Dark Nightingale escrita por Lady Mataresio


Capítulo 10
Capítulo 9 — Hail Hydra — Parte 2


Notas iniciais do capítulo

OI MEUS AMORECOS ~manda beijos~ S2
Como vão? Não demorei dessa vez, né? aushaushauhsua As postagens serão cada vez mais frequentes, meus lindos, farei o possível para estar bem presente aqui com vocês!
GENTE DO CÉU, vocês estão arrasando! De 144 para 170 comentários? Assim vocês deixam a titia Foster louca de felicidade! Sério, cara, se a gente chegar a 200 comentários logo, EU JURO QUE POSTO O CAPÍTULO NOVO ANTES DO PREVISTO SE ATINGIR, vocês são perfeitos e merecem S2 SEUS PERFEITOS! Obrigada por todos os acompanhamentos, comentários, favoritos e visualizações S2
Bom, hoje encerramos aquela maratona de dedicatórias por recomendação. PORÉM, eu quero dedicar esse capítulo especialmente para vocês, lindos que comentam S2
Aliás, quero dizer que o próximo capítulo está no forno, prontinho! Só não tiro ainda pois esfria, e requentado não dá certo né? aushauhsau Enfim, espero mesmo que vocês curtam esse capítulo, que vai aprofundar mais na saga Hail Hydra!
Vamos lá? Boa leitura =D
P.s.: estarei respondendo os comentários amanhã de manhã, lindos S2



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Capítulo 9 — Hail Hydra — Parte 2

A Miracle Age.

A Era dos Milagres.

Rogers suspirou e passou os dedos por entre os cabelos, acompanhado de uma expressão preocupada após ver o acontecido. Olhou em volta, vendo toda a bagunça feita no laboratório, e detectou sangue no chão, fazendo a preocupação se tornar uma sensação de horror. Pensando em milhares de coisas que poderia fazer naquele momento, Steve selecionou o que lhe pareceu mais plausível e correu, descendo as escadarias, até voltar para a festa. Tentou parecer calmo e caminhou até Stark, que jogava futebol de mesa contra Rhodes enquanto a plateia, Bruce Banner e América Hervey, riam da competição entre eles.

— Stark. — o americano chamou sutilmente, sem receber nenhuma atenção do filantropo.

— Um segundo picolé, eu tenho que vencer uma partida contra um bundão. — ele disse.

— Veremos quem é o bundão, lataria! — Rhodes provocou, fazendo movimentos rápidos e marcando um gol em Tony. — Engole essa, ferrugem!

— Eu deixei você ganhar. — Tony disse enquanto escutava vários “não” vindos do amigo. — Estou falando sério, eu nem queria mesmo! — Stark insistiu e encarou Steve, que estava com uma expressão zangada. — Deixe-me falar com o picolé antes que ele derreta. Discuta com Ames, ela estava torcendo para mim.

Tony se distanciou dos amigos enquanto eles riam e seguiu com Steve até um canto mais isolado da festa.

— Você tem que mandar todo mundo que não é da S.H.I.E.L.D. embora. Agora. — Rogers falou sério e Stark riu.

— Está louco, Rogers? A festa está arrasando!

— Um furacão acabou de passar pelo seu laboratório levando Skye, membra da equipe do Coulson, junto — o loiro revelou, deixando os olhos de Tony arregalados. — Você tem que mandar todo mundo embora daqui.

— Entendi, entendi. Você ‘tá certo. Farei isso, picolé. — o filantropo assentiu e se distanciou, andando até Rhodes. Sussurrou algo no ouvido do amigo, que assentiu e, junto de Stark, começou a falar com as poucas pessoas que não eram da S.H.I.E.L.D. para que fossem embora.

***

Após a ida das pessoas, todos se sentaram e mantiveram os olhos fixos em Steve. Rhodes, Sharon Carter, Maria Hill, Samuel, a equipe de Coulson, Coulson e os Vingadores, todos prestando atenção em Rogers e no que ele iria dizer. O americano notou que os amigos de Skye estavam sentindo sua falta, e só não estavam tão preocupados quanto Phillip.

— Bom. — Rogers começou. — Algo extremamente grave aconteceu há poucos minutos. Notei a falta de Skye, membra da equipe de Phil Coulson — o agente da S.H.I.E.L.D. e sua equipe estremeceram ao ouvir. — E decidi procurar por ela. Subi ao laboratório de Stark e, além da destruição que está por lá, pude ver a garota ser levada por Wanda Maximoff. Havia sangue no local.

O silêncio preenchia a sala, até que Natasha Romanoff o cortou.

— Espera. A Wanda? — questionou. — Ela deveria estar em Sovena. Steve, você tem certeza?

— Nenhuma outra pessoa deixaria um rastro de magia escarlate após pular da janela. — o loiro falou. Os olhares que preenchiam a sala eram preocupados, mas os que estavam em pior estado eram os da equipe de Phil.

Jemma Simmons se encolhia nos braços de Leo Fitz, que a abraçava, enquanto Melinda May repousava uma mão sobre o ombro de Coulson, que tinha olhar e expressão congeladas.

— Nós devemos fazer algo. — May se pronunciou após minutos de silêncio. — Romanoff disse que era para a Maximoff estar em Sovena. Talvez ela tenha voltado para lá, não custa procurar. Sem contar que, se havia sangue, Skye deve estar ferida, e eles certamente não irão cuidar dela.

Todos assentiram, concordando com a ideia de Melinda, e Phil logo completou o que fora dito por sua parceira.

— Não devemos ir todos nós. — Phillip advertiu. — Alguns devem ir e outros devem ficar. Ficaremos fortes dos dois lados da moeda. Sabem, pode ser uma armadilha ir, como pode ser uma armadilha ficar.

— Bem pensado, Phil. — Thor falou, recebendo um olhar confuso de Stark. Ele provavelmente havia se perguntado o motivo de todos chamarem o agente Coulson de “Phil”. — Devemos nos dividir em equipes.

— Thor — Steve chamou. — Você, Stark, Banner, América, Sharon e Fitz-Simmons devem ficar aqui, cuidando da restauração do ambiente laboratório, cuidando para que nada ruim aconteça e, de preferência, ver se está tudo correto com Ultron. Não podemos correr riscos. — todos os citados assentiram, e o loiro encarou Natasha. — O resto de nós deve ir para campo procurar Skye.

— Lhes emprestarei alguns comunicadores. — Stark falou. — Devemos manter contato e passar possíveis pistas enquanto vocês estiverem em missão.

— E quando partimos? — Hill questionou.

— Acredito que mereçamos um pouco de descanso. — Clint se pronunciou. — Como o relógio já aponta duas horas da madruga, podemos esperar até o sol amanhecer enquanto nos recompomos da festa. Alguns estão de ressaca. — Barton concluiu ao encarar os olhares um tanto perdidos de Wilson e Rhodes.

— Então está tudo combinado, Capitão? — Bruce questionou. — Eu não me sinto disposto a dormir agora, prefiro conferir se tudo está certo com Ultron...

— Tudo certo, Banner. Se vocês quiserem começar o trabalho duro, sem problemas. Só partiremos para a missão em, mais ou menos, quatro horas.

Todos assentiram e Stark direcionou os visitantes da torre para o elevador, ganhando a companhia da maioria. Bruce, América, Thor e Sharon subiram as escadarias do laboratório. Apenas permaneceram ali Natasha e Steve, e na presença da ruiva, o loiro ficava livre para jogar-se no sofá e mostrar toda a sua culpa em uma expressão de arrependimento.

— Rogers.

— Eu deveria ter feito algo, Natasha. Eu deveria ter tentado fazer algo, mas fiquei parado, olhando enquanto Wanda pulava da janela com Skye...

— Você fez tudo o que podia Steve. — Romanoff se sentou ao lado dele, pegando uma de suas mãos. — Tentando ou não, o resultado provavelmente seria o mesmo. Não se culpe por algo que não tem nada a ver com você.

O loiro assentiu e ambos se encararam.

Natasha não sabia como conseguia ser tão espontânea ao lado do capitão, assim como ele não sabia como conseguia ficar tão confortável com ela.

— Obrigada. — a voz dele saiu como um sussurro. O olhar dos dois não se perdeu por nenhum segundo. Os olhos azuis dele apenas percorriam os dela, enquanto ela continuava segurando a mão do americano. Parecia que nada mais acontecia senão os dois ali.

— Não há de quê. — Natasha acordou e soltou a mão dele, levantando e indo até o bar. Precisava tomar algo urgentemente.

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Sharon ajudava América a levantar uma mesa caída quando seu celular começou a tocar. Após ser encarada por todos no ambiente, terminou de levantar a mesa e pediu licença, descendo para o banheiro e se trancando ali, pegando o celular. Número desconhecido era o que aparecia no visor, mas ela sabia muito bem quem a ligava.

Sharon. — a voz masculina invadiu o ouvido da loira. — Como foi essa festa? E Steve?

— Ocorreu um imprevisto. — ela disse, recebendo uma bufada do outro lado. — Camille já mandou os gêmeos pegarem mais uma de suas peças. Levaram Skye.

Merda. — Sharon pôde escutar o tilintar de metal do outro lado da linha. — Para onde a levaram?

— Provavelmente Sovena. Onde você está? — ela questionou.

Fronteira francesa e italiana. — ele falou. — Estou perto de Sovena, algumas horas de caminhada, irei para lá o mais rápido possível.

— Cuidado. — a loira advertiu. — Se a Hydra te pegar novamente...

Pode deixar.

Dito isso, a linha foi desligada. Carter guardou o celular e suspirou, abrindo a porta e subindo lentamente as escadas. Parou na metade delas e encarou Rogers, que estava sentado em um sofá e com os olhos fechados, enquanto Natasha estava apoiada no balcão do bar observando o americano.

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A primeira sensação foi fria, sentindo o gelo emanado do chão e paredes penetrar todo seu corpo como agulhas. Depois, veio dor. Abriu os olhos e sua vista começou embaçada, porém melhorou aos poucos. Encarou o teto cinza e mofado enquanto tateava sua barriga a procura do local dolorido, e gemeu quando sua mão gélida tocou o ferimento quente em sua cintura. Levantou sua mão a viu o líquido vinho por toda ela.

E, em seguida, reparou na corrente em seu pulso.

Sentou-se desesperada, apoiando as costas na parede e soltando um grito de dor com o movimento; o corte deveria ser profundo. Puxou as mãos para frente, as encarando, e era impedida de completar o movimento pelas correntes.

— Fique calma, garota. — uma voz masculina ecoou pelo local, fazendo o homem ser encarado fixamente por Skye. A face da garota estava aterrorizada, e Pietro sentiu um pouco de pena por vê-la naquele estado.

— Quem é você e onde eu estou? — a voz dela saiu rouca e angustiada, como um sussurro por misericórdia.

— Não iremos lhe machucar, Skye. Fique calma. — o Maximoff falou e ela bufou.

— Claro que não vão. Aquela louca de capa vermelha já fez isso por vocês, de qualquer maneira. — a morena falou. Pietro levantou e se dirigiu até a porta de madeira. — Não, espera! Não me deixe aqui! — ele continuou andando e, ao chegar até a maçaneta, ela gritou. — Vocês são monstros!

— Não é exatamente por opção, baixinha. — o Maximoff disse, abrindo a porta e se colocando para fora, sem tirar os olhos da menina.

— Você está me deixando em uma cela imunda para morrer e ainda me chama de baixinha? — ela se irritou. — Eu tenho 1,67, que fique claro!

— Eu tenho 1,80. — foi a última palavra do veloz Pietro antes de fechar a porta e deixar Skye sozinha.

A dor em seu machucado era cada vez mais profunda, e ela conseguia ver seu próprio sangue escorrendo para o chão da cela. Tudo havia sido muito rápido, mas ela jamais esqueceria como aquela ferida tinha chegado ali.

Como a hacker curiosa que era, a primeira coisa que Skye queria fazer na torre Stark era bisbilhotar o laboratório. Havia coisas fantásticas ali, além de muita tecnologia avançada. Poderia não conter os arquivos da S.H.I.E.L.D., mas com certeza era uma fonte de muita informação.

E, de repente, ela se virou e viu uma garota de capa vermelha, encarando-a com os olhos brilhantes da mesma cor.

Skye não teve muito tempo antes que a mulher a lançasse longe contra uma mesa, e com um simples movimento das mãos. A mesa caiu sobre outra, fazendo um duplo estrago. A hacker encarou a mulher e viu os longos cabelos castanhos caídos sobre os ombros dela. Respirou pesadamente algumas vezes, observando sutilmente o local a procura de algo que pudesse usar para se defender. Ao fixar seus olhos no frasco de vidro transparente em cima da mesa ao seu lado, foi veloz o suficiente para lança-lo contra a mulher, que parou o recipiente no ar e sorriu, o jogando de volta.

A morena caiu ao sentir o vidro quebrando contra sua cintura, fazendo com que uma dor intensa invadisse suas veias e um gemido escapasse por sua boca. Ouviu passos vindos da escada e pensou em gritar, mas a garota que a atacara foi mais rápida e tampou sua boca, levantando-a e a levando para perto da janela.

A última coisa vista por Skye antes de apagar foram os olhos azuis de Steve Rogers, e a última coisa que sentiu foi o impacto contra a janela e a forte brisa de Nova Iorque invadir seu corpo.

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Pietro bateu a porta do quarto, chamando a atenção da irmã, que o encarou assustada e surpresa.

— Pietro, o que foi? — Wanda observou o caminho feito pelo irmão, que entrou nervoso no banheiro. A mesma foi atrás e parou no batente da porta, vendo o gêmeo cabisbaixo e apoiado na pia.

— Eu não gosto de fazer isso, Wanda. — ele desabafou. — Machucar pessoas sem razão, pessoas que eu sequer conheço. Se você visse o estado de Skye naquela cela podre... — ele se virou e encarou os doces e passivos olhos da irmã. — Eu não fiquei naquele estado nos seis meses que fiquei preso na cela especial de Camille, e olhe como ela está em uma noite. Wanda, ela vai morrer se continuar naquele estado.

A Maximoff suspirou.

— Como se eu gostasse. — ela adentrou o banheiro e apoiou os braços nos ombros do irmão, e ambos encararam seus reflexos cansados no espelho. — O machucado não foi proposital. Mas irmão, eu tive meus motivos para me oferecer nessa parte da missão.

Pietro encarou os olhos de Wanda.

— Onde eu estava aprisionada, bom... Os agentes costumavam conversar ali perto. E, irmão, Skye não é alguém comum. Eles estão de olho nela há muito tempo, ela tem algo especial e eu não sei o que é. Mas pretendo descobrir.

O Maximoff suspirou e se encarou novamente no espelho. As olheiras embaixo dos olhos e a face cansada mostravam seu desgaste com toda aquela situação.

— Não sei se você é inteligente ou louca. — ele comentou e ela riu. — Mas continuo preocupado. Se ela morrer...

— Você não irá se perdoar, assim como eu. Eu sei. — ela pegou uma das mãos do irmão. — Tentarei conversar com Edgar, ver se alguém irá tratar a menina.

— Bom. — ele saiu do banheiro e sentou na cama, logo encarando a irmã no batente da porta. — Pelo o que ouvi de Strucker, Camille volta depois de amanhã.

— Eu não quero me separar de você novamente, irmão.

— Eu também não quero ficar longe de você, Wanda. — os dois se encararam em um olhar que só irmãos tinham. — Por mais que estejamos no meio de fogo cruzado, estaremos juntos por mais 24 horas amanhã. E isso me deixa mais agoniado ainda.

Ela suspirou e os dois ficaram em silêncio. Para Pietro, Wanda era a única coisa preciosa que ele tinha. Sem a companhia dela, ele tinha medo de perder o controle novamente.

Afinal, ele não havia ficado em uma cela especial à toa.

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Camille. — a loira escutou a voz de seu irmão após atender seu telefone. — Missão completa.

— Maravilhoso, Edgar, maravilhoso. — ela disse.

Só me tire uma dúvida... — ela bufou. Odiava as dúvidas complexas de Edgar. — Qual o motivo de querer tanto aquela simples 0-8-4?

A risada de Camille foi sombria.

— É a era dos milagres, como diz Strucker.

A loira desligou o telefone e o colocou na bolsa. Fixou seus olhos na lápide que encarava no cemitério.

Alexander Pierce

1952 – 2014

Odiado por muitos, mas amado pelos que valiam a pena.

Sorriu e caminhou em direção á saída.

— A era dos milagres chegou, papai.


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Notas finais do capítulo

Curtiram o capítulo? A tensão? Eu espero que sim S2
Comentem dizendo o que acharam, meus amorecos!
Próximo capítulo tem missão, tem pancadaria, tem MUITO Stasha, tem Skye, Pietro e Wanda com bastante foco, tem Bucky Barnes... Tem muita coisa! Além de, claro, integrarmos outro ship! S2
Até breve, galera S2
"E que a purpurina sempre esteja ao seu favor!"