A culpa é da Cecília escrita por Giovanna Biondi


Capítulo 10
Tinta por todo lado


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem ;)



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Eles chegaram na floresta alguns minutos antes do jogo começar. Estava cheio de gente. Ouviram um apito e uma voz gritou:

–Duplas juntas!

Todos se juntaram e o homem continuou a falar:

–Temos cinco duplas! A dupla roxa, a azul, a rosa, a laranja e a preta. O jogo vai ser assim! A equipe que sobrar sem ser atingida vence! O jogo começa... em 3... 2... 1... Já!

Eles correram até uma parede de madeira perto da casa “entre as árvores”.

–Tá vendo alguém? –disse Lucas.

–Não... espera! Ali! –disse Cecília apontando para a dupla rosa (que eram duas meninas gêmeas).

Cecília levantou e atirou em uma, a outra tentou acerta-la, então Cecília abaixou.

–Acertei uma.

–Eu acerto a outra.

Lucas levantou e quase foi acertado, mas ele deu uma cambalhota e acertou bem na perna da menina.

–Time rosa eliminado.

–Espera... eu vi certo? Você deu uma cambalhota, tipo em filmes!

Lucas riu.

–Você vê mais alguém?

–Não. Vamos entrar.

Eles correram até a árvore.

–Vai! Sobe!

Cecília subiu, e quando Lucas virou, ele viu um menino de macacão azul mirando nele.

–Sério que você fez uma dupla com uma menina? Coitado.

–Tenho dó é de você por subestima-la.

Nesse momento, uma bola de tinta roxa atingiu o garoto, que caiu. Lucas atingiu a dupla dele, que estava alguns metros atrás. Quando ele virou, viu uma mão saindo da entrada da casa da árvore. Ele a pegou e subiu.

–Valeu, você é demais.

–Eu sou demais? Você que deu uma cambalhota e atingiu uma menina como nos filmes e eu que sou demais?

Lucas riu.

–Você não vai esquecer isso tão cedo, né?

–Não. É claro que não!

–Toma. –ele pegou um pote de tinta e deu pra Cecília, que o encaixou na arma. Depois ele fez o mesmo.

Dali uns dez minutos apareceram dois meninos com camisetas laranjas, que foram atingidos por Lucas e Cecília.

Eles esperaram vinte minutos, mas ninguém apareceu.

–Onde eles estão?

–Eu não sei. –disse Lucas.

–Então vamos procura-los.

–Tá bom.

Eles foram andando pela floresta até que ouviram pessoas conversando.

–Espera. –disse Lucas – Espera aqui. Eu vou ver onde eles estão.

Lucas subiu numa árvore e viu onde os garotos estavam. Tinham dois jeitos de chegar lá. Um deles é escalar uma rocha, o que não demoraria tanto. E o outro é um tronco que atravessava o rio.

Lucas desceu e disse:

–Podemos escalar uma rocha ou passar por um tronco em cima do rio, você escolhe.

–Acho melhor escalarmos a rocha. É mais seguro.

Eles foram até a rocha e tentaram escalar, mas não conseguiram. Então voltaram até a casa “entre as árvores”.

–O que vamos fazer agora? Vamos tentar de novo?

–É como uma ponte nova, que substituiu a velha por ser mais segura. Mas alguém jogou óleo nessa ponte. Você já escorregou uma vez. E agora? Escorregara novamente ou irá na ponte menos segura?

–Cecília, eu já te disse que você é um gênio?

Cecília sorriu, e juntos eles passaram pelo tronco e chegaram até os garotos. Se esconderam atrás de uma pedra e miraram nos garotos, mas eles perceberam e atacaram também.

Começou a guerra. Era tinta para todo lado. Mas Cecília conseguiu acertar um. O outro é que era difícil de acertar. Ele era muito rápido, mas em uma conhecidencia enorme, Cecília e Lucas atiraram ao mesmo tempo, e o menino ficou com a barriga e as costas roxas (da tinta).

Ouviu-se um apito, e o homem que estava no comando falou:

–Parabéns, equipe roxa. Aqui está o prêmio.

O homem deu os R$750,00 reais para Lucas w foi embora, junto com as outras equipes.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado!
Obrigada por lerem!



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