Só mais um ano... ou não escrita por Alexandra Watson


Capítulo 13
Capítulo 13


Notas iniciais do capítulo

Desculpa pela demora, amores, tava meio ocupada nesses dias.
*Divirtam-se*



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– Pode ir contando tudo, desde o começo – disse Tris.

– Bom, tudo começou no dia em que tia Zoe se mudou. Percy e eu tínhamos quase um ano. Minha mãe, na época, não era tão conhecida e ainda trabalhava para uma empresa em que tinha que ficar no escritório e tia Zoe, que pegou muita amizade com minha mãe, se ofereceu pra tomar conta de mim, já que meu irmão já ia para a escolinha. A tia Zoe não trabalhava na época, ela só fazia curso de fotografia á noite, então ela e minha mãe combinaram que, ela tomava conta de mim de dia e minha mãe tomava conta de Percy de noite.

“Então, desde pequenos, Percy e eu sempre brincamos um com o outro. Tia Zoe terminou seu curso e minha mãe ganhou prestígio e não precisava mais ficar no escritório, só as vezes.

Nós fomos para a mesma escola aos três aos de idade e, quando ele se mudou, aos cinco, minha mãe me mudou também. Ela disse que não devíamos nos separar, porque éramos como irmãos. E ai nós ficamos juntos sempre, e tudo o que fizemos dali pra frente. E fim.”

– É só isso? – perguntou Hermione. – Onde estão as brigas de quando vocês eram pequenos e os momentos fofinhos de quando ele fazia uma coisa legal pra você porque você havia ajudado ele a fazer uma tarefa?

– Nossa exigente ela, não?

– Sim. Mas agora conta que eu também fiquei curiosa com essas coisas – disse Tris ficando um pouco ereta na banheira.

– Eu só conto com uma condição. Vocês duas vão ter que me contar uma aventura romântica de vocês.

– Mas eu não tenho aventuras românticas, minhas queridas – disse Hermione. – Mas eu tenho certeza que a história da Tris vai valer por duas.

– Ok, pode ser. Tris, você me deve uma história românica ótima.

Ela ia protestar. Mas eu não deixei.

– Ok, continuando. Acho que vou contar do dia em que descobri que tenho aracnofobia.

– Você tem aracnofobia?

– Sim, e meu irmão também. O Ron. A gente meio que herdou isso da nossa mãe.

– Mas é muita coincidência.

– É, eu sei. Eu não agradeço por isso. Enfim, eu e o Percy estávamos brincando no parquinho, aos sete ou oito anos, se não me engano. A gente tava no balanço, quando de repente ele parou. Disse que ia beber água. Detalhe: nossas mães estavam no mercado e nós estávamos com a Ron como responsável, mas ele estava sentado num banco lendo e não viu o que aconteceu exatamente. Então, quando o Percy parou, eu parei também, para esperar por ele.

“Eu estava com os pés no chão quando ele voltou. Então ele apontou para meu pé e me perguntou o que era aquela bola de sujeira no meu sapato. Eu disse que não tinha sujeira nenhuma e ele insistiu que sim. Ai eu olhei para meu pé e tinha uma aranha nele. Mas não era uma aranha pequena, ela era realmente meio grande. Então eu comecei a gritar e o Percy correu.”

– Como assim ele correu? Ele te deixou lá sozinha com a aranha? – perguntou Hermione.

– No começo eu pensei que sim, mas ai eu vi que ele tinha ido chamar meu irmão. Acho que ele não especificou o que estava acontecendo para meu irmão, porque ele veio ao meu encontro. Quando ele viu a aranha ele começou a hiperventilar, por causa do medo. Minha sorte foi que havia um adulto lá perto e disse que a aranha não era venenosa e que ela ia sair do meu pé, mas eu não conseguia me acalmar, então Percy segurou minha mão e disse que tudo ia ficar bem. Então eu me acalmei por um tempo e a aranha saiu do meu pé. Então nossas mães chegaram e nós contamos a elas o ocorrido. Elas agradeceram ao homem que nos ajudou e nós fomos embora. Minha mãe perguntou se meu irmão e eu estávamos bem, porque da última vez meu irmão viu uma aranha ele foi para o hospital. Ele disse que estava bem e pediu desculpas para minha mãe por não ter me ajudado e por ter entrado em pânico. Minha mãe disse que estava tudo bem, mas eu percebi que ele ainda estava chateado.

Naquela noite, nós saímos para comer pizza e, como tia Zoe não estava se sentindo bem à noite, Percy foi com a gente na pizzaria. Minha mãe ficou super orgulhosa de Percy por ele ter mantido a calma e me ajudado. Depois da pizzaria, nós fomos pra casa e, como tia Zoe ainda estava doente, Percy foi posar lá em casa e ...”

– Peraê – me interrompeu Tris. – Ele dormia na sua casa, tipo, no seu quarto?

– Sim, Tris, por que?

– Ah, seus safados! – Hermione quase gritou. – Como assim?

– Gente, nós tínhamos sete anos! Suas mentes poluídas. E pra informação de vocês, o Percy sempre posou aqui em casa. Mas ai depois dos dez anos, minha mãe disse que ele teria que dormir com os meninos porque eu já era uma mocinha e não devia dormir com meninos.

– Anw, que fofa sua mãe. Mas meio desnecessário isso, aos dez anos quero dizer – disse Tris.

– É, mas acho que foi meu pai quem fez ela me falar isso. E foi aos dez anos que Percy mudou de estilo. Antes ele não se vestia assim, se vocês querem saber.

– Meio difícil imaginar o Percy não sendo daquele jeito. Já acostumei com ele – disse Mione pensativamente. – Bom, sua vez Tris. Conte-nos uma das suas aventuras românticas.

– Mas, gente, eu não tenho esse negócio de aventuras românticas.

Olhei para Hermione, sugestivamente e ela retribuiu. Depois ficamos olhando para Tris. Uma hora ela ia contar.

– Tá bom, vocês querem parar de me olha assim? Que coisa, meus deuses.

Uma pequena pausa.

– Ok, eu conto. Mas isso não sai daqui, se não vocês vão saber o que é dor. Juram?

– Juramos.

– Pelo Estige?

– Pelo Estige.

– Ok. Eu vou contar, por favor não surtem, sobre a primeira vez que eu fiquei com um menino.


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Notas finais do capítulo

Bem, como eu sou muito legal, pra compensar vocês, eu já posto o próximo capítulo na sequência, já que esse também tá bem curtinho, mas fofo.
Beijinhos.
— A