The Legitimate and The Bastard - INTERATIVA - HIATUS escrita por Isa, MARVEL


Capítulo 2
Capítulo I - "Não sou seu querido!"


Notas iniciais do capítulo

AVISOS IMPORTANTES NAS NOTAS FINAIS!



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– Maxon Schreave, eu não posso acreditar que você permitiu que as criadas colocassem tênis nos meninos para um casamento! O que você estava pensando?! - ralhava Kriss.

O rei e a rainha de Illéa não costumavam discutir, mas quando o faziam, a culpa era sempre de Kriss, que colocava a culpa toda em Maxon. E todos sabiam que as discussões tinham os mais variados temas, e, a caminho do casamento de Aspen e Lucy, quatro anos após a visita secreta do soldado ao rei, o assunto era os calçados de seus dois filhos mais velhos.

Maxon pousou Suzanne, a princesa de três anos, e se virou para a esposa, fuzilando-a com o olhar. Ela só não colocava as mãos na cintura, como era de costume, pois estava segurando a pequena Amélia, a filha de apenas um mês do casal.

– Estava pensando que meus filhos têm apenas quatro anos, que o conforto deles é mais importante do que a aparência. E que eu sou o rei, então você deveria parar de me encher a paciência com coisas de tão pequeno porte, Kriss.

Dizendo isso, Maxon pegou a mão de Suzanne, e, sendo seguido de perto por George e Louis, entrou no jardim, onde seria realizada a cerimônia do casamento.

Kriss respirou fundo, olhou nos olhos extremamente azuis de sua filhas mais nova e sussurrou:

– Seu pai é um homem difícil, Amélia.

E pôs-se a andar, a fim de sentar-se ao lado da família no local cerimonial.

~*~

O jardim estava belíssimo. A fonte reluzente jogando água para o alto, as flores brancas e verde esmeralda perfeitamente intercaladas, assim como as cadeiras de madeira branca e o estofado verde-água postado nas mesmas combinavam perfeitamente.

Por preferência da rainha, em ninguém da família Schreave, postava na primeira fileira de cadeiras da porção esquerda do jardim, faltava o incontestável clássico de realeza: a coroa. No rei Maxon, a imponente e majestosa coroa de ouro ornamentado com pedras preciosas estava postada em sua cabeça; nos príncipes George e Louis, versões menores, de prata e com menos e mais discretas pedras da coroa do pai eram presentes; na princesa Suzanne, uma delicada coroinha feita do mesmo material da de seus irmãos era segurado por seus negros cabelos, estes presos num coque; até mesmo a pequena Amélia, cujo nome escolhido pelo pai era em homenagem à sua falecia amante, tinha sua coroa, porém esta em forma de broche era presa em seu delicado vestidinho; a rainha Kriss, sem sombra de dúvida, era a que mais se orgulhava e se importava com a coroa, que ela não mantinha apenas na cabeça, mas no pescoço também, como pingente de seu colar - o qual ela sempre usava por ser neutro e pequeno, segundo a tal. E, além disso, ela tinha não só uma, mas duas coroas na cabeça: uma era a que indicava que ela era a rainha, e outra, discreta, de pequeninas flores brancas, parecida coma que usou no dia de seu aniversário n'A Seleção. Kriss claramente queria mostrar que ela era a rainha. Ela – e ninguém mais.

Após alguns minutos de todos os convidados terem se sentado e do noivo, das daminhas de honra - a princesas Suzanne carregando a princesa Amélia -, dos pajens - os príncipes Louis e George - e das madrinhas e padrinhos - alguns parentes dos noivos - a seus postos, a marcha nupcial começara a tocar, e, pelas portas que haviam acabado de serem abertas, a ex-criada Lucy passou, de braços dados com seu irmão mais velho - Paul -, claramente deslumbrante, com seus olhos castanhos brilhando, assim como seu sorriso. A cor principal do casamento, verde esmeralda, estaa presente na noiva apenas em seu enfeite de cabelo e no centro de seus brincos prateados e em forma de flocos de neve. Ela sempre gostara de neve.

Enquanto Lucy se concentrava em não cair com aqueles sapatos altos, Aspen olhava maravilhado para sua futura noiva, de um modo que nunca olhou para America.

Esse tão singelo e simpático casal de Dois' eram poucos dos amigos verdadeiros do casal, e, algo realmente raro, Kriss realmente gostava deles.

~*~

Com apenas quatro anos, já eram claras as diferenças dos gêmeos - não tão gêmeos - Schreave: Além das aparências divergentes - um com cabelos negros e olhos azuis, outro com cabelos mel-aruivados e olhos verdes. A única semelhança, está herdada do pai, era o natural topete -, és meninos eram bem diferentes em personalidade: George era focado no serviço e fazia de tudo para conseguir seus ideais, sabia marcar presença, mas também ser discreto quando queria. Já Louis, era espalhafatoso e sempre atrasado - diferentemente do irmão, que era sempre pontual -, falava alto demais e muitas vezes dizia o que não devia. Eles tinham poucas coisas em comum psicologicamente, porém mais coisas do que em aparência. Ambos eram muito românticos quando queriam (essa era uma coisa que demorariam um pouco mais a descobrir com clareza), bons líderes, extremamente altruístas e leais. Eles realmente pegaram as melhores partes do pai.

~*~

Após o casamento, já no final da festa, tanto George quanto Suzanne quanto Amélia já estavam dormindo e já haviam sido levados para seus respectivos dormitórios. Apenas Louis continuava acordado e na festa.

– Mamãe, posso pegar um pouco de ponche?

– Louis, por que você ainda está acordado? - reclamou Kriss.

Maxon infelizmente não estava lá para repreende-la.

O garotinho pensou um pouco.

– Não sei, mamãe. Acho que não estou com sono.

A rainha revirou os olhos. Pelo visto não gostava da idéia de um filho de seu marido com outra mulher chamá-la de "mamãe". Bom, pelo menos ele sabe de quem seu pai é. pensou Kriss.

– Então por que você não vai até o seu quarto, procurar o seu sono, deixar a mamãe e o papai sozinhos e tratar de não voltar até acha-lo?

Era claro na cara de Louis que o pequeno se espantara com o tom da "mãe".

– Por que a senhora é tão na comigo, mamãe?

– Só vá - ralhou Kriss. Ela estava cansada demais para essa coisa de "culpa". Ela tentava, mas ainda não aceitará muito bem a idéia de um filho de América e Maxon vivendo em meio aos seus filhos.

Com lágrimas nós olhos, o principezinho correu em direção ao quarto, mas acabou trombando com o pai, que voltava de lá, pois acabara de deixar um George adormecido na cama.

Ao ver o filho chorando, Maxon segurou-o pelo pequenos ombros e abaixou-se para ficar numa altura próxima à de Louis.

– O que aconteceu, filho?

O pequeno apenas olhou para o pai com seus olhinhos chorosos e abraçou-o, gesto que foi retribuído.

– Por que a mamãe é tão má comigo, papai?

Ao ouvir a pergunta, Maxou afastou o filho, só o suficiente para olhar em seus olhos.

– Ela não é má com você.

– É sim! Mas não é com George, Suzanne ou Amélia! Por que ela não gosta de mim? - O tom de voz de Louis já havia aumentado.

– Ela gosta de você, filho!

– Não gosta! - ele já estava gritando. - Por que tenta esconder isso de mim?! Você também não gosta de mim?! Só porque eu nasci alguns segundos depois de George?! - Haviam contado à Louis que ele nascera segundos depois de seu irmão, quando na verdade ele havia nascido vários minutos antes. - Eu sou tão bom quanto ele, papai! Sou até melhor nas aulas de música! Estou partituras a frente dele no piano! - sim, apenas com quatro anos, eles já aprendiam piano. - Eu ia dizer isso pra vocês hoje, talvez vocês sentissem orgulho de mim!

Lágrimas pesadas rolavam pelo rostinho do príncipe.

Maxon estava claramente abalado pelas palavras cortantes do pequeno filho, assim como ficara com as de sua ex-namorada tantos anos antes, naquela noite no jardim. Ele esperava que não viessem joelhadas a seguir.

– Nós nos orgulhamos de você, Louis! Sendo bom ou não em música! E se você é, isso é ótimo, querido!

O garotinho se soltou das mãos do pai, e limpando as lágrimas com as costas das mãos, disse, caminhando a passos fortes para o quarto:

– Não sou seu querido! George é.


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Notas finais do capítulo

Primeiramente, muito obrigada a todas que mandaram fichas, comentaram, acompanharam, favoritaram! Continuem mandando, divulgando!
AVISOS:
1) Muitas pessoas já perguntaram isso para mim e para Isa, então vou esclarecer: sim, vocês podem mandar mais de uma ficha! É sim, vocês podem mandar a ficha para QUALQUER uma de nós, só pedimos que mandem por M.P. para não termos problemas de plágio de ficha.
2) Nós lemos TODAS as fichas mandadas, mas não respondemos ainda se foram aceitas ou não pois no cap. III (sem ser o próximo, o outro) nós divulgaremos a lista de selecionadas aceitas, então fiquem atentas e acompanhando a fic, pois apartar do cap. III será obrihatorio a todas as aceitas a seguir as regras de comentários e tudo mais.
Qualquer duvido, fiquem a vontade em perguntar.
XOXO, Lena