The Veela Werewolf escrita por Alpha


Capítulo 1
I'm back bitches!


Notas iniciais do capítulo

É minha primeira fic sobre esse casal, espero que gostem.
Perdoem os erros de digitação.
Boa leitura! ♥



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"Ela lhe pedira que explicasse algo que ele mal podia explicar a si mesmo.
– Não gosto de você – ele disse. – Preciso de você." Eleanor&Park.

Dominique Weasley

Quando eu fiz 14 anos tudo mudou. E nada de metaforicamente falando, isso não foi uma metáfora de vida! Eu simplesmente virei uma lobisomem, tipo com pelos e garras e uma puta dor de cabeça; tudo na noite do meu aniversário. Foi pior que qualquer ressaca. E o pior de tudo, tente ser uma Veela lobisomem e conciliar garras e maquiagem, não dá certo!

Você deve estar se perguntando, como é possível ser uma Veela e uma lobisomem? A explicação é lógica, eu nasci assim. Herdei a parte foda do meu pai e a parte patricinha da minha mãe.

Até os meus 13 anos eu vivi com a minha família, frequentando Hogwarts, mas quando a minha parte lupina fez-se presente pareceu difícil conviver com tantas pessoas sem expor seu segredo, principalmente com os meus primos. Por isso me mudei para França e comecei a estudar em Beauxbatons; não que eu tenha reclamado muito, garotos franceses são realmente persuasivos.

As coisas realmente começaram a ficar sérias aos meus 17 anos, quando eu recebi a notícia de que teria que achar um companheiro, ou não sobreviveria. Tipo se apaixone ou morra, sem pressão. Me falaram que a minha parte lupina acelerou o processo, invés de ter até os 21 anos, teria até os meus dezoito. Novamente, sem pressão.

Droga, por que eu não podia ser igual aos meus irmãos; ruivos e felizes? Não. Eu precisava ser a garota estranha, com orelhas pontudas e um olfato canino. Ah, e condenada à morte por um cara que eu nem conheço! Devo ter jogado estrume de vaca em Merlin, só pode!

Então, a parte de tudo isso, meus pais finalmente permitiram que eu voltasse para Hogwarts. E é onde estou agora, no meio da sala da diretora, recém-chegada da casa da minha avó. Não daria tempo para pegar o Expresso, então usei pó de flu.

Seguindo as ordens da Tia Minnie, fui até o Salão Principal. E lá estavam aqueles pirralhos fedendo nervosismo. Parecia ridículo estar entre eles.

Logo, o Professor Neville apareceu para guiar as crianças até o Salão. Todos os olhares direcionaram-se à mim, instantaneamente, afinal, não é todo dia que uma garota do último ano é selecionada junto a esses anões de jardim. Ignorei praticamente tudo o que falavam e encarei as mesas, uma à uma, parando especialmente na última, minha antiga casa, minha antiga família. A Sonserina.

Um loiro facilmente caracterizado pelas outras garotas como gostoso, e por mim como estranho, sorria para mim. Como é bom encontrar meu melhor amigo novamente, Scorpius Malfoy.

- Weasley, Dominique. – o Professor Neville me chamou e todos me encararam, afinal, depois do 3º ano, eu desapareci e nunca mais dei sinal de vida.

Caminhei até o banquinho e o Chapéu mal tocou minha cabeça, antes de exclamar:

- SONSERINA! – não que fosse surpresa, mas todos ainda estavam espantados com a minha mudança, pois antes, sinceramente, eu era muito feia; meus dentes eram pontiagudos e saltados demais para frente, os olhos afundados e eu era bem gordinha, meu único amigo era Scorpius.

Toda a mesa verde e prata me aplaudiu, me dirigi até lá e sentei ao lado de Scor, abraçando-o e sussurrando em seu ombro:

- Senti sua falta, maninho. – ele me abraçou mais forte e disse em meio aos meus cabelos:

- Senti a sua falta também, Lobinha. – Scorpius era o único que sabia de minha condição lupina, pois nos comunicávamos com cartas durante todos os anos em que se passaram, tornando-se assim meu melhor amigo e confidente.

Cantadas e insinuações a parte, o jantar foi tranquilo e divertido. Rose e Albus se agarravam na mesa dos corvinos, apesar de achar que eu era a única que considerava sua conversa fascinante sobre livros a maior pornografia. Scorpius lançava olhares para Lily, que retribuía com o dobro de intensidade. Cara, quando os jantares de Hogwarts passaram a ser proibido para menores? Não que eu me importe realmente com isso.

- Então, gosta de ruivas? – arqueei uma sobrancelha para Scorpius.

- Isso é recalque?

- De maneira alguma, apenas uma observação. – dei de ombros. – Minha a vida amorosa não é assim tão agitada.

- Há! Porque Dominique é um poço de inocência, não é mesmo?

- Eu sou praticamente uma freira! – coloquei a mão no peito, indignada.

Nós acabamos por gargalhar alto. Tive a impressão de que alguns garotos queriam estrangular Scorpius neste momento, assim como Lily gostaria de me estrangular.

***

A última aula era Poções e eu já estava exausta, e com a lua cheia tudo ficou ainda pior. Um ótimo primeiro dia de aula! Se alguém viesse falar comigo provavelmente acabaria com um nariz quebrado, meus olhos estavam fundos e minha cabeça parecia prestes a fazer boom.

Professor Slughorn pediu que sentássemos com colegas de casas de diferentes, ou seja, Sonserina com Grifinória. Acabou restando-me o meu primo, o garoto mais desejado de Hogwarts, James. Scorpius, pobrezinho, teve que sentar-se com Fred. Por algum motivo, isso serviu-me como consolo.

- Você está bem, Dominique? – perguntou James, aparentemente preocupado, ao meu lado.

- Estou. – respondi, com a voz fraca.

Nós não tocamos mais no assunto. A aula seguiu normal e rápida, com revisões de algumas antigas poções e apresentações. De propósito, guardei meu material devagar, esperando que restasse somente eu e o professor na sala. Quando todos saíram, pedi “a poção” à ele, que deu-me um pequeno pode frasco cheio de wolfsbane, sem questionar, afinal, todos os professores tinham conhecimento sobre a minha situação. Agradeci e saí a passos largos.

Agora, faltava pouco.

James Sirius Potter

Quando Dominique foi embora, sem dar explicações a ninguém, toda a família ficou sem chão. Eu nunca admitiria, mas senti falta dela, de irrita-la e ter alguém da minha idade para conversar, quer dizer, eu tinha Fred, mas a idade mental dele deve ser uns 5 anos mais nova. Então, quando aquela loira passou pela porta do Salão, foi um choque. Onde estava a minha priminha gordinha, “aquele doce de pessoa”?

Todos comentavam a sua volta e ouvia-se muitos elogios que, por algum motivo idiota, me incomodaram. Sua risada sempre soara como música aos meus ouvidos, mas quando a vi rindo com o Malfoy... um rugido soou na boca do estômago. Ver ela longe parecia tão errado.

No dia seguinte, durante o primeiro dia de aula, eu me peguei contando os minutos para a aula de Poções, que seria com a Sonserina; parecia a oportunidade perfeita para falar com Dominique. Mas, quando a vi, ela parecia um lixo, nada de efeito Veela, ela tinha olheiras, cabelos sem vida e lábios sem cor. Nós sentamos juntos, perguntei se ela estava bem, mas a resposta curta que recebi me impediu de perguntar mais. Decidi que a esperaria na porta, na hora da saída.

Então deu o horário e o Professor Slughorn encerrou a aula. Dominique estava enrolando-se com seu material e eu fui em frente, parando do outro lado da porta.

- Então – meus ouvidos ficaram atentos ao ouvir a voz dela. – Você pode me dar a poção mata-cão?

- Claro, claro. – era a voz atrapalhada de Slughorn. – McGonaggal me informou sobre isso. Está aqui.

- Obrigada. – ouvi seus passos ficarem mais altos, então, sem saber lidar com os meus pensamentos, saí correndo dali; virando no primeiro corredor e encostando-me na parede, para tomar fôlego.

Poção mata-cão. Filha do Tio Bill. Lobisomem. Sumida do mapa. Tudo só levava há uma coisa, que simplesmente não podia ser verdade.

O.K., não deu certo falar com Dominique agora; falarei com ela durante o jantar.

Dominique Weasley

Agora que estava tão próxima da lua cheia, estava nervosa, brava, com os nervos à flor da pele. Posso jurar que comi inclusive os ossos do frango. Além do mais, não arrisquei abrir a boca para falar com ninguém; vai saber quantos caninos sairão dali.

- Vai com calma na comida, Loira. – alertou Scorpius, em tom de brincadeira.

- Vai com calma na língua, Malfoy. – rosnei. – Nunca se sabe quando alguém vai realizar o desejo de todos e corta-la fora.

- Isso é uma ameaça?

- Que pode se concretizar a qualquer momento. – imagino que meu sorriso, naquele momento, era assustador.

- O.K. – engoliu seco. – Agora você está me dando medo.

Balancei a cabeça, tentando afastar os pensamentos de minha cabeça. Então levantei, rápido demais, do banco, murmurando um pedido de desculpas e quase correndo para fora do Salão.

Quando alcancei os jardins de Hogwarts, comecei a correr, como uma maneira de gastar o estresse e chegar rápido a Casa dos Gritos. Não demorei muito para chegar a Casa, e lá, tirei o meu casaco, já jogando-o no chão. Apoiei as duas mãos em uma das paredes desgastadas de madeiras, dando um soco forte com a mão direita.

Dor de cabeça. Raiva. Tanta raiva. Garras. Caninos. Olhos. Pelos. Estalos, ossos.

Pensar em algo, parecia impossível agora, principalmente quando meus ouvidos atiçaram-se para o rangido do piso. Olhei para a origem do som, automaticamente.

James.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Comentem, por favor, se querem elogiar, criticar, dar um conselho, tirar dúvidas...
Ah, e se alguém gosta de imaginar roupas, a roupa que a Domi estava vestindo era essa: http://www.polyvore.com/sem_t%C3%ADtulo_45/set?id=142701590
Bjus, espero vê-los em um próximo capítulo! ♥