Dark Nightingale escrita por Lady Mataresio


Capítulo 3
Capítulo 2 — Wanda Maximoff


Notas iniciais do capítulo

Fala, meu povo e minha pova!
Quero agradecer MUITO pelos comentários, favoritos, acompanhamentos e etc., mas fiquei triste com apenas 6 reviews no capítulo 1. Mas vocês estão totalmente perdoados, pois sei como é fim de ano, correria com Natal e Ano Novo e pá-pá-pá! Só não esqueçam de comentar no Cap.1 e nesse, haha!
Bom galera, primeiramente: FELIZ NATAL!!! Saúde, paz, alegria, felicidade, bondade, união e amor no Natal de vocês! Trouxe um Capítulo fresquinho de presente de Natal para vocês! E eu confesso, eu A-M-E-I esse episódio, mesmo achando que ele está curto :P
E sobre a Foster no capítulo passado: Gente, eu tenho MUITO amor próprio, mas não sou eu. É uma personagem literária minha, Victoria Annelise Foster Garcia, agente da S.H.I.E.L.D e uma feiticeira. Tenho uma fanfic, o The Myssix Club - um grupo de oito garotas tops haha -q- e ela é a personagem principal de lá, e as coisas que acontecerem com ela aqui são tipo um Easter Egg. Em breve, vou trazer a fic para o Nyah!
Bom, menos enrolação e mais CAPÍTULO DIVO!
Boa Leitura! =D
P.s.: Curtiram a imagem de início do cap? Eu que fiz! #CS6crackeadoComSucesso
P.s.2.: Não tive tempo de reler o capítulo, me avisem se houver algum erro!



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Capítulo 2: Wanda Maximoff

— Okay, e o que você pretende fazer, exatamente? — Clint questionou enquanto ambos entravam no carro.

— Ora essa: arrumar as malas, furtar o seu jatinho e ir para Campania. — o garoto, que dava partida no carro, parou o que fazia imediatamente e a encarou. — A não ser que você venha junto. Aí podemos considerar que foi emprestado.

Ele sorriu ironicamente e deu partida no carro, arrancando do restaurante e logo indo para a estrada.

— Você cogitou a ideia de que eu te deixaria ir sozinha?

***

— Não entendo como você pôde ser tão insensível, Steve. — o moreno reclamava.

— Eu fui insensível por não querer ir atrás dos restos do seu carro? — Rogers perguntou enquanto saía do banheiro, com apenas a toalha enrolada na cintura e os cabelos molhados. — Tenha dó, Sam.

— Você é quem devia ter dó do Harry! — Samuel disse e o loiro o olhou confuso.

— Quem?

— O carro, Rogers. — ele disse. — Eu havia dado o nome dele de Harry, pois minha mãe dizia que, se tivesse mais um filho, ele se chamaria Harry. E meu carro era como um filho para mim. Mamãe deve estar aborrecida.

— Sem comentários, Samuel. — Rogers disse. — Irei me trocar e logo começaremos a busca pelos Maximoff.

— Mas já?

— Quanto mais cedo formos, Sam, mais cedo acabamos com isso. Sem contar que, — ele dizia. — como já ficou bem claro, a Hydra provavelmente está nos seguindo. E aquele trem é a prova.

***

A loira estava tranquila na cadeira de seu escritório quando ouviu a porta se abrir e, pelo reflexo do espelho, pôde ver seus agentes trazendo sua arma-secreta. Girou a cadeira e ficou de frente para os homens que seguravam Wanda Maximoff pelos braços.

— Qual a exploração de hoje, Camille? — a Maximoff perguntou com arrogância.

— A feiticeira burra e frágil parece estar ficando esperta depois de tanto tempo. — a mulher provocou com um sorriso. — Fiquei sabendo que o plano do trem falhou, e preciso eliminar meu alvo do mapa o mais rápido possível. Pode fazer isso para mim, querida?

— E se eu não quiser? — Wanda rebateu, fria.

Camille, em compensação, nem se deixou ofender.

— Ah, mas você vai querer. — a loira respondeu, se apoiando na mesa de madeira a sua frente. — Principalmente quando eu pedir para esses inúteis do seu lado levarem seu querido irmãozinho para a sala de tortura. E eu sentirei prazer em chicoteá-lo.

A mulher viu os olhos da garota arderem em vermelho, mas quando ela se tranquilizou, assentiu.

— Mandarei meus homens a buscarem quando for a hora. Agora, levem-a daqui.

Os agentes logo se retiraram junto com a garota, e Camille tinha um sorriso de orelha a orelha quando eles saíram. Girou a cadeira e ficou de frente para o quadro enorme de seu pai, que ali estava pendurado.

— Eu irei honrar a família Pierce, papai. A nossa família.


***


Natasha andava de um lado para o outro: das malas ao guarda-roupas, do guarda-roupas até as malas, enquanto Clint convencia Maria Hill ao telefone para que liberasse seu jatinho sem conhecimento de Coulson e Fury.

— Hill, por favor! — o arqueiro insistia. — Tá, tá bom, você pode vir conosco! — Natasha o encarou e ele revirou os olhos. — Okay, até.

Após desligar o aparelho, ele estava pronto para ouvir uma Romanoff furiosa.

— Como assim, Maria Hill vai conosco? Você está louco? — a ruiva reclamou.

— Ou é isso, ou ninguém vai. — ele respondeu, a ajudando com as malas. — Aliás, se tudo tivesse dado certo, ela iria mesmo.

Ela bufou.

— Estou sentindo que ela conosco nessa missão não vai prestar.

— Odeio quando você sente algo desse tipo. — ele respondeu e fechou sua mala. A mulher fechou a dela logo em seguida. — Hill daqui a pouco já está aí.

Natasha assentiu.


***


Deitada na cama, a feiticeira encarava os cupins que estavam no teto de seu minúsculo quarto: a cama, uma porta e um pequenino espaço livre, além de um cômodo menor ainda dentro do quarto, onde ficava o simples banheiro. A comida costumava ser entregue por uma espécie de "portinha" na porta, onde apenas o prato ralo com arroz, feijão e outros restos de Camille duas vezes todos os dias. Em uma delas, sempre vinha um copo d'água. Era complicado ser um prisioneiro na Hydra, mas ela tinha que aguentar mais. Eles haviam prometido respostas, Camille havia prometido respostas. Respostas sobre sua família biológica, respostas sobre tudo. E mesmo tendo caído na armadilha de trazer o irmão para essa roubada e ele estar em cativeiro, Wanda não iria desistir tão fácil. Passara meses difíceis ali, e por mais que ela tentasse, não era fácil ser uma mentirosa. Ela conseguia enganar a todos lá, mas já havia desistido de tentar com Camille. E foi só pensar na vadia que dois de seus agentes imundos a vieram chamar, abrindo a porta violentamente.

— Está na hora, Wanda Maximoff. — disse um deles, que entrou na intenção de pegá-la pelo braço, mas ela se afastou. Os encarou um pouco nervosa e insegura, sem vontade nenhuma de deixar o quarto, porém assentiu para ambos e saiu pela porta.

Um deles apontou uma arma para sua cabeça enquanto o outro tinha uma faca em mãos, como sempre faziam; não era a primeira vez que eles enviavam a Maximoff para causar alguma atrocidade e, depois, a obrigavam a conviver com as memórias das pessoas que já havia machucado. Uma lavagem cerebral não seria tão ruim, pensou por um breve instante. Logo, o trio começou uma caminhada para a saída, como ela estava acostumada a fazer.

Quando chegaram no final da grandiosa sede após longos minutos de caminhada, os agentes novamente a instruíram sobre os detalhes da missão e, principalmente, a não falhar; ou Pietro Maximoff sofreria as consequências - e ela falava blá blá blá mentalmente por cima deles. O localizador logo foi encaixado em seu pulso, abaixo da manga do casaco bege para não ficar visível, e ela partiu enquanto pensava na descarga elétrica horrível que aquilo disparava caso ela tentasse arrancá-lo do pulso.

No entanto, enquanto andava pelas ruas escuras e sombrias, pensamentos sobre seu irmão invadiram sua mente.

Os homens seguravam Wanda, que se debatia, enquanto outros agentes levavam Pietro para longe, que também se debatia. Tentava a todo custo se soltar e correr até o irmão, mas eram homens demais segurando seus braços. Antes do irmão sair do corredor em que estavam, gritou o mais alto possível:

— Não importa quanto tempo passe, irmão, eu vou lutar por nós! Não vou te deixar, você não está sozinho e eu vou nos tirar daqui, eu prometo!

Wanda lembrou de sua voz desesperada. Já faziam seis meses desde então, mas ela ainda aguentava firme por ele.

***


A dupla andava pelo metrô já sem esperança, depois de terem procurado pela cidade inteira, o dia inteiro, alguma pista dos gêmeos Maximoff. Samuel parou de repente e Steve o encarou.

— O que foi, Sam? — o loiro perguntou.

— Não sei. — o moreno respondeu. — Uma sensação ruim.

— Talvez seja eu.

Logo em seguida, Wilson foi jogado contra um pilar e Rogers contra uma parede. Uma mulher saiu das sombras com um sorriso maldoso, e ambos a encararam. Logo depois, Steve jogou seu escudo, do qual ela desviou facilmente usando magia.

— Você é Wanda Maximoff, não é? — Wilson perguntou enquanto se recompunha e abria suas asas.

— É Feiticeira Escarlate para você. — Wanda jogou uma bola de magia contra o herói, que voou para desviar. Foi na direção do escudo e o jogou rapidamente para o Capitão.

E então, a briga começou.

Wanda levantou seus braços devagar e, conforme os levantava, raízes escarlates surgiam para atacar a dupla - alteração da realidade, Steve pensou, como Barton avisou. Em seguida, elas partiram para cima de Rogers, mas Wilson foi mais rápido e atirou contra as raízes, que se voltaram para ele. Steve aproveitou o momento para avançar por entre o espaço livre e alcançar Wanda, mas ela teve bons reflexos e segurou o escudo quando ele o jogou, logo lançando-o de volta com força, fazendo Steve pegá-lo e cair no chão. Virou-se para Wilson, que por pouco desviava do tentáculo escarlate, e jogou magia nele, que despreparado foi atingido e caiu no chão. A feiticeira investiu mais um feitiço contra ele, que após ser atingido ficou imóvel.

A garota se virou para Rogers, que já estava de pé, e jogou uma bola de magia; mas ele se defendeu com o escudo. Wanda concentrou-se e fez um feitiço, fazendo com que o chão começasse a rachar embaixo do Capitão, mas ele pulou para um dos lados seguros e investiu o escudo contra a garota, que foi atingida e levada ao chão, porém se levantou novamente. Dessa vez, ela planou no ar e moveu seus dedos com rapidez, fazendo com que mais uma de suas magias atingissem Rogers.

Rápida, ela foi até ele. O pegou pelo colarinho da camisa, o que deixou o América muito surpreso, moveu os dedos e fez com que o coração dele fosse pressionado com força, o fazendo gritar. Sentia a garota apertando com força seu peito.

— Sinto muito Rogers, mas você é minha missão. — ela falou e ele gritou novamente, sentindo a feiticeira apertar ainda mais seu coração. Quando estava prestes a esmagá-lo, a mulher sentiu algo contra seu braço e parou -  fazendo o loiro cair de joelhos - e se virando para ver Wilson com uma Sniper Tau na mão, enquanto a bala no braço dela mandava uma horrível corrente de dor. A mesma recuou, dando passos para trás e pressionando o machucado para pressionar o sangue, e desapareceu no ar, deixando apenas um pingo de sangue que havia pingado de seu braço cair no chão.

Steve, ainda com dores por todo o corpo, olhou para o amigo, que usou sua última energia para sorrir antes de perder a consciência.


***


Dia seguinte, Sábado, 8:47 da noite.

Após uma cansativa viagem, Maria, Natasha e Clint pousaram o jatinho num prédio filiado a S.H.I.E.L.D, descendo dele — já que um pessoal da S.H.I.E.L.D que estava na Itália iria levar o jatinho de volta, para a imensa alegria de Barton. Após um silencioso percurso de táxi até um hotel, os três desceram e entraram. Durante a viagem, Hill já tinha providenciado identidades falsas, reserva no imóvel e tudo o que iriam precisar; "Maxonn Fox" para Clint, "Noemia Salvatore" para Natasha e "Cordélia Parker" para ela. O trio era apenas um grupo de bons amigos fazendo uma viagem em comemoração ao aniversário de Maxonn. Nada muito chamativo. Enquanto Clint e Maria confirmavam a reserva, Romanoff caminhou até a sala de espera - dois sofás, uma pilha de revistas e uma televisão - e encarou o noticiário que estava passando.

— Durante a madrugada dessa sexta-feira 22, o famoso "Capitão América" — Droga, América! pensou Natasha. — entrou desesperado no hospital Santa Miracolosa (Santa Milagreira) em busca de ajuda para seu amigo Samuel Wilson, que estava gravemente ferido e em estado grave. As imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que Steve chega ao hospital pedindo socorro. A segurança do hospital e a polícia bloquearam a passagem da imprensa e ainda não se sabe o estado de Wilson. Mais notícias você confere no jornal das dez horas.

— O que houve? — Maria perguntou, chegando acompanhada de Barton.

— Rogers se meteu em confusão de novo. — a ruiva se virou para Hill. — Ma... Digo, Cordélia, fique aqui e deixe nossas malas no hotel. C... Maxonn, você vem comigo. Já já estamos de volta, Cordélia.

Mesmo sem entender o motivo, ambos fizeram o que Natasha pediu. Barton, enquanto saía do hotel com Romanoff, perguntou o que estava acontecendo e ela o explicou do hospital. Não demorou muito para que encontrassem um táxi livre e entrassem, se acomodando.

Qual è la destinazione? — o taxista perguntou qual era o destino de ambos.

L'Ospedale di Santa Miracolosa.— respondeu a ruiva, e o italiano logo pisou no acelerador.

***

Steve estava jogado na cadeira do quarto de Samuel há duas horas, olhando fixamente para o amigo, na esperança de que ele acordasse e dissesse algo como "— Não achei que aquela Maximoff era tão poderosa e bonita" ou outra coisa do tipo dele. É tudo minha culpa, pensava Rogers, eu devia ter vindo atrás dos gêmeos sozinho. Ele estava realmente triste pelo estado do amigo: ligado a aparelhos respiratórios e outros que ele nem sabia que existiam. O monitor mostrava os fracos batimentos cardíacos, mas o coração dele ainda batia.

— Você vai ficar bem, Sam. Eu prometo.

De repente, a porta se abriu, mostrando uma espiã e um arqueiro realmente preocupados, mas por algum motivo, a expressão de Rogers exalou alívio enquanto ele se levantava surpreso.

— Romanoff? Barton?


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Notas finais do capítulo

HUAHUAHUAHUAHUAHUA 1. Elementos dos episódios da ex fic, peoples! 2. HUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA Eu acho que esse episódio está emocionante, sofrido para o Wilson e divoso para a Wanda, mas calma que ela já vai sofrer quando chegar na Hydra 'o' Mas enfim, perceberam que mudei um pouco a situação dos Maximoff, né? E já deixei na cara que a Camille é uma bitch que nem a Snow Queen de OUAT haha! Bom, não sei se teremos mais algum Capítulo até o final de 2014, mas se não tivermos... FELIZ ANO NOVO, DIVOSOS LEITORES!
Aguardo reviews, favoritos e acompanhamentos! (e quem quiser recomendar, aceito huahuahuahua #parei)
Beijitos sabor Vick! *u*
"E que a purpurina sempre esteja ao seu favor"