Cuidando de um Malfoy - Dramione - 2 temporada escrita por Jéssica Amaral


Capítulo 13
Natal




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O dia estava agitado. Estavam preparando tudo para a noite de natal. Harry e sua família passariam junto com eles.

— Draco...

— Oi.

— Quero te pedir um favor.

— Pode falar.

— É que... O Rony e o Alex também estão vindo.

Draco franziu a testa.

— Te peço para não arrumar briga.

— Não arrumarei se ele não chegar perto de você e nem aquele filhote dele da Clara!

— Eu já disse milhões de vezes que não tem nada a ver eu e o Rony! Ele tem família e filho e eu também! Que droga!

— Tudo bem. Mas não quero aquele garoto em cima da Clara!

— Você é um idiota, sabia? — perguntou com fúria.

— Por quê?

— Sua filha não é mais aquele bebezinho, Draco. Está bem grandinha e pode sim arrumar um namorado.

— Nem morto que eu deixo isso!

— Deixa de ser babaca! Desse jeito ela nunca vai te contar nada!

— Está sabendo de algo que eu não sei? — perguntou feroz.

— Não... Mas se continuar assim, ela nunca vai falar nada pra você.

Depois de dizer isso, continuou o que estava fazendo. Draco a observava pensativo. Clara não mentiria para ele! Mentiria?

A noite o pessoal foi chegando aos poucos. Hermione e Gina conversavam em um canto da sala. Harry e Draco estavam sentados no sofá junto com Ethan. Clara e Alyce estavam na cozinha.

— Você já contou a seu pai sobre o Enrico?

— Fala baixo, Alyce!

— Desculpa... Já vi que não né.

— Só vou contar quando tiver certeza.

— Como assim certeza?

— Lembra do que ele me pediu....

Gina estava pensativa olhando Hermione.

— Se o Harry faz isso comigo ele nunca mais utilizará o que tem no meio das pernas!

Hermione deu uma gargalhada.

— Falo sério!

— E como você ficaria depois?

— Eu disse que ia tirar o dele, em nenhum momento disse que ia ficar sem.

— Nossa... Que pressão é essa hein?

— Falo mesmo! Comigo não tem essa não!

— Até parece!

— Tem razão... Choraria o oceano inteiro e mais um pouco se possível.

As duas riram.

— Mas o Harry nunca faria isso. Nem se vocês estivessem em crise.

— Não sei. Mas realmente do seu marido a gente pode esperar qualquer coisa.

— Obrigada, Gina! Ajudou bastante! — disse cínica.

— Desculpa amiga... Mas é que são pessoas diferentes.

— Eu sei.

— Não fica assim. Deixa ele te mostrar que se arrependeu. Se realmente for verdade, você vai saber.

— É.

— Se não for, te ajudo a esconder o corpo...

— Gina!

Os outros convidados foram chegando e os últimos foram Rony e Alex. A mulher do ruivo tinha morrido há três anos. Teve uma doença grave e não suportou, o que deixou Rony muito abalado. E como Hermione era muito amiga, ficou ao lado dele até que se recuperasse. Com isso começou a piorar a situação de seu casamento, pois Draco era muito ciumento.

Draco não chegava perto do Rony para evitar brigas como Hermione pediu. A casa estava movimentada. O loiro observava as pessoas ali. Se no passado alguém como Clara lhe contasse que teria um futuro desse, ele iria rir por um mês inteiro. Mas vendo agora... Coisas impossíveis acontecem.

— Clara... — chamou quando ela passou perto dele.

— Oi.

— Vem cá. — Segurou o pulso dela e puxou.

— Aconteceu alguma coisa?

— Não. Só queria te perguntar uma coisa.

— O que?

— Você está escondendo algo de mim? Algo que inclua namorados?

Clara ficou em silêncio o olhando surpresa.

— Por que está perguntando isso?

— Não sei... Acho que possa estar escondendo. Você me contaria se tivesse um namorado?

— Depende.

— De que? — perguntou nervoso.

— Eu não gostaria que você ficasse nervoso como quando o Ethan contou aquilo do Alex.

— Então não me contaria com medo da minha reação?

Clara concordou e Draco suspirou.

— Desculpa, filha. É que eu penso que esses babacas vão fazer você sofrer...

— Mas não é por isso que você implica com o Alex.

— Também!

— Você implica pelo fato dele ser filho do Rony. Isso não é legal, sabia? São pessoas diferentes.

Draco ficou em silêncio olhando sua filha. Ela é uma garota tão centrada. Incrível! É igual a mãe.

— Tem razão.

— Vai parar de implicar com ele?

— Você não está namorando ele... Está?

— E se eu quisesse? — Cruzou os braços.

— Por que você ia querer? — perguntou mais alto e Clara ergueu as sobrancelhas. Draco suspirou. — Tudo bem, mas se ele te fizer sofrer, morre!

Clara riu e deu um abraço apertado em seu pai.

Hermione chamou a todos para sentarem à mesa e comer. Conversaram e riram bastante. Draco ficou a maior parte do tempo olhando Clara e Alex. Os dois pareciam mesmo ter uma intimidade que ele não gostou nem um pouco.

Mas como disse a ela que não ia implicar e como Hermione pediu para não arrumar brigas, ficou quieto.

Depois de comer, todos saíram da mesa e foram para a sala. Menos os mais novos que subiram para o quarto de Clara.

— Eu preciso da ajuda de vocês.

— Pra que? — Alex perguntou.

Clara pegou o livro debaixo da cama e colocou no chão. Estavam sentados no tapete conversando.

— O que é isso?

— Achei esse livro na biblioteca e a história me deixou intrigada.

— E o que isso tem a ver com a gente te ajudar? — o ruivo perguntou confuso.

— Aqui fala de uma guerra que aconteceu há mil anos e de um garoto que tinha poderes diferentes...

— E?

— Deixa eu terminar e você vai entender, Alyce.

— Ok...

— Os poderes dele... São idênticos aos meus.

Os três ficaram em silêncio. Alyce e Alex tinham os olhos grudados em Clara, a menina os olhava séria.

— Então aí explica seus poderes?

— Aqui não. É nisso que preciso de ajuda. Preciso descobrir quem foi Joseph Moore e vocês vão me ajudar.

— Vamos ter que procurar na biblioteca?

— Onde mais, Alyce?

A morena revirou os olhos.

— Deixa de ser preguiçosa! Isso é muito importante — Alex a repreendeu.

— Tudo bem. Por você eu faço.

— Obrigada, mas não vamos contar para ninguém tudo bem?

— Por quê?

— Enquanto não descobrir o que é, prefiro que ninguém saiba.

— Tudo bem — respondeu Alex.

Os dois olharam Alyce.

— Não vou contar.

— Alyce isso é muito sério.

— Eu sei! Não vou contar, juro!

— Tudo bem.

Alguém bateu na porta.

— Pode entrar.

Draco abriu a porta e olhou os três.

— Vamos trocar presentes, vocês não querem?

Os três levantaram do chão e seguiram o loiro. Assim que chegaram lá embaixo, Clara avistou seus avós e correu de encontro a eles.

— Estou feliz que vieram!

— Não estou me sentindo totalmente confortável... — Lucius disse olhando Harry. — Mas só de passar com você, vale.

— Que bom — disse sorrindo.

Todos pegaram seus presentes, trocaram entre si fazendo piadas e rindo quando era algo "estranho".

Draco se aproximou de Hermione com uma caixinha na mão. Ela ficou parada olhando-o.

— Eu quis comprar uma coisa que combinasse com você, mas é impossível achar algo igual ou parecido porque você é única. Então achei essa pedra aqui... — Abriu a caixinha. Hermione ficou de boca aberta, era uma pedra azul clara como o céu. Tinha o formato de um coração, mas não perfeito. Estava deformado, mas parecia um coração.

— É lindo, Draco!

— Só essa pedra tem esse formato e sem ninguém modelar. Ela é única.

Hermione pegou a pedra na mão. Era realmente linda e brilhava bastante. Ela olhou Draco, que a olhava sorrindo. Tinha lágrimas nos olhos, não estava conseguindo manter a postura indiferente com ele.

— Você gostou?

— Eu amei. Obrigada.

— Isso não é nada. Você merece muito mais.

Hermione sorriu e sem querer, deixou uma lágrima cair. Draco ficou sério no mesmo instante.

— Que foi? — Limpou a lágrima dela com o polegar.

— Só estou emocionada... Eu não esperava por isso.

— Fiz Hermione Malfoy chorar? — perguntou sarcástico e recebeu um soco no estômago. — Ai!

Hermione riu e o encarou por uns segundos sorrindo. Depois se aproximou dele e deu um beijo demorado em seu rosto. Draco fechou os olhos.

Clara observava a cena de longe. Sorria ao ver que seu pai tinha feito algo bom.

— Hey...

A menina olhou para o lado.

— Tenho uma coisa pra você...

— Sério?

— Sim.

— E o que é?

— Vira de costas.

— Pra que?

— Vira logo, Clara!

— Eu hein... — Virou de costas para ele.

Alex puxou o cabelo dela e o colocou para frente. Clara franziu a testa. O ruivo passou uma das mãos pela frente dela e depois as duas se encontram atrás da menina, fechando o cordão.

Clara olhou para baixo e segurou o pingente. Era um coração com uma pedra vermelha. O coração tinha asas. Clara sorriu e virou de frente para ele.

— Que lindo! Obrigada. — Deu um beijo no rosto dele.

Alex sorriu. A menina olhou o pingente de novo. Tinha adorado o presente.

Depois de mais conversa e piadas de Gina, todos foram embora para suas casas.

— Que cordão lindo — Hermione falou olhando. Clara sorriu.

— Foi o Alex que me deu.

— Hum... Ficou bem em você.

— Você gostou, pai? — Virou pra ele que tinha cara amarrada.

— Hnf... Eu não tenho opção, tenho?

— Não — as duas responderam juntas e os três riram.

— Vou dormir. — Deu um beijo em cada um e subiu para o quarto.

Draco e Hermione ficaram se olhando em silêncio por uns segundos.

— Vou levar o Ethan pra cima.

— Deixa que eu levo. — Se apressou em pegar o menino nos braços. Ele dormia no sofá.

— Tudo bem.

Os dois subiram as escadas e seguiram para o quarto do loirinho. Draco o colocou na cama e os dois ficaram o observando um pouco.

— Ele é lindo.

— Claro que é! É a minha cara!

Hermione revirou os olhos.

— Seu convencido!

— Eu sou lindo mesmo. É mentira?

— É.

— Até parece.

— É claro que é! Ele mais bonito do que você! — disse fazendo carinho na cabeça de Ethan.

Draco sorriu.

— Tudo bem, tenho que concordar.

— Acho que vou deitar...

— Está cansada, né?

— Bastante.

— Melhor deitar então.

Hermione concordou.

— Até amanhã?

— Até. — Seguiu até a porta e parou.

Hermione respirou fundo e olhou para trás. Draco a observava com as mãos no bolso da calça. Puta merda! Por que ele parecia tão sexy agora?

— Vai dormir aqui?

— Acho que sim.

— Hum... Pensei que ia querer dormir no quarto... Mas me enganei. — Saiu dali.

Draco demorou a entender e quando percebeu, saiu em disparada do quarto de Ethan e foi atrás de Hermione.

Assim que chegou ao quarto, viu ela parada na porta do banheiro. Hermione sorriu de lado e entrou. Draco engoliu em seco e se aproximou lentamente. Quando entrou no banheiro, suspirou. Hermione estava em pé em frente a banheira sem roupa nenhuma. Ela olhou para trás sugestiva e entrou na banheira.

O loiro se aproximou lentamente e ficou a observando. Se esfregava com a esponja de banho lentamente. Draco respirou fundo com a visão.

— Vai ficar parado aí? Isso aqui não é cinema para você ficar assistindo não... Ainda mais sem pagar.

— Você precisa de ajuda? Tipo esfregar suas costas?

— Talvez...

Draco mordeu o lábio. Em pouco tempo estava dentro da banheira com ela. Hermione entregou a esponja a ele e se inclinou um pouco para frente. Estavam sentados, ela entre as pernas dele. Draco suspirou e passou a esponja nas costas dela. Hermione fechou os olhos sentindo a carícia. Porque aquilo nem de longe seria esfregar para limpar...

Draco deslizou a esponja pelas costas dela e depois passou na barriga. Hermione suspirou e deitou o corpo para trás, apoiando a cabeça no ombro de Draco. O loiro aproveitou e beijou o pescoço dela.

Sem conseguir resistir, Hermione virou de frente para ele e o beijou. Ela sentou em seu colo. Draco a segurou pela cintura e soltou a esponja.

Os dois se beijaram ardentemente e Hermione se rendeu a ele.


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