Everything's Better With You escrita por Maremaid


Capítulo 31
30 - Nós temos talento, baby!


Notas iniciais do capítulo

Oi, gente!

Só para lembrar... Neste capítulo teremos o Show de Talentos. Como será que o BTR e o grupo de Avery e Kacey (e as outras meninas) irão se sair?

Boa leitura!

* No banner (como eu imagino), a Maddie.



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Prós e contras de apresentações da escola

PRÓS:

1- Se você for realmente talentoso, as chances de vocês se tornar popular são grandes. Quer dizer, se isso foi o seu “sonho”. Não é o meu. 

2- É um entretenimento para toda a família.

CONTRAS:

1- O nervosismo. Faz muito tempo que eu não faço apresentações na escola. A última foi em um teatro, quando criança. Era para eu ser uma árvore falante, mas fiquei nervosa e esqueci minhas falas. Então acabei virando uma “árvore comum”, ou seja, muda.

2- Pagar mico. Você pode até ser bom e dizer que está tranquilo(a), mas lá no fundo também tem medo de passar vergonha. Todo mundo tem.

***

O dia do Show de Talentos havia finalmente chegado.

Avery foi para a casa de Kacey logo cedo e, sinceramente, estava curiosa para saber o figurino delas. Afinal, Avery pediu o meu coturno emprestado — já que calçamos o mesmo número —, e eu quase neguei. Não me entendam mal, eu não me importo de emprestar minhas coisas para os outros. É só que ela estava sempre falando que não podíamos nos ajudar por sermos concorrentes e blá-blá-blá. Mas eu precisava ver esse momento histórico que era Avery calçando um sapato que não fosse sapatilhas, botas ou algo fofo.

Como eu tinha certeza que ela não iria me ajudar com o cabelo e a maquiagem, tive que pedir ajuda a outra pessoa. A primeira pessoa que pensei foi em Maddie, mas ela estava ocupada com os preparativos já que ia apresentar o show. Depois, pensei em Hazel, mas acho que não tínhamos intimidade suficiente para isso ainda. Além disso, ela costumava usar uma maquiagem muito escura que não fazia o meu estilo. Acabei pedindo para Jill e fiquei surpresa quando ela aceitou alegremente.

— Seu cabelo é tão bonito — ela disse enquanto o escovava, em frente ao espelho de Avery. Eu não tinha uma penteadeira no meu quarto. — O meu ia até as costas quando tinha a sua idade. E era bem ondulado.  

— Sério? — olhei para ela pelo reflexo do espelho. — Não consigo te imaginar de cabelo comprido.

Ela riu.

— Também não consigo mais. Cabelo curto é tão mais prático.

— Gostaria de ver alguma foto sua quando jovem, você devia ser muito bonita. Quer dizer, ainda é.

— Obrigada, querida. Eu te mostro as fotos outra hora — ela sorriu e largou a escova em cima da penteadeira. — Então, o que você quer fazer?

— Hmm... Savannah costumava fazer um trança embutida no meu cabelo sempre que saiamos. O que você acha?

— Ótima ideia! Vai ficar lindo, querida!  

Ela fez o meu cabelo e a maquiagem. Depois, eu voltei para o meu quarto e terminei de me arrumar. Savannah que havia escolhido a minha roupa, após uma longa e cansativa “conversa” pelo Skype na semana passada. Ela me fez tirar praticamente todas as roupas do meu guarda-roupa, até optar pelo vestido florido que eu ganhei de uma tia e nunca havia usado — sim, aquele mesmo que Avery queria que eu usasse no primeiro encontro com Kendall—, uma bota de cano baixo e uma jaqueta jeans

 Desci as escadas com o meu violão e fiquei esperando no sofá. Como eu estava um pouco adiantada, fiquei mexendo no celular até a minha carona chegar. Eu odiava ter que depender dos outros, mas era obrigada por enquanto. Eu estava guardando dinheiro para comprar um carro, mas com o meu salário na loja, acho que isso iria demorar um pouco para acontecer.

Dez minutos depois do combinado, escutei uma buzina do lado de fora. Peguei o violão, minha mochila e saí de casa.

Quando me viu, Kendall saiu do carro e veio na minha direção rapidamente.

— Está atrasado — eu disse antes que ele pudesse abrir a boca. — Você está convivendo demais com o Logan.

— Engraçadinha. Eu tive um contratempo, ok?  — ele pegou o violão da minha mão e então me avaliou de cima a baixo — Uau! Você está linda!

— Obrigada — sorri sem jeito. Ele riu e me deu um beijo rápido, mas eu puxei ele pela gravata para lhe beijar novamente.

Eu mal havia tocado seus lábios, quando a buzina do carro tocou várias vezes. Larguei Kendall em um pulo e olhei assustada para o carro. Avistei uma pessoa pequena no banco do carona nos encarando. Era Katie.

Acenei, constrangida. E puxei Kendall pelo braço para andarmos.

— O que sua irmã está fazendo aqui? — perguntei, quase sem mover os lábios para que ela não soubesse que era o assunto.

— Como eu disse antes, tive um contratempo. Minha mãe teve que cobrir uma colega que está doente no trabalho e vai se atrasar. Então ela pediu para eu trazer a Katie junto.

— Entendi.

— Você está chateada por que eu trouxe minha irmã junto?

 — Não — respondi. — Só fui pega de surpresa.

O caminho até a escola pareceu demorar muito mais do que de costume. Fiquei desconfortável ao ter Katie no carro conosco. Ela ficou nos observando o caminho todo e eu tinha que tomar cuidado com o que falávamos. Quer dizer, não que ela fosse espalhar, mas certas coisas você não fala na frente de uma criança, se é que vocês me entendem.

Quando chegamos ao auditório,  Katie foi sentar com uns amigos da escola que também tinha ido na apresentação — de certo tinham algum irmão mais velho que estudava na Masterson —, então eu e Kendall fomos para os bastidores. James, Carlos e Logan já estavam lá. Sentamos com eles em um canto e ficamos conversando.

Vi Maddie algumas vezes, mas só consegui lhe dar um aceno, porque ela não parava de andar por todos os lados, organizando os últimos detalhes. Gabe estava com a câmera dela e ficava batendo fotos de tudo e de todos.  

Avery, Kacey — e outras duas garotas do vôlei que iam dançar com elas — passaram por nós. As quatro estavam de camiseta branca, short jeans, meia-calça preta e coturno. Estava cada vez mais curiosa para saber o que elas iam dançar, nada do que Avery costumava ouvir parecia se encaixar com aquele “figurino”. 

Segui o olhar de James enquanto elas passaram.

— Nossa, você não é nada sutil.

— Hã? — ele voltou o olhar para mim e parecia um pouco perdido.

— Eu vi você dando uma boa olhada na bunda da Avery.  

— E daí? Eu olho para as bundas de todas as garotas, até já olhei para a sua — disse, como se não fosse nada de mais. — Só não comente isso com o Kendall, por favor.

—Ok — eu ri. — Não vou.

***

A ordem das apresentações foi definida por sorteio. Nós éramos o número nove. Avery e as meninas eram o cinco.

O Show de Talentos havia acabado de começar. Maddie estava mandando muito bem como apresentadora. Ela estava super calma e animada, era incrível como parecia ter nascido para fazer aquilo.

Nós ficamos atrás das cortinas, dividindo espaço com os outros competidores para poder assistir as apresentações. No júri estava o diretor Simmons, o vice-diretor Reynolds, a sra. Walker — a professora de música —, e um outro professor que eu não conhecia.

Maddie chamou o número cinco, o grupo Code Name Pink, da Avery e das meninas. Elas se posicionam no palco e a música começou. Eu conhecia, mas não lembrava o nome. Alguém atrás de mim disse que era “Move” da Little Mix.

E... Caramba! A coreografia estava muito bem sincronizada e elas eram muito boas. Olhei para James e ele estava de boca aberta.

— Ei, cara, quer um babador? — Carlos perguntou rindo, mas James nem prestou atenção. Parecia hipnotizado.

Logan estava encantado no começo, mas depois ficou incomodado quando percebeu que os outros concorrentes masculinos estavam assobiando para sua namorada. Sim, eles estavam namorando. Não sei bem quando que eles oficializaram, fiquei sabendo pela Avery na semana passada. Eu sabia que Kacey era um pouco reservada quando o assunto era relacionamentos amorosos, então não fiquei chateada por ela não ter me contado pessoalmente.

A apresentação delas acabou com aplausos. Vi meu pai e Jill na plateia, logo nas primeiras fileiras de cadeiras, ele estava gravando porque Savannah pediu já que não poderia vir.

Quando elas voltaram para os bastidores, dei um abraço rápido nelas e as parabenizei. Enquanto isso, no palco, Maddie chamou os próximos concorrentes. Voltei para a cortina, mas percebi que James não estava lá. Olhei para trás e vi ele falando com Avery e Kacey que estavam tomando água. E, mesmo de longe, eu conseguia ver os olhinhos de Avery brilhando.

***

Maddie chamou o número nove. Era a nossa vez.

De repente, toda a minha calmaria sumiu e a realidade me atingiu. Eu iria cantar em um palco, com uma plateia enorme. E se errasse uma nota? E se eu esquecesse a letra? E se...

— Ei — alguém tocou o meu braço. Era Kendall — Tudo bem?

— Não.

Ele riu.

— Você só está nervosa. Olha, esqueça tudo. Pense que estamos na garagem da casa do James, sem plateia, só divertimento.

— Eu não sei se consigo, Kendall.

— Claro que consegue. Olhe só para mim. Eu estarei olhando para você também — ele me deu um selinho e me puxou pela mão em direção ao palco.

Nossos bancos já estavam posicionados. Eu sentei e ajustei o meu violão no colo. Os meninos sentaram.

Se eu olhasse para a plateia só ia piorar. Então olhei para Kendall e ele estava realmente olhando para mim. Seu sorriso me deixou mais calma.

Carlos contou até três.

Whoa, whoa. Whoa, whoa...

— Maybe you used to be the line, that starts the whole story. Maybe you could be the one, the one who's meant for me — Kendall começou.

A música prosseguiu. Estávamos indo muito bem. Não olhei para a plateia nem sequer uma vez. Então minha parte chegou:

Hey, baby. You drive me crazy. It's ain't about what you've done for me lately. It's all about you. No lie, it's the truth. Just wanna say I gotta big time crush on you.

E então todo aquele peso que eu estava sentindo antes foi embora. Eu me sentia em nossos ensaios, cantando sem medo, me divertindo. E até consegui me arriscar olhando para a plateia no final.

Terminamos com aplausos e me senti realizada. Nos levantamos e acenamos em agradecimento e saímos. Demos um abraço coletivo, nós cinco, atrás das cortinas. Carlos ficava gritando: “Nós somos demais! Nós somos demais!”. Os outros concorrentes nos parabenizaram também. Avery disse que não fazia ideia que eu sabia rap e queria aprender também. Forcei um sorriso e assenti. Não queria magoa-la, mas acho que ela deveria ficar só na dança...  

Continuamos assistindo as outras apresentações. Todos eram muito talentosos. Teve um pouco de tudo: música, dança, apresentação de mágica — mas não aquelas sem graça, como tirar coelho da cartola, ilusionismo mesmo —, contorcionismo, malabarismo, etc.

E então chegou a hora do resultado. Eu nem me importava de ficar ou não entre os três primeiros colocados. Nunca nem imaginei que um dia subiria em um palco e cantaria para a escola toda, então estava feliz só de ter conseguido isso. Mas eu estava mais nervosa por causa dos garotos. Sabia como eles queriam o primeiro lugar.

— Em terceiro lugar... — Maddie abriu o envelope e leu o nome: — Code Name Pink!

Acho que elas não estavam mesmo esperando por isso, começaram a dar pulinhos e gritinhos antes de subir ao placo e pegar as suas medalhas. Fiquei muito feliz por Avery e Kacey e as outras, elas realmente haviam dançado muito bem. Os meninos suspiraram aliviados de terem fugido da “maldição do terceiro lugar” do ano passado, como disse James.

— Em segundo lugar... — Maddie abriu o próximo envelope e sorriu: — Big Time Rush!

Olhei para os meninos e eles estavam sem reação. Estalei os dedos na frente dos olhos. deles

— Gente, somos nós! — falei animada. Nada.

Eles só andaram porque o resto dos concorrentes começou a empurrar eles para o palco dando parabéns. Então eles pareceram cair na real e andaram. Não sabia dizer se eles estavam em choque de tanta felicidade ou decepcionados por não terem conseguido o primeiro lugar.

Mas ao chegarem ao palco percebi que eles estavam felizes. James pegou o microfone da mão de Maddie e começou a agradecer, não queria mais parar de falar que os meninos tiveram que tirar dele e devolver para ela. Voltamos para os bastidores comemorando. Eles olhavam para as medalhas prateadas em seus peitos com um sorriso nos lábios. Eu estava mais feliz por ele do que por mim mesma.

Nem prestamos atenção no primeiro lugar devido a nossa comemoração. Mas ouvi alguém falar que havia sido algum o grupo que tinha dançado K-Pop. Eles também arrasaram.

Maddie chamou todos os concorrentes no palco. Os jurados subiram no palco também e o diretor Simmons disse algumas palavras, agradecendo a presença de todos e encerrou o Show de Talentos. Houve uma explosão de aplausos em seguida.

Falei para os meninos que ia encontrar minha família. Encontrei Avery no meio do caminho e fomos juntas. Jill estava muito emocionada, dava para ver que tinha até chorado, seus olhos estavam vermelhos. Meu pai era só alegria. Disse que gravou tudo, até quando recebemos as medalhas, e não via a hora de chegar em casa para mandar o vídeo para Savannah. Ele estava falando que deveríamos ir em algum lugar para comer e comemorar. Avery estava toda animada, sugerindo vários lugares.  

Alguém tocou meu braço e disse:

Fanie.

Virei-me e me deparei com Nick. Ele estava naquele jeito dele de sempre, todo arrumadinho, com o cabelo de gel e as mãos no bolso da calça.

— Nick. Oi — sorri.

— Parabéns pela apresentação. Vocês foram muito bem. É uma pena que não tenham ficado em primeiro.

— Obrigada. Mas fico feliz só de ter participado — respondi, o que era verdade. — Então, tudo bem com você?

— Você está querendo saber se eu ainda ando sofrendo pelo fora que você me deu? Fique tranquila, já superei isso.

Na verdade, eu só havia perguntado por educação. Não queria dizer realmente isso. Mas fiquei aliviada em descobrir, eu havia me sentido muito mal na época.

— Não foi isso que eu quis dizer, mas fico feliz em saber.

— Ah! — ele parecia um pouco constrangido, mas riu em seguida. — Você e o Kendall formam um ótimo casal, fico feliz por vocês. De verdade.

— Obrigada — sorri, desconfortável. Ultimamente, minhas conversas com Nick eram sempre tensas. Resolvi mudar de assunto. — Então, você já falou com o Logan?

— Não, estava indo agora quando te vi.

— Ah, claro. Vamos então. Tenho que me despedir dos garotos.

Avisei para Jill e ela disse para nos encontrarmos no estacionamento depois. Acompanhei Nick. Os quatro estavam no lado de fora do auditório. Kendall sorriu quando me viu, mas cerrou os olhos em seguida ao ver com quem eu estava. Nick deu parabéns primeiro ao primo, depois aos outros. Kendall foi o último.

— Obrigado, Nick — Kendall sorriu e apertou a sua mão.

Espera... O quê?! Eu nunca tinha ouvido ele se referir ao Nick assim. Era sempre “Nicholas” ou “Crawford”. Parece que os ciúmes que ele tinha finalmente havia passado. Os dois conversaram tranquilamente para a minha felicidade — e surpresa também ­—, como se fossem grandes amigos que não se viam faz tempo.

Aproveitei o momento e fui falar com outra pessoa que estava na porta do auditório,  procurando algo — ou alguém — lá dentro.

— Você deveria chamá-la para sair — falei atrás dele.   

— O quê? — James olhou para trás e deu um riso desconfortável — Eu não sei do que você está falando, Stef.

— Sim, você sabe — insisti.

— Estou sendo tão óbvio assim? — ele soltou um suspiro pesado. Assenti.

— E qual o motivo desse seu interesse repentino por ela? Foi por causa da apresentação?

— O quê? Não! Eu meio que já estava de olho nela faz um tempo... — ele coçou a nuca.

— Sério? — perguntei. Avery iria surtar se eu dissesse isso a ela. — Uau, não esperava por essa.

— Por quê?

— Sei lá, você sai com tantas garotas, mas nunca chamou ela. Achei que ela não fazia o seu tipo ou algo do tipo.

— Não é isso. Eu costumo sair com garotas que acabei de conhecer, ou que estudam na escola, mas nunca falei. Saímos algumas vezes e então eu encontro outra garota que julgo mais interessante e fim. Mas ela não é uma garota que eu possa fazer isso.

— E por quê?

— Porque ela merece mais do que um cara como eu.

— Não fala assim...

— Falo, pois é a verdade. E quer saber por que eu saio com tantas garotas? — perguntou, mas nem deixou eu responder e continuou: — Não tem nada a ver com querer ser invejado por outros caras ou querer ser um pegador. Eu só estou à procura de uma garota que faça o meu coração bater mais rápido, sabe? Mas ainda não encontrei, por isso continuo procurando.

— E se for ela? Você já parou para pensar nisso?

— Sim, já. Mas é que eu não consigo parar de pensar naquilo que aconteceu. Eu não quero ela sofra de novo.  

— Você está se referindo ao que aconteceu no Hockeyween? — perguntei. Ele assentiu. — James, já faz quatro meses. Eu te garanto que ela já superou isso. Ela é mais forte do que aparenta.

— Sério? Bem, fico mais aliviado em saber disso.

— Dá para ver que você se importa muito com ela.

— Sim, muito. Sabe, ela foi a minha primeira paixão. Não que eu tivesse alguma chance naquela época: eu era gordinho e desajeitado. Dá para acreditar nisso? — ele riu. — Mas quando eu emagreci e finalmente poderia ter uma chance, não sei, eu percebi outro mundo, outras garotas. Talvez eu tenha me interessado por ela quando criança porque ela era a única menina bonita que falava comigo, que não ligava para a minha aparência.

Uau! Eu não acredito que um já gostou do outro quando mais novos. Sério, como eles ainda não estão juntos? Eu queria tanto poder ajuda-los, mas sabia que não era boa em juntar casais. Talvez fosse melhor deixar as coisas acontecerem naturalmente.

— Minha irmã sempre diz que quando se trata de amor temos que usar mais o coração e menos o cérebro. Que devemos agir por impulso, caso contrário, podemos nos arrepender para o resto da vida de não ter tomado tal atitude.

— Sua irmã é muito sábia, gostei dela. E se ela for tão bonita quanto você...

— Ela é muito mais bonita que eu, mas tem namorado. Você é um doce, James, mas não queria como cunhado — falei séria.

Ele deu uma gargalhada.

— Não se preocupe, Stef. Garotas comprometidas e mais velhas do que eu não fazem meu tipo. Mas obrigado pela conversa — ele abriu os braços e eu dei um passo para frente e o abracei. 

— De nada, espero ter ajudado.

— Ajudou, muito. Acredite.  

Quando nos separamos, percebi que Kendall estava nos olhando. Arregalei os olhos.

— Cara, não é isso que você está pensando — James parecia meio nervoso.

— Eu não estou pensando em nada, James — Kendall revirou os olhos, incrivelmente calmo. — Então, Carlos deu a ideia de sairmos para comemorar. O que vocês acham?

— Desculpa, vai ter que ficar para a próxima. Vou sair com a minha família.  

Os meninos iam sem mim de qualquer jeito. Eu disse que iria com eles até o estacionamento já que ia encontrar minha família lá para ir embora. Ele segurou minha mão e deixou James ir a nossa frente. 

— Está tudo bem mesmo? — perguntei.

— Claro que está, Howard. Eu já disse que confio em você. E confio no James também.

Pensei em falar sobre Nick, mas achei melhor não.  

— Você não ficou curioso para saber por que estávamos nos abraçando?  

— Acho que sei o motivo. Era sobre a Avery? — ele perguntou. Assenti, surpresa. — Ah, então não vejo problemas. Eu sabia que uma hora ou outra vocês iam acabam conversando sobre isso.  

Kendall sabia sobre Avery? Ok, sei que eles são amigos, mas sempre achei ele muito mais próximo do Logan. Talvez eles dividam as coisas entre os quatro.

— Você acha que eles podem dar certo?

— Se nós dois que só brigávamos no começo demos certo por que eles não dariam? — questionou, dando um sorriso para mim.

Sorri de volta.

Acho que em breve iriamos descobrir isso.


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Notas finais do capítulo

OBS: A música cantada pelo BTR foi "I know you know" (caso alguém não tenha conseguido identificar).

Oi (de novo)!

E aí, gostaram do capítulo? Espero que sim!

*SPOILER ALERT* No próximo capítulo, teremos o dia dos namorados. E, sim, vai ter aquele casal que ainda não se formou.

Ok, era isso.Deixem um comentário com a opinião de vocês!

#Favoritem #Recomendem #MovimentoFaçaUmaAutoraFeliz

Até mais, gente! õ/

XOXO

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