Por trás do sorriso escrita por Cria de Ares


Capítulo 1
Bom dia, leo


Notas iniciais do capítulo

Ola pimpolhos, como voces vao? espero que gostem de conhecer um pouco mais de Leo Valdez.
deixem seus comentarios, se voces estiverem gostando, por favor

Vlw, flw
Cria de Ares



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— LEO! LEO! LEO! O Bunker 9! Corre, rápido!

AHHHH quem deixou essa peste entrar aqui. Bom agora que acordei. Vamos la. NÃO, VALDEZ lembra o que aconteceu noite passada. Ok, preciso ir para o banheiro.

— Tomas, vai dando uma olhada lá, eu vou pegar minhas roupas e já vou. –falo sem olhar na cara do meu irmãozinho.

Finjo que estou cocando os olhos no caminho para o banheiro, por que o chalé 9 ainda esta lotado de pequenas crias do Papai. Pelo caminho recebi muitas chamadas como “Bom dia, irmãozinho me ajuda com esse robô que lança bombas” “LEO! OLHA O LANÇA RAIOS QUE EU CRIEI” “LEO ABAIXA!” como eu estava ignorando não prestei atenção em nenhum dos chamados, so me dei conta que algo estava errado quando todos os meus irmãos e irmãs gritaram ao mesmo tempo “LEO, FOGO!”. Entrei no meu banheiro, (sim cada filho de Hefesto tem o seu, afinal somos gênios da construção, mas precisamos de privacidade) e me olhei no espelho. Meus olhos estavam vermelhos e inchados, por que passei a noite toda chorando ontem. Mas então percebo por que os gritos. Minha cabeça esta em chamas, mas não lembro de as ter invocado. Lavo meu rosto, apago as chamas, arrumo, ou tento arrumar, meu cabelo. OK, LEO VALDEZ MODO ON! Saio do banheiro sorrindo. Paro na porta e grito.

— Qual dos gênios perdeu o controle da própria criação e pois fogo no Bad Boy Supremo?

Todos se encolhem. E nenhum responde. MERDA TO PARENCENDO A CLARISSE.

— Ok, maninhos, pode falar, eu não to bravo, a gente conserta a construção maluca. Alias vamos mudar uma regra aqui do chalé. PEQUENOS LEOS E LEAS NÃO TRAGAM CONSTRUÇOES QUE PODEM MATAR OU FERIR GRAVEMENTE SEUS IRMAOZINHOS PARA NOSSO CHALÉ.

Todos começam a rir. Eu amo ver meus pequeninos rindo assim. Mas uma garotinha não fala nada, nem esboça um sorriso. Ela esta sentada no chão, com uma construção danificada de bronze celestial.

— Gente, por que não vao la pras forjas bolar um plano contra o chalé 11, ou vocês esqueceram o que eles fizeram no nosso bunker?

Não deu outra, todos saíram correndo do chalé, deixando –o um pandemônio, não que um dia ele foi arrumado. A garotinha, poe a construção em baixo da cama. Se levanta e, andando, segue os irmãos.

— Fernanda, você fica.

Ela para. E olha para mim, ela tem os mesmos cabelos castanhos encaracolados que eu, os mesmos olhos castanhos alaranjados, e a mesma pele branca. Não sei dizer quantos anos ela tem, mas deve ter uns 12 no máximo.

— Fe, pode vir, eu não mordo.

Ela esboça um sorriso e me abraça. Eu a pego no colo e levo ela pra cama dela.

— O que aconteceu? Por que a princesinha de Hefesto esta assim.

— Não foi nada Leo.

— Fe – eu seguro rosto dela – eu sou seu irmaozao, e eu conheço todos os filhos de Hefesto, não é normal a gente ficar assim. Pode me falar o que foi.

— Leo, como você consegue ser feliz o tempo todo?

Ela fala sentando no meu colo.

— Não sei Fe, eu gosto de ver os outros felizes, e é por isso que eu quero um sorrisão nessa carinha.

Ela sorri. Eu sorrio também.

— Fe, você é muito sortuda, sabia que de todos aqui, você é a que mais se prece comigo.

Ela me lança um olhar de “QUE?!”

— É, fe você tem o que 12 anos?

— 13.

— Entao, você tem um cabelo castanho encaracolado – Aponto para a minha cabeça – olhos castanhos alaranjados – Aponto para meus olhos – um sorriso branco com dentes perfeitos irresistível – Sorrio e aponto para a minha boca – E lindas mãos, rápidas, cheias de calos e muita gracha – Mostro minhas mãos, que estão sujas por que meu cabelo estava com cinzas, e eu limpei – e o melhor, você é pequena e magricela, igual ao Bad Bay Supremo aqui.

Ela sorri, e pega algo embaixo da cama. É a construção dela, feita de bronze celestial, esta muito danificada, mas eu reconheço, um dragão, muito bem feito. Eu o seguro, lembra meu festus. Uma tristeza toma conta de mim, mas eu a jogo pra dentro.

— Voce que fez?

— Sim, eu tava tentando controlar ele por aqui- ela mostra um relógio com um painel de bronze com botões nas laterais – cada botão uma função diferente.

Eu ponho o dragão no chão, no meio do quarto e falo.

— Me mostra.

Ela aperta um botão, o dragão, levanta um voo desajeitado, mas cai no chão em seguida. Ela aperta outro botão e ele mostra uma mandíbula e vem me morder. Ela aperta outro botão em seguida e ele cospe fogo, em mim. Ainda bem que eu sou imune. Em todas as funções o dragão demonstrou falhas. Mas nada difícil de ser consertado.

— FE! ISSO É GENIAL! Só uma pessoa construiu um dragão tao BAD ASS assim. – falo pegando o dragão na mao.

— Quem? – ela anda até meu lado.

— Eu.- ela sorri para mim, e eu a puxo ate a minha cama, eu ponho uma calça jeans, meu sinto de ferramentas, uma blusa branca, meu suspensório. E um pano branco pendurado no sinto. – você precisa de um desses – eu tiro um macacão jeans do armário – e um desses – um pano branco.

— Agora eu vou mesmo parecer com voce, Leo.

— Lembre-se, Mãos sujas...

— Equipamentos limpos.. - Ela completa 

— Ok, mas vamos fazer isso amanha. Afinal, você tem um dragão para consertar, além do que, hoje, você vai treinar o seu sorriso- eu dou o dragão para ela. - Que ela começa a limpar imediatamente. 

Ela me abraça me da um beijo na bochecha e fala.

— Obrigada Leo! Voce é demais.

— LEO O BUNKER TA PEGANDO FOGO, RAPIDO. – Tomas entra chutando a porta do chalé.

Eu começo a correr, e Fernanda me segue. No caminho, ela vai para outro lugar, ela esta indo para as forjas eu chego no Bunker. A coisa realmente esta feia.


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