The big four in Hogwarts - O Torneio Tribruxo escrita por MissLWritter


Capítulo 17
Uma notícia bastante triste.


Notas iniciais do capítulo

- Espero que gostem ;)



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Á noite quando estava na hora de os alunos irem para cama dormir Jack vestiu a roupa para a festa, deitou na cama, se cobriu com o cobertor e fingiu estar dormindo. Esperou todos os colegas do dormitório da Sonserina dormirem para poder sair escondido. Quando o garoto começou a ouvir os roncos, saiu de baixo dos cobertores e foi em direção a porta de fininho para não acordar ninguém.

Jack suspirou de alívio quando finalmente saiu da Sala Comunal da Sonserina. Subiu as escadas com cautela, olhando para os lados constantemente para ver se não tinha alguém vigiando. Quando chegou no sétimo andar encontrou todos já o esperando Rapunzel, Merida, Soluço, Astrid, Flynn, Kristoff, Anna e Elsa.

– Caramba, o que vocês estão fazendo aqui fora ? - sussurrou Jack. - Eu não ensinei como entrar na sala ?

– Achei que você ia querer fazer a festa do seu jeito. - sussurrou Rapunzel de volta.

– Bem pensado. Agora pensem todos em uma festa bem bacana e andem de um lado para o outro três vezes. - disse o garoto tão baixo que quase não deu para escutar.

Os nove pensaram com força uma festa da maneira deles e andaram de um lado para o outro como Jack pediu, até que uma porta apareceu de repente na parede e eles entraram. Lá dentro havia vários barris de cerveja amanteigada, uma pista para dança, um mini palco com dois microfones, e um armário de vassouras (?).

– Para que serve aquele armário ali ? - perguntou Soluço confuso.

Jack sorriu de maneira maliciosa.

– Sabe de nada inocente...

Rapunzel e Anna correram para o palco para cantar alguma música animada. Elas pareciam ser as únicas que estavam dispostas a cantar. Flynn e Kristoff olharam para elas quase babando. Flynn já havia visto Rapunzel cantar para ele uma vez, quando o curou; já Kristoff não sabia que Anna tinha uma voz tão bonita.

Merida pegou uma cerveja amanteigada e sentou em uma almofada em um canto. Elsa querendo fugir de Jack que insistia que ela dançasse com ele, se juntou a Merida.

– Não sei porque aceitei vim - murmurou Elsa.

– Eu tava aqui pensando a mesma coisa, mas lembrei que aqui tem cerveja amanteigada e comida então não é assim tão ruim - disse Merida dando um gole em sua bebida.

Elsa riu e um silêncio constrangedor pairou sobre as duas.

– Caramba, tem alguma coisa nessa cerveja amanteigada ? - perguntou Astrid para Soluço quando viu Rapunzel e Anna pulando e cantando igual duas malucas.

Soluço riu.

– Só sei que a Punzie não precisa, ela já é maluca desse jeito mesmo.

Quando a música terminou Jack foi até o palco. Todos arregalaram os olhos surpresos.

– Não creio nisso... Jack Frost vai cantar ? - exclamou Soluço dando risadas.

– Cala a boca Soluço! É claro que não, só vim para falar que vocês estão muito desanimados - disse olhando especificamente para Elsa e Merida sentadas em um canto. - Que tal a gente animar um pouco as coisas ? - O garoto foi até o armário e pegou uma garrafa vazia.

– Ah não... - murmurou Merida.

– Ah sim - disse Jack com um sorriso nos lábios. - Vamos jogar o jogo da garrafa.

Algumas pessoas prostestaram e Jack suspirou.

– Qual é! Isso aqui é uma festa e eu sei que lá no fundo eu não sou o único que quer jogar isso. - ele arqueou as sombrancelhas para os amigos, que acabaram concordando e sentando no chão lado a lado formando um círculo no meio.

– Eu to fora - disse Merida.

– Vai amarelar princesa ? - perguntou Jack. - Achei que você fosse da Grifnória e não tivesse medo de nada.

Algumas pessoas riram e Merida ficou vermelha de raiva, ninguém nunca falava que ela não era capaz de alguma coisa, ainda mais por medo, ela não tinha medo de nada e ia mostrar. Então sentou-se na roda fechando o círculo.

Jack estava sorrindo satisfeito, quando de repente viu a porta começando a se abrir. Todo mundo arregalou os olhos naquela direção. Acabou, fomos descobertos– pensou Jack, até ver quem entrou, um rapaz ruivo de olhos verdes.

– Me desculpem, estou atrasado ? - perguntou ele com um sorriso no rosto e fechou a porta.

– O que você está fazendo aqui ? Como você soube dessa festa ? - perguntou Jack nada feliz com sua presença.

– Não importa como eu descobri... - disse Hans.

– Você não é bem-vindo aqui, quer levar outro soco ? - perguntou Anna se levantando mas Elsa a segurou.

– Ótimo, então eu vou lá na diretoria contar que vocês estão dando uma festa enquanto deveriam estar dormindo. - disse Hans se dirigindo a porta.

– Não! - exclamou todos.

Hans sorriu e se juntou ao círculo.

– Quem vai primeiro ? - perguntou Jack, fingindo que nada aconteceu, ignorando a presença de Hans. - Hum... vai você Soluço.

Soluço arregalou os olhos.

– Porque eu ? - perguntou ele.

– Porque eu tô mandando - disse Jack rindo. - Vai logo.

Soluço girou a garrafa com má vontade, torcendo para que parasse em Astrid. Não foi o que aconteceu, a garrafa acabou parando em Anna, que enrubesceu.Todos riram e gritaram, menos Kristoff, Astrid e Elsa, que não gostaram nada disso.

Soluço sem jeito foi ao encontro de Anna e a beijou, um beijo tímido e doce.

– Olha aqui! - exclamou Astrid tentando chamar a atenção de Anna e Soluço. - Isso aqui não é comercial de creme dental não, podem parar!

Os dois pararam e voltaram para seus lugares mais vermelhos do que nunca.

– Agora eu sei porque o Soluço salvou ela do lago. - disse Hans.

– Cala a boca Hans! - exclamaram todos em uníssono e ele revirou os olhos.

– Sério pessoal, não vejo motivo de ciúmes - disse Rapunzel. - Quer dizer olhem para eles, parecem irmãos.

– Tudo bem, minha vez - disse Jack quebrando o gelo. Girou a garrafa e piscou para Elsa, mas teve uma surpresa quando a garrafa parou.

– Ah não! - exclamou Merida com o coração quase saltando da boca. - Argh! Eu prefiro beijar o Hans.

Várias pessoas riram da situação. Tava aí um casal mais improvável do que Soluço e Anna.

– Deixa para lá. - disse Jack entre as risadas - Ela não é capaz de lidar com isso mesmo...

Merida puxou ele com força e deu um beijo, tão intenso que parecia que Jack ia pegar fogo ali mesmo. Os lábios gelados de Jack se misturaram com os lábios quente de Merida e é como se o gelo derretesse no fogo e todos os anos de irritação e de briga evaporassem naquele momento. A garota queria continuar mais tempo assim mas o afastou com força.

– Eu acho que é o contrário. Você que não é capaz de lidar com isso - disse ela para um Jack vermelho e confuso.

– Caramba, eu não tava falando sério quando disse que um dia vocês iam acabar se casando. - disse Astrid rindo.

Elsa cruzou os braços se arrependendo amargamente de ter vindo para essa festa, e sem acreditar que estava mesmo participando daquela brincadeira.

– Que tal a gente esquentar um pouco as coisas ? O próximo que girar a garrafa vai ter três minutos de privacidade no armário. - disse Flynn apontando para a porta na parede. O rapaz queria muito beijar Rapunzel, sempre que ele estava perto alguma coisa atrapalhava, agora ele está planejando ficar com ela sem ninguém rir ou atrapalhar.

– Ótimo, minha vez - disse Hans girando a garrafa antes que alguém o impedisse. E então várias pessoas caíram na gargalhada.

– Você está ferrado cara! - disse Jack, quando viu que a garrafa tinha parado em Elsa.

– Acaba com ele irmã!- exclamou Anna sorrindo e Elsa desejou ter o poder de ficar invisível naquele momento e sair correndo dali.

Os dois foram para o armário escuro e apertado, e fecharam a porta.

– Se você encostar um dedo em mim, eu te congelo inteiro.- ameaçou-o a garota tirando a varinha das vestes - E vou te contar, estou ficando boa nisso.

– Nem tudo gira em torno de você, Elsa - disse Hans. - Você nem me conhece...

– Não interessa, você mexeu com a Anna. - disse Elsa mal acreditando que ele estava falando aquilo para ela - Você quase estragou o baile, mesmo eu a prometendo que ia ser perfeito.

– Mas não estraguei, estraguei ? - perguntou Hans balançando a cabeça. - Esse é o problema das pessoas, você pode fazer mil coisas certas que elas não falam nada, agora se fizer uma coisa errada é mal falado para sempre.

Elsa riu sarcasticamente.

– Tudo bem. Que coisa certa você fez Hans ?

– Repito, você não me conhece. Está na hora de aprender a não julgar as pessoas antes de conhecê-las - disse Hans.

Elsa sentiu como se tivesse levado um tapa na cara. Não foi exatamente isso que ela tinha feito com o Jack ?

– Sabe o que as pessoas comentam sobre você ? - perguntou ele e ela balançou a cabeça negando. - Elas dizem que você é a rainha do gelo, uma garota metida e sem coração que só se importa consigo mesma e com a irmã.

– Eu não me importo com o que elas dizem - disse a garota.

– Todo mundo diz isso, mas se importa sim, nem que seja um pouco. - disse ele.

Elsa virou o rosto se lembrando do dia em que revelou seus poderes, estava aterrorizada com o que as pessoas iam achar dela.

– Eu não concordo com eles. - disse Hans. - Eu só acho que você é desse jeito porque tem dificuldade em confiar nas pessoas, por causa disso se afasta delas e cria uma barreira em torno de si mesma.

– C-como você sabe disso ? - perguntou Elsa arregalando os olhos para ele.

– Por que eu também sou assim... - disse ele, fazendo Elsa ficar totalmente sem palavras. Até que o tempo acaba e a porta se abre, salvando eles do constrangimento.

– Olha só você está vivo... por que ele está vivo ? - perguntou Astrid para Elsa.

Hans suspirou e saiu do armário.

– Cansei disso! - exclamou ele. - Para alegria de vocês estou indo embora e fiquem tranquilos que não vou contar nada a ninguém. - com essas palavras ele abriu a porta do recinto e saiu.

Todo mundo ficou paralisado olhando para a porta.

– Olha, não sei o que você fez mas obrigada - disse Astrid sorrindo para ela.

Elsa não retribuiu o sorriso, estava atordoada com todos os acontecimentos da noite.

– Acho que eu também já vou - disse ela cansada.

Jack a pegou pelo braço e entrou no armário com ela.

– O que aconteceu ? O que ele fez ? O que vocês fizeram ? - perguntou ele desconfiado.

Elsa olhou para ele e balançou a cabeça sem acreditar.

– Por que isso interessa a você ?

– P-porque...eu - gaguejou o garoto. - Nossa, você é bem direta não é ?

– Com licença Jack, eu quero ir embora. - disse a garota.

– Tudo bem... eu estou com ciúmes, satisfeita ? - disse ele, se não tivesse tão escuro Elsa podia jurar que ele estava corando.

– Ciúmes !? - exclamou ela indignada. - Você vem falar de ciúmes comigo depois de ter se esfregado na Merida ? Faça me o favor Jack...

– Se esfregado? aquilo era uma brincadeira. - disse ele confuso.

– Eu não estou falando só de hoje Jack! - exclamou Elsa, quase gritando agora. - Eu percebo isso desde o baile quando você interropeu nosso beijo para ir dá um soco no cara que ela estava dançando.

Jack balançou a cabeça e riu.

– Não acredito que você está com ciúmes da Merida, ela é minha... - Ele não sabia como completar a frase, eles eram mesmo amigos ? depois de todas as brigas e discussões, depois de tudo isso que aconteceu ?

– Nem você sabe... - murmurou ela.

– Elsa depois de tudo que a gente passou, depois de eu ter revelado meu maior segredo...

Elsa com os olhos marejados, balançou a cabeça e empurrou ele com força para fora do caminho dela; abriu o armário, pegou Anna pela a mão e as duas saíram da festa.

Todos encararam Jack sem entender nada. O garoto infeliz, balançou a cabeça e disse:

– A festa acabou.

***

No dia seguinte Jack não queria se levantar, só queria ficar ali naquele cama quente e macia e esquecer dos problemas. Mas alguém o acordou com um empurrão.

– Levanta, Bela Adomecida. - disse Aster, um rapaz da sonserina que dividia o quarto com ele.

– Argh... me deixa em paz - disse Jack colocando o travesseiro em cima da cabeça e voltando a roncar.

Aster pegou a varinha e apontou para o garoto.

– Mobilicorpus ! - disse ele e Jack levitou no ar, o garoto abriu os olhos e tomou um susto.

– Me põe no chão agora, seu idiota! - exclamou Jack lá de cima se remexendo.

Aster moveu a varinha para fora do alcance da cama e a abaixou. Fazendo Jack cair de bunda no chão.

– Você que mandou ! - disse o garoto com um sorriso.

– Seu..seu... - começou Jack

– Vamos deixar para brigar para depois tudo bem ? O diretor tem uma mensagem urgente para dar e a gente tem que ir pro Salão Principal.

Jack arregalou os olhos, será que tinha descobrido sobre a festa e ia punir os garotos na frente da escola toda ? Se arrumou o mais rápido que pôde e acompanhou Aster até o salão.

Chegando lá, todos alunos já estavam reunidos, inclusive os da Durmstrang e Beauxbatons. Jack foi até a mesa da Sonserina de cabeça baixa, não queria olhar para ninguém, nem mesmo para os amigos. O burburinho das conversas que enchiam o salão estava cada vez mais alto, parecia que Jack não era o único que estava sem saber o que aconteceu.

– Kristoff!- Soluço chamou o garoto, quando o viu não muito longe de onde ele estava sentado na mesa. Não tinha conversado com ele desde ontem à noite na festa. - Você sabe o que aconteceu ? - Kristoff ignorou o garoto completamente, como se não tivesse o visto.

O diretor Norte Noel se levantou da mesa dos professores fazendo o burburinho de conversas no ambiente cessar e as pessoas o olharem tensas.

– É com imenso pesar que eu anuncio que perdemos um dos nossos queridos alunos. - disse ele infeliz. - Uma garota foi encontrada morta ontem à noite na Floresta Proibida pela professora McGonagall. - Todos olharam sem poder acreditar, uma garota de Hogwarts, morta ? - Quero chamá-la para esclarecer o caso.

A professora se levantou das mesas dos professores e disse:

– Um de nossos estudantes me contou que uma aluna desobedeceu as regras e foi para a Floresta Proibida, mesmo sabendo que era proibida. - começou ela. - Eu fui atrás dela, pois sabia que a Floresta é muito perigosa, mas quando cheguei no lugar era tarde de mais...encontrei-a sem vida no chão. Fui depor imediatamente o caso ao Ministério da Magia que acredita que o que a matou foi o dragão que escapou da Primeira Tarefa, eles vão mandar uma equipe de busca imediatamente para sacrificar essa fera terrível...

Soluço arregalou os olhos, seu coração parecia que ia pular fora do peito. Banguela ? Não pode ser... tem alguma coisa errada. Ele olhou para os amigos que o encaravam de forma igualmente assustada.

Jack levantou a mão confuso.

– Eu não entendo. - disse ele para a professora. - Quem era essa garota ?

Gothel suspirou e disse:

– Vanellope von Schweetz.


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Notas finais do capítulo

- Estou sentindo vocês me matando depois desse capítulo, rs. Não me matem, por favor, tem muito ainda pela frente e eu não queria que a Vanellope morresse eu amo ela, mas foi preciso...