Partners escrita por Adri M


Capítulo 13
Eu me mordo de ciúmes.


Notas iniciais do capítulo

Ei gente linda. Cap novo, e espero que gostem. AGORA VAMOS AO MEU PEQUENO SURTO.
LUANY E LAURA (ESCRITOR SECRETO) GENTE ME EMOCIONEI QUANDO VI A RECOMENDAÇÃO DE VOCÊS, E VI QUE É A PRIMEIRA RECOMENDAÇÃO DE AMBAS, OBRIGAAA MENINAS PELAS LINDAS RECOMENDAÇOES, QUE BOM QUE VOCÊS GOSTAM, E QUE CONFIAM NA FIC, PARA SER A PRIMEIRA QUE VOCÊS RECOMENDAM, ISSO ME DEIXA MUUUITO FELIZ, MESMO VOCÊS SÃO LEITORAS MARAVILHOSAS, ESPERO QUE A FIC CONTINUE AGRADANDO. Enfim boa leitura.



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Eu quero levar uma vida moderninha
E deixar minha menininha sair sozinha
Não ser machista e não bancar o possessivo
Ser mais seguro e não ser tão impulsivo
Mas eu me mordo de ciúme
Mas eu me mordo de ciúme
Meu bem me deixa sempre muito à vontade
Ela me diz que é muito bom ter liberdade
E que não há mal nenhum em ter outra amizade
E que brigar por isso é muita crueldade
Titãs (Ciúme)

Abro meus olhos e estou no meu quarto, sinto a mão de Oliver agarrando minha cintura, ele me segura forte contra seu corpo, isso é bom. Sentir seu corpo colado no meu é uma maravilhosa sensação. Lembro-me que na noite anterior eu acabei dormindo no sofá, isso que dizer que Oliver me trouxe para a cama.

Se isso é um sonho, por favor, não me acorde.

Viro-me, ficando de frente para ele, coloco minha mão em seu rosto e aliso sua bochecha. Oliver ainda lembra cada detalhe do nosso primeiro beijo, coisa que pensei que ele nunca mais fosse se lembrar, mas não, ele se lembra de tudo, até da musica que tocou enquanto nós dançávamos no jardim. Rodeado com flores de diversas as cores.

Eu não sei como consegui passar todos esses dias perto dele, sem beijá-lo. Seus olhos abrem gradativamente até abrir-se por completo, ele pisca algumas vezes e depois sorri e estreita os olhos.

– Pensei que era apenas um sonho, mas é real. – Sinto sua palma da mão em minha omoplata e ele me puxa para si. Aproxima os lábios dos meus, sinto sua respiração lenta em minhas bochechas. – Você acabou dormindo no sofá, tive que te trazer para a cama. – Disse.

– Acho que o celular vai tocar. – Bufo pensando nessa possibilidade. Maldito trabalho, preciso de folga, apenas um dia.

– Ele ainda não tocou, temos algum tempo. – Oliver sobe sobre mim, e distribuiu beijos pelo meu pescoço até a minha boca, me beija com fervor. Suas mãos descem pela lateral do meu corpo até o fim da minha camisa, segura minha cintura e aperta, espalma a mão em minha barriga e sobre até meu seio, aperta e faz caricias, solto um gemido rouco, cheio de excitação. Seguro em seus ombros e desço minhas mãos por toda suas costas, seguro a camisa e ergo para cima, ele ergue os braços e me ajuda, livro-se da camisa e a jogo longe. Ele faz o mesmo com a minha, abre meu sutiã e joga ao lado da cama, fita meu corpo e beija minha boca, bochecha, meu queixo, a volta do meu pescoço, minha clavícula e desce com beijo até o vale entre meus seios. Meus hormônios fervilham, ele passa a língua no meu mamilo e suga meu peito. Arranho suas costas.

Meu corpo reage aos seus toques. Instintivamente minhas mãos procuram pelo zíper da sua calça, quando encontro, eu abro. Coloco minha mão dentro da cueca e acaricio seu membro, ele esta duro e ereto, abaixo a calça e a cueca, Oliver solta um grunhido com um simples roçar dos meus dedos na ponta dos seu sexo, ele abaixa minha calça e a calcinha, o ajudo e nos livramos dos restante das roupas. Estamos completamente nus, meu corpo anseia para senti-lo dentro de mim.

Morde minha orelha e beija meus lábios, morde levemente meu lábio inferior, segura minha coxa esquerda e a ergue, olha dentro dos meus olhos e dá um sorriso cheio de malicia. Em um movimento rápido está dentro de mim, sinto suas estocadas firmes e fortes. Solto um gemido atrás do outro, Oliver roça seus lábios em meu pescoço. Seus movimentos continuam ritmados, estamos sincronizados. Mordo seu ombro quando sinto uma estocada mais forte, arranho suas costas, tão forte, que sinto sua pele rasgar, ele solta um urro de dor e satisfação.

– Feli...city. – Grita meu nome com a voz rouca e sexy. Sinto meu corpo se envolver em espasmos de satisfação. Beijo o queijo e depois a boca de Oliver, nossas línguas dançam no mesmo ritmo e nossos corpos também.

Chegamos ao orgasmo juntos, cansado e saciados. Oliver tomba o corpo sobre o meu. Segura meu queixo com delicadeza e sela nossos lábios, em um beijo calmo e apaixonado, afasta e fita meus olhos.

– Você é tão linda! – Diz. – Eu te desejo cada vez mais. – Me beija novamente.

Nesse momento o celular toca. Oliver joga o corpo ao me lado da cama, eu me sento e estico a mão até a cômoda, pego o celular, vejo a mensagem de Dig, ele pede para eu ir até o esconderijo, logo embaixo tem um “P.S”, pedia para avisar Oliver.

– Como foi o jantar com Thea? – Com tudo que acabou acontecendo, eu me esqueci de perguntar isso a Oliver.

– Ela me falou sobre você e eu abandonei o jantar. – Oliver abraça minha cintura e distribuiu beijos em minha coxa.

– Sabe que vai ter que remarcar esse jantar, não sabe? – Digo, enquanto afago seus cabelos.

– Eu sei. Dessa vez você vai comigo? – Pergunta.

– Você sabe que vocês têm que se resolverem sozinhos. – Digo. Massageio suas costas. Ele senta-se na cama, de frente para mim.

– Eu comprei um presente para ela e não tive coragem de dar. Thea está diferente, ainda sinto medo, medo que ela não goste de mim. – Vejo em seus olhos o medo que ele está sentindo.

– Ela vai gostar de você Oliver. Liga para ela e marca outro jantar. – Digo. Ele assente e levanta-se. Procura sua calça no chão e tira o celular do bolso.

– Você vai comigo? – É completamente difícil resistir, ele está pelado na minha frente e fazendo a cara do gato do shrek.

– OK! Você venceu, eu vou. – Ele sorri e disca o numero.

Enquanto ele faz a ligação eu levanto e entro no banheiro, preciso tomar um banho, ante de sair de casa e ir para o trabalho. Ligo a torneira e deixo a banheira enchendo, me enrolo em um roupão e sento ao lado da banheira. Quando ela está quase cheia tiro o roupão e entro, afundo meu corpo e fecho meus olhos por um longo. Quando abro Oliver está de pé ao meu lado, já está vestido, com a cueca e a camisa.

– O que ela disse? – Pergunto.

– Ela aceitou, está vindo para Washington. – Ele sorri e eu também.

– Nem pense nisso, não quero chegar atrasada no trabalho. – Digo, quando percebo seu olhar.

– Ok! Vou fazer um café para nós. – Diz decepcionado. Sai do banheiro e fecha a porta. Aproveito e termino meu banho, antes que mude de idéia e grite para ele.

[...]

Quando saio do meu quarto, sinto o aroma vindo da cozinha. Huum! Panquecas! Oliver está fazendo panquecas. Apresso os passos e entro na cozinha, sento a mesa e o observo. Ele não tem tanto jeito na cozinha, porém esta se dando bem.

– Pensei que não ia sair daquela banheira. – Diz quando me nota.

– Senti sua falta, estava quase te chamando, entretanto desisti, afinal, temos que trabalhar hoje. – Ele sorri e me entrega uma xícara de café. Provo, está no ponto certo, nem doce e nem forte, meio a meio.

– Agora as panquecas, recheadas com doce de leite, espero que goste. – Coloca o prato na minha frente. Corto um pedaço e coloco na minha boca, o gosto é maravilhoso, fecho meus olhos e delicio-me com o alimento.

– Isso é sexy. – Faço uma careta. – Isso não. – Oliver se agacha e beija meus lábios. – Enquanto você toma café, vou tomar um banho. – Levanta para sair, mas o seguro pelo pulso. Levanto-me e lhe dou um beijo ávido nos lábios.

– Se apressa. – Digo, volto a me sentar e comer.

[...]

Descemos as escadas do covil, rindo e nos olhando intensamente, Oliver segura minha mão, nos deparamos com Dig nos olhando e analisando nossas mãos, um sorriso largo desenha seus lábios.

– Então é oficial? Posso comprar fogos de artifícios? – Pergunta em deboche.

– Sua filha está melhor Dig? – Mudo de assunto.

– Bem melhor. Lyla, minha esposa tirou férias e está cuidando dela. – Diz.

– Quando vamos conhecer sua família Dig? – Oliver pergunta.

– A porta da minha casa esta sempre aberta, que tal um jantar hoje à noite depois da missão? – Olha para mim e Oliver, esperando um “é claro”.

– Podemos, amanhã, não é Felicity? – Olho para Oliver um pouco assustada, e aponto o indicador para mim. – Hoje não podemos, por que remarquei um jantar com minha irmã. – Diz.

– Como assim podemos? Eu posso falar por mim. – Digo olhando séria para Oliver, que encolhe os ombros. Olho para John – Aceito Dig, mas amanhã, hoje tenho compromisso. – Olho para Oliver que sorri.

– Qual a nossa missão hoje? – Oliver pergunta.

– Joe Lewis. Joe é um hacker, garoto prodígio de 19 anos. Já foi pego várias vezes pela policia. Mas nunca lidou com algo maior, até ano passado, ele invadiu o banco de dados da Cia e roubou milhões de dólares. Até então não tínhamos noticia nenhuma dele, entretanto ontem, recebemos informações sobre ele. Ele está tirando férias no caribe, com a grana do governo. Joe está na lista do general. Já sabem, temos que arrumar as malas, a viajem é longa.

[...]

OLIVER

Confesso que é um pouco estranho trocar caricias com Felicity, com John ao nosso lado, porém a viajem é um pouco longa, e eu preciso tocá-la.

– Eu adoro o Caribe. – Felicity diz.

– Eu também. Sabe, é aquele desfile de mulheres de biquíni. – Provoco e recebo uma mordida no ombro. – Ai. – Digo esfregando o local da mordida.

– Sabe que você tem razão. – Ela diz olhando no fundo dos meus olhos. – É aquele desfile de homens sarados e com sungas. – Toma Oliver! Quem mandou provocar.

– Nos vamos nessa viajem a trabalho e não para ver homens e mulheres semi-nus. – Dig fala olhando para frente, e reprimindo um sorriso.

– Dig tem razão. – Falo. Abaixo minha boca até a orelha de Felicity. – Mas, isso não me impede, de fazer um desfile particular para você. – Ela revira os olhos e solta um suspiro. Beija-me ternamente.

– É uma ótima idéia Oliver. – Sussurra com os lábios sobre os meus. – Estou até imaginando. Eu não tinha que ter falado isso alto. – Aperto a mão dela na minha. Seguimos o restante da viajem em silencio.

[...]

– Ele está nesse hotel. – Dig aponta para o hotel luxuoso, localizado na costa costa do Caribe, em frente a uma linda praia, com águas claras. – O trabalho é simples, apenas prende-lo. Felicity ele é um jovem nerd, com espinhas na cara e os hormônios dele fervilham, se aproxime dele e o retire do hotel. – John Diz e ela concorda.

– Posso apertar o pescoço dele e tira-lo sem problema algum. – Digo. Quando não é Felicity, é Diggle que a manda seduzir.

– Está com ciúmes de um garoto com espinhas na cara Oliver? – Dig sorri.

– Claro que não. – Olho para Felicity, ela revira os olhos e se afasta.

– Está com ciúmes Oliver, eu sei. – Insiste.

– Não é ciúmes. Apenas não gosto dessa forma dela trabalhar. – Explico.

– Felicity faz isso há anos, nunca falhou. – Bufo e cruzo meus braços.

– É por isso, eles tocam nela sem pudor algum. – Dig solta uma gargalhada.

– Antes mesmo de eles tentarem algo, sua Felicity já os coloca para dormir. – John tenta me fazer entender. Mas, eu não consigo.

– E se fosse Lyla, sua esposa? – A cara dele muda.

– Se você já estava se mordendo, não quero nem ver agora. – Diz. Com os olhos fixos em mim, mas ele não está olhando para mim.

Viro e me deparo com uma Felicity, vulgar e pronta para matar, meus olhos vagam pelo seu corpo, a camisa é quase um top, deixa sua barriga amostra, usa um short curto que deixa suas coxas salientes bem amostra, e uma bota estilo country. Um batom vermelho nos lábios e os cabelos soltos em cascatas.

Aproximo-me dela, abaixo meu tronco e aproximo minha boca do seu ouvido.

– Precisa mesmo disso? – Pergunto.

– Eu estava usando roupas escuras, cabelo amarrado e allstar, por mais que eu ame aquelas roupas, ele vai me achar uma nerd, igual a ele. – Diz. Eu amo seu lado nerd, isso é a cereja do bolo, a deixa mais irresistível.

– Não vejo problema nas roupas que estava antes. – Ela pega minha mão e acaricia com o polegar.

– Eu sei. – Olha encantadoramente para mim. – É apenas uma roupa, não estou nu. – Cochicha. Esta quase.

– Ok. – Desvio o olhar de um homem que olha para as coxas dela. – Vamos fazer isso de uma vez por todas. – Digo.

– Como vai ser Dig? – Felicity pergunta, e Dig se aproxima de nós.

– Montamos um mini escritório dentro daquela tenda. – Dig aponta para de fato uma tenta que tem perto da piscina. – Vamos ficar lá, e te dar cobertura. – Ela assente.

– Eu vou com você até o bar. – Ela dá de ombros. E nós entramos. Nos dirigidos até o bar, paro na porta de entrada, enquanto ela continua. Atrai o olha de TODOS os homens. E lá está Joe, comendo algo e tomando suco. Ela senta ao lado dele. Ele a percebe e engata um papo com ela. Outro homem se aproxima do bar e começa a conversar com ela, que o despensa.

Saio do hotel e entro na tenda ao lado de fora que Dig falou, fico escutando a conversa, eles conversam sobre computador, vídeo games e Star Wars.

Ele está encantado por ela, completamente apaixonado.

– Ela está saindo Oliver. – Escuto John dizer. Saio da tenda e vou ao encontro deles.

– Quem é você? – Aponto a arma para ele, e atinjo um dardo com sonífero no meio do seu peito.

[...]

Joe está sentado no banco de trás, junto com Felicity, está caído para o lado, babando no estofamente do carro. O carro dá um solavanco e ele acorda, limpa a baba da boca e olha assustado para mim.

– Onde eu estou? – Pergunta atônito, olha para todos os lados.

– Está indo para o aeroporto. – John responde sem tirar os olhos da estrada.

– NÃO!! – Grita. – Vocês não entendem, eles vão vir atrás de mim, vão me matar e matar vocês. Aliás, quem são vocês? – Pergunta.

– Somos da Cia. – Respondo.

– NÃO! NÃO! NÃO! – Coloca as mãos na cabeça. – Olha isso. – Ergue o braço. Ele tem uma espécie de dispositivo no pulso, uma luz verde pisca constantemente. – Se essa luz ficar vermelha, vocês já eram e eu também, vai voar restos humanos para todo o lado. – Diz.

Dig freia o carro bruscamente, nos lançando para frente.

– Que história é essa, garoto? – Dig pergunta com a voz grossa. O garoto estremece e ao mesmo tempo está aliviado.

– Eles me mantém sobre o domínio deles, me dão tudo que preciso, porém, eu não posso ultrapassar os limites que eles me deram, se essa luz ficar vermelha, essa linda pulseira explode. CABUM!! Joe vai para os ares e vocês também. – Ele está nervoso, sua voz está tremula e suas mãos bailam no ar.

– Deixa-me ver isso! – Felicity segura o braço do garoto. – Ele está falando a verdade. – Diz.

– Vamos arrancar a mão dele. – Dou a idéia e recebo um olhar de repreensão dos três.

– Eu consigo desativar. – Joe solta uma gargalhada das palavras de Felicity.

– Você acha mesmo que não tentei isso antes? Você vai tentar e matar todos aqui.

– Não a subestime. – John e eu dizemos juntos. Recebemos um sorriso de Felicity.

– Devo ter uma pinça aqui. – Murmura mexendo na bolsa. – Achei. – Olha para Joe. – Não se mexa. Caso se mexer. CABUM! – Com receio ela puxa um dos fios, a luz fica vermelha e começa a apitar.

– EU NÃO QUERO MORRER, SOU MUITO NOVO, AINDA TENHO JOGOS PARA BATER O RECORDE! – Joe grita com os olhos fechados.

A pulseira apaga e para de apitar, se abre e cai no chão do carro, Felicity junta e a guarda na bolsa.

– Como fez isso? – O garoto pergunta incrédulo.

– Nós dissemos para não subestimá-la. – Olho para Felicity pelo retrovisor, ela sorri.

– Para aonde vamos agora? – Estou a fim de colocar uma mordaça na boca do menino.

– Para Washington. Você, garoto, vai explicar essa história direitinho. – John diz, o menino engole em seco e olha para Felicity.

– Você é a nerd mais gata que já conheci. – A não, agora ele passou dos limites. Cadê a mordaça? Sem mordaças, tenho um jeito mais fácil, pego a arma e atiro outro dardo com sonífero no homem, que no mesmo instante apaga.

– Bem melhor. – Digo.

[...]

– Puts, isso é maneiro. Caraca e toda essa tecnologia de ponta? Minha nossa isso é perfeito. Posso... – Felicity segura à mão dele e torce.

– Nem pense nisso, toda essa parte é minha, nem Dig e Oliver mexem nesses computadores. Você está entendendo? – A face de Joe fica como um tomate, ele geme de dor.

– Uhum. – Murmura. Felicity larga a mão dele e senta-se na cadeira.

– Comece explicar toda a confusão que você está metido. – Dig se levanta e se aproxima do menino que fica todo encolhido.

– Eles são perigosos, assassinos sem escrúpulos, se eles me encontrarem, e vão, eles me mataram. Cortaram minha garganta. – Risca o dedo na garganta. – Eu estava trabalhando para essa organização, tentei procurar o nome do líder, entretanto ele é como um fantasma. Eles são tipo uma aliança. Se ajudam. Contratam hackers como eu, para hackear o governo e as agencias de investigação. Onde eu estiver eles vão me encontrar e vão encontrar vocês também. – Diz.

– Não seja bobo garoto, você está falando da Cia, nos temos todas as tecnologias avançadas aos nossos pés. Os melhores agentes e essa “tal” aliança não chega aos nossos pés. – O general adentra o esconderijo e para na frente de Joe. – Olá. – Olha para Felicity e para mim.

– Olá. – Falamos juntos.

– Dig agradeço por me avisar. – Diz. Eles se cumprimentam com um aperto de mão. – Agora vamos garoto.

– Para aonde vão levá-lo? – Questiona Felicity.

– Joe Lewis está sobre a proteção da Cia. – Responde.

[...]

Chegamos ao restaurante que Thea marcou o jantar, era um restaurante tailandês, não era luxuoso, tinha uma decoração simples e era bem agradável. Olho ao redor e vejo Thea sentada ao lado de Roy. Instintivamente seguro a mão de Felicity e aperto. Ela para na minha frente e segura meu queijo.

– Hey, vai ficar tudo bem. – Diz e em seguida me dá um selinho.

Dirigimos-nos até a mesa, Thea olha para mim e sorri, levanta-se e me abraça tão forte. Lembro-me do nosso ultimo abraço, ela me abraçou tão forte, que eu senti meus músculos serem esmagados, pelos pequenos e finos braços dela.

– Como você está? – Pergunto.

– Ótima Ollie. E essa quem é? – Pergunta com os olhos fixos e Felicity.

– Meghan, amiga do seu irmão. – Diz. Thea sorri e abraça Felicity também.

– Que bom te conhecer. Sinto muito pelos seus pais. – Diz segurando a mão de Felicity. Roy levanta e nos cumprimenta.

Sentamos-nos a mesa e eu tiro o pequeno embrulho do meu bolso, e entrego para Thea. Ela o abre e tira o colar com um pingente de dentro do pacote. Seus olhos marejam e brilham.

– Speedy! – Passo o dedo pelo pingente. – Sinto falta de quando corríamos pela casa. – Graças a Deus ela gostou. Foi tão difícil escolher um presente, que no fim, mandei fazer algo especial, que lembrasse algo. Nossa infância, quando corríamos pelo jardim da mansão dos nossos pais.

O jantar correu perfeitamente bem, rimos e conversamos sobre várias coisas. Thea se encantou por Felicity, claro que se encantou, Felicity tem esse dom, fazer todos se encantarem por ela.

[...]

Felicity está pensativa, calada, incomodada com alguma coisa. A deixo em seu espaço, não quero incomodá-la, continuo dirigindo até o apartamento dela. Sei que tem algo haver com Joe Lewis, isso está a incomodando, o fato dele entrar sob proteção da Cia, isso deixou um mistério no ar. E conhecendo Felicity da forma que a conheço, ela vai começar a desvendar esse mistério.

Estaciono o carro, em frente seu apartamento, ela nem percebe. Continua pensativa, fitando o nada.

– Hey. Felicity! – Ela dá um pulo e olha para mim. – Chegamos. – Digo. Ela me sorri sincera.

– Obrigada pela carona Oliver. – Diz.

– O que está acontecendo? – Já chega, preciso saber o que se passa na sua cabeça.

– Foi estranho esse lance de Joe, há algo atrás de tudo isso. – Murmura. Vira-se para o lado e olhando dentro dos meus olhos. – Você...é você...vai...Isso é difícil. – Passa as mãos nos cabelos.

– Subir com você? – A fito com expectativa. – Você quer que eu durma com você novamente? – Ela tira o sinto e aproxima a boca da minha.

– O que você acha? – Beija meus lábios.

– Eu acho que sou dependente de você. – Respondo, arrancando uma gargalhada dela.

– Tenho que lhe ajudar com isso então. – Segura meu queixo e encaixa nossas bocas. – Sei que é cedo, mas. O que acha de trazer umas roupas para o meu apartamento? Você não precisa responder agora, não somos namorados ainda e eu te faço essa pergunta, vou entender se você me der um fora. – Toma o fôlego. Não vou interromper. – Eu acho que ia ser legal, nós chegamos cansados das missões, queria dormir com você e acordar com você. Estou falando demais, e você fica ai calado. Fala alguma coisa. SIM ou Não. – Diz.

– Sim. Mas, só se você aceitar ser minha namorada, sei que na nossa profissão, relacionamentos são difíceis de lidar. Porem, eu quero você ao meu lado, não só como parceira. – Seguro sua cintura e aproximo ainda mais nossos corpos.

– NAMORADA?! – Pergunta assustada. Selo nossos lábios e a beijo com calma e paixão. Sei que é difícil para ela esse lance de namoro, para mim também. – Eu posso me acostumar com esse rotulo. – Segura minha nuca e nos beijamos avidamente. Eu também posso me acostumar com esse rotulo. Ter Felicity como namorada, é a uma das melhores coisas que me aconteceram nesses últimos dias, perde para ter reencontrado minha família e reencontrado ela.

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Notas finais do capítulo

Então mereço comentários né? espero que sim. Por favor comentem, isso me deixa muito feliz e ajuda com o próximo cap. Então não esqueçam do básico comentário...Bjooos