General, AGORA! – Diz alterado.

– Não! Agora não, depois. Vamos concluir a missão, prometo que depois ligo para o General, ele sabia que uma hora você ia descobrir tudo Oliver. Por favor, tenha foco nessa missão. – Aos poucos Oliver se acalma.

– E qual a missão? – Pergunto.

– Michel Quinn. Há anos atrás Quinn matou cinco agentes da Cia, estava sumido até hoje, ele voltou a matar dois agentes. Ele está em Londres. – Diz. – Preciso do foco de vocês dois, para que tudo termine bem, Quinn é perigoso e esperto. – Conclui.

[...]

Consegui rastrear Quinn, depois que ele conseguiu escapar de Oliver e Dig, do hotel que estava hospedado. Ele é bom. Fugir pela cobertura de um prédio de doze andares, ele é muito audaz.

– Tenha cuidado. – Oliver sussurra no meu ouvido, enquanto entramos no Dalston Jazz Bar e nos dividimos.

Entro em uma porta que dá em um banheiro masculino, olho todos os banheiros e ele não está ali, faço o mesmo no banheiro feminino. Subo algumas escadas que tinha ao lado do banheiro, antes de concluir as escadas, escuto estrondos, apresso os passos e vejo Quinn acertando vários socos na face de Dig, que já não tem como lutar com ele.

– Larga ele. – Digo com a arma direcionada para Quinn.

– Não. – Ele pega a arma de Dig e bate no vidro da janela, fazendo o vidro quebrar em vários pedaços. – Eu vou matá-lo, depois converso com você. – Quinn atinge um soco na lateral da cabeça de John, que cai inconsciente no chão ao lado da janela.

Olha para mim e sorri, corre em minha direção, aperto o gatilho. O tiro atinge em cheio, o seu abdômen, ele cai no chão e começa a balbuciar sangue.

. Oliver sobe as escadas e olha para todos os lados, inclusive em Quinn caído no chão. Ele abaixa a mão e corre ao meu encontro, me abraça forte e beija minha testa.

– Você está bem? – Oliver segura minhas bochechas e fita meus olhos.

– John. – Digo olhando para perto da janela.

Oliver me larga e corremos até onde Dig está caído. Ajudo Oliver levantar John e depois corro até Quinn que está caído no chão, checo seus batimentos.

– Ele morreu! – Digo com a voz falha.

– Temos que ir Felicity, John está machucado. – Levanto e ajudo Oliver a carregar John até fora do bar.

Entramos no furgão, e Oliver dirige até o hospital. Entramos com John no primeiro hospital que encontremos e os enfermeiros correm com uma maca. Entram com ele em um dos corredores do hospital. Sento em um sofá da recepção, afundo meu rosto nas palmas das minhas mãos.

Eu já matei um homem, no meu banho de sangue, o ultimo passo para se tornar agente de verdade. Lembro até hoje o nome do homem Josh King, ele era um serial killer, matava prostitutas. Ele foi à única pessoa que matei antes de Quinn. Eu evito ao máximo isso.

– Hey. – Levanto meu rosto. Oliver está ajoelhado na minha frente. – Não se culpe, era a sua vida ou a dele. Se ele tivesse feito algo com você, eu ia matá-lo. – Abraço Oliver com todas minhas forças. Ele afaga minhas costas. – Você é meu alicerce Felicity. – Sussurra em meu ouvido. – Eu amo você. – Movimento meu rosto e fito os olhos de Oliver, eles brilham intensamente e contêm sinceridade.

– Eu amo você Oliver, desde a minha adolescência. Se jogar isso na minha cara eu te mato. – Ele sorri e sela nossos lábios em um beijo apaixonado.

– Vocês são amigos de John Diggle. – Assentimos.

– Ele está bem, apenas alguns ferimentos superficiais no rosto. – Diz o médico. – Ele quer ver vocês. – Seguimos o homem até o quarto que John está.

– Hey como você está? – Pergunto segurando a mão dele.

– Bem. Graças a você. – Ele aperta minha mão e acaricia com o polegar. – Obrigada Felicity, se não fosse você ele me mataria. – Assinto. Abaixo minha cabeça e dou um beijo na bochecha de Dig.

– Você faria o mesmo que eu. – Ele sorri.

– Somos uma família. E sim eu faria o mesmo. – Oliver aperta o ombro de Dig.

– Somos uma família. – Repete Oliver.

– O general marcou uma reunião no escritório dele em Washington. – Diz.

– Obrigado Dig. – Agradece Oliver com um terno sorriso nos lábios.

[...]

Voltamos para Washington, levamos Dig para casa. A reunião com o General vai ser às duas da tarde, faltavam poucos minutos para a reunião. Oliver e eu saímos da casa de John e fomos direto para o escritório do General White. Algo me diz que isso vai ser um tanto quanto revelador.

– Sentem-se o General White não vai demorar. – Uma mulher de certa idade, com um coque no cabelo e vestida com terno feminino nos leva até a sala do General. Sentamos nas cadeiras que tem em frente à mesa e aguardamos...

– Que bom, que vierem. – Diz adentrando a sala.

– Sabe, para que viemos. – Oliver diz. O General senta na cadeira na nossa frente e junta às mãos.

– Eu sei. Vieram, por causa de Joe, a morte do sei pai e a aliança. – Ele pega um arquivo e entrega a Oliver. – Esse arquivo, é o que seu pai mandou você me entregar, você poderia ter lido tudo que tem nisso, porem não fez. Oliver esse arquivo contem um nome, Klaus Heiz. Um dos integrantes dessa tal aliança. Seu pai descobriu sobre ele, e a equipe do seu pai descobriu sobre todos os outros integrantes da aliança. – O General olha para mim. – Seu pai tinha um time, dois agentes que eram seus companheiros, eles eram os melhores. Assim como seu pai eles morreram. Como Robert. Donna Smoak e Alfred Smoak deixaram provas sobre TODOS os integrantes da aliança, escondidas em algum lugar.

Levanto-me abruptamente quando ouço o nome dos meus pais. O que eles tinham haver com isso? Aos poucos as coisas começam a se encaixar, as viagens no meio da noite, as vezes que tive que ficar na cabana de meus pais com uma mulher mal encarada, seus cochichos pela casa, a arma que eu vi na cômoda ao lado da cama da minha mãe uma vez. Meus pais eram agentes da Cia!

50-13=37


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Aiii gente espero que tenham gostado, da história sobre os pais da Fe. Por favor, mais do que nunca preciso da opinião de vocês. Errei ou acertei? Sobre essa histórias do pai do Oliver e dos pais da Fe. Bjooooos.