Dark Nightingale escrita por Lady Mataresio


Capítulo 2
Capítulo 1 — Querer Não é Poder


Notas iniciais do capítulo

Olá, meu povo e minha pova!
Fiquei hiper feliz com os 28 acompanhamentos, 6 favoritos e 9 reviews, gente! (-: Infelizmente, não completei minha meta secreta de 10 reviews nesse primeiro capítulo (pois na outra fic tivemos 10 reviews no prólogo), mas não tem problema! Fiquei feliz com todos os comentários! E leitores fantasmas, tsc tsc, estou de olho em vocês! Vou morder cada um, hein?
Mas enfim, como prometido, capítulo quentinho saindo do forno!
Acredito eu que ele ainda está pequeno, mas é promessa de que os próximos serão acima de 2.100 palavras! (claro, se vocês quiserem!) O máximo que chego é 3.700, por aí gente, pois também tenho uma Web-Série que me dedico boa parte do tempo, e como estamos em Mid Season Finale lá, estou adiantando os episódios (e lá é cerca de 4.000 palavras em diante)... Mas enfim, partiu ler?
Boa leitura, pessoal!
P.s.: Não tive tempo de reler e ver erros, então me desculpem qualquer coisa!



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Capítulo 1: Querer Não é Poder

Três dias depois Aeroporto Internacional de Campania 1:03 a.m.

— É engraçado como gostam de me enfiar em aviões! — o moreno ia comentando com o loiro, enquanto ambos desciam do avião. — Viajamos para a França, depois Rússia, Alemanha, Inglaterra, voltamos para Washington e agora viemos para a Itália. São lugares demais para um só Sam!

— Pare de reclamar, Sam! A questão aqui é que você tem fobia de avião! — Steve brincou com o amigo, que fez bico.

— Como você descobriu?

— Foi só reparar no seu suspiro aliviado de três dias atrás e no suspiro de agora pouco. — Rogers passou pelo detector de metais e pela catraca, seguido de Wilson. Logo, os dois saíram do aeroporto e se dirigiram ao gigante estacionamento em frente ao local, onde Hill o havia instruído a encontrar o carro de Samuel - o qual havia sido enviado de navio dias atrás, depois de muita birra de Sam.

Assim que ambos encontraram a ferrari vermelha, entraram com Sam no volante e Steve no banco de passageiro, ambos seguindo viagem para o hotel que ficava quase na fronteira entre Lacio e Campania. O mais irônico de tudo, segundo o Capitão, era que quando a S.H.I.E.L.D queria alguma coisa, tudo ficava pronto rápido. Rápido demais. O loiro sempre havia se perguntado se eles não preparavam tudo antes mesmo da pessoa em questão aceitar a oferta. Se bem que eles nunca davam a opção "Você quer?".

***


Washington Apartamento de Natasha 5:56 p.m.

— O quê? Não!

— Isso não é uma pergunta, Agente Romanoff. Querer não é poder. — o negro se ajeitou melhor na cadeira em que estava. — Já não basta uma de nossas melhores agentes ter falecido há algumas noites, e agora você e Barton querem ir na missão designada a Rogers e Wilson?

Natasha e Nick Fury estavam conversando a pouco tempo por uma vídeo-chamada restrita da S.H.I.E.L.D e a ruiva já estava com raiva.

— Eu sei o quando Victória Foster significava para você, Nick. — falou a russa com um tom nostálgico, vendo a expressão do negro se tornar sem vida. Há três dias, a agente que ele considerava como filha havia sido dada como morta, o que havia abalado toda a S.H.I.E.L.D. No entanto, não precisavam parar a missão por conta disso. — Mas eu e Barton damos conta dessa! Sem contar que foi o que combinamos. — ela tentava argumentar.

— Não, foi o que Hill combinou. — ele respondeu sério. — Ontem conversei com ela e a convenci a não permitir que vocês partam, e acabou. Vocês não irão. Essa é a missão de Rogers, temos outros planos para você e para Barton, Romanoff.

— E quais planos seriam esses? — Natasha estava perdendo a paciência.

— Por hora, nenhum.

Ela o olhou incrédula, mas logo depois, suavizou a expressão. Ela ia usar outra técnica.

— Está bem, Fury. — a ruiva mentiu. — Você tem razão. Vou falar com Barton e avisá-lo da mudança de planos. Mas se mudar de ideia por um segundo, por favor, não deixe de me avisar. Até uma outra hora. — logo em seguida, a mulher desligou a vídeo chamada e suspirou pesadamente, escorregando um pouco na cadeira de rodinhas que estava sentada. Girou nela algumas vezes até parar de costas para o Notebook e de frente para sua cama, onde só agora havia percebido que o celular vibrava com o nome "Clint" no visor. Atendeu e, antes de dizer algo, já foi sufocada por perguntas.

— E então, como foi a conversa? — Barton disse. — Ele concordou com nossa ida, não é? As passagens já estão com você? Quando nós...

— Clint. — Natasha o cortou. — Ele convenceu Hill de que não deveríamos ir porque a Agente Foster faleceu ontem a noite.

— Ah, fala sério! — o arqueiro se irritou, ao mesmo tempo em que seu coração apertava. Por mais que se fizesse de durão e inquebrável, não dormia desde a morte de Foster; no fundo ele sabia que a garota não estava morta de verdade - afinal, ela já havia passado por coisas piores -, mas não podia demonstrar seu abalamento. — Eu conhecia a Foster, muito fechada mas legal quando confia em você, meus pêsames, mas nós sabemos nos cuidar! E Nat, você deixou ele nos impedir normalmente?

— É claro que não, Clint. — ela falou. — Acho melhor conversarmos sobre isso... Pessoalmente.

— 'Tá certo. — ele disse. — Passo aí em uma hora, vamos jantar fora.

— Não precisa, Barton. Conversamos aqui mesmo.

— Precisa sim, espero que eu consiga fazer uma reserva.

— Tem certeza? — Romanoff perguntou.

— Absoluta. — Clint respondeu. — Esteja pronta quando eu chegar. Até logo!

A mulher ouviu-o desligar a chamada e jogou o celular na cama. Olhou o relógio, que já marcava ás 6 horas em ponto, e decidiu entrar logo no banho. Ela sabia como Clint era pontual. Despiu-se calmamente e deixou a água quente escorrer por seus cabelos e suas costas. As madeixas lisas de meses atrás já estavam cacheadas de novo: Romanoff não havia conseguido se acostumar com um cabelo sem cachos e, há cerca de dois meses, havia o deixado como estava antes; curto e cacheado. Ao sair do banho, se enrolou na toalha vermelha e abriu o guarda-roupas — e chegou a conclusão que teria que fazer compras uma hora dessas. Vestiu um vestido azul-marinho tomara-que-caia e que batia na altura do joelho, junto com um casaco preto e salto da mesma cor. Depois de secar os fios ruivos e dar um leve toque de maquiagem no rosto — afinal, ela não gostava muito disso, estava pronta.

Ainda faltavam vinte minutos para ás sete, então ela se jogou no sofá e ligou a televisão, passeando pelos canais até encontrar um em que, surpreendentemente — no ponto de vista dela, passava um desenho titulado de "As Crônicas do Capitão América". A cena atual mostrava Rogers numa cidade socando repetidas vezes a cara de um Tiranossauro Rex, que ficou inconsciente e desmaiou. Logo em seguida, todos os habitantes começaram a gritar: "Viva o grande Capitão América!", sem sequer se importar com a cidade, que estava totalmente destruída e alguns prédios até pegavam fogo.

Isso é ridículo, Natasha pensou, quem dera fosse fácil assim na vida real. Continuou vagando pelos canais até que, ás sete horas em ponto, a campainha tocou. Mais pontual, impossível. Desligou a televisão, pegou sua bolsa no sofá e levantou-se, indo até a porta e destrancando as oito trancas: três tetras, dois cadeados, duas correntes e a fechadura normal da porta. Ao abrir, viu Barton com um sorriso discreto que, provavelmente, devia ter surgido ao ouvir o barulho de tantas fechaduras. A olhou de cima a baixo e, quando seu olhar se encontrou com o dela, Romanoff conseguiu notar um pouco de malícia.

— Você está linda. — ele elogiou e ela saiu para o corredor, começando a trancar todas as fechaduras.

— Você também não está mal. — a ruiva terminou as trancas e ele ofereceu o braço a ela. Mesmo não muito certa de que deviam jantar fora - para falar a verdade, ela mal lembrava como era jantar fora —, aceitou.


***


 Steve mantinha o cotovelo apoiado na porta da Ferrari, que saía para fora do carro, enquanto sentia o vento gélido batendo contra seu rosto. Samuel dirigia tranquilo enquanto ouvia seus CD's favoritos — o que ajudou o loiro a virar fã de Evanescence, após ouvir todos os álbuns e uma mini-biografia da banda que Wilson lhe contou, e começar a curtir Beyoncé depois do segundo álbum que ouviu. — e a viagem já estava quase no final. Só mais alguns minutos e, depois de passarem pela linha do trem, finalmente estariam no final de Campania. Deixariam para ir até a fronteira depois de uma pequena noite de sono — e Steve não gostava muito da ideia por causa dos pesadelos, mas o descanso do amigo era mais importante.

— Ei. — Sam chamou. — Você está muito quieto.

— Apenas sem assunto. — o loiro respondeu sem interesse.

— Sei.

Após o pequeno diálogo, Samuel decidiu aumentar a faixa Halo e cantar junto com a cantora, tão alto quando a música. O loiro se permitiu sorrir com a situação cômica. Rogers perdeu-se nos pensamentos de como o mundo que conheceu na época da Segunda Guerra Mundial estava diferente, a preocupação com o amigo Bucky e outras coisas mínimas, mas o que realmente o preocupava eram os gêmeos Maximoff. Afinal, o que vamos dizer para os dois? Ele pensou. "Ei, eu sou o Capitão América e esse é meu amigo Falcão. Somos da S.H.I.E.L.D e gostaríamos de falar para vocês não formarem uma aliança com a Hydra, pois eles são uma agência muito má, mas se vocês quiserem se juntar a nós, ficaríamos honrados!". A ideia de ir atrás de ambos era ótima e péssima ao mesmo tempo. Parou de pensar nisso quando notou que o carro, aos poucos, começou a parar.

— Sam, o que houve? — o loiro perguntou.

— Eu não sei, o carro está simplesmente morrendo! — o carro parou de vez e Wilson deu partida novamente, sem sucesso. Enquanto tentava, Steve notou que eles haviam parado bem em cima da linha do trem. — E não é a gasolina, o tanque está cheio!

— Sam, dá logo um jeito nisso, estamos no meio da linha do trem. — Steve disse. O moreno continuava a tentar reviver o carro, mas nada adiantava. Rogers olhou para a esquerda e, horrorizado, notou um trem em alta velocidade e com os faróis acesos vindo na direção do automóvel. — Sam, tem um trem vindo, dá um jeito logo nisso!

— Não consigo ir mais rápido, senhor Flash! — Samuel reclamou.

O loiro logo teve uma ideia: pegou seu escudo — que havia sido recuperado dias depois da missão. — e sua jaqueta (que tinha documentos e dinheiro dentro da carteira, além do celular que mal sabia como funcionava) e rapidamente pulou para fora do automóvel. Fez sinal para o amigo fazer o mesmo e assim aconteceu: Wilson pegou sua mochila com asas e alguns CD's que estavam a vista — entre eles, Guns N' Roses, The Beatles, Evanescence, Beyoncé e Taylor Swift — e pulou do automóvel também. Ambos correram rapidamente para fora da linha do trem, saindo bem a tempo de verem o carro vermelho ser esmagado pelo trem e continuar sendo arrastado pelo caminho, até que não conseguiram mais ver o trem. Se encaram e, ao ouvirem as sirenes policiais vindas de longe, correram para a cidade, logo encontrando o hotel em que ficariam e entrando.


***


Natasha e Clint jantavam tranquilos depois de uma longa conversa sobre a decisão de Fury e de resolverem que, se o Gavião conseguisse as passagens, ambos pegariam o próximo voo para a Itália sem que a S.H.I.E.L.D soubesse. Estavam em um restaurante francês, Merveilles du Caviar, degustando do melhor caviar de toda Washington. Até que, depois de liberarem toda a tensão, ambos conseguiam ter uma conversa bem animada.

— ...e então, ela atirou no pato. — Clint concluiu uma história e Natasha dava discretas risadas, nada além disso. — O pato estava há oito metros de distância, e o alvo, há apenas dois metros. E ela acertou o pato mesmo assim. O coitado morreu.

— Como é que essa garota, Britney, consegue ser tão ruim no arco? — a ruiva perguntou, ainda aos risos.

— Não sei, mas espero que o deputado Winston jamais me chame para treinar sua sobrinha em arco e flecha novamente, pois eu vou dar um belo de um não como resposta. Ela nem sabia o que era aljava! — ele concluiu e ela riu de novo.

A música do plantão americano começou a tocar na televisão do restaurante e ambos se viraram para ver qual notícia a repórter Katherine Benks daria com tanta urgência, afinal, era raro o plantão aparecer no meio de um programa.

Na madrugada italiana, os policiais acabaram de cercar a linha do trem do final de Campania depois que um trem em alta velocidade esmagou uma ferrari vermelha com a placa MAY2649. A polícia local ainda não sabe a quem pertence o carro, mas a placa americana indica que é algum habitante daqui. Um dos policiais nos cedeu as gravações da câmera de segurança, confiram. — e, logo em seguida, o vídeo do exato momento em que o trem esmagava a ferrari apareceu, sendo repetido algumas vezes.

Natasha encarava a TV em choque e, logo em seguida, deixou o garfo cair violentamente em cima do prato, fazendo alguns clientes a encararem. Depois, se levantou rapidamente pela saída, sendo seguida por um Barton confuso.

— Natasha! — Clint chamou, enquanto andava apressando atrás da garota que não o ouvia. Quando passavam pela saída, o arqueiro parou, tirou a carteira do bolso e pagou pelo jantar, logo correndo atrás da ruiva novamente. — Natasha, o que houve? Natasha!

Ao alcançá-la, tocou seu ombro e a fez virar, fitando-a nos olhos. Ela tinha um semblante preocupado e determinado.

— Aquela ferrari da televisão, Barton. Aquela ferrari é do Falcão.


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Notas finais do capítulo

Gente, eu sei que esse episódio está parado, mas eu PROMETO DE JOELHOS que os próximos estarão bem mais agitados e, claro, com STASHA!
Então, comentem, favoritem, acompanhem e mostrem pros amigos, e quem achar que deve recomendar a fic no capítulo 1, fique á vontade, haha! Vejo vocês nos comentários!
Beijitos sabor Vick! *u*
"E que a purpurina sempre esteja ao seu favor"