The Veela Werewolf escrita por Alpha


Capítulo 5
The Redhead, The Brunette and The Marauders


Notas iniciais do capítulo

Milhões de desculpas pela demora, é que eu viajei para visitar minha família durante o Natal e o Ano Novo e lá só havia um computador em um escritório completamente fechado e quente e eu simplesmente não conseguia escrever ali. Mas, agora, aqui está o capítulo; não é um especial de Natal, mas o próximo, por mais atrasado que esteja, será natalino ou talvez uma comemoração de ano novo.
Enfim, espero que gostem do capítulo; perdoem meus errinhos de português, e boa leitura!



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Na minha opinião, todo mundo tem seu milagre. Por exemplo, muito provavelmente eu nunca vou ser atingido por um raio, nem ganhar prêmio o Nobel, nem virar ditador de uma pequena ilha no Pacífico, nem ter um câncer terminal de ouvido, nem sofrer combustão espontânea. Mas, se você levar em conta todos os eventos improváveis, é possível que pelo menos um deles vá acontecer a cada um de nós. Cidade de Papel.

– SEU IDIOTA! – gritei, assim que saímos da sala da diretora futura diretora.

– EI! – gritou também, nossos rostos já estavam quase da cor dos cabelos de Rose. – Eu só estava tentando ajudar!

Eu ia falar algo, mas a voz de Sirius Black foi mais rápida.

– Alguém me explica que merda é essa? Vocês dois aparecem do nada, nós os carregamos para a enfermaria, depois vocês exigem falar com a professora de transfiguração alegando que ela seja a diretora, e não o Dumbledore; agora, discutem no meio do corredor em plenas 8:30 da manhã?

Tentei pensar em algo, mas Jay foi mais rápido.

– Nós somos primos, estudamos em casa e houve um acidente com uma poção, e por isso surgimos aqui. – sua habilidade de mentir era louvável, mas, cara, enganar os marotos originais? É difícil até para mim! – Nossos pais sempre falavam muito da professora Minerva, por isso nós achamos que ela era a diretora.

Podíamos estar permitidos a contar a verdade, mas porque contaríamos algo tão horrível?

– Está na hora da aula. – disse Remus, nos salvando de outras perguntas. – Vocês vêm?

– Não. – balancei a cabeça. – Precisamos ver Dumbledore.

– É – concordou Jay. – Nos vemos depois, certo?

– Claro. – James (do passado) fez um aperto de mão com ele e acenou para mim.

Então, os quatro seguiram para suas aulas. Eu e James fomos até a sala do diretor, para buscar nossos materiais para o dia seguinte e fazer a seleção pela minha terceira vez – e segunda do Potter; e não, é claro, porque queríamos conhecer o maior bruxo de todos os tempos.

– Dumbledore? – indaguei a Jay, estávamos andando saltitantes pelo corredor e, pela primeira vez, eu parecia uma garotinha.

– Eu sei – seus olhos brilhavam, como os meus. – Não é demais?

Prontos, com nossos materiais e uniformes de nossas respectivas casas, Sonserina e Grifinória, fomos para o Salão Principal e sentamos separados, como as regras mandam. Mesmo com aquele prato cheio de carne, eu não estava me sentindo bem. Estava absorta em minha constante dor de cabeça – droga, porque isso parece virar rotina? – para me incomodar com Jay puxando o meu braço e arrastando-me para fora do Salão.

– Desculpe – pediu, reconhecendo brutalidade do ato, mas ainda sem soltar o meu braço. Em pouco tempo, percebi que ele estava me levando até a saída da escola. – Mas temos que ir até a Casa dos Gritos, antes da lua aparecer.

Dim dim dim! E estava aí o motivo de eu me sentir tão mal nas últimas horas: era lua cheia em 1977. Mas que droga! Saí correndo com o moreno logo atrás de mim. Chegamos na Casa dos Gritos e chutamos a porta indo para entrar, percorrendo as escadas rapidamente.

– O que vocês estão fazendo aqui? – a voz de James (do passado) fez-se presente. Jay respondeu algo que não prestei atenção, estava distraída lembrando que não tínhamos a poção mata-lobo.

– Jay – sussurrei, segurando meu abdômen, com a cabeça baixa. O moreno olhou para mim, assim como o outro James. – Jay, não temos a poção! – ele arregalou os olhos, que eram cobertos por seus costumeiros óculos quadrados, e sussurrou uma série de palavrões antes de me abraçar por trás, comigo ainda dobrada para frente, e sussurrar algo que, novamente, não prestei atenção.

– É melhor irem embora. – a voz de James (I) estava trêmula, como se algo pudesse nos atacar a qualquer momento.

– Está acontecendo, Prongs. – ouvi Sirius falar, urgente.

Gritei de dor ao sentir os primeiros ossos se quebrarem, estava mesmo acontecendo. Senti meus dentes crescendo, assim como as unhas e os pelos do meu corpo; minhas roupas rasgaram e eu pude escutar James falando algo parecido com " é por isso que estamos aqui", mas não dava para realmente entender depois de cair na inconsciência e deixar a força que do lobisomem assumisse completamente.

***

Acordei, depois de muito tempo, em um quarto vazio, meu corpo repleto de cortes, que não me assustavam, já que se fechariam depois, graças ao sangue Veela. Um vestido branco, que reconheci ser a camiseta extra que James acostumou-se a carregar em sua mochila, junto ao mapa do maroto e a capa da invisibilidade. Estava sentindo-me pior do que o normal; abri a porta e logo caí para frente, sendo amparada por Jay e desmaiando em seus braços, embalada por seu cheiro maravilhoso e a rara sensação de segurança.

***

Acordei, novamente, como deveria acordar, meio tonta. Por causa da luz, semicerrei os olhos, levando as mãos à cabeça e soltando um gemido.

– Lily, acho que a sua paciente acordou. – falou uma voz.

Logo, meu campo de visão foi coberto por cabeleiras ruivas e negras, fazendo-me fechar os olhos, para evitar a confusão.

– Oi – disse outra voz. – Dominique, certo? Eu sou Lily, Lily Evans.

– Oi – resmunguei, esfregando os olhos e abrindo-os, de novo, devagar. – Onde eu estou?

– Dormitório feminino.

– Sujando a minha cama com a sua impressionante quantidade de baba – completou a morena, que estava deitada aos meus pés, com a cabeça e os pés pendendo em cada lado. – E realizando o sonho de Lily de ser curandeira.

– Cala a boca, Marlene! – rosnou a ruiva. – Lembre-se por que estamos fazendo isso.

– Porque James pediu, mas, pera aí, você odeia o James! – fingiu surpresa.

– Na verdade, Sirius fez o pedido oficial – corrigiu. – E ele foi gentil! Sabemos que não deve-se negar milagres.

– Gente – gritei, depois baixei o tom. – Pensei que eu fosse a paciente necessitada com toda a atenção, aqui.

Elas pararam, trocando olhares por um momento. Marlene bufou e rolou os olhos, caindo para trás, sobre outra cama.

– Desculpe – falou, com a voz embargada – Fico irritada, quando me privam do meu sono de pós-aulas.

– Entendo. – respondi, indiferente. Sentei-me na cama, jogando os pés para um dos lados, logo senti duas mãos em meus ombros e, novamente, meus olhos encheram-se de cabelos ruivos.

– Você deveria descansar, peguei alguns remédios na enfermaria...

– Eu só preciso ver o James.

– Você conhece o James? – Marlene levantou-se de supetão.

– Ela é bonita. – Lily deu de ombros. – Ele já tentou enfiar a língua na boca dela, provavelmente.

– Estou falando do meu James. – apontei para minha mesma. – Não desconsiderando a beleza do seu James, é claro.

Meu James? – ela pareceu chocada. – O Potter não é meu!

– É claro que não. – minha ironia era palpável.

– O.K. – Marlene já estava de pé, abrindo a porta. – Loira, acho melhor dar logo o fora daqui, antes que você receba novas cicatrizes.

Franzi o cenho, mas pouco intimidada, mesmo com olhos perfurantes encima de mim. Segui Marlene, e Lily me seguiu. Hogwarts não havia mudado nada, o caminho ainda era o mesmo até o Salão Comunal.

– De onde diabos vocês surgiram?

– Vocês simplesmente caíram desmaiados a nossa frente!

– A sua amiga é um lobisomem?

– A pergunta é como? Como?

Era isso mesmo? Eu estava vendo James Sirius Potter sendo intimidado? Por perguntas?

Marlene parecia desinteressada, simplesmente jogou-se em um dos sofás vazios. Lily parecia pronta para fazer o que eu fiz primeiro:

– CALEM A BOCA!

Todos os olhos viraram para mim. Caramba, porque eles tinham que ser tão gatos? Isso distrai! Menos você, Peter, conversaremos depois... sobre o seu estúpido futuro sombrio.

– Graças à Merlin, você está bem! – Jay correu até mim e me abraçou.

Mesmo com essa cena, eu tenho quase certeza de que 90% de todo esse amor é alívio por eu interromper o jogo de perguntas e respostas, sem respostas.

– Bom saber que você está bem também, Jay-Jay. – baguncei seus cabelos.

– O.K. – Sirius, aquele devia ser Sirius, pronunciou-se. – Eu não nasci bonito assim só para segurar vela.

– Tá bom. – sentei-me em uma das poltronas. – Respondendo as suas perguntas, já dissemos que somos primos e que viemos parar aqui por causa de um erro em uma poção idiota. Sim, eu sou uma lobisomem, grande coisa. Mais alguma pergunta?

– O James explicou algumas coisas, mas... – começou Remus.

– É o suficiente, não? – arqueei uma das sobrancelhas.

– Seus ferimentos estão cicatrizando? – perguntou James (N/A: não esqueçam, Jay – James II e James – James I).

– Eu sou meio Veela, então elas cicatrizam-se mais rápido.

– Viu, às vezes, ser gostosa tem explicação! – argumentou Sirius.

– Não é tão legal quanto parece. – murmurei.

– Você está bem mesmo? – Jay, que estava sentado ao meu lado, sussurrou ao pé do meu ouvido, dando-me um pequeno arrepio.

– Estou. – assenti, mas apertei os lábios para continuar – Só que... nós precisamos voltar logo, James. É incrível vê-los vivos, mas, se não voltarmos antes do meu aniversário, eu vou morrer.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam? Por favor, deixem seus comentários; vocês não tem ideia do quanto eles incentivam.
Feliz Ano Novo (atrasado) para todos! Até a próxima!



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