ApocalipZe escrita por Sr Devaneio
Notas iniciais do capítulo
Agora sim! xD
Tudo o que eu tenho a dizer é: seja muito bem-vindo(a)! E eu realmente espero que você se divirta.
Corríamos por uma calçada malcuidada, rachaduras aqui e ali tomavam conta do piso banhado pelo sol poente das quatro e quarenta.
Além das rachaduras, pequenos filamentos de grama escapavam das fendas no solo, indicando que fazia um tempinho desde que tudo acabara.
Emi e Vanessa iam à frente, claro, mas ainda atrás de Daniela, que corria vigorosamente com seu AR-15. Logo atrás de mim, vinha Verônica, correndo; o resto do pessoal estava um pouquinho mais atrás.
Desde que entramos nesse bairro, eles sumiram de vista. Vez ou outra, um ou dois (no máximo), deles aparecia; então não era muito difícil tirá-los do caminho.
Mas isso me preocupava, pois se aqui, nos bairros mais isolados, a presença podre deles era mais rarefeita, no centro da cidade deveria (com toda certeza) estar lotado. E eu sabia: alguma hora, nós precisaríamos ir ao centro.
A voz de Vanessa cortou meus pensamentos:
– Ei! O que é aquilo? – disse, apontando para a nossa esquerda.
Daniela, Emi, Vanessa eu e Verônica paramos. Os outros não demoraram a chegar.
– Daniela? – pergunta Emi.
– Hum... – Ela analisa o mercadinho à nossa frente com um olhar investigativo, sonda ao redor e conclui – Nosso abrigo por hoje. Vamos checar.
Assim que entramos, somos surpreendidos – ou não – por três deles, dois homens e uma mulher. Eles nos ouvem chegar e não imediatamente vêm em nossa direção. Daniela mira a cabeça do mais distante.
– Não será necessário. Podemos dar conta destes sem muito barulho. – diz Emi.
Vanessa concorda.
Habilmente, as lâminas das duas garotas entram em ação. Em menos de trinta segundos o primeiro “cara” e a mulher estão no chão. O terceiro, demorando um pouco a chegar, sofre um ataque conjunto: a lança de Vanessa vai à direção de suas pernas. Assim que o corpo da coisa chega ao chão, Emi crava sua espada na testa do último homem.
– Desculpe... Antônio! – diz Emi, lendo o crachá no bolso do último cara – Nossa hora ainda não chegou.
Vítor se aproxima do corpo, bufa e diz:
– Ótimo. Menos um.
Ouço alguns suspiros. Está certo de que eles eram o perigo, mas um dia eles foram pessoas como nós... Para ser sincero, sinto um pouco de pena deles.
Agora que a área está limpa, dou uma sondada no ambiente. O mercadinho não é muito grande, tem o tamanho aproximado da minha sala de aula... Ou ex-sala de aula... Enfim, não é muito grande.
– Enzo, Matheus, Vítor – chama Daniela – me ajudem a levar os corpos para fora e fechar esta entrada.
Droga! Odeio ter de tocar nessas... coisas.
Ai, Deus... Como é que fui parar nisso mesmo?
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Bom prólogo? Interessou vocês?