Você é a minha babá? ( Yaoi) escrita por AchlysJ2, Lux Herondale, WicoMayne


Capítulo 2
Castigo.


Notas iniciais do capítulo

14 pessoas estão acompanhando, 2 favoritaram e eu tenho apenas 1 comentário? O.O
Pensei que tinha apenas 1 único leitor, até me assustei quando vi.
De qualquer forma, desculpem o atraso, eu viajei e fiquei sem internet, espero que entendam ^^

Elogios, críticas construtivas, são bem vindas ^^

Boa leitura.



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Nathaniel foi criado por sua tia Lucia, uma empregada doméstica que também trabalhava de babá para a família Golding, os mesmo viajavam muito e então quase não paravam em casa.


Seus pais morreram, deixando o garoto e sua irmã que ainda era um bebê, sendo cuidados por sua tia Lúcia. Eles ajudavam com os afazeres da mulher, o garoto observava atentamente tudo o que ela fazia, tentando aprender a ser um bom mordomo.


Jean-Louis e sua mulher Valérie, conheceram Nathaniel e se apaixonaram por seu jeito responsável, e propuseram ao menino futuramente cuidar de seu filho Castiel. O loiro já o conhecia, mas apenas por cartas que os dois trocavam quando crianças, Nathaniel era o melhor amigo de Castiel, do qual nunca tinha visto o rosto.


Anos se passaram, e agora Nathaniel estava ali, cuidando do garotinho esquentadinho que era apaixonado por cachorros, e era a pessoa mais adorável do mundo quando abaixava a guarda, o loiro o conhecia perfeitamente bem.


Castiel fazia questão de desfilar pela casa, apenas com uma cueca box preta, que na humilde opinião do loiro, o deixava extremamente sexy, mas o ruivo era sexy de qualquer forma.


O ruivo passeava pela casa, digitando alguma coisa no seu celular, enquanto o loiro observava tudo da cozinha, hipnotizado pela beleza do mais novo, Amber sua irmã de 10 anos revirava os olhos, ela sabia perfeitamente dos sentimentos que seu irmão tinha pelo ruivo de farmácia.


– Você parece um boboca olhando pra ele desse jeito, maninho. - diz Amber.

A garota estava sentada no balcão da cozinha, desenhando alguma coisa com giz de cera em uma folha de papel, e bebia um copo de achocolatado, enquanto Nathaniel preparava um bolo de chocolate.


– Desculpe, apenas estou nervoso por finalmente estar perto dele, depois de todos esses anos.


– Então tente se aproximar dele. - ela sorri.


– Não é tão fácil assim, Amber. - o loiro suspira pesadamente - ele mudou muito.


– Então vou ajudar vocês. - replicou a garota.


– Como assim? - perguntou curioso. O loiro tirava o bolo do forno, com cuidado, colando sobre a mesa, e olhando para a irmã. - Por favor, não faça nada de estúpido.


– Eu vou ser a cupido de vocês. - disse a menor. Seus olhos verdes mostravam determinação, e quando a garota botava algo na cabeça, ninguém conseguia tirar. - E nem adianta reclamar, vou fazer aquele ruivo cair aos seus pés, mas você também tem que deixar de ser um tapado.


– Eu prometo tentar. - eles sorriram.


♥ - ♥ - ♥ - ♥ - ♥

Castiel se arrumava em seu quarto, tinha marcado de sair com seus amigos Lysandre e Kentin. Fazia-se algumas horas que seus pais tinham ido embora, e o deixado com o engomadinho e sua irmã.


Castiel até tinha gostado de Amber, ela era fofa mas também tinha um lado rebelde que o deixava admirado, mas seu irmão mais velho era outra história. Ele simplesmente não conseguia suportar aquele loiro, que era a perfeição em pessoa.


Mas ele tinha que fazer alguma coisa para mandar aquele garoto embora, tinha que fazer algo para ele pedir demissão. Sempre que tinha uma babá quando criança fazia de tudo para espanta-las, era fácil, assustar mulheres é fácil, mas e um homem?


Escutou a porta bater, e ouviu uma voz rouca e sexy atrás da porta, Nathaniel. Castiel estremeceu ao ouvir a voz do garoto, que pedia para abrir a porta e o ruivo apenas disse um " entre".


Nathaniel entrou no quarto, notando-o pela primeira vez. Um quarto com as paredes cinzas, e uma vermelha, vários pôsters, uma cama de casal, o piso de madeira, uma escrivaninha com alguns livros da escola, um closet e é claro, sua guitarra vermelha.


– Quer alguma coisa? - perguntou Castiel, tentando parecer rude espantar o garoto, mas não funcionou, o loiro apenas sorriu.


E que sorriso lindo. Ele pensou.


– Fiz um bolo de chocolate, com brigadeiro, o seu preferido.


Como ele sabe disso?


– O que? - perguntou surpreso e um tanto assustado, por o loiro saber de uma coisa simples que nem seus pais sabiam. - Quem te contou isso?


– Você mesmo. - ele sorriu, e então reparou que o ruivo estava arrumado do jeito Castiel de ser. - Você vai sair?


– Sim, vou beber com alguns amigos. - respondeu simplesmente.


– Não, você ia ir sair para beber, pois não vai mais. - Nathaniel replicou, fazendo o garoto bufar de raiva.

– Acha mesmo que pode me prender? - gritou o ruivo. - você não pode fazer nada, eu vou e você não me impedir.

Nathaniel em um ato rápido trancou a porta do carro, e jogou Castiel na cama, fazendo o menor o olhar assustado. O mais velho tinha um sorriso malicioso, subiu em cima da cama, ficando por cima de Castiel, vendo o peito do rapaz descer e subir pelo nervosismo, e ele sorriu com isso.

Castiel tentou levantar e empurra-lo, mas o mais velho o impediu, prendendo suas mãos acima da cabeça.

– O que pensa que está fazendo, seu bastardo? - gritou o mais novo.

– Crianças mal criadas merecem ser castigadas. - diz Nathaniel, sorrindo sacana.

Aquele sorriso assustava o ruivo de uma forma que ele nunca pensou que assustaria, o garoto tinha um rostinho de anjo, mas agora podia ver que de anjo só tinha mesmo o rosto.

Castiel tentou se soltar , mais uma vez com fracasso. O loiro levantou a blusa do garoto, dando pequenos beijos naquela região, logo subindo para seu pescoço, onde deu leve chupões, dos quais faziam o menino estremecer a cada toque.

Nathaniel desceu seus beijos para a barriga do garoto novamente, soltando as mãos garoto, e levando suas mãos para o cós da calça do ruivo, abaixou sua calça, mostrando suas partes baixas que já mostravam sinal de vida, apertadas pela cueca que usava.

– Está preparado pro seu castigo, Cassy?

♥ - ♥ - ♥ - ♥

Kentin andava pela rua entediado. As ruas da cidade estavam frias, com um cenário um pouco mórbido, as ruas cheias de neve, as crianças aproveitavam e brincavam na neve, algumas pessoas tiravam a neve da entrada de suas casas.

Escutava uma música qualquer do Owl City, em seus fones de ouvido, enquanto caminhava pela rua. Tinha combinado de sair com seus amigos, mas Lysandre disse que teria de ir atrás de seu irmão, e Castiel não tinha dado sinal de vida, agora Kentin estava sozinho.

Viu uma pequena lojinha de conveniências, e resolveu entrar na mesma. Abriu a porta do estabelecimento, notando que não tinha ninguém ali. Resolver ignorar esse fato, e foi procurar algumas bebidas, depois de pegar, foi para a prateleira de biscoitos e os escolheu, ele era um viciado em chocolate.

Chocolate com brigadeiro, chocolate puro, chocolate com morango, qualquer um está bom. Ele tentava imaginar como seria morar em um mundo feito de chocolate, e sorriu com a visão. Estava tão imerso ao seus pensamentos, que nem ao menos notou a figura parada atrás dele, que o observava curioso.

– Está com dúvidas senhor?

Uma voz um tanto fina e feminina, o despertou de seus pensamentos. Kentin se virou para olhar a dona da voz, mas tomou um susto ao ver que na verdade era um garoto.

O menino que parecia ser mais novo que ele, com cabelos curtos tingidos de azul, lentes de contado rosas, a pele clara, o rosto infantil, com um enorme fone no pescoço, e usando o uniforme da loja.

– N-não, está tudo bem, só estava escolhendo um pacote de biscoito. - respondeu, e se repreendeu mentalmente por ter gaguejado.

– Entendi, se precisar de alguma coisa pode me falar. - disse o garoto. - Meu nome é Alexy, como é o seu?

– Kentin. - sorriu minimamente.

– Que nome lindo. - ele sorriu. - Assim como o dono. - sorriu maliciosamente.

Serio?

Kentin ainda não acreditava no que ouviu, Alexy acabou de dar em cima dele. Kentin era gay, mas escondia isso de todos, menos de Lysandre e sua mãe, o garoto de cabelos azuis era sem dúvidas o menino mais bonito que ele já havia visto, mas era perigoso namorar um garoto agora, ele tinha medo do que seu pai acharia disso.

– Obrigado, você também é. - disse Kentin, olhando para seus próprios pés, escondendo seu rosto para que o garoto não visse suas bochechas coradas.

Alexy achou a cena totalmente adorável. O rapaz além de ser lindo, é fofo, Alexy não conseguia não o achar adorável. Em um movimento rápido, o azulado levanta o rosto do mais velho, com o polegar, fazendo-o olhar para ele.

Kentin sente seu rosto esquentar ainda mais, Alexy se aproxima ainda mais dele, encostando suas testas, podiam sentir a respiração um do outro naquele momento, suas bocas a míseros centímetros de distância, e seus corações batendo a mil.

Quando o momento tão esperado iria acontecer, quando iam se beijar, a porta da loja é aberta, fazendo um barulho irritante, e Kentin deu um pulo para trás assustado. Um homem moreno entrou na loja, segurando algumas sacolas, e sorriu ao ver os dois garotos.

– Estou atrapalhando alguma coisa meninos? Porque se estiver, me desculpem. - ele sorriu.

– Não está . - respondeu o Kentin. - Eu só queria poder pagar logo essas coisas.

– Claro. - disse o homem. - Alexy, atenda o rapaz e depois vá para casa, Armin está te esperando.

Quem é Armin?

– Claro. - ele sorriu.

Alexy colocou as coisas que o garoto havia comprado, em sacolas. O mais novo tentava puxar assunto com o moreno, mas o mais velho se esquivava, e ele não entendia o motivo. Depois de acabar de colocar a ultima mercadoria na sacola, Alexy olhou novamente para o garoto.

– Obrigado, então... Ate mais. - Kentin tentou ir embora, mas uma mão que puxou sua camisa, o impediu.

– Me passa seu número? - pediu o garoto fazendo um bico adorável nos lábios.

Kentin não sabia que agarrava aquele garoto por ser tão perfeito, ou se corria para o mais longe possível, ele queria beijar Alexy e mandar o mundo ir se foder, mas tinha medo.

– Desculpe, mas preciso ir.

Saiu o mais rápido possível da loja, ignorando o azulado o chamar. Andou rapidamente, como se estivesse fugindo de algo, as pessoas da rua o olhavam curiosas. Quando chegou em casa, se trancou no quarto, deixando as sacolas no chão e se se jogou na cama de casal.

Alexy. Não conseguia tirar o garoto da sua cabeça, acabou de o conhecer, mas mesmo assim o menino conseguiu mexer com Kentin de uma forma que ele nunca pensou que alguém conseguiria.

Ele pensou no quase beijo dos dois, a respiração de Alexy batendo em seu rosto, o seu rosto angelical e infantil, seu jeito alegre, tudo nele é encantador, mas Kentin tinha medo. Medo de se machucar, e medo do que achariam, ele era um covarde, e não achava que alguém como ele merecesse alguém como Alexy.


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