Você é a minha babá? ( Yaoi) escrita por AchlysJ2, Lux Herondale, WicoMayne


Capítulo 11
Adeus parte II


Notas iniciais do capítulo

Gente ;--; último capítulo, mas fiquem calmos que eu irei fazer um capítulo bônus e talvez até um talk show com os personagens ( vai sair muito merda da parte da Amber) '-' amo vocês



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Castiel bocejou, acordando após sentir os raios solares baterem em seu rosto, pela janela de seu quarto. Trocou de roupa, e desejou bom dia para si mesmo, logo depois saindo de casa e dando um até mais para Dragon, que comia um de seus chinelos.

Muita coisa mudou nesses cinco anos que se passaram e uma delas foi a cor do seu cabelo, que antes era vermelha e passou para preto novamente, sua cor natural. Castiel era médico assim como seu amigo Lysandre, porém cuidava apenas da área infantil.

Ainda sentia falta de Nathaniel, os dois conversavam por mensagens, ligações ou até chamadas de vídeo, mas não era a mesma coisa que tê-lo por perto. Ele não via a hora de poder ter o seu loiro engomadinho novamente.

Andou em passos lentos até a lanchonete da cidade, se sentando em umas das mesas vermelhas que se encontrava ao lado de fora do estabelecimento, e foi atendido por uma garotinha morena que se chamava Bia.

– Mais alguma coisa, senhor?

– Não, obrigada - sorriu de lado, enquanto a menina corava.

– Tudo bem.

Suspirou ao ver a garota ir embora com o seu pedido. Nesses últimos cinco anos, encontrou-se em diversas situações constrangedoras, e ele não tinha cabeça para nada nem coração já que o mesmo estava sendo ocupado pro Nathaniel.

Enquanto perdia-se em pensamentos, coisa que virou um hábito seu, ele viu uma garota se andar em sua direção, com um sorriso no rosto.

– Oi tomate azedo - ela riu e ele sorriu.

– Como vai baixinha?

Se levantou e deu um abraço apertado na garota, dizendo que sentiu saudades dela. Os dois se sentaram na mesa, ficando de frente para o outro, aproveitando aquele clima gélido porém familiar.

– Estou bem mocinho, e vejo que resolveu tirar aquele cabelo menstruado.

– Meu cabelo era lindo, isso é pura inveja - os dois riram - O que faz aqui, Lynn? Pensei que ainda estava com sua irmã.

– Quis vir fazer faculdade na França, não sei o motivo mas adoro esse lugar, acho que acabou se tornando o meu lar.

Disse com os olhos brilhando. Lynn continuava do mesmo jeito que se lembrava à anos atrás. A pele clara, olhos grandes e castanhos, lábios rosados, cabelos longos e dessa vez ondulados dando-lhe uma aura mais velha. Suas roupas também estavam diferentes. Vestia coturnos, calças jeans escura, uma blusa cinza e um casaco preto, por cima um cachecol preto.

– È um lugar bonito, mas acho que prefiro um lugar mais quente. - sorriu - quais as novidades?

Bia chegou com o pedido de Castiel e entregou, perguntou se a menina queria alguma coisa, porém ela negou, logo então a menor voltou para dentro da lanchonete, deixando os dois sozinhos, enquanto Castiel bebia um café forte.

– Debrah vai se casar com um cara chamado Dakota, ou melhor Dake - riu levemente - Vou começar a fazer uma faculdade de Biologia aqui perto, e pretendo alugar um apartamento por aqui.

– E já tem onde ficar hoje?

– Ainda não, mas eu dou um jeito.

– Que isso, pode vir comigo - sorriu - tem muitos quartos lá em casa e eu me sinto sozinho, sem os três para me azucrinar o dia todo, aquela casa é muito chata sem as maluquices da Amber.

– Tudo bem - ela riu - tem noticias da Amber, e dos outros?

– Sim - Lynn o olhou com curiosidade, e um brilho estranho nos olhos - Amber...

Amber depois da saída de Lynn, se dedicou ao máximo no piano e hoje com seus 15 anos, é uma das melhores pianistas da sua escola, foi consagrada até pelos diretores da Juliard, e faz algumas apresentações por vários lugares do mundo.

Viktor decolou com sua escola, e hoje é uma das maiores e melhores escola de música e artes da França e em vários outros países. Ele e Jade hoje são casados e moram em uma casa modesta e linda perto da Floricultura do pai do menor. Adotaram uma garotinha ruiva, que hoje tem oito anos, chamada Iris.

– Papai, eu quero sorvete. - Violette cutucou o moreno que acabava de preparar um suco de laranja e colocava na geladeira.

Depois desses anos, Kentin e Alexy se casaram. Alecy se tornou um estilista muito famoso e dono de uma grande rede de loja de roupas, Kentin por sua vez se tornou veterinário. Os dois se casaram a três anos atrás e adotaram um casal, Dimitry com nove anos e Violette com seis.

– Tudo bem, mas não conte ao seu pai , ele não gosta que eu te dê a sobremesa antes da hora.

Kentin pegou a garotinha no colo, abriu a geladeira e a menina pegou com dificuldade o pote de sorvete que ficava enorme em suas mãos, sorrindo para o pai, e colocando em cima da bancada da cozinha.

– Muito bonito, Kentin! - esbravejou Alexy, entrando na cozinha.

Alexy entrou com algumas sacolas em uma mão e na outra segurava a mão de Dimitry, que saiu correndo indo pegar um colher enorme de sorvete junto a irmã, que se lambuzava toda.

– Eu sei amor, foi por isso que se casou comigo, por que eu sou lindo.

Kentin passou suas mãos pela cintura de seu marido, e beijou seus lábios macios, ignorando os olhares das crianças que riam baixinho da cara zangada do pai. Até hoje sentia borboletas em sua barriga toda vez que via Alexy, apesar do tempo o que sentia nunca diminuiu apenas aumentou.

– Não tem graça Kentin - fez bico, logo recebendo um leve selar de lábios do menor, enquanto pousou suas mãos em volta do pescoço do moreno - não pode ficar dando sorvete e essas besteiras a eles.

– Por que não? Chocolate é bom.

– Muito bom papai! - Dimitry falou, já com o rosto lambuzado.

– Viu só?

– Corromperam meus filhos - Alexy fez bico novamente e fingiu estar frustado, arrancando uma risada do marido.

– Nossos filhos.

Alexy sorriu e o beijou. Deixaram as crianças na sala assistindo Hora de Aventura, enquanto Dimitry e Violette discutiam sobre qual dos personagens ser o mais forte.

Kentin puxou Alexy para um beijo, enquanto entravam no quarto dos dois, e o menor jogou o azulado na cama. Alexy gemeu baixo em resposta, envolvendo suas perns na cintura do marido, enquanto partiam novamente para um beijo feroz.

– As crianças estão lá em baixo, Kentin. - sussurrou, e mordeu o lábio inferior ao sentir entre a sua ereção e a do marido.

– Eles estão vendo desenho.

– Mas eles podem subir.

– Eles não vão subir.

Kentin tirou sua camisa e desabotoou a de Alexy, deixando seu peito exposto e dando leve beijos naquela área, levou sua boca até os lábios do mais novo e o beijou, enquanto tirava suas calças, subindo um pouco mais em seu colo e rebolando em sua ereção, fazendo Alexy gemer, até que ouve batidas na porta.

– Papai?! - ouviuram a voz de Violette do outro lado da porta.

– Sim , querida? - perguntou, Kentin.

– Cortei meu dedinho, tá saindo uma coisa vermelha dele, eu tô com medo. - Alexy riu. - Pedi para Dimitry lamber mas ele saiu correndo.

– Tudo bem amor, eu já estou indo, fique calma.

Kentin sorriu para o marido e lhe deu um leve e rápido beijo, colocando sua camisa novamente e abrindo a porta, pegou a menina no colo e a levou para a cozinha onde cuidou do seu machucado.

Alexy observava aquilo no batente da porta da cozinha, quieto e com um sorriso imenso e bobo no rosto.

Se lembrava da primeira vez que o viu, o garotinho bonito de olhos verdes, que entrou na loja de seu pai. Suas bochechas coradas quando Alexy o chamou de lindo, o quase primeiro beijo, o primeiro beijo na casa do mais velho, sua primeira vez, o pedido de namoro, seu casamento, os beijos e carinhos trocados.

Kentin era perfeito para si, e sua melhor escolha.

Armin trabalha hoje com uma grande empresa de jogos, e também os cria, Lysandre continua sendo médico , acabou gostando do prazer que é salvar a vida de uma pessoa e mudou sua área para cirurgião geral. Os dois estão noivos e sem dada para casamento, não querem ter pressa então se casaram quando acharem ser a hora certa.

Moram em uma casa em frente da de Alexy e Kentin, e assim como os irmãos, adotaram um menino branquelo com olhos e cabelos negros, e um sorriso gentil que deram o nome de Leigh. A mãe do garotinho havia morrido no parto, e implorou a Lysandre cuidasse de seu filho, e o maior assim o fez.

– Como anda o trabalho?

Sussurrou Lysandre no ouvido do moreno, enquanto o abraçava por trás e beijando seu pescoço, causando arrepios em Armin, que começou a se sentir desconfortável na cadeira giratória do seu escritório, que ficava no último quarto da casa.

– Estou quase terminando, espero que esse jogo faça mais sucesso que os outros.

– Não entendo dessas coisas, mas sei que tudo o que você faz é incrível, então isso também será.

– Não devia mentir , isso é feio - ele riu e virou para encarar o noivo, se levantando e ficando cara a cara com ele, envolvendo suas mãos ao redor de sua cintura.

– Não estou mentindo, você é incrivel - lhe deu um selinho - perfeito - outro selinho - gostoso - outro selinho - a melhor pessoa que eu poderia ter ao meu lado.

– Eu te amo.

– Eu também te amo muito, meu amor.

Os dois sorriram feito bobos e se beijaram lentamente aproveitando a companhia do outro, mostrando um ao outro o quando se amavam e sorriam entre os beijos.

Ouviram a porta ser aberta, e partiram o beijo vendo o garotinho vestindo uma calça azul, uma blusa com o escuto do Capitão América, os cabelos bagunçados, e usando pantufas de coelhos, entrar no quarto com vergonha de ter atrapalhado os dois.

– Oi meu amor - Lysandre sorriu - tudo bem?

– Eu posso ficar com vocês? - perguntou com sua voz baixinha.

– Claro - Armin riu - o que acha da gente ver um filme bem legal com super herois?

Se agachou até o menino que sorriu animado, e foi pego no colo por Armin, sendo abraçado por por pequenos bracinhos. Lysandre sorriu ao ver cena.

– Eu faço a pipoca, por que o seu pai é capaz de botar fogo na casa. - disse Lysandre e Leigh riu fofo da cara do moreno, que olhava para o albino com uma careta .

– Isso não é verdade.

– Jura? Por que eu me lembro da vez que você tentou fritar um ovo, e os bombeiros foram chamados porque você incendiou a cozinha.

– Foi um acidente poxa. - fez bico.

Lysandre beijou sua nuca e desceu para ir a cozinha fazer a pipoca, enquanto os outros dois foram para o quarto dois maiores, deitaram na cama, e esperaram o mais velho chegar com a pipoca e os refrigerantes.

Leigh ficou no meio da cama, entre os dois e via o filme do Thor fascinado. Enquanto Lysandre e Armin aproveitavam aquele clima bom, e o tempo juntos. Leigh era bem parecido com seu irmão não só na aparência como também na personalidade, isso o fascinava.

Rosalya foi para Londres e estava morando junto a algumas amigas suas, trabalhava com moda assim como Alexy, na verdade trabalhava para ele, porém cuidava de uma das redes de lojas que se localizava em Londres, até hoje ela e Lysandre conversão por celular.

Ainda não acreditava na quantidade de coisas que aconteceram nesses últimos anos, e de como estava feliz naquele momento, com o homem que ele mais amava e o seu filho maravilhoso.

Castiel ajudou Lynn a terminar de levar sua coisas até sua casa, e coloca-las no seu antigo quarto que dividia as vezes com sua irmã Debrah. Era impressionante como a menina havia crescido, já era de se esperar pois ela tem agora 19 anos.

Deixou Lynn descansar da viajem enquanto ele tirava um cochilo no sofá aproveitando que era sábado e não trabalhava em finais de semana, esse cargo era sempre ocupado por Kim, uma colega de trabalho que ficava no hospital atendendo todos os finais de semana.

Passava um programa sobre a vida animal, que sinceramente Castiel estava sem saco para prestar atenção sobre a vida dos suricatos e seu acasalamento. Estava quase fechando os olhos e deixando seu corpo relaxar, quando escuta a campainha da casa tocar, fazendo-o se levantar em um pulo.

Bufou , e andou até a porta em passos lentos, praticamente se arrastando. Abriu a grande porta de madeira, e deu de cara com um lindo par de olhos caramelados que ele tanto amava e conhecia.

– Nathaniel?

Castiel estava perplexo, e confuso olhando a pessoa a sua frente que sorria envergonhado. Ele não o dissera que estaria vindo, não entendia o motivo de fazer isso.

– Oi - sussurrou. Céus, ouvir sua voz pessoalmente era estar no paraíso - não vai me convidar para entrar?

Castiel se recompor de seu pequeno transe, e não pensou duas vezes antes de abraçar o loiro fortemente e puxa-lo para dentro, fechando a porta atrás do menor e o beijando com urgência.

Sentiu tanta falta daqueles lábios macios e doces, beija-lo novamente depois de tanto tempo era estranhamente fascinante, parecia que o gosto de sua boca estava melhor do que antes. Suas mãos vagavam por suas costas, enquanto o loiro mantinha seus braços em volta do pescoço do moreno.

– Senti tanto a sua falta amor - ele sorriu.

– Eu também , foi horrível não ter você e sua irmã pestinha aqui todos os dias durante esse tempo todo.

– Eu te entendo - Riu e o abraçou novamente. - Falando em Amber, ela está la fora com o a Charlotte

– Quem é Charlotte?

– A namorada da Amber.

– O que? - Castiel praticamente gritou e o loiro o olhou assustado.

Passos foram-se ouvidos, e Lynn apareceu no pé da escada vestindo um curto vestido preto, com os cabelos agora negros e bagunçados. Quando a menina olhou para Nathaniel sorriu radiante e correu até ele, o abraçando e sendo correspondida.

– Não sabia que voltava hoje - ela sorriu - senti sua falta amigo.

– Resolvi fazer uma surpresa, e também senti sua falta.

– Espero que tenha comida nesse muquifo, pois estou com fome!

Amber entrou na casa, chutando a porta e gritando chamando a atenção de todos. Castiel estava de queixo caído, ela havia mudado muito. Lembrava-se de uma Amber vestindo roupas simples e caretas com os cabelos presos em um rabo-de -cavalo, e agora ele via outra pessoa.

Amber estava muito mais alta, com o corpo desenvolvido, sua pele levemente bronzeada, os cabelos loiros lisos e longos, usava um vestido rosa um pouco curto e decotado, por cima uma jaqueta escura e coturnos. Não parecia ter 15 anos mas sim 18.

– Loirinha da Paraguai! - gritou o moreno e sorriu.

– Xavarenga azeda menstruada! - Os dois se abraçaram - Pintou o cabelo, só vi agora.

– Ruivo ou moreno, eu continuo um gato. - se gabou e ela revirou os olhos.

– Estou esperando um abraço. - Lynn disse, e Amber a olhou surpresa.

Lynn tinha mudado muito e quase Amber não a reconheceu, mas quando o fez abriu um sorriso. As duas se abraçaram e começaram a conversar coisas paralelas e o que havia acontecido nesses anos.

Castiel e Nathaniel deixaram as duas sozinhas na sala e foram para o andar de cima. Castiel o beijavam e riam entre os beijos pelo desespero do moreno, que bati esbarrava nas coisas, enquanto procuravam o quarto dele.

Abriu a porta e a trancou, olhando como um predador para o homem, e o atacando com mais beijos cheios de desejo e amor. Castiel tirou sua blusa e em seguia a do loiro revelando seu peito nu, mordeu o lábio inferior e o beijou, encaminhando-o para a cama, onde o deitou delicadamente, distribuindo beijos por toda a parte exposta do seu corpo.

– Eu te amo.

– Eu te amo mais.

Sussurrou e os dois sorriram. E foi assim o dia todo. Sorrisos, sussurros, carícias foram trocadas, fazendo verem que todo aquele tempo separados e esperando o grande momento se de encontrar, todas as noites que choravam sentindo a falta um do outro, todas as vezes que sorriam ao escutaram a voz um do outro, todo o esforço do loiro para tê-lo, tudo aquilo valeu a pena.


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