A aventura dos sonhos escrita por MarinaHinacha


Capítulo 14
Determinação!




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Os dois cães guiam os policiais. Farejando seguem as pistas das crianças. Tecidos de roupa encontrados durante a procura. Itachi e o casal Haruno acabaram se encontrando com o grupo de busca. Após uma longa discussão, o homem quem liderava o grupo, permitiu aos familiares dos foragidos acompanharem a equipe, contanto que não se afastassem.

— Não me lembro da roupa que Sasuke usava.

Sussurra Itachi tocando no pedaço do tecido achado, andando apressado, atento a qualquer novidade da equipe policial.

— O bom é que estamos na pista certa. - Diz Kizashi tocando no ombro do Uchiha. Seu otimismo nunca se acaba, apesar de ter chorado inúmeras vezes:

— não perco a esperança de minha filha estar com seu irmão.

Itachi sorrir forçadamente. O líder policial levanta a mão, fazendo os outros homens cessarem. Os cães entram em um espaço aberto e livre de árvores. Exploram o espaço demoradamente. O líder após um tempo faz sinal para os outros prosseguirem.

— Aqui, uma fogueira apagada, espinhos de peixe... cascas de frutas... — Um dos homens vai avisando. Ele controla os cachorros que querem continuar avançando.

— Um acampamento. — O líder confirma quando se abaixa vendo as marcas na grama onde antes uma barraca foi montada. -Considerando as águas próximas, seria um bom lugar para uma parada:

— meu irmão encontrou alguém? — Itachi escutou tudo e se manifestou.

Depois de levantar, o líder encara o Uchiha, e o responde:

— É o mais correto a achar. Ele não levava equipamento de escoteiro, não? Com certeza foi ajudado por alguém que acampava. Não haveria outra explicação para ainda estar foragido, conseguiu comida e bebida. Ele vai continuar fugindo, mas pode não ter a mesma sorte novamente.

Com que tipo de pessoa Sasuke se meteu? Preocupa-se mais o irmão mais velho. Itachi vira-se e fita as costas do casal Haruno. Ainda bem que os dois não escutaram. Se ele já teme que alguém ajudou Sasuke, teme como os pais se sentirão sabendo que a filha entrou em contato com um estranho naquele lugar de mata. Mebuki e Kizashi choram de emoção por estarem reconhecendo as penas de Elvis espalhadas pelo solo.

— Nossa filhinha ainda está viva. — O pai fala abraçando a esposa pelo ombro.

— As crianças seguirão a passagem de água, pois possuem o objetivo de chegarem à cidade de Suna, na direção da montanha. — O líder avisa e ordena:

— peguem suas motos e carros. Faremos essa busca, de modo mais rápido.

Itachi se aproxima do casal Haruno para dizê-los:

— Voltaremos ao meu carro.

 

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Após horas de descanso e andança os viajantes param ao pé da montanha. A despedida do sol se marca pelo laranja avermelhado do céu. Kiba quase não acredita ao fitar o local pelo qual procura há meses. Senta no chão encarando a parede da montanha e depois pousa sua atenção sobre o Uzumaki que continua determinado a lhe ajudar.

— Nossa. Não consigo nem ver o topo dela.

Sakura diz admirada, olhando pra cima, seu pescoço dói de tanto que ergue a cabeça numa tentativa inútil de avistar o cume. Desce de Akamaru e ajuda a Hyuuga a descer também. O cão não dá sinais de cansaço, é o mais disposto de todos do grupo, junto de Elvis a se aquietar em sua cabeça.

— Essa é a passagem subterrânea.

Naruto diz e se livra da mochila. Ergue os ombros. Massageia um de cada vez. Quando relaxado observou a água forte passar por baixo da montanha.

— Sou o melhor nadador que você conheceu Kiba, garanto. Eu mesmo pego os meus peixes. Costumava mergulhar bem no fundo do rio para espantá-los, eu os fazia irem à direção da minha rede. Nem precisei de aulas de natação, tenho técnicas de-

— Tá Naruto. Sabemos. - Sakura interrompe, na verdade ninguém sabia, mas ela evitou que ele fizesse um discurso. E seguiu falando-o:

— vai mesmo fazer isso? Conheço-te desde quando chegou a Konoha. Não pensei que era tão doido de topar uma coisa dessas.

— Claro que consigo. Isso pra mim é brincadeira. - Naruto estala os dedos.

Sasuke encara o Inuzuka até perguntar:

— Vai aceitar mesmo a ajuda do baka aqui?

A resposta do mais velho é o retirar de suas coisas. Puxa uma corda e entrega ao Uzumaki: 

— Amarre essa corda na cintura. Para você ir é fácil, o problema é na volta. Terá que nadar contra a correnteza. Puxarei você de volta. - Os orbes do Inuzuka cintilam de tanta emoção:

— desse lado da montanha o baú não está longe. Verá ele sobre a rocha mais alta em um espaço abrangente. Como meu avô deixou escrito.

— Depois que conseguir vamos contornar a montanha não é? — Naruto amarra a corda em torno do corpo:

— por que não sigo a correnteza e espero vocês do outro lado? As águas atravessam a montanha, não?

— Você indo pela correnteza chegaria antes do fim da noite, e nós, após dias. - Kiba acrescentou:

— se você me der o baú, não terei necessidade de ir com vocês.

— Pense primeiro antes de falar asneira Naruto. - Sakura deu um coque na cabeça dele e depois o abraçou:

— tenha cuidado. Baka.

Hinata estende as mãos no seu modo conhecido de querer atenção. Abrindo e fechando os dedos magros. Naruto não demorou em segurá-la, tranquilizando-a:

— Não demoro fadinha.

— N-Naruto-kun. Volte pra mim.

Naruto fitando a face corada de tão perto, acha ser uma boa hora para beijá-la. Talvez Hinata não se importe. Fecha os olhos aproximando seus lábios, mas não alcança a face dela porque o momento é interrompido. O som de motores se torna audível a todos.

— São policiais.

Sakura reconhece um segundo depois. Vê ao longe alguns pontos os quais vinham em sua direção. Os pontos vão chegando perto até terem a forma e cores de veículos das autoridades.

— Merda. - Kiba sussurra. E diz:

— com certeza são da polícia, estão uniformizados.

Sasuke corre até parar na beira da correnteza. A ideia desesperada surge tão clara como o liquido corrido diante de si. Ele grita:

— Vamos pular!

— Sasuke... 

Sakura olha em volta. Eles têm a opção de fugir pela floresta, mas está escurecendo. Seria questão de tempo até os policiais encontrarem-nos. Ou seriam pegos antes mesmo de alcançarem as árvores, pois ainda precisariam atravessar o espaço ocupado pela grama alta. A Haruno percebe que o Inuzuka está tão indeciso quanto ela.

— Segurem a corda. – Naruto acompanha a ideia do Uchiha. E murmura:

— fadinha...

— Hinata. Você pode voltar com os policiais. – Sakura segura os ombros da menina e avisa:

— eles vão te levar de volta pra ca-

— Não! - Hinata grita assustando a Haruno. Seu medo maior no presente é ficar sem eles. Naruto, Sakura e Sasuke. Seu coração já os ama muito. Depois da tarde maravilhosa com os três Hinata sonha em crescer junto deles. Sem gaguejar, ela exclama:

— pelo meu sonho, não vou me separar de vocês!

Naruto sorrir emocionado. Sasuke deixa Naruto e Sakura pasmos, pois ele acaricia levemente a face de Hinata. E se afasta da Hyuuga. Vermelho. O movimento de sua mão foi impulsivo. Sakura abraça Hinata, beijando a testa dela. Depois trata de colocar a corda em volta do corpo pequeno e frágil, a protegeria, pois a Hyuuga é sua irmã mais nova, assim considera. A Haruno abandona sua bolsa de viagem porque seria um estorvo.

— Nos encontraremos do outro lado da montanha! - Kiba atrai a atenção, enquanto corre em direção à floresta, acompanhado de Akamaru e Elvis. Acenando para os quatro, sorriu, acreditando nos jovens corações:

— boa sorte crianças!

— Nossa que herói! - Sasuke ironiza e ainda ficou grato:

— o galo doido foi junto.

— Sozinho Kiba conseguirá fugir. Nós iriamos atrapalhá-lo.

Sakura defende a atitude do Inuzuka. Sasuke move a cabeça para os lados, ele preferiu não discutir, pois os policiais descem das motos e carros. Os homens gritam para as crianças se acalmarem enquanto andam na direção delas. Naruto vê dois policiais seguirem com suas motos na direção da floresta. Kiba alcança as arvores sumindo entre o mato alto.

— Vamos lá!

Grita o Uzumaki segurando uma mão de Hinata e uma de Sakura. A outra mão da Haruno apertando a mão do Uchiha.

— Não façam isso!!!

Grita o líder da equipe policial quando percebe a intenção dos quatro. Os quatro pularam sobre as águas. Assustador, passam pela passagem sem dificuldades, escutam as vozes dos homens, mas é tarde para retornarem, e nem queriam porque estão determinados a seguirem na aventura.

CONTINUA


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