Dark Nightingale escrita por Lady Mataresio


Capítulo 11
Capítulo 10 — Hail Hydra — Parte Final


Notas iniciais do capítulo

Oi gente S2 Como vão?
Aqui está mais um capítulo fresquinho para vocês, encerrando a saga "Hail Hydra"! Tem bastante mistério, revelação, tensão e Stasha nesse capítulo, espero que gostem S2
E, bom, quero falar outra coisa com vocês: onde estão vocês, guys? Sim, recebi comentários maravilhosos (S2) no capítulo anterior, mas senti falta de vários leitores do último capítulo! Espero que voltem logo para a Tia Foster, viu? Haha! S2
E, enfim, agradeço MEGA HIPER ULTRA pelos comentários, favoritos, acompanhamentos e visualizações, enfim, por todo o feedback S2
Boa leitura, nos vemos nas notas finais!



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Capítulo 9 — Hail Hydra — Parte Final

Once Hail Hydra, Always Hail Hydra.

Uma vez Hail Hydra, sempre Hail Hydra.

Sua respiração acompanhava o ritmo de seus batimentos cardíacos, acelerados e ansiosos. Seus olhos escondidos em meio á floresta observavam o momento em que o quinjet dos vingadores se preparava para pousar na neve. Enquanto observava, sua mente vagou pelas lembranças da queda da S.H.I.E.L.D. e de quando ele conhecera Sharon Carter, mas desviou seus pensamentos disso e correu por entre as árvores, pegando um atalho para a entrada da sede da Hydra em Sovena. Concentrou-se em sua missão e respirou fundo, fazendo um esforço para se lembrar da aparência de Camille Pierce.

Enquanto isso, Rogers estava aflito dentro da nave. Suas mãos suavam e sua nuca coçava, além do fato de que ele não conseguia encarar ninguém nos olhos por muito tempo. Sentia-se assim, fraco e inseguro, desde as alucinações que Wanda Maximoff provocara em seu interior, mostrando um de seus maiores medos, senão o maior. Ele sabia exatamente que era isso que ela queria: que ele fraquejasse e que se tornasse medroso. E, querendo ou não, ela estava tento sucesso. Steve não conseguia evitar aquelas sensações... O arrepio que percorria sua espinha ao lembrar-se de tudo, o cheiro da morte invadindo suas narinas. E tudo isso sumiu quando uma mão tocou seu ombro, fazendo-o virar e dar de cara com Natasha Romanoff.

— Oh, Steve... — ela se sentou ao lado dele. — O que foi? Wanda novamente? — ela sussurrava, procurando não chamar atenção. Rogers apenas assentiu, abaixando a cabeça. — Eu...

Romanoff ficou sem reação ao vê-lo naquele estado. Sua mente fervia com diversas possibilidades de ajudá-lo, mas nada parecia bom o suficiente para tirá-lo daquela situação deprimente. Suspirou e optou pela atitude mais simples que poderia fazer pelo americano: pegou uma das mãos do patriota e entrelaçou seus dedos nela. Steve correspondeu ao gesto e apertou forte a mão da ruiva, respirando fundo e a encarando, com um meio sorriso no rosto.

— Eu estou aqui, okay? — Natasha falou sem pensar, logo se repreendendo por ter exposto seus sentimentos. Mas não se arrependeu de cada palavra dita.

— Obrigado. — ele continuou segurando a mão de Romanoff e encarando no fundo dos olhos dela. Controlou sua outra mão, evitando acariciar uma das bochechas da garota para que ela não ficasse sem graça ou constrangida. Natasha observava-o, perdida na imensidão azul dos olhos do capitão.

Tudo parecia lindo.

Mas eles ainda tinham uma missão a cumprir.

— Estamos pousando! — Maria Hill falou enquanto pousava o quinjet. Isso fez com que Natasha soltasse a mão do capitão sem graça e fosse em direção á saída da nave, apenas aguardando que ela fosse aberta.

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Wanda segurou firme a mão do irmão, tentando normalizar sua respiração. Sabia que encontrar Steve Rogers novamente seria complicado, afinal, ainda que ele fosse um patriota, certamente guardava rancor da feiticeira e das alucinações as quais ela havia provocado. Ela havia visto o que havia mostrado, e nem mesmo ela se sentia confortável com o medo dilacerante do patriota, afinal, perder quem ama também era um dos medos dela.

Pietro apenas soltou a mão da irmã e envolveu seu braço em volta dela, abraçando-a e beijando sua testa, porém sem tirar os olhos do pátio nublado. Os gêmeos estavam escondidos em meio ás sombras enquanto observavam a neve cair logo pela manhã, contrastando de forma sombria com a neblina que percorria o local. E era ali onde eles esperavam a equipe de resgate de Skye: em uma armadilha. E não demorou muito para que Rogers e sua equipe aparecessem, fazendo Pietro suspirar. Pelo menos o homem de lata, o semideus e o grandão não vieram, pensou.

— Wanda...

— Pelo o quê estamos vivendo, Pietro? — ela questionou de repente, ganhando um olhar surpreso dele. — Pelo o quê estamos lutando?

Ele respirou fundo e, se soltando da irmã, falou.

— Estamos vivendo e lutando um pelo o outro, irmã.

Correu para dentro da sede sem ver a reação de Wanda, apenas continuou seguindo o plano. Bateu duas vezes seguidas na porta de Edgar e correu novamente para fora, encontrando a irmã no mesmo local em que a havia deixado. Aquele era o sinal para o Pierce, o sinal de que poderiam colocar a armadilha para funcionar.

Os agentes da Hydra rapidamente apareceram por trás da equipe de Rogers, apontando suas armas e prontos para atirar. Quando se viraram, os gêmeos vieram por trás. Steve suspirou ao perceber que estavam cercados e encarou o resto da equipe.

Natasha, Hill, Melinda e Coulson recarregaram suas armas. Samuel Wilson abriu suas asas e Rhodes fechou o capacete de sua armadura. Barton armou seu arco e encarou o capitão, sorrindo. O mesmo tirou seu escudo das costas e encarou todos os seus inimigos. Seus olhos pararam em Wanda Maximoff, a qual recuou um passo quando sentiu os olhos do loiro em cima de si.

E a batalha começou.

May, Phil, Romanoff e Maria partiram para cima dos agentes, acompanhados pelo céu de James Rhodes. Barton disparou contra Pietro, que segurou a flecha no ar e a quebrou no joelho, porém sendo atingido com os pés por Samuel e sendo levado ao chão. Wanda se protegeu ao ver o escudo de Rogers vindo em sua direção e contra-atacou, lançando uma esfera de magia contra ele e o levando ao chão. Movimentando os dedos, a Maximoff criou cordões de cor escarlate e as lançou contra as asas de Wilson, depois fechou as mãos e puxou as cordas, logo o levando ao chão. Pietro aproveitou o momento e investiu contra Clint, dando um forte soco e o fazendo ir ao chão sem ao menos vê-lo. Tentou fazer o mesmo com Rogers, porém o loiro defendeu o primeiro golpe e conseguiu atingir o Maximoff em seguida.

Samuel se revoltou e tirou a mochila com asas, levantando e encarando Wanda Maximoff com raiva. Você não irá me nocautear novamente. Esperou a primeira investida dela e correu em direção ao feitiço, se jogando no chão e deslizando na neve antes de ser atingido, ganhando vantagem para pular em cima da feiticeira e levá-la ao chão. A mesma tentou revidar, mas o mesmo a prendia na neve, e ela optou pela magia novamente, segurando firme nos braços do negro e desaparecendo junto com ele.

Ao se dar conta, Wilson viu-se em uma sala cinza e mofada, e antes que pudesse raciocinar, a feiticeira desapareceu e o deixou ali. Sam tentou bater na porta, mas ela era feita de puro vibranium, o que o fez bufar. Virou-se e encontrou uma garota no chão, respirando pesadamente.

— Quem é você? — ele perguntou.

— Você é da S.H.I.E.L.D.? — Sam concordou. — Eu também.

Ela se arrastou o máximo que pôde para a luz, deixando seu rosto visível, o que fez Wilson se chocar.

— 0-8-4.

***

De volta ao campo de batalha, Wanda reapareceu em meio aos agentes da Hydra e, vendo que estavam sendo nocauteados pelos agentes da S.H.I.E.L.D., fez uma barreira escarlate em volta dos da Hydra. A bala disparada por Melinda bateu contra o escudo e voltou para si, passando de raspão por seu ombro e lhe roubando um gemido. Coulson correu para ela e examinou o ferimento, perguntando em um sussurro se ela estava bem, e May assentiu.

Natasha viu que os agentes se preparavam para quando Wanda desfizesse a barreira, se armando até os dentes, e ela agiu rápido. Pegou a pistola de Hill e a dela, disparando tiros duplos e seguidos contra a barreira e, vendo que a Maximoff sentia o impacto dos tiros, não os cessou. Aproximou-se ainda mais da barreira, ainda atirando, e quando viu que a feiticeira estava fraca o suficiente, chutou o escudo vermelho e ele se rompeu, pegando os agentes de surpresa. A ruiva sorriu e jogou a arma para Maria, correndo e pulando no primeiro agente que viu.

Ainda se sentindo segura, a Maximoff não contava com Rhodes e seu armamento pelos ares, mas antes de receber tiros, Pietro apareceu, pegando no colo e levando-a para longe dali.

Barton e Steve já contavam vitória quando, de repente, uma rede caiu em cima deles, Melinda e Coulson. Maria e Natasha se distraíram e os agentes as imobilizaram, segurando seus braços. Rhodes sequer teve tempo de ajudar quando foi atingido por um tiro de um dos canhões da Hydra. Eles estavam totalmente impotentes.

Wanda sorriu quando foi deixada no chão por Pietro, vendo o estado dos heróis, até que algo a surpreendeu, assim como surpreendeu a Steve. De dentro da sede, um homem surgiu, atirando com duas pistolas contra os agentes da Hydra e, em seguida, jogando um canivete na rede, o qual Coulson conseguiu pegar. Porém, o que havia chamado á atenção da Maximoff e de Rogers, era o braço metálico que o homem tinha.

— Bucky?! — a feiticeira gritou, ganhando um olhar confuso de Barnes. Não pode ser... ela pensou, ele não...

— Wanda? — ele a encarou por mais alguns segundos, porém voltou a batalhar e atirou contra os agentes que seguravam Natasha e Hill, as libertando. Coulson terminava de cortar a rede, mas Steve conseguiu sair pelo pequeno espaço já aberto e correu na direção de Barnes.

— Bucky! — Rogers gritou, extasiado, mas a felicidade não durou. Wanda fez um escudo na frente de Rogers, o fazendo bater de cara com a barreira escarlate e cair no chão. Um agente da Hydra tentou correr até Barnes também, mas a Maximoff repetiu o movimento e encarou Bucky nos olhos.

O olhar durou poucos segundos até que Melinda May mirasse sua arma e disparasse contra o Soldado Invernal. O mesmo se defendeu com seu braço metálico e, ao piscar, viu Pietro Maximoff ao seu lado. O mesmo sorriu e, o puxando pelo braço, correu, logo aparecendo ao lado de Wanda.

Sem escolha, ao ver que mais agentes da Hydra estavam chegando, Natasha fez sinal para que recuassem. Barton e Coulson pegaram Rhodes e o levaram, enquanto Natasha, Maria e Melinda liberaram caminho por entre os agentes.

— Natasha! — Steve a segurou pelo braço. — Não podemos ir sem Skye e Samuel! E Bucky?

— E qual escolha nós temos? Ir embora com a consciência de que eles ficaram bem e entenderão nossa escolha, ou ficar para morrer? — a ruiva foi dura com ele. Vendo que todos já iam em direção a nave, Rogers não teve escolha senão seguir a Viúva-Negra e seu plano, com a consciência pesada ao deixar pessoas inocentes ali, nas mãos da Hydra. Olhou para trás mais uma vez, vendo Bucky, o qual o encarou também. E então saiu.

Wanda colocou a mão no ombro de metal de Barnes, tomando a atenção dele para si. A feiticeira envolveu seus braços em volta dele e o abraçou apertado, tendo que ficar na ponta dos pés para alcançar a altura dele. Pietro coçou a garganta e ambos se separaram, porém, ao ver que mais agentes da Hydra vinham na direção dele, Bucky encarou os gêmeos.

— Nos vemos qualquer hora. — dito isso, o mesmo correu para dentro da agência e sumiu. A Maximoff olhou aflita para o irmão, que correu atrás de Barnes, mas apenas conseguiu vê-lo saindo pela porta dos fundos e correndo na direção da floresta e desaparecendo na neblina.

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O quinjet pousou na Torre Stark e Fitz-Simmons esperavam ansiosamente, na expectativa de ver Skye novamente. Mas, quando a porta da nave foi aberta, a única pessoa vista foi Steve Rogers, correndo para dentro da Torre furioso, seguido por uma Natasha Romanoff desesperada. E, em seguida, uma equipe cabisbaixa, sem Skye e sem Samuel Wilson.

— Steve! — Romanoff gritava enquanto seguia Rogers, o qual parou na cozinha. Ela hesitou e entrou devagar, o vendo terminar de tomar um copo com água e o quebrá-lo contra a pia de mármore, enquanto a respiração ofegante o acompanhava. — Steve...

— Você me fez abandoná-los, Natasha! — ele a olhou, com os olhos perdidos e a face desnorteada. — Samuel, Skye... Eles estão em algum lugar da Hydra, sabe-se lá o que está acontecendo com eles, e você me fez deixá-los!

— Steve, você sabe que era nossa única opção! — a ruiva falou, recebendo um revirar de olhos do capitão.

— Única?! — ele estava tentando não gritar com ela. — Nossa opção era lutar, era resistir, e você me fez não completar a minha missão pessoal, que é salvar aqueles que amo, e Samuel está lá, mofando em algum lugar. Sem contar que Coulson e sua equipe estão arrasados por não recuperarem Skye! Tem ideia do que é isso?

— Tenho, Rogers! — ela gritou, caminhando para perto dele. — Como acha que fiquei quando Loki possuiu Barton? Ou quando Fury aparentemente morreu? Até mesmo quando você ficou naquela UTI depois da queda da S.H.I.E.L.D... — ele a encarou surpreso. — Ou quando o Sam ficou internado. Preocupei-me em todas as vezes! Mas sabe qual é a minha diferença comparada a você? Eu sei que eles vão se virar, pois são fortes, são heróis! E eu acredito que eles sobreviveram tempo suficiente para voltarmos com tudo lá.

Ela suspirou e ele não sabia o que dizer.

— Eu sei que você se preocupa, Rogers. — ela disse mais calma. — Mas acredite que eles aguentarão firme até chegarmos. Eles são fortes e entenderão nossa decisão... Mas, acima de tudo, eu...

Os olhos dela queriam se desculpar por tomar frente da fuga, mas suas cordas vocais se recusavam a dizer “me desculpe”. Ela o olhou, tentando passar tudo o que queria pelo olhar, e ele assentiu, entendendo o recado de Romanoff. Suspirou e, ainda a encarando, ficou ainda mais perto dela.

— Não precisa dizer... E está desculpada. — falou Steve, ganhando um meio sorriso de Romanoff. Natasha, então, agiu impulsivamente e o abraçou, sendo rapidamente correspondida e apertada forte por ele.

— Eu sinto muito pelo Wilson. — ela falou, mas escutou um “shhh” vindo de Steve, e ficou quieta. Apoiou a cabeça no ombro do americano e reparou em sua altura comparada a dele, dando um leve sorriso.

— Pombinhos — May chamou e os dois logo se separaram e a encaram. — Stark está chamando todos no laboratório.

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Wanda permanecia sentada em uma cadeira na sala de Camille, apenas aguardando o irmão, que estava cuidando de Skye e Samuel. Em breve, Camille chegaria, e eles teriam seus últimos momentos juntos em paz. Mas algo estava errado com a feiticeira: ela estava abatida, estava pensativa. Por mais que devesse se concentrar no irmão, seus pensamentos estavam em outras seis letras. Barnes, Bucky Barnes. Ainda não acreditava que o havia encontrado novamente.

Ela lembrava-se de tudo, desde o momento em que se encontraram pela primeira vez até todos os outros reencontros, como quando ela entrou para a Hydra. Todas as lembranças vinham como um gosto doce para sua mente, mas o momento em que se conheceram prevalecia como o mais encantador para sua mente.

Pai, filho e filha conversavam felizes em uma região aberta e não muito lotada da aldeia cigana em que viviam, enquanto a mãe estava no campo de trigo, colhendo para a grande celebração cigana daquela noite. Wanda estava prestes a morder um bolinho de baunilha quando o irmão apareceu e, em um piscar de olhos, seu bolinho e seu irmão desapareceram.

— Você não me pega, Wanda! — Pietro gritava com uma distância grande da irmã, que tinha um pique incrível para correr atrás dele.

— Veremos! — a garota respondeu — Volte aqui e lute por esse bolinho como homem!

— Oh, me perdoe alteza, mas não consigo encontrar coragem para enfrentar a digníssima srta. Maximoff. Sou apenas um mero ladrão de bolinhos de baunilha! — Pietro ironizou, fazendo uma voz de mocinho indefeso. Eles eram adolescentes felizes.

De repente, ouviram-se gritos vindos do centro do acampamento cigano, e logo depois, vários ciganos vieram correndo. Wanda e Pietro voltaram para o lado do pai e Wanda o questionou. — Papai, o que é isso?

— Me encontraram. — Django se levantou astuto. — Meu filho, proteja a si e a sua irmã com todas as suas forças.

— Mas papai... — Pietro começou — Como assim lhe encontraram?

— Eu roubei alimento de alguns aldeões. — o cigano já retirava a adaga do bolso. — Nós estávamos famintos, eu precisava alimentar vocês e Marya!

— Então todo o alimento que você dizia colher... Era roubado? Papai! — Wanda exclamou, mas o pai não deu de ouvidos.

— Faça o que eu lhe disse Pietro, sua mãe estará a salvo na plantação. Vão, vão! — ele deu as ordens para o filho, que já iria pegar a irmã pelo pulso, mas a garota se revoltou.

— Não! Você e mamãe... Vocês são minha única família além de Pietro, não posso deixá-los! — ela se revoltava, retirando a espada que levava na cintura. — Eu vou lutar ao teu lado papai, ninguém vai tirar minha família de mim por mais que o senhor tenha errado!

— Filha... Eu entendo que queira nos proteger...

— Não, não entende! — um botijão de gás explodiu perto dos gêmeos, fazendo com que eles e o pai fossem ao chão. Logo, um bando de aldeões com olhares vingativos se aproximaram, armados.

— Não vai escapar dessa, Django! — uma mulher gritava. — Te pegamos agora, seu ladrão!

De repente, um homem com um braço de metal pulou na frente dos gêmeos e do homem, bloqueando a passagem dos aldeões. Jogou um homem contra uma casa e outro contra uma barraca, depois se esquivou do golpe de outro e o levou ao chão.

— Fujam! — o homem gritou. Virou o rosto para olhar os gêmeos e seu olhar se cruzou com o de Wanda; foi a primeira vez que ela viu o soldado. Seus olhares se encontraram e um olhava intensamente para o outro. Ele usava uma mascara, apenas mostrando os olhos negros e sombrios que se cruzaram com, os até então, doces olhos de Wanda. Acordou para a vida e derrubou mais um aldeão. — Agora!

Sem perceberem, um aldeão que estava em cima de um telhado atirou uma flecha na cabeça de Django, o qual morreu no exato momento, caindo duro no chão.

— Pai! — os gêmeos gritaram em uníssono e Wanda se jogou em cima do corpo do pai. Ambos os Maximoffs choravam.

Bucky retirou uma granada da roupa que vestia e jogou no meio da multidão de aldeões, mortos no exato momento. De longe, o soldado avistou mais um grupo chegando e foi falar com os gêmeos.

— Escutem — ele começou —, vocês precisam dar um fora daqui agora. Eu sei que vocês possuem poderes e esses aldeões também sabem, não estariam aqui só para matar um mero ladrão de comida. — ele olhou fundo nos olhos de Pietro. — Você é o veloz, corra o mais rápido que conseguir e atravesse o campo de trigo. Depois, siga riacho abaixo e, se for rápido, vai conseguir entrar no último barco que leva em direção ao aeroporto. Deem um jeito de entrar no voo para a Alemanha, é o lugar mais seguro para vocês atualmente. — ele concluiu.

Antes de partirem, Wanda teve um impulso estranho e abraçou o homem, que ficou surpreso.

— Obrigada — ela dizia, ainda com algumas lágrimas escorrendo. —, por salvar a mim e meu irmão. Serei eternamente grata por isso.

— Não precisa agradecer — ele disse logo se separando da adolescente. —, mas se cuide. Você e seu irmão são especiais, garota. E vocês não podem cair em mãos erradas.

— Vou tomar conta de nós. — Pietro disse, pegando a irmã pelo pulso. — Vamos, Wanda.

— Espere... Qual o seu nome? — Wanda perguntou para o soldado.

— Eu... — ele pensou. — Eu não me lembro. Mas pode me chamar de Soldado Invernal, Wanda. — ele disse. E foi a última coisa que Wanda ouviu, antes do irmão pegar impulso e correr o mais rápido o possível para longe. Bem longe.

Acordou de sua lembrança quando Edgar abriu a porta, a encarando, entrando e fechando a porta.

— Camille chegará apenas amanhã, o voo foi adiado. — Wanda sorriu com o anúncio. — Aproveite com seu irmão, bruxinha, antes que o demônio o qual vocês servem chegue.

— Você não tem nem um pouco de amor por sua irmã? — ela questionou.

— Já tive... Um dia. — ele suspirou. — Agora não passo de um auxiliar da queridinha do papai falecido.

— Eu odeio tudo isso. — ela soltou. — A soberania, o governo de vocês aqui na Hydra. Vocês não se tratam como gente... Tratam-se como cães em busca de ossos, se matando para saber quem ficará com o ossinho mais branco e maior!

— Escuta garotinha... Você pode não estar acostumada com nosso sistema, mas nós estamos. Quando juramos lealdade a essa agência, aceitamos todos os termos impostos. Você e seu irmãozinho recitaram nosso lema, querida, e acredite... Uma vez Hail Hydra, sempre Hail Hydra.


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Notas finais do capítulo

Finais assim: QUEM NÃO AMA, NÉ GENTE?
Espero mesmo que tenham gostado S2 E no próximo capítulo...
Teremos um recomeço no projeto Ultron, de Bruce e Stark, revelações sobre os Maximoffs e o passado de Skye, um pouco mais de Bucky Barnes (S2), tensão e STASHA S2
Até o próximo capítulo, guys! E, quem comentar... Até os comentários S2 Estarei os aguardando!
Beijinhos!
"E que a purpurina sempre esteja ao seu favor!"