Só mais um ano... ou não escrita por Alexandra Watson


Capítulo 28
Capítulo 28


Notas iniciais do capítulo

Então gente, já falei disso na outra fic, mas vou falar de novo.
As aulas tao voltando já e pra não dar errado, eu vou postar um ou dois capítulos por semana, só falta escolher um dia da semana.
*Divirtam-se*



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Depois de estarmos caídos no chão (eu sobre ele, afinal foi ele quem me puxou), começamos a rir. Quando paramos, ele ficou me olhando. Ele me beijou e, não fosse por um barulho na porta da cozinha, não teríamos nos levantado dali tão cedo.

– Annie, que bagunça é essa? – uma voz estridente de criança, minha irmã, gritou.

Olhei para Percy e me levantei. Ele fez menção de se levantar, mas eu o impedi.

– Eu escorreguei e cai com os ingredientes. O que você quer?

– Nada. Só me assustei com o barulho.

– Ótimo. Agora, volta pro seu quarto que depois eu levo alguns cookies pra você.

– Tá.

Ela saiu, meio desconfiada, eu percebi. Ajudei Percy a se levantar e passou os braços por minha cintura.

– Então, nós vamos fazer esses cookies ou o que?

– Foi você quem começou ...

– Mas foi você quem jogou farinha em mim.

– Mas foi você quem me assustou, pra começo de conversa.

– Ok. Minha culpa. Mas você bem que podia ter olhado antes de jogar farinha.

– Desculpe, Cabeça de Alga. Eu só me assustei porque uma entidade estranha passou as mãos por minha cintura e tudo o que eu tinha era farinha na minha mão.

Ele só riu da minha cara e me beijou. Nisso passei as mãos por suas costas e, infelizmente, era exatamente lá que eu havia quebrado dois ovos.

– Percy, vamos terminar logo isso e tomar banho, ok? Tem ovo nas suas costas.

– Ok, Sabidinha. Me diga o que fazer.

Começamos a misturar tudo e colocamos no forno, depois de pronto. Arrumamos a bagunça e subimos para tomar banho. Quando voltamos, os cookies estavam prontos. Na minha opinião, estavam ótimos. Não melhores do que os de tia Zoe, mas bons.

Levamos para meus irmãos e depois ficamos na sala, namorando. Nós podíamos namorar em casa praticamente (se você não contar o fato de que meu pai não estava e não sabia).

Quando meus pais chegaram, o que foi só umas oito e meia, Percy já estava dormindo com a cabeça no meu colo. Meu pai até que me perguntou sobre aquilo, mas eu disse que ele simplesmente caiu ali. Claro que não foi isso que aconteceu, mas ele não precisava saber.

Eles haviam levado uma pizza para nós. Depois de comer, Percy se despediu e foi embora. Como não tinha nada pra fazer, comecei a desenhar os modelos da peça. A peça se passava nos dias atuais mesmo, só que com algumas cenas eram num calor infernal e outras num frio extremamente congelante. Comecei pelo calor e, como as garotas me disseram que não aprovavam e nem os pais aprovavam a ideia de ficar só de biquíni na frente de uma multidão, fiz roupas que, eram biquínis só que com um shorts e uma blusa ou vestidos, com certa transparência e tecidos leves. Só foi trabalhoso para as meninas porque os meninos não se importavam de ficar de calção de banho na frente dos outros e nem o pais dos mesmos (machismo, mas ok). Isso levou quase que duas horas, então fui dormir.

***********************************

Segunda feira=aula. Rotina de sempre, como você sabe. Mas o dia de hoje teve uma coisa diferente, não boa, mas diferente.

Depois do intervalo, antes do professor entrar na sala, eu estava conversando com Hermione e, não lembro por que, virei minha cabeça para o lado, olhando para o chão. Nessa virada, que eu não devia ter feito, vi um ponto preto no chão. Você já deve ter percebido que isso não ia dar muito certo, né?

Como você já sabe qual o meu maior medo, pouparei os detalhes de como era grande e feia aquela aranha.

Na sequência olhei novamente para ter uma visão melhor do ponto, porque só tinha tido um vislumbre. A última coisa de que me lembro foi de ver Percy seguindo meu olhar até a aranha e correndo desesperado em minha direção. Depois eu apaguei.

Acordei na enfermaria da escola. Olhando para o lado vi Percy sentado numa cadeira.

– Cabeça de Alga?

Ele olhou assustado para cima e veio até mim um pouco rápido demais.

– Ai, Sabidinha. Que susto – ele beijou minha testa. – Você tá bem?

– Mais ou menos.

– Mas você podia ter gritado ou coisa do tipo. Não fosse o Charles ter me empurrado inconscientemente de brincadeira pra mais perto de você, não teria dado tempo de eu te segurar.

– Foi mal. Não sei o que aconteceu, Percy. Eu só desmaiei. Que horas são?

– São onze e meia. Seu irmão acabou de sair pra comprar uma água. As meninas e o Tobias estavam aqui até agora a pouco. Seus pais precisavam trabalhar e olhar os pequenos.

– Ok. Eu quero ir pra casa.

– Nós já vamos. Espera só seu irmão voltar.

– Ok.

Me levantei e coloquei o sapato. A enfermeira veio ver se eu estava bem e me liberou. Ron chegou, deu uma de irmão super protetor e nós fomos embora.

Chegando em casa, minha mãe fez um interrogatório, o qual Percy disse que assumiria enquanto eu tomava banho. Depois do banho, desci e ficamos (eu e Percy) vendo filme. No outro dia na escola, sofri um enxame de perguntas de Tris e Mione. Fora isso, foi normal.

Na quinta mostrei a Rick meus desenhos para o calor e ele gostou e disse que ia repassar para os outros, era só eu xerocar. Na sexta a Emma marcou ensaio para o sábado (para o meu aniversário, não a apresentação).

Detalhe: minha festa ocorreria no dia doze de abril. Sim, meu aniversário é no dia primeiro, mas o salão já estava alugado para aquela semana. Só quero dizer que temos duas semanas para ensaiar. Emma disse que, para facilitar para meus amigos de São Paulo, ela ia, além de mandar um vídeo dela dançando, ia gravar os ensaios ou coloca-los por Skype, para eles tirarem as dúvidas. Como eu sou uma pessoa muito legal, vou pular os dias que faltavam para meu aniversário e vou direto ao ponto. Acho que você não ia querer uma descrição detalhada sobre como ensaiamos determinadamente a cada dia, ou como foi “super divertido” ter que ir fazer prova de roupas, com ou sem as meninas. Só acho que você vá querer saber que, para a peça de Rick, Mione e eu pegamos os papeis principais. Tris não havia se candidatado porque queria ficar na parte de cenários dessa vez, mas disse que talvez se candidataria para a próxima. Percy e Ron ficaram com os papeis de mocinhos e Tobias com o papel de melhor amigo deles.

Antes de pular alguns dias direito para minha festa de aniversário, quero contar-lhe que, no dia quatro do quatro (coincidência?) foi o aniversário de Tobias e ele também levou um banho de ovos, como meu irmão. E como eu. Sim, eu. Depois de ter quase certeza de que tinha escapado dos ovos (ainda no dia primeiro, antes de Tobias), meu irmãos e os meus “queridos” amigos, me pegaram desprevenida no jardim de casa. Foi engraçado, porque depois eu fiz eles me deixarem dar um abraço em cada um. Eu estava toda melecada de ovos, farinha e leite.

Fomos todos para minha casa, tomamos cada um seu banho e fomos dormir cedo.

***********************************

Ás oito e meia minha mãe veio nos chamar.

– Bom dia, garotas.

– Bom dia.

Nos levantamos e nos trocamos. Quando descemos para tomar café encontramos os meninos no caminho até a cozinha. Chegando lá, tinha uma cesta em cima da mesa. Olhei para eles e eles estavam sorrindo para mim.

– Gente, o que é isso?

Cheguei perto da cesta e nela tinha uma carta.

“Para Annabeth Levesque, com todo o amor de seus amigos Hermione, Beatrice, Tobias, Percy e Ronald. Pra sua grande noite, nada como um grande dia.

Relaxe e aproveite.”

Dentro da carta ainda tinha um cupom de um dia no spa mais caro da cidade. Dentro da cesta ainda tinham vários chocolates e doces diversos. Dei meia volta e olhei para eles.

– Feliz aniversário – eles disseram em uníssono.

– Gente, vocês são demais.

Corri e abracei eles todos de uma vez. Como isso foi meio difícil, soltei-os e os abracei um por um, começando por meu irmão, depois Tobias, Tris, Mione e por fim Percy. Claro, aproveitei a oportunidade e me demorei um pouco mais nesse último, mas ninguém pareceu reparar.

– Obrigada, gente. Eu não sei o que dizer.

– Bom, você não precisa dizer nada – disse Hermione – só tem que pegar uma toalha e um roupão e relaxar. Você tem que estar lá daqui a vinte minutos.

– Mas e vocês duas? Como vão fazer?

– Não se preocupe – Tris disse. – Quando você for para o salão lá do spa começar a se arrumar, nós vamos pra lá também. Você pode ficar tranquila pelo resto do dia, relaxando como mandamos.

– Ok, vou pegar minhas coisas.

Comecei a subir as escadas, peguei minhas coisas e, quando ia sair do quarto, fui impedida por uma parede humana, mais conhecida como Perseu Grace.

– Gostou do presente?

– Eu adorei, Percy.

– Que bom. Mas eu tenho um outro presente pra você.

– E o que é?

– Digamos que eu vou tirar um peso da suas costas e consciência.

Olhei para ele interrogativamente e, quando ia perguntar o que aquilo significava ele me beijou. Só paramos quando ouvimos minha mãe gritando que estava no carro.

– Tenho que ir. Onde eles pensam que você está?

– No banheiro. Peraê.

Ele foi até o banheiro e deu descarga.

– Esperto ...

– Fazer o que ...

– Engraçadinho.

Descemos. Me despedi de todos e fui para o carro, onde minha mãe estava.

– Mãe, depois você vai levar minhas coisas, roupas e sapatos, todas pra lá?

– Vou sim, filha.

Chegamos no spa. Era enorme. Arregalei os olhos assim que o vi. Minha mãe entrou comigo, conversou com a recepcionista e ela já ia me guiando para dentro do salão propriamente dito.

– Eu te ligo quando estiver vindo trazer suas coisas, ok?

– Ok, mãe. Até mais.

– Até filha.

Então eu tive a manhã mais relaxante da minha vida.


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Notas finais do capítulo

Dia quatro do quatro.. hehe, eu mesma rio do quanto eu sou hilária (ou não, mas Quatro do Quatro gente hueheueuheuhehueheu)
Enfim, espero que tenham gostado.
Beijinhos.
—A



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