Cuidando de um Malfoy - Dramione - 2 temporada escrita por Jéssica Amaral


Capítulo 35
Hospede




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/570648/chapter/35

As semanas passaram e o bruxo todos os dias visitava a Clara. Ela estava bem mais tranquila quanto aos poderes, estava controlando muito bem. A ajuda dele era muito boa.

— Posso fazer uma pergunta?

— Claro.

Os dois estavam no jardim sozinhos.

— Meu irmão não tem poderes assim e tudo mais... Você é o único da família?

— Sim. Sou o irmão mais velho.

— Ah sim...

— Vamos testar mais uma vez. — Puxou as mãos dela e as colocou juntas com a palma virada para cima. — Concentre-se.

Clara respirou fundo e olhou suas mãos sem piscar. Uma pequena bola de luz se formou e o homem sorriu. A garota piscou ao ouvir passos e a bola sumiu.

— Muito bem!

Em pouco tempo Hermione apareceu.

— Tem uma visita para você...

— Quem?

Hermione sorriu e Clara sorriu junto. A menina saiu correndo para dentro da casa.

— Está tudo sob controle?

— Sim. Sua filha é uma menina muito dedica e inteligente. Está pegando o jeito rapidinho. — Deu uma risadinha. — Não precisa se preocupar.

— Que bom — disse sorrindo.

— Mas...

— O que?

— Acho que seria bom ela sair dessa casa.

— Por quê?

— Desconfio que alguém sabe que está aqui.

— Quem e como sabe disso?

— Não sei quem é, mas vi um homem observando a casa quando estávamos conversando.

Hermione suspirou. Será que nunca terá paz?

Clara chegou à sala de estar e sorriu largamente olhando sua visita. Em pouco tempo chegou até ele e pulou em seus braços o abraçando fortemente. O loiro a segurou e retribuiu.

— Achei que esse dia não chegaria nunca...

— Engraçado, tive a mesma sensação. — A beijou.

Alguém fez um pigarro falso e os dois se separaram. Hermione e Albern estavam ali.

— Então você é o famoso Enrico?

— Famoso?

— Clara fala muito de você.

O loiro a olhou.

— Quem é ele? Seu avô?

A menina riu.

— É um amigo.

— Filha... Precisamos conversar.

— O que aconteceu?

Hermione olhou o bruxo e ele pediu para que ela se sentasse. Depois explicou a situação a todos.

— Quem poderia ser e o que quer comigo?

— Não sei, mas pode querer algo de você.

— Para onde eu vou?

— Pode ir para minha casa se quiser... Ninguém vai desconfiar por não ser no mundo bruxo.

Todos ficaram em silêncio. Albern pensativo e Hermione também.

— Talvez seja uma boa ideia... — disse o homem.

— Difícil vai ser convencer o pai dela.

— Eu não vou estar lá. Tenho que voltar a Hogwarts.

— Como veio pra cá, a propósito?

Enrico sorriu, maroto.

— Segredo...

Hermione deu uma risadinha com o olhar de repreensão que Clara o lançou.

— E o que seus pais vão achar disso?

— Vão aceitar com certeza que ela fique.

— Mas não podemos dizer o porquê.

— Eu sei, mas eles não precisam saber de tudo. Só que tem alguém tentando te fazer mal.

— Não acha perigoso envolver seus pais nisso?

— Eu acho que lá ninguém vai desconfiar. Ninguém sabe onde eu moro. A não ser a diretora.

— De que estão falando? — Draco chegou do nada.

— Senta aí. — Hermione o levou até o sofá e o fez sentar.

— Está me assustando.

Eles contaram toda a situação e a ideia que tiveram para solucionar ou mesmo amenizar.

O loiro ficou em silêncio encarando o Enrico com o rosto sério.

— Quantos quartos tem sua casa?

— Dois.

O loiro apertou os olhos.

— Onde você dormiria?

— Draco!

— Está tudo bem. Como eu disse, tenho que voltar para Hogwarts. Ela ficaria no meu quarto.

— E quando você voltar?

— Eu durmo na sala.

— Draco! Para de controlar ele!

— Só deixo se for do meu jeito!

Hermione revirou os olhos.

— Isso é mais importante do que a segurança dela? Sério?

O loiro ficou pensativo encarando o Enrico.

— Tudo bem.

— Vou falar com meus pais.

— Obrigada, Enrico — Hermione agradeceu.

— Não tem de que. Quero que ela fique segura — disse olhando Clara.

A menina sorriu. Enrico ligou para os pais e explicou a situação, não com tantos detalhes, mas disse que ela precisava se esconder e que lá seria perfeito. A mãe dele adorou a ideia e disse para levá-la quando quisesse.

— Eles aceitam.

— Que bom — disse Hermione. — Quando podemos levá-la?

— Quando quiserem. Minha mãe vai estar esperando.

— Vamos arrumar suas coisas, filha.

As duas saíram da sala de estar ficando Draco, Enrico e Albern. Um grande silêncio se fez no local enquanto o loiro encarava o Enrico.

— Se você tocar nela eu vou te matar!

— Tudo bem — disse sorrindo.

— Por que está com essa cara? — Levantou rapidamente. — Você não ousou... — não terminou a frase, pois seu sangue ferveu.

— N-não... É que eu gosto quando você me ameaça.

— O que? Por quê?

— Mostra que ama mesmo sua filha e não deixaria um qualquer abusar dela. Isso é muito legal.

Os dois ficaram em silêncio se olhando. O bruxo olhava de um para o outro e ria por dentro.

Um tempo depois as duas desceram com as coisas de Clara.

— Albern como vamos nos encontrar?

— Bem. Vai ser difícil agora, mas você está ótima! Acho que o que aprendeu tem que usar quando necessário, só isso.

— Tem certeza? — perguntou com receio no olhar.

— Absoluta. Você está mais forte do que nunca.

— Quando vou fazer minha escolha?

— Saberá na hora.

— De novo isso?!

O bruxo sorriu.

— Eu não tenho como te explicar, você vai saber.

Clara suspirou. Enrico olhava a cena completamente confuso. De que eles falavam?

— Bom eu tenho que ir. Se precisar de mim, mande uma coruja.

— Obrigada pela ajuda.

— Não tem de que. Até mais ver. — Sumiu antes que conseguissem responder.

— Esse cara me dá calafrios — disse Draco e Hermione e Clara riram.

— Tive a mesma sensação... — falou Enrico e elas riram mais.

— Você vai até sua casa comigo?

— Não posso. Tenho que voltar.

Clara desviou o olhar.

— Não se preocupa, minha mãe vai cuidar bem de você. Ela te adorou — disse sorrindo.

Clara sentiu as bochechas esquentarem.

— Como você vai embora? — Hermione perguntou e ele sorriu.

— Não se preocupa comigo.

— O que você está aprontando hein?! — Clara perguntou de braços cruzados.

— Nada. — Fez cara de santo. — Até mais. Fica bem. — Deu um selinho nela.

O loiro saiu pela porta e foi andando pela rua normalmente.

— Está aprontando algo... — disse Hermione.

— Também acho.

— Ele é um Sonserino, o que vocês esperavam? — respondeu Draco.

As duas reviraram os olhos.

Foram levar a menina ao endereço que Enrico deu. Assim que chegaram, Hermione suspirou e olhou Draco. A casa era parecida com a que ela morava a uns anos atrás. O loiro a olhou e sorriu um pouco com as lembranças.

— Vão ficar aí?

Os dois olharam a menina já parada perto da porta e se aproximaram. Draco tocou a campainha e em pouco tempo uma mulher loira abriu a porta. Ela sorriu largamente ao ver os três.

— Entrem!

Eles obedeceram. Por dentro era mais parecida ainda.

— Não reparem a bagunça, por favor. Espero que você esteja bem.

— Estou sim.

— Que loucura alguém querer fazer mal a uma menina linda como você.

— Obrigada. — Clara sorriu sem graça.

— Eu agradeço muito a ajuda. Espero que deixe eu colocar um feitiço de proteção em volta da casa — pediu Hermione.

— Fique à vontade!

Hermione fez o feitiço.

— Está pronto.

— Que bom! Agora venham comigo. Ficará no quarto do Enrico, vou mostrar a casa — disse sorrindo. A mulher seguiu para a escada e Clara a seguiu.

— Esse lugar me traz lembranças... — Se aproximou de Hermione e cheirou o pescoço dela.

— Para Draco... Estamos na casa dos outros!

O loiro riu. Os dois subiram as escadas atrás das duas. O lugar não era muito grande.

— Aqui é o quarto dele.

Clara entrou e observou tudo. A cama era de solteiro e o quarto estava muito bem arrumado, claro que a mãe dele que arrumou...

Na parede em frente a cama, tinha um quadro com fotos. A menina se aproximou para olhar, tinha foto dele com seus pais, algumas de quando era criança, o que fez Clara sorrir e uma dela. A menina pegou a foto nas mãos. Quando ele tirou isso?

Era ela sentada no jardim da escola encostada em uma árvore. Concentrada lendo um livro.

— Enrico adora tirar fotos.

Clara olhou para o lado e viu sua sogra olhando o quadro.

— Ele nunca me disse isso...

— Na verdade, ele gostava mais antes de descobrir que é um bruxo.

— Entendo.

— Sei que não tem muito luxo aqui, mas espero que fique à vontade.

— Pra mim está perfeito. Não quero atrapalhar vocês.

— Não vai atrapalhar. Fico feliz em ajudar — disse sorrindo.

— Obrigada mesmo.

Hermione e Draco conversaram mais um pouco com a mãe de Enrico e depois o pai dele chegou. Os quatro conversaram bastante e então Hermione e Draco se despediram.

— Qualquer coisa me liga. — Abraçou Clara.

— Tá bom.

— Quando ele voltar eu quero que durma na cozinha porque ai fica bem longe de você... — Draco cochichou com Clara e ela revirou os olhos.

Os dois voltaram para casa e depois de deixar Ethan dormindo, seguiram para a cama e deitaram. Draco envolveu Hermione em seus braços e beijou a cabeça dela.

— Acha que vai ficar bem lá?

— Se aquele garoto dormir na cozinha, com certeza.

Hermione revirou os olhos.

— Deixa de ser bobo!

— Acho que vai ficar bem. Achei eles bem acolhedores.

— Verdade. Quem será que o Albern viu?

— Não sei, mas vamos descobrir e proteger ela.

— Claro que sim. Eu só queria saber o que fazer em relação aos poderes dela...

Os dois ficaram em silêncio se olhando.

— Vamos dar um jeito.

Os dias foram passando e Draco e Hermione tentavam pensar na melhor maneira de esconder o que Clara fazia. Não poderiam tentar explicar, pois poderiam levá-la para análise e fazer experiências como um rato de laboratório.

Na casa de Enrico, Clara ajudava no que podia, como na arrumação e afazeres da casa. Todas as despesas da garota, Draco bancava.

— Sabe, o Enrico escolheu bem. Você é uma menina muito boa — disse Alessandra, mãe de enrico.

— Eu fico feliz que ele goste mesmo de mim.

— Gosta mesmo. Não para de falar de você quando volta da escola. — Deu uma risadinha.

Clara sorriu sem graça.

— Ele deve chegar hoje.

— Eu sei — disse sorrindo.

Em pouco tempo ouviram um barulho na sala e a mulher seguiu para lá. Clara estava lavando a louça. Alessandra sempre tentava impedir, mas nunca conseguia.

— Que bom que chegou, meu filho! — Escutou a mulher falar alto da sala.

A menina secou as mãos com o pano de prato e seguiu até lá. Quando se aproximou, Enrico sorriu. Estava com suas malas em volta, tinha acabado de entrar.

— Vou levar suas coisas pra cima... — Pegou uma das malas e subiu.

O loiro foi até Clara e a abraçou apertado. A menina retribuiu.

— Você está bem?

— Sim. Sua mãe é uma ótima companhia — disse sorrindo.

— Que bom.

— Tem alguma coisa errada?

— Não... Por quê?

— Enrico não esquece que eu sou diferente, sei que está mentindo — disse séria.

O loiro engoliu em seco.

— Tudo bem eu te conto, mas quero tomar um banho primeiro... Estou com frio.

— Está mesmo gelado. — Passou a mão no rosto dele.

O loiro segurou a mão dela e beijou, Clara sorriu.

— Já volto. — Beijou os lábios dela levemente e subiu as escadas.

Clara suspirou e voltou para a cozinha para terminar o que estava fazendo.

Enrico tomou um banho demorado e quente. Não queria contar nada a Clara, mas pelo jeito não tem como esconder nada dela. Suspirou pesadamente e desceu as escadas. Ao chegar na cozinha, viu sua mãe e namorada rindo e cozinhando juntas. Uma cena que nunca imaginou na vida. Clara era uma garota tão incrível, se dava bem com todo mundo.

Por isso ele ama tanto ela.

Se aproximou e a abraçou por trás. A menina olhou para trás na hora e sorriu ao vê-lo, logo trocaram um selinho.

— Eu não ganho beijo?

— Mãe!

— O que? Eu não mereço?

Enrico revirou os olhos e foi até sua mãe. Clara deu uma risadinha.

— E o papai?

— Está chegando.

O loiro se sentou à mesa e ficou observando as duas cozinhando. Um tempo depois o pai dele chegou e todos foram jantar.

— Como anda o treino daquele jogo que tem na escola de vocês? — Mark perguntou.

Clara olhou Enrico.

— Eu tive uns problemas e saí

— Por quê? — Clara e Mark falaram juntos.

— Briga com um dos jogadores...

A menina cerrou os olhos e Enrico evitou olhá-la.

— Você tem que parar de ser esquentadinho, Enrico. Já falei sobre isso. Vai acabar perdendo algo importante por causa disso — Alessandra o repreendeu.

— Eu sei, mãe...

— Então me escuta! Porque só saber não adianta!

Enrico suspirou. Depois da bronca, os pais de Enrico foram deitar e os dois ficaram sozinhos.

— Com quem você brigou?

— Com um idiota do time.

— Do seu time?

— Sim.

— Por que brigaram?

Enrico suspirou e a puxou para sentar no sofá.

— Desde que você foi embora, as coisas ficaram complicadas em Hogwarts.

— Como assim?

— Os alunos vivem pegando no nosso pé.

— Nosso?

— Sim. Meu e de seus amigos.

— O que eles fazem?

— Ficam implicando e falando mentiras sobre você.

Clara desviou o olhar.

— Minerva não me deixa te defender — falou irritado —, mas eu não consegui resistir nesse dia e soquei a cara daquele inútil. Ele quebrou o nariz.

A menina arregalou os olhos.

— Não me olha assim! Ele me irritou.

— Você realmente tem que se controlar, seu esquentadinho... — Se aproximou e beijou o rosto dele.

Enrico deu uma risadinha.

— Me controlei muito. E só fiz isso por você.

A menina sorriu e ele sorriu junto.

— Mas eles pegam muito no seu pé?

— Eles dividem as perturbações.

— Como assim?

— Eu não sei o que você tem, mas eu e o Weasley resolvemos dar uma trégua e somos "colegas", eles perturbam ele também e a moreninha prima dele.

— Vocês viraram amigos?

— Colegas! — frisou bem a palavra. — Conversamos e concordamos que não vale a pena ficar brigando para ficar com você. Até porque quem decide é você e não a gente.

— E você concordou com isso por que eu estou aqui, né? Porque se eu estivesse com ele agiria diferente.

Enrico ficou emburrado.

— Às vezes eu penso que você não me conhece, Clara.

— Mas eu não conheço mesmo...

O loiro a olhou confuso.

— Por que não me disse que gosta de tirar fotos?

— Porque as fotos que eu gosto são trouxas, ninguém se importa com isso. — Deu de ombros.

— Mas eu gosto.

Enrico sorriu um pouco. O loiro se aproximou lentamente e a beijou nos lábios.

— O que falam de mim?

— Ah... Eles falam muitas coisas.

— Tipo?

— Clara não quero repetir. Eles são uns idiotas e não tem ideia de como você é incrível.

— Então deve ser coisa muito ruim — disse cabisbaixa.

— Não liga pra isso, meu amor. São uns imbecis medrosos.

Clara sorriu.

— Que foi?

— De que você me chamou?

— Meu amor...

A menina se aproximou e o abraçou.

— Quantas pessoas você já chamou assim?

— O que?

— Quantas meninas você já chamou assim?

— Só você.

— Tá bom.

— Por que não acredita?

— Por causa da sua fama...

Os dois ficaram em silêncio se olhando.

— Clara... Tudo que falavam de mim era mentira.

— Como assim?

Enrico desviou o olhar.

— Eu nunca fui "pegador", nem se quer fiquei com tantas meninas assim... Tanto que era virgem.

— Não entendo.

— Eu não fiquei com tantas meninas quanto dizem.

— Foram poucas?

— Sim.

— Dá para contar nos dedos?

— Sim.

— Quantas?

— Quatro.

— Só isso?

— Acha pouco?

— Isso é estranho. Por que falariam que você ficava com todas?

— Porque a última garota que eu fiquei inventou isso pra que nenhuma menina quisesse namorar comigo.

— E quem é ela?

— Saiu da escola.

— Que bom... Dessas quatro, está contando comigo?

— Sim.

— Estou em qual posição?

Enrico riu.

— Por que quer saber?

— Responde logo!

— Tá bom! Na terceira.

— Quem foi a primeira?

— É uma longa história...

— Eu não estou com sono ainda.

Enrico sorriu.

— Foi uma menina da escola daqui. Uns dias antes de ir para Hogwarts.

Clara o olhou de boca aberta.

— Você tinha 11 anos!

— É... Mas ela me agarrou...

Clara cerrou os olhos.

— É verdade.

— Quantos anos ela tinha?

— 14.

— Meu Deus! Que abusada!

Enrico riu.

— Já passou. Aí eu fui para a Hogwarts e vi você. — A olhou intensamente. — Não sei o motivo, mas assim que coloquei os olhos em você, sabia que era a pessoa que eu queria pro resto da vida.

Clara sorriu e o beijou.

— E eu já sabia de você.

Os dois ficaram em silêncio. Enrico demorou a entender e então sorriu.

— Posso dormir com você?

— Meu pai não pode saber disso...

— Ele não vai saber.

— E se seus pais contarem?

— Eles também não precisam saber...

Clara ficou em silêncio enquanto Enrico sorria de lado.

— O que você está aprontando, senhor Enrico?

O loiro sorriu malicioso.

***

Draco estava sentado no sofá da sala de estar pensativo. Hermione apareceu e sentou no colo dele.

— Que foi?

— Sei que o Enrico volta hoje pra casa.

Hermione revirou os olhos.

— Draco a gente tem que se preocupar com a tal pessoa que andou rondando a casa e não com isso!

— Mas ela é minha menina pura...

Hermione suspirou.

— Você quer sua filha feliz, não é?

— Lógico que quero!

— Então tem que confiar nela.

— Não quero que esses moleques se aproveitem dela...

— O Enrico não é desse tipo, Draco.

— Como você sabe?

— Acho que se quisesse só isso, já teria desistido, não acha? Tanta menina bonita em Hogwarts que poderiam dar isso a ele...

Draco ficou pensativo.

— Tem razão.

— Então para de ser paranoico e dá uma chance a ele.

— É. Melhor ele do que o Weasley.

Hermione revirou os olhos.

Ela o agarrou e o beijou antes que aproveitasse e começasse a falar de Rony também.

Do lado de fora da casa, um homem estava parado observando o local. Tinha as mãos no bolso da calça e os olhos colados na janela da sala de estar. De onde estava, ele conseguia ver Hermione e Draco aos beijos lá dentro.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Cuidando de um Malfoy - Dramione - 2 temporada" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.