Renascer

“Eram como dia e noite. A lua de inverno que

brilhava ainda mais na presença daquele

pedaço de céu. Um dia separaram-se, porém

unidos outra vez mais fortes e eternos, seriam

únicos, perfeitos e harmoniosos. A questão era

apenas uma: estavam à mercê do destino.”

Capítulo 1 – Pequena família

Os pingos caíam ríspidos quase furando o chão. A cada relâmpago que cortava os céus, o ressoar irritado dos trovões. Pensou que tivesse visto as vidraças da janela da sala tremerem.  Se tivesse mesmo acontecido, não seria uma surpresa, afinal estava na Califórnia, o inferno dos abalos sísmicos.

Não gostava daquele lugar, nunca havia gostado. O conforto de sua terra estava longe, mais especificamente do outro lado do mundo, onde o sol oriental alaranjava os céu a cada final de tarde. Lá onde havia nascido e se criado. Terra onde vira os pais morrerem jovens nos campos de guerra, tempos de dor e solidão, mas ainda assim saudosos. 

Com o tempo, pessoas boas haviam aparecido em sua vida e lhe estendido a mão, como o jovem e querido Umino Iruka, na época outro rapaz um pouco mais velho que também tinha perdido os pais na guerra.

Foram morar juntos como dois irmãos. A amizade cresceu tanto entre eles que poderiam se considerar uma família. Arranjou seu primeiro emprego numa humilde quitanda, e assim começou a guardar dinheiro para fazer algo no futuro.

Com dezessete anos, o garoto sofrido e pobre da periferia se formava no colégio. Olhares que outrora o discriminavam agora se surpreendiam pela façanha do garoto rebelde e sem futuro: o melhor aluno do colégio, o mais novo acadêmico da Tóquio University. 

Optou por jornalismo. Quem sabe uma profissão que viria a calhar muito bem com seu jeito sacudido e comunicativo de ser... Alguém que não parava um minuto e tinha gosto por saber e aprender as coisas da vida.

_Senhor Uzumaki, já a coloquei para dormir. _Falou a jovem mulher de cabelos negros e curtos até o pescoço.

_Obrigado, Shizune. Vou até o quarto para dar-lhe um beijo de boa noite. _Sorriu para a governanta da casa, saindo aos poucos de seus devaneios.

A passos lentos subia a escadaria  para dirigir-se ao quarto da pequena. Um pedacinho do seu coração que tinha nome e vida própria: Uzumaki Miya.

Abriu a porta e a luz rosada do abajur sobre o criado mudo iluminou seu rosto. Lá fora, mais uma das tenebrosas tempestades de verão dominavam os céus. Olhou para a criança que serena estava sobre a cama, porém com os olhos abertos.

_Não consegui dormir por causa do barulho, papai. Estou com medo da tempestade. _Segredou baixinho apertando o coelho de pelúcia enquanto o pai se aproximava da cama.

_É mesmo? Hum, e se eu disser que tempestades duram pouco? Isso mesmo, dá pra contar no relógio o tempo que elas duram, por isso não precisa ter medo. _Explicou à filhinha de quase cinco anos.

_Mesmo? _Pareceu mais conformada ainda que os clarões na janela não cessassem de surpreendê-la.

_Mesmo. Você sabe por que troveja e relampeja tanto nas tempestades, princesa? _Perguntou pegando a menina e ajeitando-a no colo.

_Não sei. Por que, papai?

_Porque o trovão e o relâmpago são dois deuses inimigos um do outro que vivem disputando quem domina o céu. O trovão com o seu barulho e o relâmpago com a sua luz. De vez em quando eles apostam e duelam, e por isso chamam tanto a atenção das pessoas aqui da terra.

_Mas qual deles ganha? _Perguntou curiosa.

_Nenhum deles, ora! Logo vem o deus sol ou a deusa lua e separam a briga. Mandam eles pra longe onde moram e o céu fica bonito de novo. Mas eles são tão teimosos que numa próxima oportunidade sempre voltam a duelar pra ver quem é o melhor e mais poderoso. _Terminou mais uma das histórias que adorava inventar quando explicava coisas à filha.

_Sabe o que eu acho,  papai?

_O que,  princesa?

_Que o relâmpago e o trovão são dois deuses muito bobões por ficarem brigando o tempo todo! _Riu divertida enquanto abraçava o pai.

_Ha ha ha ha também acho princesa, também acho. _O loiro não conteve a vontade de rir também e deixar que seus incontestáveis olhos azuis cintilassem cheios de ternura para a filha.

Aquele era Uzumaki Naruto. Jornalista formado à procura de uma carreira bem-sucedida e estabilidade econômica. Residente em Los Angeles, mas com o coração plantado em Tóquio. Um rapaz de vinte e dois anos com aparência agradável e sorriso encantador, mas que no peito trazia a lembrança de um dia sangrento que outrora marcara sua vida.

CONTINUA...

Então, depois de algum tempo (leia-se: minha imaginação tirou férias e nem me avisou! ò.ó), cá estou escrevendo mais uma FanFic e dessa vez do casal NaruHina aêêê!!!

E antes que eu me esqueça, essa história estou dedicando a ninguém mais ninguém menos que minha amiga-poetisa KENNYA, da Defenders Of The Deep Love (DOTDL), alguém que tenho a certeza de não ser a única admiradora. A Kennya é simplesmente a boçalidade poética materializada em forma de gente. As teorias e reflexões que ela escreve sobre SasuSaku e NaruHina emocionam, arrepiam... Kennya minha flor, tens o dom de tocar com suas palavras, e só por isso, sem falar da sua meiguice e amizade, tem motivos suficientes para ser muito querida. Venho por meio dessa história tentar proporcionar a você nem que seja uns sutozinhos básicos, então saiba que estou me esforçando muito.

E claro com uma responsabilidade tão grande assim apelei para a ajuda! Tcharã! Adivinhem quem está BETANDO ESSA FANFIC? AHÁ! ELA MESMA!!! A SRTA. MARI MAY KAWAII. Minha Best-Biba-Boçal (Acabei de inventar este apelido e confesso que amei o_o’), minha BBB!!! Sim, porque ela é 10 huhuhuhu. E estamos fazendo com muito carinho Kennya. Lógico que não é perfeição, mas é com muito apreço, afinal você merece.  

E vamos falar da história:

Naruto papai... AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAW! Altamente pegável né? Não é primeira vez que faço ele nessas circunstâncias tão especiais (primeira vez Naruto pai de Sana, na FanFic AMAR & SOFRER). Mas dessa vez, prometo muitas, mas muiiiiiitas fofuras mesmo em cada capítulo. Minha personagem original terá grande personalidade, acreditem, essa gracinha aqui é o meu bibelô.

MIYA= esperança. Significado tirado de um dicionário de nomes japoneses. 

Segurem-se nas cadeiras, Sakura Pimentel voltou com tudo, dessa vez com uma história linda, de um amor invencível até mesmo pra quem não conhece as façanhas do destino.

Não deixem de acompanhar e deixar suas reviews. Beijo a todos.