Everything's Better With You escrita por Maremaid


Capítulo 2
01 - O "fim de mundo" não é bem o fim do mundo


Notas iniciais do capítulo

Waazzaa! õ/

Viu, gente, eu disse que voltaria em janeiro! É dia 31, mas ok, isso é apenas um pequeno detalhe... hauahua.

Quero agradecer a todos que comentaram no prólogo e favoritam a fic. Valeu, galera!

Boa leitura!

P.S: Vale lembrar que a fic será narrada pela Stefanie, então não terá vários POVs.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/572926/chapter/2



— Comporte-se, por favor — disse Savannah, minha irmã mais velha.

Estávamos no salão de embarque e desembarque do Aeroporto Internacional de San Diego, na Califórnia, onde eu moro.

Bem, onde eu morava. Porque daqui a alguns minutos eu estaria indo para Minnesota e minha irmã voltaria para Connecticut, onde ela cursa Moda em Yale.

Eu queria tanto poder ir com ela! Mas Savannah divide um apartamento alugado com mais duas garotas, e não tem como sustentar nós duas, mesmo trabalhando.

Além do mais, eu ainda tenho dezessete anos e meu pai conseguiu a minha guarda. Vou ter que morar um ano com ele até me formar no ensino-médio. Depois que eu entrar para uma faculdade, estarei finalmente livre dele. Mal posso esperar por isso.

— Não posso prometer nada — respondi, dando um sorriso de lado.

Ela suspirou exageradamente e colocou as mãos sobre os meus ombros, para que eu prestasse atenção nela. Mesmo que fossemos quase da mesma altura, tive que olhar para cima, já que ela estava usando saltos enormes.

— Eu estou falando sério, Stef. Eu sei que você e papai não tiveram um bom convívio nesses últimos anos, mas dê uma chance a ele.

— Uma chance? Depois dele se divorciar da mamãe e mudar de estado? De ter nos visto poucas vezes durante esse tempo? E de ter casado novamente? Você só pode estar brincando! — exclamei. — E agora quer bancar o “bom pai”, recuperar o tempo perdido e blábláblá. Eu não caio no joguinho dele.

— Não fale assim! Ele só está querendo nos ajudar neste momento tão difícil... — ela o defendeu. Revirei os olhos.

Sinceramente, não sei como nós duas podíamos ser tão diferentes. Éramos parecidas apenas na aparência: cabelos loiros e ondulados, a altura, a cor da pele. Com exceção dos olhos: os dela eram azul-esverdeados e os meus castanhos. Mas na personalidade éramos totalmente o oposto uma da outra. Ela era calma demais, sempre achando que as pessoas tinham um motivo para ter feito algo de errado e acreditava em segundas - às vezes até terceiras - chances.

Mas eu não era assim. Pelo contrário.

— Se ele realmente quisesse nos ajudar, teria aparecido no velório da mamãe — disse. Precisei controlar minha respiração, eu não podia chorar. Eu precisava bancar a forte. — Aí sim eu iria achar que ele estava querendo nos confortar.

Savannah não respondeu.

Eu sabia que falar sobre a mamãe era doloroso para ela, assim como também era para mim. Fazia apenas quatro meses que ela havia nos deixado. Era como se a ferida estivesse exposta e não fosse sarar nunca.

Desculpe... — sussurrei. Já podia ver os olhos de Savannah se encherem de lágrimas. A culpa era todo minha, fui eu que toquei no assunto. — Por favor, não chore — pedi.

Em um movimento rápido, ela me abraçou. Um abraço tão forte, que em outra ocasião eu reclamaria que estava doendo. Mas agora não, ela precisava disso. E eu também.

Vou sentir sua falta, maninha — ela sussurrou no meu ouvido e eu permiti sorrir com isso.

Mesmo com a diferença de idade de quase cinco anos, nós nos dávamos muito bem. Ela era a minha melhor amiga. Na verdade, a única que eu ainda tinha.

— Também vou sentir a sua — respondi, ainda abraçada a ela. Senti o cheiro do seu perfume doce, que eu adorava tanto, e tentei memorizá-lo. Afastei-me um pouco dela. — Promete que vai me visitar?

— Claro! — ela confirmou, passando a mão no rosto para enxugar uma lágrima. — Estarei lá no Dia de Ação de Graças.

Sorri em resposta.

— Atenção, senhores passageiros do voo 159 com destino a Minnesota. Por favor, se dirigir ao portão dois para o embarque — Uma voz, que parecia estar com um resfriado horrível, ecoou pelos alto-falantes do aeroporto.

— Bem, preciso ir agora — disse.

Ajeitei a alça da minha mochila, que tinha apenas alguns itens pessoais dentro, nas costas. Savannah assentiu, lutando outra vez contra as lágrimas, mas não conseguiu. Minha irmã era praticamente uma manteiga derretida, sempre chorava. Desde despedidas, reencontros, surpresas, brigas e até mesmo com filmes. Principalmente aqueles que têm cachorrinhos fofos sofrendo.

Dica: Se você detesta ver pessoas chorando, nunca convide Savannah para ver “Marley & Eu” ou “Sempre ao Seu Lado”. Você pode se arrepender profundamente disso.

— Boa viagem, Stef. E não se esqueça de entrar no Skype nos horários que combinamos. Preciso te ver nem que seja pela pequena tela do meu notebook.

— Pode deixar. Boa viagem de volta também — disse.

Dei um último abraço nela e fechei os olhos, desejando poder congelar esse momento. Só Deus sabia como eu iria sentir a falta dela.

— Eu te amo. Nunca se esqueça disso — ela deu um beijo na minha testa —, certo?

— Certo, não esquecerei — respondi. — E eu também te amo.

Ela deu um passo para trás para que eu pudesse passar. Respirei fundo.

Comecei a andar em direção ao portão dois, onde havia uma aeromoça verificando as passagens. Olhei uma última vez para trás, Savannah ainda estava imóvel no mesmo lugar. Dei um aceno, e ela retribuiu. Depois virei para frente, entreguei minha passagem para a aeromoça, que conferiu o meu assento e me desejou uma “boa viagem”.

Acho que o certo deveria ser “má viagem”.

Afinal, eu estava entrando em um voo que me levaria para o maior pesadelo da minha vida. Não me admiraria nada se eu chegasse ao aeroporto e encontrasse meu pai usando um macacão velho, chapéu de palha, ao lado de um Jipe caindo aos pedaços. Eu poderia esperar qualquer coisa daquele fim de mundo onde ele resolveu se esconder. Quer dizer, morar.

Afinal de contas, que porcaria de nome é Minnesota?

***

Durante o voo, eu fiz a coisa mais óbvia do mundo: dormi. Então, as três horas e meia de viagem passaram voando. Literalmente dizendo.

Acordei com a voz do piloto avisando que em questão de minutos estaríamos aterrissando no Aeroporto Internacional de Minneapolis–Saint Paul. Assim que chegamos, peguei a minha mochila e sai do avião.

Fazia algum tempo que não via meu pai pessoalmente, mas acho que ele continuava do mesmo jeito que eu me lembrava.

Às vezes, ele ia nos visitar nas férias e ficava alguns dias na cidade. Outras vezes, inventava uma desculpa qualquer por não ter aparecido e nos enviava presentes como pedido de desculpas. Como se isso resolvesse a sua ausência. Até chegou a nos convidar para irmos visitá-lo em Minnesota. Savannah chegou a ir algumas vezes, mas eu recusei todas.

Eu não iria dar o gostinho de ir visitá-lo naquele novo lugar onde ele resolveu morar. Não mesmo.

Logo que o avisto, percebo que estava certa. Ele não havia mudado nada. O mesmo corte de cabelo em sua cabeça loira, uma camisa flanela que ele sempre costumava usar e jeans gasto. Era como se eu tivesse sete anos novamente...

Quer dizer, quase.

Ao seu lado, havia duas pessoas: uma mulher de cabelos escuros e curtos, de olhos claros - verdes, eu acho -, e uma garota de cabelos castanhos, na altura dos ombros, que aparentava ter a minha idade. Eu sabia que ele tinha se casado novamente, mas eu não prestava muita atenção quando minha irmã falava sobre esse assunto, então não sabia muitas informações sobre as duas. Apenas lembrava que o nome da sua nova esposa era Jillian e que a sua enteada se chamava Avril...

Ou será que era Avery? Ou Ava? Ah, era algo parecido com isso.

Caminhei em direção aos três, que aparentavam ser uma doce família perfeita.

Perfeita, claro.

Parei em frente ao homem, e ele ficou alguns segundos apenas me analisando com aqueles olhos azuis lindos. Céus, por que eu não tenho esses olhos?

Ele parecia não estar me reconhecendo. Olhava-me como se quisesse dizer: Quem é essa garota?

— Stefanie? — ele perguntou, ainda um pouco desconfiado. Apenas assenti. — Oh, como você cresceu!

Ele me puxou para um abraço antes que eu pudesse falar alguma coisa. Não recusei, pois não queria parecer mal educada. Depois, apertou de leve minhas bochechas. Ele sabia muito bem que eu odiava quando alguém fazia isso comigo.

— Está tão linda! — ele já havia me soltado, mas continuava me analisando com os olhos brilhando. — Minha garotinha já é uma mulher!

Resisti ao impulso de revirar os olhos com o seu comentário.

E lá estava ele, o grande Gregory Howard, fazendo mais uma de suas encenações. Bancando o pai legal e amoroso, que ele não era. Claro, como se eu fosse cair nessa.

Apenas dei um sorriso em resposta.

— Ah, quero te apresentar a duas pessoas... — ele se virou e apontou para a mulher e a garota que estavam atrás dele. A essa altura, eu já tinha até me esquecido da presença delas ali. — Esta é minha esposa Jillian. E a minha enteada Avery.

— Por favor, me chame só de Jill. É um prazer finalmente te conhecer, querida — disse ela, se inclinando para frente e me deu um abraço singelo.

Ela parecia ser um doce de pessoa. Nunca confiei nessas pessoas queridinhas demais, às vezes é só uma fachada. Mas, quanto a isso, eu ainda iria descobrir.

— O prazer é meu — respondi, mesmo que aquilo fosse mentira.

É claro que eu não estava nem um pouco feliz por conhecê-la. Quem no meu lugar estaria? Para começar, eu nem queria estar nesta droga de cidade.

Assim que Jill se afastou de mim, a garota deu um passo à frente.

— Oi! — ela me abraçou rapidamente. — Gregg falou tanto de você que parece que eu já te conhecia há anos! — ela riu.

— Ah, aposto que ele falou — forcei um sorriso.

— Você vai adorar morar aqui, Stef. Quer dizer, eu posso te chamar assim, não é? Você pode me chamar de Av, se quiser. Afinal, somos irmãs agora! — exclamou. — Ai meu Deus, amei o seu cabelo! Que cor você usa?

“Ai meu Deus” digo eu. Posso colocar uma fita na boca dessa garota para ela parar de falar?

Sobre o meu cabelo, ele era naturalmente loiro escuro, mas por volta de três anos atrás, eu resolvi dar uma mudada. Então, comecei a tingi-los com um loiro mais claro. Savannah sempre diz que esse tom combina muito bem com a minha pele. Eu apenas concordei, afinal, é ela que entende dessas coisas de cores, e não eu.

— Loiro — respondi, como se fosse óbvio. Ela deve ter achado que foi uma piada, porque riu.

— Você deve estar cansada, querida. Vamos pegar as suas coisas e ir para a sua nova casa! — meu pai disse animado.

Viva! Mal posso esperar por isso.

Seguimos até a esteira para pegar as malas. Meu pai pegou as duas mais pesadas, Jill pegou duas médias, sobrando apenas uma pequena. Quando eu fui pegá-la, um braço surgiu na minha frente e a pegou antes.

— Pode deixar que eu levo para você, Stef! — falou Avery.

— Hm, obrigada... — respondi, ainda um pouco confusa pela atitude dela.

Fiquei analisando Avery enquanto ela andava alguns metros na minha frente, em direção à saída do aeroporto. Ela se vestia igual uma patricinha que ganha tudo o que quer. Tinha cara de ser mimada, fresca, escandalosa e que adorava falar pelos cotovelos. Bem, essa última parte eu já sei que é verdade.

Era um pouco difícil de acreditar que ela podia ser realmente assim tão legal e feliz o tempo todo. Talvez ela só estivesse querendo deixar uma boa impressão.

Se for isso, gostaria muito que ela parasse de agir dessa forma. Chega de pessoas falsas na minha vida.

Quando saímos do aeroporto, fui surpreendida pela vista. Eu sinceramente estava esperando por plantações, tratores e fazendeiros. Sério mesmo. Mas o que tinha na minha frente era uma cidade cheia de prédios, indústrias e uma bela vista urbana.

Pois é, Stefanie, nunca julgue um livro pela capa.

Ou nesse caso, nunca julgue um lugar pelo nome dele.

***

Depois de mais ou menos meia hora na estrada, finalmente chegamos à cidade onde meu pai morava. Durante o caminho, Avery ficou falando, sem parar, de como eu iria amar morar em Shakopee. Que por sinal, era um nome bem diferente para uma cidade.

Meu pai estacionou seu Fiesta Sedan na frente de uma casa verde de dois andares muito bonita. Ele realmente morava aqui? Uau!

Certo, retiro o que eu disse sobre este lugar. Não era o fim do mundo. Na verdade, passava bem longe disso. Era a típica cidade pequena e calma que todo mundo sonha em morar e que até então, eu só tinha visto em filmes.

Eu tenho que parar de tirar conclusões precipitadas. Isso não teria acontecido se eu tivesse feito uma busca rápida no Google. Teria sido bem útil, afinal.

— Bem vinda a sua nova casa! — disse meu pai, me tirando dos meus pensamentos. — Então, você gostou?

— Ah, sim — respondi. Fechei a porta do carro com cuidado e fui até o porta-malas.

— Deixe as malas para depois — disse Jill, que apareceu do nada ao meu lado. Deixei, sem querer, escapar um gritinho devido ao susto.

Caramba, ela era o quê? Um fantasma? Cruzes!

— Venha ver o seu quarto, querida! — ela me puxou em direção à casa, antes que eu pudesse dizer qualquer coisa.

Olhei de relance para a varanda, e só consegui notar um pequeno sofá-balanço no lado direito. Entramos na casa, e Jill apontou para a sala e a cozinha rapidamente antes de me puxar pela escada acima. Vá com calma, mulher. Eu não quero perder o meu braço.

Quando subimos, ela apontou para a primeira porta, que estava entreaberta, e disse que era o quarto dela e do meu pai. Tentei dar uma espiada pela fresta, mas só consegui avistar uma cama de casal. Depois, apontou para a segunda porta e disse que era o quarto de Avery. O que eu já tinha percebido, já que havia uma placa de carro - brilhante e rosa choque, eu juro– escrita “AVERY” bem na porta. O que não me surpreendeu nada. Coisas chamativas e de cores alegres pareciam muito fazer parte do universo dela.

E então Jill finalmente parou na terceira porta. Ela girou a maçaneta devagar - até demais -, querendo fazer um suspense básico. Quase gritei com ela dizendo que não estávamos em um filme e ela não precisava fazer as coisas no estilo “câmera lenta”. Quando a porta finalmente se abriu, dei de cara com um quarto totalmente claro. Desde as cortinas em um tom de creme, até a colcha da cama que era verde claro. Ele era lindo. E enorme.

— Este era o quarto de hóspedes, mas agora é todo seu. Fique a vontade para mudar o que quiser — Jill fez sinal para que eu entrasse. — Você deve estar cansada do voo, descanse um pouco. Ah, o banheiro é a última porta do corredor. Qualquer coisa é só me chamar, estarei lá embaixo.

— Ok, obrigada — murmurei. Ela sorriu em resposta.

Em um clique rápido, ela fechou a porta e eu me vi sozinha naquele gigante quarto. Coloquei minha mochila sobre a cômoda e me joguei na cama. Eu não iria dormir, já tinha feito isso durante o voo. Mas a cama era uma Box de casal extremamente macia, dava até vontade de tirar uma soneca. Puxei um travesseiro e abracei contra o peito.

Nunca tive um quarto só para mim. Na nossa antiga casa, eu dividia o quarto com Savannah. Eu meio que gostava disso, era como ter uma amiga dormindo na sua casa, só que todo dia.

Até que eu podia me acostumar com um quarto só para mim.

Espere um pouco... não, não!

Sentei na cama e balancei a cabeça. Se meu pai achava que iria me comprar tão facilmente, ele estava muito enganado. Eu não me venderia por tão pouco, não mesmo. Eu não o perdoaria por ter deixado a minha mãe. Por não ter nos visto tanto nesses últimos anos. Por ter arrumado outra família. Por me obrigar a vir para cá. Por tudo.

Levantei rapidamente e fui até a cômoda. Abri a minha mochila e tirei o caderno dos “prós e contras” e uma caneta preta de dentro. Sim, eu tinha costume de fazer listas com pontos positivos e negativos de determinadas coisas. Sempre me ajudava na hora que precisava tomar decisões difíceis, ou apenas quando eu estava entediada.

Sentei na escrivaninha e comecei a escrever:

Prós e Contras de morar em Shakopee - MN

PRÓS:

1- Tenho um quarto só para mim. Ele precisa de uma mudança, mas ok.

2- Estou a quilômetros de distância do imprestável do meu ex, Will.

3- Também estou longe de Kendy. “Amigas” como ela, o inferno está cheio.

4- Não é o fim do mundo como eu pensava. Eu meio que... gostei daqui.

CONTRAS:

1- Só vou ver Savannah em novembro. Três meses é muito tempo!

2- Avery. Fala sério, como eu vou aguentar essa garota por um ano?

3- Jill. Ela não pode ser assim tão boazinha...

4- Meu pai. Nós vamos brigar muito, eu estou prevendo isso.

5- O inverno. Eu sinceramente não estou entusiasmada para ver neve e ter outra crise de rinite.

Certo. Talvez não tivesse tantos “contras” como eu havia imaginado. Estava mais ou menos equilibrado. Mas isso era só o começo. O primeiro dia.

Agora só faltava mais 364 dias. Oba!

Força, Stef. Você consegue.

Será mesmo que eu conseguiria?

Bem, vamos ver no que vai dar essa merda.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

E aí, o que acharam? Se tiverem alguma dúvida sobre qualquer coisa do capítulo, é só perguntar.

*SPOILER* No próximo capítulo, Stefanie vai conhecer o nosso loirinho preferido. O que vai acontecer nesse "encontro"? Hmm...

Ah, eu postei no blog um post falando sobre os personagens. Então, se vocês quiserem saber como eu os imagino, é só dar uma passadinha por lá: http://mari-fanfics.blogspot.com.br/

Vou ficar esperando vocês nos comentários.

Até mais, gente. Big Time Kisses :*

GRUPO NO FACEBOOK: https://www.facebook.com/groups/MariFanfics/