Você é a minha babá? ( Yaoi) escrita por AchlysJ2, Lux Herondale, WicoMayne


Capítulo 7
Ele é meu.


Notas iniciais do capítulo

Qual é gente 56 leitores e só ganho 3 ou 4 comentários por capítulo? Sacanagem ;---; vou acabar parando de postar desse jeito.
E para aqueles que pensaram: A fic está em Hiatus?
Não, ela não está. Por enquanto não é? Porque do jeito como as coisas estão, estou perdendo a vontade de escrever ;___;



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/571966/chapter/7

Alexy POVs

Estou nas nuvens. Tem como ficar mais feliz? Acho que não. Kentin me levou para o parque, estava tudo normal quando começaram a soltar fogos formando as palavras " Quer namorar comigo?" com fogos coloridos, e Kentin a minha frente ajoelhado com uma caixinha, contendo anéis de compromisso.

Só me lembro de pular nele de tanta felicidade e beija-lo até não aguentar mais. Algumas pessoas até tiraram fotos da cena, eu achei engraçado, mas estava ocupado demais beijando o garoto mais perfeito do mundo.

Depois de algumas horas resolvemos ir embora, Kentin estava preocupado com Lysandre e eu também. Armin tinha dado um bolo nele, coisa que não entendo já que ele me fez dar um banho de loja nele só para se encontrar com o albino fofo.

Subimos as escadas indo até o meu quarto, tentando não fazer muito barulho para não acordamos meus pais, enquanto nos beijávamos. Deitei Kentin na cama e tirei rapidamente minha blusa, enquanto sentia seu olhar sobre mim, loga voltando a ataca-lo novamente.

Ouço meu celular tocar, ignoro, mas Kentin parte o beijo e me olha com um sorriso no rosto, e faz um carinho nos meus cabelos, e eu sorrio com isso.

– Atenda o celular amor, pode ser o Armin.- sussurrou, revirei os olhos e sorri.

– Okay.

Peguei o celular em cima da mesinha, vendo o nome Armin brilhar na tela. Rapidamente atendi e levei minha mão livre a boca, Kentin me olhou preocupado, enquanto eu falava com Armin, terminei a ligação e olhei para o namorado, com os olhos marejando.

– O que aconteceu amor?

– Armin está perto do lago da cidade, ele disse que alguns caras o abordaram e o deixaram inconsciente, quando acordou, estava sem roupas perto do lago. - senti as primeiras lágrimas descerem - o que fizeram com o meu irmão?

–Calma, Lexy. - Kentin me abraçou apertado - eu vou busca-lo e você fica aqui.

– Não! - exclamei, me soltando de seu abraço e limpando o rastro de lágrimas - eu sou o irmão dele.

– Tem certeza que está em condições de ir? - perguntou, preocupado.

– Sim. - respondi - vamos busca-lo.

Armin POVs

Meu corpo doía, havia machucados espalhados por várias partes do meu corpo. Minha boca sangrava, minha bunda doía muito, e estava praticamente congelando de frio, por conta de estar sem roupas.

Com muita dificuldade, achei meu celular, a única coisa que deixaram para trás, e liguei para Alexy. Estava a ponto de desmaiar a qualquer momento. Não lembro o que aconteceu direito.

Eu estava pronto para me encontrar o Lysandre no parque, andava pela rua calmamente, quando do nada um carro parou ao meu lado, e me jogaram para dentro, eu tentei gritar e sair mas não consegui, lembro apenas de sentir um pano com um cheiro forte em minhas narinas e logo depois desmaiar.

Me sento na beira do lago, não aguentando nem ao menos ficar em pé. Depois de alguns minutos, ouço passos vindo em minha direção. Alexy corria até mim junto com Kentin, e gritava meu nome desesperado. O moreno me pegou pelos braços, me carregando até o carro. Me deitaram na parte traseira, e adormecei novamente.

Acordei sentindo meus olhos pesarem. Estava na minha cama, com Kentin e Alexy de um lado e meus pais do outro. Quando viram que tinha acordado, eles me abraçaram aliviados, mina mãe e meu irmão estavam chorando.

– Armin você está bem? O que aconteceu com você, meu amor? - perguntou mamãe, seus olhos estavam inchados de chorar, e ela segurava uma de minhas mãos.

– Eu estava andando na rua, e um carro parou ao meu lado e me puxaram para dentro, depois eu desmaiei e só lembro de ter acordado perto do lago. - respondi, me sentindo cansado.

– Precisamos achar o responsável por isso! - exclamou meu pai, extremamente irritado.

– Para pai, não foi nada demais. - todos me olharam incrédulos.

– Como nada demais? - exclamou Alexy - Armin, eles abusaram de você! Te violentaram!

– Seu pai está certo, Armin. Não pode deixar isso assim. - disse Kentin, calmamente.

– Tudo bem - suspirou - eu só quero dormir agora, por favor. - disse baixinho.

– Tudo bem querido. - respondeu meu pai - vamos deixa-lo descansar.

Recebei um beijo na testa de cada um e um boa noite, esperei todos terem saído do quarto para então fazer o que queria fazer desde o princípio mas não fiz para não preocupar ainda mais ninguém: chorar.

As lágrimas desciam pelos meus olhos descontroladas, enquanto soluçava baixinho. Me sinto um lixo, me sinto sujo e com ódio não só daqueles caras mas de mim também, se eu fosse um pouco mais forte talvez eu poderia ter batido neles , ou qualquer coisa.

Depois de anos o observando, depois anos nutrindo um amor por ele, depois anos sendo invisível, quando eu finalmente tenho uma oportunidade...Acontece isso.

Por que minha vida é uma droga?

{...}

Na manhã seguinte, acordei bem cedo, coisa que nunca faço, e fui até o banheiro, dando graças a Deus por não ter ninguém acordado. Tranquei a porta e parei em frente ao espelho do banheiro, olhando meu reflexo.

Meus olhos estavam vermelhos por conta do choro, estava sem camisa, e era possível ver as horríveis marcas vermelhas e roxos espalhados pelo meu corpo, além de alguns machucados , arranhões e cortes , meu cabelos estava desgranhado, e minha pele mais pálida que o normal.

Me sinto horrivelmente sujo.

– Armin, é você? - ouvi a voz da minha mãe, por trás da porta azul do banheiro.

– Sim - respondi um pouco baixo.

– Querido vá se trocar, você tem uma visita.

– Tudo bem.

Ouvi seus passos ficarem fracos, denunciando que já estava longe. Suspirei, fiz minha típica higiene matinal e sai do banheiro, indo até o meu quarto.

Coloquei uma calça simples de moletom preta, e uma blusa de mangas compridas roxa, além de meias com desenhos do Pac Man. Estava prestes as descer para ver a tal " visita", quando ouço a porta sendo aberta lentamente e a pessoa, dar duas leves batidinhas para chamar minha atenção.

– Ola.

Sua voz fez meus pelos se arrepiarem. O que raios ele está fazendo aqui?

– Eu soube do que aconteceu com você - ele sorriu de lado. Porra não faz isso, é muito sexy. - Queria ver como estava. - continuei calado, em transe - posso entrar?

– Pode. - respondi, abaixando minha cabeça constrangido.

Ele vinha em minha direção em passos lentos, seu olhos grudados em mim, me olhando atentamente, sua expressão suave, ele usavas roupas fora do seu normal, roupas casuais, as vezes ele me lembra o Magnus Bane.

– Admito que fiquei triste por ontem - suspirou - tudo bem, eu fiquei muito irritado por alguma razão - tão perto, tão perto de mim, podia sentir sua respiração- mas eu me senti pior por estar sentindo raiva de você, quando você estava sofrendo daquela forma, me perdoe.

– Tudo bem, eu que devo me desculpar te fiz esperar muito. - meus olhos lacrimejavam.

– Você não teve culpa baixinho. - ele sorriu.

Não aguentava mais segurar o choro. Me joguei em Lysandre, o abraçando fortemente e sendo correspondido, assim começando a chorar. Senti seus lábios no topo de minha cabeça, e nenhum abraço que recebi em toda a minha vida foi mais reconfortante do que esse.

– Armin. - sussurrei para ele, e o mesmo me olhou confuso.

– Perdão?

– Meu nome é Armin.

Seus olhos brilharam ao escutar meu nome, por alguma razão e ele sorriu largamente. Eu amo seu sorriso, amo tudo nele.

– Hey - levantou meu queixo com o seu polegar, levemente, me fazendo olha-lo - garotos bonitos não devem chorar, lembra? - senti meu rosto esquentar e rimos.

Nathaniel POV'S

Doi tanto ver Castiel com a Debóra. Ele tem todo o direito de namora-la, eu sei. Mas eu pensava que teria uma chance de te-lo para mim dessa vez, porém estava errado.

Depois de tudo, foi em vão, fico feliz só por estar ao seu lado e pode-lo ver todos os dias, mas me machuca ve-lo com ela. Seus beijos, suas juras de amor, todas para ela, isso doi.

Quando Castiel foi embora, a anos atrás, eu tive que me mudar pois minha tia Lúcia havia morrido e me deixado pelos cuidados de um homem idoso e muito gentil chamado Harry. Harry era o diretor de um grande internato na Inglaterra, onde minha irmã e eu fomos estudar e lá conheci meu grande amigo Viktor.

Eu era o nerd novato e acabava apanhando dos valentões, mas Viktor me defendeu e desde então nos tornamos amigos, e é claro ele me ensinou a me defender.

Tínhamos uma amizade colorida, beijos, e algo a mais, porém sem verdadeiros sentimentos. Ele me fazia esquecer de Castiel e eu o fazia ele esquecer dos pés na bunda que levava.

Mas desde que voltei para frança, não nos vimos mais, bem...pelo menos até agora. Estava no parque, alimentando alguns gatos de rua, sempre fui apaixonado por gatos, mas minha tia Lúcia tinha alergia.

– Como sempre ele está com um gato.

Ouvi uma voz grossa, bem conhecida. Me levantei, virando para encara-lo. Ele usava uma blusa amarela de gola V, jeans escuro e tenis, seus cabelos negros bagunçados, e seus olhos caramelados penetrantes.

– Viktor. - sorri para ele, e o abracei forte, sentindo seu doce perfume invadir minhas narinas. - O que faz aqui?

– Love City é minha cidade natal, não lembra? - ele riu - pretendo montar com o meu pai uma grande escola de música aqui, e aproveitei e vim te ver, estava com saudades amigo.

– Eu também estava amigo. - sorrimos.

{...}

Nos sentamos no banquinho de madeira do parque, aproveitando o tempo gostoso que estava, conversamos sobre coisas bobas, enquanto tomávamos sorvete.

– Então, como anda as coisas com o seu Castiel?

– Nada boas. - suspirei e vi ele me olhar preocupado. - ele tem uma namorada Viktor, eu achava que estava conseguindo ganhar seu coração, mas ele a ama.

– Como assim? - esbravejou - somente um louco não se apaixonaria por você, e se ele não enxerga o obvio, eu vou fazer isso.

– O que quer dizer com isso?

– Vou fazer esse Castiel ver que te ama. - ele sorriu maldosamente - e pra começar, vamos fazer uma coisinha chamada ciúmes.

Castiel POV'S

– Onde você está?

Corria por toda extensão do enorme quintal, e gritava seu nome várias vezes mesmo sendo estúpido fazer isso na situação que nos encontrávamos. Eu me sentia tão alegre só de estar perto daquela pessoa.

O sol do fim da tarde deixava o local aconchegante, e minha busca por ele ainda não havia terminado. Parei em um local onde ficava as plantas de minha tia Lúcia. Parei para descansar , minhas pernas doíam, e meus cabelos negros que estavam tapando meus olhos, estavam molhados por conta do suor.

De repente , sinto sendo puxada para trás de um arbusto. Grito fracamente pelo susto e vejo ele rir. Su risada é uma melodia maravilhosa para meus ouvidos, seus olhos se fechavam quando ele ria, tudo nele era uma mistura de anjo, príncipe e a perfeição em pessoa.

– Você me assustou, idiota. - sussurro, e sorrio de lado sentindo minhas bochechas esquentarem. Nos sentamos de frente para o outro, na grama, escondidos pelos arbustos.

– Desculpe, Cast. - ele sorriu - você fica lindo envergonhado.

– Para de dizer isso - abaixo o rosto, ouço ele rir e sinto seu polegar em meu queixo levantando meu rosto levemente, me obrigando olha-lo.

– Você é lindo.

Estava prestes a brigar com ele, mas quando dei por mim, seus lábios estavam tocando os meus. Meu primeiro beijo.

Mantive meus olhos abertos, surpreso e assustado por aquele ato, e não passou disso, um simples selar de lábios. Meu corpo parecia entrar que iria explodir, minhas pernas estavam bambas e meu coração a mil, mas era algo incrível.

– Por que fez isso? - minhas bochechas deviam estar muito vermelhas.

– Não gostou? - sua voz mostrava preocupação e eu tive vontade de rir.

– Foi bom, é só que... - minha voz falhou, respirei fundo e continuei - isso é coisa que namorados fazem.

– Então você aceita ser meu namorado?

– Sim.

Sorrimos feito bobos novamente, e nos beijamos.Levei minhas mãos aos seus sedosos cabelos loiros, e ele passou seus braços por minha cintura. Eu me sentia nas nuvens.

Acordei suado. Débora dormia do meu lado, e eu estava muito nervoso. Me levantei e fui até o banheiro que se encontrava no quarto fazendo o máximo possível para não acordar minha namorada.

Fui até a pia, e molhei meu rosto. Eu estava excitado. Um simples sonho estranho me deixou exitado. Mas será mesmo que foi um sonho ? E se fosse uma lembrança?

Me lembro de ter um amigo quando pequeno, mas não lembro de seu rosto, nome ou qualquer outra coisa.

O garotinho do sonho se parece com Nathaniel.

{...}

Na manha seguinte desci as escadas e encontrei Lynn e Amber sentadas na mesa, conversando enquanto tomavam café da manhã, deixei Débora no quarto não aguentava mais ouvir ela roncando. Fui para cozinha vestindo apenas uma calça de moletom.

– Bom dia meninas. - disse, fazendo as duas olharem para mim.

– Bom dia Catiel . - Lynn sorriu.

– Bom dia tomate azedo. - respondeu Amber, virando o rosto.

O que eu fiz pra ela?

Me sentei na mesa junto a elas, de frente para Lynn e ao lado de Amber. Peguei a jarra de suco e depositei no meu copo.

– Onde está o Nathaniel? - estranhei o fato de não ter o visto ainda.

– Deve estar com o Viktor. - respondeu Amber.

– Quem é Viktor? - olhei seriamente para ela, senti uma faísca acender dentro de mim. Amber sorriu maldosamente, juntamente com Lynn.

– Um amigo do meu irmão, eles tem uma amizade colorida - ela sorriu maliciosamente - devem estar a essa hora matando a saudade.

Coloquei o copo de suco na mesa, com tanta força que poderia ter quebrado-o. As meninas me olharam assustadas mas eu não me importei. Levantei-me da mesa e fui para o meu quarto trocar de roupa.

Que se foda a Débora, eu não vou deixar nenhum Viktor tocar no meu Nathaniel. Ele é meu, apenas meu.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!