TRL escrita por Lykka


Capítulo 30
Refúgio


Notas iniciais do capítulo

Bom, gente, se eu voltar a ter criatividade postarei todo domingo (o que não sei se vai acontecer com esse domingo) já que aulas existem e a Mundo Superior ocupou o sábado.
Laey Harondale, parece tentador mas creio que eles só vão se gostar e começar com aquela questão ("Isso parece errado mas é tão bom" e "Eu não deveria seguir com isso mas cada vez que olho para aqueles olhos azuis-safira sei que não posso deixar isso para lá") que gera o relacionamento lá para frente.
Mell Black, eu gostei muito de escrever essa parte ("Tudo que consigo pensar é que tenho uma queda por loiras") mas acho que tenho uma queda especial pela "Incesto é proibido"
Obrigada pelos meus leitores e espero que eles façam uma boa leitura



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Aquele foi o último jogo que Minnie me deixou jogar pois eu já estava treinando para ele. Agora ela não me deixa mais jogar nenhum jogo e isso está me matando principalmente agora que vejo que Victor não conseguiu um bom batedor por enquanto, nem mesmo um razoável.

Mas a aula de Música Trouxa me relaxa. Principalmente quando tem nessa aula Vick cantando.

Sacudo a minha cabeça tentando espantar o pensamento que talvez eu tenha uma queda pela minha priminha.

–Ei Teddy.

Me viro para a garota que acabou de sentar do meu lado. Anne.

–Chegou em boa hora.

Coloco uma mão na cintura dela e aproximo o meu rosto do dela.

–O que houve?

–Nada – nego com a cabeça forçando um sorriso.

Eu a beijo. Ela não via problema em ser usada para esquecer sua irmã gêmea, que se dane o que estou querendo com ela.

Ela se separa ofegante.

–Uou!

Apenas sorrio enquanto ela me olha meio sem fôlego, meio fascinada.

–Onde você aprendeu isso?

Onde aprendi isso? A usá-la para parar de pensar na minha prima?

–Não importa.

Não está dando certo de qualquer modo.

–Preciso de ajudar nos deveres.

...

Entro pelo buraco do retrato apenas para ver Gray e Victor se beijando. Antigamente eu daria meia-volta mas algo dentro de mim mudou.

Entro no Salão Comunal e caminho até Diana que está sozinha com os seus deveres. Nunca conversei com ela mas agora ela vai ser a minha companhia pois não faço a mínima ideia onde Luke, Jack e Ryan se meteram, ou Heather e Evelyn, ou até mesmo Megan.

–Está fazendo qual?

–DCAT.

Me espreguiço no sofá tentando relaxar mas falho. Faz muito tempo que não relaxo. Mesmo aquela festa não me fez relaxar.

–Eu sou bom nessa matéria. Eu te ajudo.

Eu a ajudo fazer o dever e me divirto ao mesmo tempo.

–Obrigada.

–Não há de que, Peffrey.

Me inclino e tiro o elástico do seu cabelo. Seus cabelos caem graciosamente nos seus ombros e ela sorri.

–Me chame de Diana.

–Claro.

Me levanto.

–Deusa da lua – faço uma referência.

Ela deve entender de coisas trouxas pois sorri com a minha referência.

...

–Eu acho que já está na hora de você ficar com ela – Hagrid comenta olhando para Pressler deitada no meu colo.

–Vai sonhando que minha avó vai deixar. Andromeda Tonks não é muito fã de animais, não.

–Eu conversei com ela e se você quiser ela deixa. Mas ela disse para considerar isso um presente de aniversário muito adiantado.

Sorrio e acaricio Pressler.

–Você ouviu isso, garota?

Ela ronrona em resposta.

Pressler não é mais aquela filhotinha que encontrei ferida. Ela tem olhos dourados e é indescritivelmente elegante, duas vezes maior que um gato comum e com uma pelagem maravilhosa. Quando a luz do sol a toca, sai do seu tom eterno dourado, pétreo e belo e ilumina mais tons de castanho-marrom-bege-areia-dourado que consigo distinguir. Dá uma vontade inexplicável de tocar e colocar o rosto no seu belo e macio pelo, o que muitos acabam realmente fazendo. Pressler é a minha corajosa e valente gatinha.

...

Arquimedes e Zekrom já estão na clareira da floresta quando eu chego com Presler me seguindo. Esses três são a prova que talvez eu me de melhor com animais do que com pessoas.

Me transformo em lobo e pulo na direção de Zekrom que consigo identificar com os meus sentidos aguçados. Arquimedes pia enquanto dar rasantes tentando nos atacar e Pressler entra na brincadeira de lutinha.

"Vamos derrotar elas, Teddy. E depois lutamos um contra o outro"

Eu topo o acordo de Zekrom.

Se alguém entrasse aqui não conseguiria entender o que está acontecendo, só veriam uma coruja lutando contra algo invisível e um lobo lutando contra uma gata.
Quando me transformo novamente em humano estou esgotado mas mais relaxado do que nunca. Está tudo escuro então ligo os meus sentidos de lobo.

–Zekrom, eu não quero voltar pra convivência dos humanos por algum tempo. Vamos para o nosso lugar.

Pego Pressler no colo e subo em Zekrom. Arquimedes segue Zekrom no seu voo.

...

É estranho como me sinto bem na natureza. É aqui em que eu consigo ficar sempre relaxado.

Pressler sabe caçar e ela passa a maior parte da nossa temporada caçando. Quando ela tromba com algo invisível que é Zekrom, ela se levanta e continua. Isso me faz lembra de James e o seu "Eu vou te derrotar!"

Pressler é boa de caça mas quando tem um rato de campo ela não é melhor que a sábia Arquimedes. Eu lembro da primeira vez que um rato de campo apareceu aqui.

Pressler se agachou e ficou balançando o rabo pronta para saltar mas quando ela saltou o rato estava nas patas de Arquimedes que voava. Arquimedes percebeu Pressler indo se deitar sem a sua caça noturna e deu pra ela o rato. Um simples rato de campo criou um elo imaginável entre as duas.

Arquimedes é calma e sábia enquanto Pressler é ágil e tem a energia de um filhote que ela não é mais. Zekrom é sagaz e agitado e eu... Bom, eu não sei como eu sou. Só sei que eles me fazem bem.

Subir em árvores e pegar frutas me lembra da minha infância com os meninos trouxas que moravam perto da minha casa.

Eu decido. Esse não é apenas o meu lugar com Zekrom. É o meu refúgio.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham feito uma boa leitura.
Pressler, Arquimedes e Zekrom. Qual você prefere?



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