Só mais um ano... ou não escrita por Alexandra Watson


Capítulo 22
Capítulo 22


Notas iniciais do capítulo

Capítulo dedicado especialmente para as maravilhosas "Analua" e "jovemsonhadora" que fizeram comentários lindos e super fofos.
Vocês merecem.
*Divirtam-se*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/571170/chapter/22

Minha mãe fez lasanha pra gente de almoço e de tarde nos levou ao cinema. Percy e eu nos oferecemos para comprar os ingressos. Conseguimos então pegar lugares separados dos outros. Na verdade, fomos ver um filme de terror que ia estrear, então a sessão estava quase que lotada, então Percy e eu nos sentamos na última fileira, Tris e Tobias se sentaram na do meio e Ron e Mione se sentaram umas duas fileiras mais pra frente.

Comecei a discutir com Percy sobre o que poderíamos fazer no outro dia. Hermione e Tris não estariam disponíveis para sair, então meu irmão e Tobias não iriam também, provavelmente.

– Mas o que nós podemos fazer?

– A Mi me disse que tem um teatro ali perto do condomínio. A gente pode dar uma olhada.

– Pode ser. Melhor do que voltar ao cinema.

– Também acho. Pediu que doces pro Ron?

– Tubes, minhocas e M&Ms – ele ergueu uma sacolinha cheia de doces. – Vai alguma coisa a mais?

– Não, só quero saber. Doces só depois da pipoca, lembra?

– É, mas olha o tamanho desse pote! Não vai durar nem dez minutos.

Olhei para ele com uma expressão séria.

– Percy, era o maior que tinha.

– Mas eu amo pipoca!

– Eu sei, Cabeça de Alga. Mas você não vai comer esse balde sozinho. Da última vez ficou com dor de barriga.

– E você acha que esses doces não vão me dar dor de barriga?

– Se você não parar te proíbo de comer doces ...

– Ok, parei.

– Ainda bem. O filme já vai começar.

BAM! Eu gritei. Já disse que morro de medo de filmes de terror? Então, só com o título já me assustei. Percy então segurou minha mão, mas mesmo assim fiquei com medo. Na boa, a cada dois minutos vinha um susto que você não esperava e BAM, eu quase gritava, não fosse por Percy.

O filme era bom, para um filme de terror, mas haviam três pessoas que não paravam de conversar na nossa frente. Na metade do filme, Percy não se conteve.

– Ah, com licença, mas poderiam fazer a gentileza de calar a boca? Tem gente tentando ver o filme.

– Ah, me desculpe. Não sabia que você tinha comprado o cinema.

E a pessoa virou-se para trás. Não é possível. Ela estava me perseguindo, só pode.

– Ah, o casalzinho veio ver um filme, foi?

Por que, deuses? Por que?

Eu ia responder o comentário dela. Ia mesmo. Ia dizer a ela como Percy e eu somos só amigos, como nós só estávamos sentados separados de nossos amigos porque a sessão já estava cheia, de como não queríamos ficar de vela dupla. Mas antes que eu pudesse fazer isso, Percy passou o braço por meu ombro.

– É, Bella. Viemos ver o filme? Problemas?

Por um momento fiquei sem saber o que fazer, assim como Bella. Depois de alguns segundos, segurei a mão dele que estava sobre meu ombro (era a única livre, a outra tinha a pipoca).

Ela deu uma pequena risadinha.

– Achei que vocês não tinham nada além de amizade, como alguém me disse.

– É, mas essa pessoa devia estar desinformada, Bella.

– Difícil acreditar, já que quem me deu essa informação foi a própria Annabeth.

– Sério que eu disse isso? – me fiz de boba. – Desculpe, Bella.

– Está tudo bem, Annabeth. Bom filme pra vocês.

Ela cochichou alguma coisa no ouvido das duas outras garotas ao seu lado, que eu não sabia quem eram, e elas deram um jeito de trocar com as pessoas da frente, a três fileiras de Tris e Tobias.

– Não acha meio arriscado isso? –perguntei.

– Na verdade sim, mas quer saber? É melhor ela saber de uma vez. Qual o problema de ela saber?

– Meu irmão. Ele é basicamente todo o problema.

– Olha, é só a gente contar pra ele.

– Ah, claro. Depois do cinema nós chegamos assim: Ron, estou namorando o Percy e já é a segunda vez que você leva ele pra dormir lá em casa. O que você acha?

– Não, Sabidinha. Você manda uma mensagem pra ele agora.

– Ah, por que isso não vai piorar nem um pouco a minha situação.

– Annie, pensa comigo: você manda uma mensagem dizendo que tem uma menina aqui no cinema que fica dando em cima de mim e que você se voluntariou para ser minha namorada enquanto nós estivermos no shopping.

– Mas e se ela falar com ele depois do shopping? Tipo, na escola?

– Fala pra ele que ela pensa que nós estamos namorando, porque esse é o único jeito dela largar do meu pé.

– É um bom plano, admito. Ok, vou mandar para Hermione e Ron, pra não dar na cara.

– Ok.

Enviei a mensagem. Meu irmão respondeu: O que exatamente você quer dizer com isso? E Hermione respondeu: Como assim?

Mandei para eles: Depois eu explico melhor, mas não estranhe se eu e Percy andarmos de mãos dadas, ok?

Eles enviaram ok.

Ao fim do filme, a camisa de Percy já estava amassada. Sorte que ele havia levado sua jaqueta, que ele havia me dado no meio do filme, por causa do frio.

Saímos do cinema e fomos para a praça de alimentação. No caminho, fui explicando tudo aos quatro. Meu irmão não ficou muito feliz com a ideia, mas topou por ser por um bem maior. Ele ficou com uma careta por alguns minutos, mas desmanchou assim que Mione lhe deu um beijinho. E depois um outro e mais outro, até que nós precisamos separa-los.

Demos uma volta no shopping e depois fomos até uma livraria. Saímos de lá ás cinco, com algumas sacolas de livros. Fomos a pizzaria e ás sete e meia já estávamos prontos pra ir embora. Ligamos para minha mãe vir nos buscar e, enquanto esperávamos, Percy e eu seguramos vela dupla. Dessa não dava pra escapar. A parte engraçada foi que, pouco antes de minha mãe chegar, Bella e as duas meninas que estavam com ela passaram por nós e Percy, que estava conversando comigo, pegou e me beijou. Mas eu não estava esperando por aquilo e foi meio, como dizer, desesperado? Sério. Ainda bem que eu irmão tinha ido ao banheiro com Tobias e Tris e Mione estavam no banco ao lado. O fato de o local estar praticamente deserto porque era uma parte nova do shopping me acalmou, não gostaria que nenhuma criança ficasse traumatizada por causa daquilo.

Não posso afirmar se realmente ouvi passos rápidos, estava meio ocupada no momento beijando meu “namorado”. Quando nos separarmos, precisando de ar, ela já não estava mais lá, mas em compensação Tris e Mione estavam. E sim, eu ia sofrer um bulling tremendo por causa disso, mas eu não me importava. Pela primeira podíamos ir a um lugar público juntos.

Sorri para ele.

– Acho que você deixou bem claro pra ela que nós estamos namorando.

Ele beijou minha cabeça e eu deitei em seu ombro.

– É bom que ela saiba. Assim para de dar em cima de mim.

– Então nós vamos ter que falar pro meu irmão que vamos ter que “fingir” que estamos namorando todos os dias?

– Depois a gente dá um jeito nisso.

Meu irmão e Tobias chegaram, praticamente junto com minha mãe. Ron, Percy e eu nos despedimos dos outros e fomos embora.

A noite perguntei a Mione se realmente havia algum teatro por ali. Ela confirmou e me passou o nome e endereço. Consegui achar um site do tal teatro e estava em cartaz uma peça de comédia. Liguei para Percy e lhe contei minha proposta. Ela disse que sim e que amanhã à noite passaria em casa ás oito e meia. Conversei com minha mãe e ela mandou eu perguntar a meu pai, que depois de algum tempo comigo afirmando que eu e Percy éramos só amigos, concordou.

A noite comecei a conversar com Hermione, Tris e Tobias pelo Skype, até que Percy e Charles entraram e ficamos conversado nós seis. Acho que o Charles tem uma quedinha pela Mi, mas é só uma suspeita. Mas ele é legal, e sabe conversar com os outros, mesmo sendo uma pessoa super quieta. Fui dormir tarde, pra acordar tarde e não ficar à toa amanhã.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado amores.
O próximo capítulo é todo fofinho no quesito Percabeth, ok? Prometo não demorar pra chegar.
Beijinhos.
— A



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Só mais um ano... ou não" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.