Operação Cupido. escrita por Mrs Prongs


Capítulo 5
| 'Cause she said ‘yes’ and the plan will beggin.


Notas iniciais do capítulo

* Juro solenemente que não pretendo fazer nada de bom*

WASSUP AMORAS?
Demorei não foi? Perdão. De verdade. Mas como eu disse: tempo é algo que me falta. Por favor, junho... chegue logo! Por enquanto que ele não chega, as coisas terão que ser assim. Infelizmente.
Mas enfim, como estão vocês? Tudo bem? Comigo as coisas não tão lá muito legais não. Estou doente. Yeap. It’s not funny. Honestamente, eu nem postaria hoje, porque eu não tinha nada pronto e desse jeito as possibilidades de escrever eram zero. Mas só que eu me lembrei de vocês, minhas leitoras amadas e queridas, que estariam esperando por um cap novo – eu notei isso pela cobrança por twitter e ask – e resolvi escrever , mesmo nesse estado, então me amem.
Acabei de terminar o capítulo e, honestamente, acho que curti um pouco ele, porque é aqui que a historia vai realmente começar. Os outros eram mais introdução (nhénhénhé de inicio de fanfic) mas acho que nesse já da um mega spoiler do que vêm a seguir. Então, espero que gostem.
Mais uma vez, desculpem essa autora relapsa e sem tempo.
And...
Enjoy it
Ps. Estou indo responder os comentários do cap anterior agora. Se não der pra responder todos nesse momento devido a minha saúde que está implorando pela minha cama, responderei mais tarde, mas pode ter certeza que li todos e amei cada um. Vocês são as melhores.
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*Malfeito, feito.*



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|| Anteriormente em Operação Cupido...

– De qualquer forma... – Evans recuperou o fôlego e deu de ombros. – Receber um não foi uma novidade para o Potter e é obvio que ele não aceitaria simplesmente. Ele é James Potter. – ironizou de leve rolando os olhos. – Isso o fez correr atrás dela. Ou melhor, correr atrás de que o “não” que recebeu vire um “sim” e ele volte a poder dizer que ele sempre consegue o que quer. E nesse momento ele a quer. Ela sabia disso quando o fez. Se ela tivesse apenas aceitado ir pra cama com ele, como ela visivelmente quer, ela só seria mais uma. A McKinnon está sabendo jogar esse jogo e o Potter está caindo direitinho. – a ruiva fechou o seu argumento completamente despreocupada

– Bom... sou obrigada a concordar com você. – a loira falou com os olhos azuis fixos na figura de Marlene que havia acabado de entrar na sala, sendo seguida pelas suas copias, todas vestidas como lideres de torcida. Os Marotos entraram logo em seguida porque pareciam ter rodado um pouco o colégio para despistar já que tinham aquela aula todos juntos. Não demorou nada para o tradicional grupinho popular se formar.

– Boa sorte com esse plano Lily. – Dorcas desejou calmamente, seus olhos castanhos observando as conversas e risadas que soavam ali. E principalmente no fato de que a Marlene havia cruzado as pernas e se inclinado para falar com uma amiga, deixando propositalmente seu decote bem visível para certo maroto, enquanto fazia questão de ignorá-lo.

– Acho que vou precisar. – a ruiva concordou quando seus olhos se encontraram com o de James Potter e o mesmo piscou seu olho cor chocolate em sua direção.

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|| 'CAUSE SHE SAID 'YES' AND THE PLAN WILL BEGGIN.

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– Vocês vão comigo? – Lily perguntou enquanto analisava o pequeno pedaço de papel que tinha em mãos, onde tinha sido rabiscado de forma displicente um endereço. Aquele local não dizia nada à ela – a ruiva nunca havia sequer pisado naquele bairro. Porém a assinatura “J.P.” no fim do bilhete dizia exatamente quem havia deixado aquilo ali, assim como a lembrança do acordo que a ruiva havia feito com o maroto apenas algumas poucas horas atrás.

Parada ali, olhando para aquele pedaço de papel, Lily Evans se questionou se as suas duas melhores amigas estavam certas e se ela deveria se internar no hospital psiquiátrico do St Mungus o quanto antes.

Bom, provavelmente elas estavam.

Quer dizer: Alô. Ela era Lily não suporto os marotos Evans. A ruiva que sempre jurou de pé junto que aqueles três não valiam nada, e autora de uma lista intitulada “100 razões plausíveis para um assassinato se ele for destinado à um maroto”, a qual foi um sucesso entre as suas melhores amigas! E como assim ela agora tinha aceitado ser namorada falsa de James Potter? JAMES POTTER! Simplesmente o insuportável, metido, babaca e arrogante do Potter! O pior de todos eles (sim, Black era uma competição árdua, mas o James decididamente ganhava com aquela mania irritante de estar sempre bagunçando aquele cabelo estúpido a cada cinco segundos, urg)!

Claro, um problema mental era a única razão.

Isso e a vaga que ela tanto queria no jornal da escola. Completamente justificável não era? Não era?!

– A gente não deveria. Isso é loucura. – Dorcas respondeu a pergunta da ruiva com uma careta, enquanto observava a amiga que ainda tinha os olhos fixos no papel como se esperasse ver algo mais ali.

As três estavam no corredor dos armários, mais precisamente em frente ao armário de Lily, depois de uma aula de Espanhol frustrante. A ruiva havia tentado se manter focada como sempre, mas era difícil fazer isso, já que a cada cinco segundos a memória do trato que ela havia feito voltava a sua cabeça, a obrigando a encarar James Potter do outro lado da sala e que parecia mais concentrado em encarar as pernas de Marlene.

Ajudar o garoto que ela não suportava a conquistar a garota que ela detesta? Tudo bem. Beleza. Se mereciam. Ganhar sua vaga no jornal com isso? Mais do que merecido! Agora ter que namorar – mesmo que de não realmente – o energúmeno no processo? Isso definitivamente era broxante.

E acredite, Lily Evans era especialista em coisas broxas.

– Mas nós vamos. – a castanha completou suspirando, e arrancando um sorriso da amiga que voltou os olhos verdes em sua direção.

– Estamos contigo sempre, esqueceu? – Carly acrescentou com um micro sorriso no rosto e encostada no armário ao lado do da ruiva.

– Obrigada. – Lily disse aliviada enquanto fechava o seu próprio e colocava a bolsa sobre o ombro.

– Mas... – a loira chamou a atenção dela novamente, rolando os olhos. – Isso não significa que eu concorde com essa loucura. Tudo bem que é a sua vaga no jornal da escola. Beleza. E que o Potter é até bem pagável. Mas nada disso significa que valha a pena ser namorada falsa dele. – completou baixando a voz para um sussurro. – Ele é James Potter, Lils. Na nossa língua isso se traduz em problemas.

– Ela tem razão, e isso é uma novidade. – Dorcas apontou e a amiga lhe deu carinhosamente dedo do meio. – Para pra pensar Lily: todas as garotas desse colégio dariam tudo para namorar com o Potter. – acrescentou se dirigindo a ruiva e ignorando deliberadamente o gesto da loira. – Porque justo você? Eu sei que ele expôs as razões, mas não me parece o suficiente.

– Vou tentar não me ofender com isso. – Evans falou irônica, erguendo uma sobrancelha em direção a outra, para em seguida observar o corredor vazio. Aquela não era o tipo de conversa que se queria ter testemunhas.

– Você entendeu Lils. – a castanha retrucou pacientemente. – E não é só isso, como você acha que sua vida vai se tornar quando você assumir pra toda a HHS que é a mais nova vitima de James Potter?

– Essa eu respondo. – Carly se animou se colocando entre as suas melhores amigas com um sorriso cínico. – Um inferno.

– O fã-clube dele não vai ficar nada feliz. – Dorcas cantarolou concordando com a loira e não ligando para a careta no rosto de Lily.

A ruiva tinha que admitir que era verdade. Ele era James Potter afinal. Um Maroto. Desde que Evans se entendia por gente e havia pisado em Hogwarts, ele e os amigos andavam pelos corredores como se fossem “os gostosos”. Bom, eles eram, mas esse não era realmente o ponto. Os marotos tinham um fã-clube grande, quase tão grande quanto a quantidade de corações partidos e lagrimas que fizeram as garotas não-tão-inocentes da HHS derramarem. Provavelmente dava pra escrever um filme – de comedia, honestamente era ridículo – com a quantidade de garotas que afirmavam que nunca mais seriam felizes e que eles pisaram em seus corações, gritando para quem quisesse – e quem não quisesse – ouvir o quão canalhas eles foram.

Bah, como se isso fosse novidade.

Não era novidade para ninguém que os marotos não eram o tipo de caras que eram enlaçados. Basicamente eles só queriam uma coisa das garotas que ficavam.

E não era o coração.

Idiotas.

– Ele já explicou os motivos. – Lily falou rolando os olhos, e tentando não pensar muito. Ela achava que se pensasse mais sobre isso, sua cabeça iria explodir e isso não tinha nada a ver com seu estado de ruivisse. – E, considerando qual é o plano, não acho que uma das groupies dele fosse capaz de cumprir.

– Sinceramente aquele garoto deveria parar de assistir filmes. Não sabia que comédias românticas faziam o estilo do Potter. Temos revelações aqui e um potencial maroto torcendo para o outro lado da força. – Carly falou irônica, o que fez as duas amigas rirem.

A visão imaginaria de James Potter tomando sorvete de chocolate e chorando assistindo Ps. Eu te amo, foi reconfortante para Lily.

– Que horas você vai à casa dele? – Dorcas perguntou mudando de assunto enquanto as três caminhavam em direção a saída do colégio, aproveitando a doce sensação de liberdade que só aquilo trazia.

– Às 15:00h. – a ruiva suspirou, cansada, enquanto entrava no José Maria. – Vocês passam na minha casa?

– Claro. – a castanha concordou sorrindo ao encarar os olhos verdes pidões da amiga. – Vou querer ver a catástrofe de perto. – completou rindo junto com Carly enquanto dava a partida no carro. Era melhor ver sempre pelo lado engraçado da coisa ou acabaria internando a amiga.

– Vamos pensar pelo lado positivo... – Lily falou esperançosamente, depois de lançar um olhar ameaçador para as outras duas. – Isso vai ser algo que vamos poder contar aos nossos filhos um dia. – completou para ver a cabeça de ambas virarem bruscamente em sua direção.

– Claro. – Carly sorriu sarcástica. – Tudo o que eu quero contar para os meus filhos é que é super normal sair topando fingir ser namorada de um cara, só pra conseguir o que quer. Super normal. Logo em seguida, sou eu que vou ser internada em um manicômio.

– Podemos contar como um exemplo do que não fazer. – Dorcas brincou ao ver Lils dar um tapa na cabeça da loira que riu em seguida.

– Definitivamente. – as outras duas concordaram juntas.

[...]

– Qual a definição de “casa” desse garoto? – a voz da Carly saiu meio estrangulada.

O endereço no bilhete acabou se revelando não ser simplesmente um bairro e sim um condomínio. Depois de quase uma hora dentro do José Maria com problemas envolvendo um celular e um mapa – GPS era uma tecnologia alta demais para o carro da Dorcas que se recusava permanentemente a qualquer coisa que tivesse mais utilidade que um pequeno radio – elas haviam finalmente chegado. Quer dizer, nenhuma delas realmente já havia vindo ali, a casa das três era literalmente do outro lado de Londres e o maximo de informação que tinham do endereço veio de Carly que mencionou por alto o fato de que o chefe do pai dela aparentemente morava ali também.

Considerando que o pai da loira era o diretor de uma empresa multinacional bilionária e que o chefe dele era o CEO da empresa, as três estavam esperando algo grande.

Mas aquilo... bom, a única coisa que Lily Evans podia pensar era que o Potter só podia estar tirando uma com a cara dela.

Você definir a casa dos Potter como uma “casa” realmente não fazia juz. Aquilo nem de longe era uma fuckin casa. Estava mais para uma mansão ou mini castelo. Lily quase esperou que uma Cinderela moderna aparecesse em uma das centenas de janelas e acenasse para as três bobocas de boca aberta encarando a arquitetura a sua frente.

– Tem certeza que é aqui? – Dorcas perguntou para a ruiva, ainda meio em duvida.

Havia sido uma pergunta meio que retórica, claro. Primeiro porque havia sido meio complicado entrar naquele condomínio. Porque ele era fechado. As casas ali eram do mesmo porte da casa dos Potter, com gigantescos espaçamentos entre si. Você quase não poderia dizer que era um condomínio, mas a segurança era de um. Quando chegaram lá, as três – uma Dorcas honestamente ofendida – tiveram que observar o olhar incrédulo do segurança em direção ao carro em que estavam enquanto o mesmo interfonava para a mansão Potter e dava o nome “Evans”, para ver se a visita era esperada e estava autorizada.

Quando os gigantescos portões se abriram para elas, as três ficaram meio surpresas que não tivessem mesmo no lugar errado.

– Sim, esse é o endereço. – Lily respondeu do mesmo jeito, balançando de leve a cabeça para sair do transe. – Vamos logo com isso. – resmungou a ultima parte.

Respirando fundo, a ruiva tomou a frente e as amigas lhe seguiram. Caminharam calmamente pelos lindos jardins da casa, olhando ao redor sem evitar se sentirem meio abobalhadas, Lily particularmente. Ela sempre havia tido um leve tombo por arquitetura e estava simplesmente diante de uma das obras mais bonitas que ela havia visto na sua vida. E aquelas estatuas e fontes no jardim dava um ar clássico e refinado a mansão que nenhuma construção moderna um dia iria possuir. Era exageradamente lindo.

– Bom, é a hora. – Carly se virou para a ruiva arqueando sua sobrancelha, quando as três chegaram finalmente em frente ao hall de entrada e as grandes portas de madeira.

Rolando os olhos para o tom da loira, Lily Evans tocou a campainha.

– Olha só, finalmente! – quem surpreendentemente abriu a porta para as três foi nada mais, nada menos que o Black, o que fez a sobrancelha das garotas se arquearem, enquanto ele exibia um sorriso divertido. – Entrem. – completou abrindo espaço.

Sem tempo para segundas palavras, a ruiva foi a primeira a passar pelo maroto e adentrar o cômodo. Tão impressionante por dentro quanto era por fora.

– Onde esta o Potter? – Lily questionou se virando para Sirius quando a porta foi fechada, e tentando ocultar o quanto estava incomodada com tudo aquilo.

– Estou aqui. – a voz do maroto em questão surgiu respondendo a sua pergunta e a ruiva se virou para ver o mesmo ao lado de Remus Lupin, com o seu sorriso característico no rosto.

– Que bom que vieram. – Remus falou sorrindo calmo em direção as três. – Eu honestamente achava que a essa altura vocês não apareceriam mais.

– Problemas no transito. – Dorcas explicou sorrindo amarelo, o que fez as suas duas amigas lhe olharem ironicamente. O transito estava ótimo, José Maria que precisava de algumas melhorias.

– Eu também achava que ninguém concordaria com o plano do James e olha só onde estamos agora. – Black brincou enquanto os seis iam em direção a sala de estar e se acomodavam por ali.

– Tem loucos pra tudo nesse mundo. – Carly falou simplesmente, dando de ombros e sorrindo ao ver o olhar taciturno de Lily em sua direção.

– Como, por exemplo, alguém se recusar a sair com o Black aqui. Loucura, única explicação. – Sirius retrucou em direção a loira que apenas sorriu sarcástica lembrando, como ele, do episodio da aula, enquanto os outros dois marotos davam risadas, provavelmente com a mesma memória. Dorcas e Lily, se sentindo por fora do assunto, apenas arquearam uma sobrancelha.

– Defino loucura como ato de alguma pessoa que aceite sair com você Black. – Carly revidou acida.

– Tudo bem... – Lily, com a testa franzida, chamou a atenção de todos antes que aquilo virasse uma bagunça. – Eu não tenho o dia todo. Vamos acabar logo com isso.

– Tudo bem, Red.

– Acho melhor você ficar quieto pulguento. – o James aconselhou sorrindo torto e bagunçando o seu cabelo castanho, ao ver o rosto de Lily Evans se tingir de púrpura, um tom que ele passara a identificar como o precedente de gritos muito potentes.

– Vai se foder, Black. – foi a única resposta da ruiva com um olhar assassino. – Vamos colocar em pratos limpos o plano Conquistando a vadia Mackinon porque o ego do Potter foi atingido.

– O plano tem um nome? – Remus questionou risonho.

– Esse é o nome do plano? – James tinha uma careta.

– Poderia ser: Conquistando a rainha das vadias porque o Potter levou seu primeiro toco. – Carly ofereceu uma segunda opção só pra ter o gosto de ver a careta do maroto aumentar exponencialmente.

– Ou poderia ser simplesmente Operação Cupido. – Dorcas divagou brevemente. – Que foi? É tão valido quanto os outros. – fez uma careta potencialmente fofa ao ver todos os olhares voltarem para ela.

– Nome de filme água com açúcar. Daqueles bem ruinzinhos ainda.

– Vocês assistem muito esses filmes, pelo visto. – Lily retrucou para Sirius Black.

– Esse aí ta ótimo. – o James falou animado apontando para Dorcas com um sorriso. – Gostei de você. A única que não tenta me ferir física e verbalmente a cada cinco segundos. – acrescentou e a castanha apenas rolou os olhos.

– Dorcas: sempre acabando com a graça das coisas. – Carly resmungou meio entediada e puxando de forma brincalhona uma mecha do cabelo da castanha que lhe deu um tapa sorrindo.

– Ela não é má que nem vocês. – Remus constatou o obvio.

– Faz anos que tentamos corrompe-la. Não tivemos muitos resultados como podem ver. – a ruiva sorriu para a melhor amiga com certo carinho. – Ela é um doce. Faz parte do charme dela. Ela tem essa carinha que faz as pessoas confiarem nela de modo irrestrito. Bom, é útil. – deu de ombros no final, fazendo os marotos rirem, enquanto Dorcas rolava os olhos com as bochechas levemente vermelhas.

– Vamos ao que interessa. – a castanha quis desviar a atenção focada nela, de volta ao que realmente importava e a razão pela qual as três estavam ali.

– Bom, é simples. – James começou tomando a frente, afinal, o plano maluco era dele. – O plano consiste em três fases. A primeira, fazer Lily Evans deixar de ser a invisível do colégio.

– E como você pretende fazer isso? – a própria sorriu irônica, arqueando uma sobrancelha. O maroto deu um sorriso que correspondia bem o grupo no qual fazia parte enquanto se entreolhava com os dois melhores amigos que tinham expressões iguais a sua.

– Vamos a sua transformação minha linda namorada falsa. – o James falou sorrindo brilhantemente. Lily o olhou tombando a cabeça levemente de lado tentando absorver as palavras ditas pelo moreno, pois a informação não parecia que queria chegar ao seu cérebro. Ninguém tinha mencionado isso no acordo.

– Você disse o que? – a voz da ruiva era algumas oitavas mais fina.

– Isso mesmo que você ouviu. – o sorriso torto do moreno cresceu mais um pouco, exibindo seus dentes brancos e perfeitos que naquele momento Lily tinha vontade de socar. – A partir de hoje, Lily-certinha-Evans não vai existir mais, porque nós, os Marotos, vamos modificá-la completamente. – completou com sua voz lindamente rouca e que naquele momento tinha um “quê” de diversão.

– O QUÊ? – Lily gritou novamente se erguendo e olhando furiosa para o moreno que só pareceu se divertir mais. – Isso não tinha sido mencionado no acordo! – pessoas poderiam morrer com um olhar? Porque se pudessem, os amigos de James tinham certeza que já haviam enterrado o amigo umas dez vezes.

– Falha minha. – o maroto falou de forma angelical, com um sorriso nem tão angelical assim, o que fez a ruiva rugir de ódio, e as suas duas melhores amigas se levantarem para segura-la antes que ela quebrasse o pescoço do Potter dentro da própria casa dele.

– A gente disse que era uma péssima idéia. – foi a única coisa que Dorcas disse enquanto erguia as mãos em rendição, ao ver o olhar verde de Lily faiscar em sua direção.

– Cala a boca.

– Quais são as outras duas fases do plano? – Carly perguntou em direção a James, se questionando se tinha como ficar pior.

– Depois da primeira fase completa, entra a segunda parte que é onde a ginger se torna minha amada namorada. – o maroto piscou para a ruiva que lhe fuzilou com os olhos mais uma vez. Ele tinha certeza que ela podia matar com aquele olhar.

– É Evans, Potter! – disparou irada.

– Nós nem começamos um namoro falso ainda e você já quer meu sobrenome? – James suspirou dramaticamente e divertido, enquanto Sirius e Remus riam. – Só vai ser “Evans Potter” quando a gente se casar, amor.

– Vai se foder.

– E a terceira?! – Carly alteou de leve a voz, pra se fazer ouvir, porque se não ela jurava que os Potter não teriam mais um filho dali a poucos minutos.

– Bom... – Pontas deu um sorriso malicioso, enquanto trocava breve olhares com os amigos. – A terceira é comigo.

– Ótimo. – o Sirius falou animado, sorrindo torto. – Vai ser legal ver esse plano em ação. – completou risonho. Ele ainda achava que o plano ia falhar terrivelmente, mas pelo menos seria divertido. Ele sempre escolhia o lado divertido.

– Que seja. Era só isso? – Lily questionou irritada cruzando os braços. – Porque se for, eu estou indo nessa.

– Ah... não. – James riu. – Nós vamos ao shopping.

– O que?

– Para a sua transformação. – o moreno falou como se ela fosse muito lerda e isso a irritou, o que o fez se divertir mais. – Vamos todos ao shopping fazer uma senhora mudança na ruiva aqui. – completou se dirigindo ao resto do pessoal.

Lily tentou não se sentir traída ao ver a animação nos olhos das amigas.

– Nós não pegamos dinheiro nem nada. – Dorcas falou rolando os olhos tentando controlar a empolgação enquanto a Lily apenas encarava furiosamente o maroto.

– Vai ser por nossa conta. – Remus se pronunciou sorrindo para a castanha.

– O plano é meu, eu pago. – o James interrompeu antes que qualquer uma protestasse, com aquela mania totalmente independente que ele já havia reparado que as três possuíam. – Vamos nessa?!

– Sabe Potter, você está muito animadinho para fazer compras. Primeiro esse plano, agora isso. Estou começando a achar que você torce para o outro lado da força. Não seria surpresa para nenhuma de nós. Já desconfiávamos. – a ruiva se pronunciou cínica enquanto todos se erguiam para sair e arrancando risadas gerais, menos do moreno que apenas esboçou um sorriso torto que combinava muito com seu senso de humor. Sexy, não havia como negar.

– Sabe ginger eu até poderia te mostrar o quanto “gay” eu sou, mas agora não temos tempo. – falou lançando um sorriso malicioso para a ruiva que apenas lhe olhou com raiva e com vontade de deformar aquele rostinho bonitinho e convencido. – Amanhã tudo já tem que estar no lugar certo. – James falou pegando os óculos escuros e as chaves do carro, sendo seguido pelos amigos. – Vamos deixar essa ruiva aqui, irreconhecível.


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Notas finais do capítulo

*Lumus*

Olha eu aqui nas notas finais novamente! Acho que vai se tornar um habito, pois é. Então vamos lá ao fato do dia, reclamação do dia e pergunta do dia.
Fato do dia: Ficar doente é uma droga. Uma completa bosta. E eu também estou em contagem regressiva para duas coisas: a primeira é para The Heir (menos de um mês huhu!) e eu preciso desse livro urgente. Tipo, pra ontem. Acho que tinha surtado sobre ele no capitulo anterior também, é a vida. E a segunda coisa (não tão empolgante pra vocês acho) é que meu aniversário é SEXTA FEIRA, YEEEEY! 24 de abril, peoples, a autora de vocês vai ficar mais um ano perto da morte. Incrível não? Me mandem presentes, to aceitando!
Reclamação do dia: Bom, eu to doente. É, acho que já mencionei isso. Minha garganta dói, minha cabeça dói, meu corpo dói. Tudo o que eu tenho vontade de fazer é ficar na minha cama e tava contando os dias pro fim de semana porque eu estava tendo que ir pra faculdade assim por motivos de não poder faltar. Uma droga, como eu disse. Espero que melhore logo, porque não da pra passar o aniversário assim. It’s not funny.
Pergunta do dia: E ai? O que acharam do capitulo? Gostaram? Deixem-me saber. Quais são suas expectativas para The Heir (se alguém lê The Selection)? Eu honestamente to mega animada para ver os homens competindo dessa vez. Meu lado feminista (feminismo é igualdade e não ódio entre os sexos) gostou MUITO disso. E claro, quando é o aniversário de vocês? Eu mereço reviews e recomendações de presente no meu? – carinha fofa-. Eu mando um maroto pra casa de cada uma, só de cueca em uma embalagem vermelha com lacinhos. Menos o James. Porque ele é meu. E da Lily, mas com ela eu me entendo – o que os olhos não vêm, o coração não sente.
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*Nox*