Akai Ito escrita por Karol Montblanc


Capítulo 24
Use Somebody


Notas iniciais do capítulo

Oi Gente *---*
Como estão ? Tudo joinha ?
E as questões ? Muito difíceis ?
Espero que não, eu e a Karol-chan acreditamos que estamos sendo boazinhas, tá tudo mamão com açúcar né não ? :D

Quero começar agradecendo a fofa da Washu-chan por recomendar nossa fic. Sua linda você tem ideia da emoção que foi pra mim e pra Karol entrar aqui e ver nossa primeira recomendação ?
A gente quase infarta de tanta felicidade, obrigada muito muito obrigada mesmo ♥

Agora sim bora lá conferir as respostas o/

1. Quem foi a primeira pessoa a encontrar o Sasuke depois que ele bateu o carro ?
Itachizinho lindo *---*
2. Que formato tem o sinal que Sasuke tem em seu bumbum branquelo ? :3
Quem falou que era um cereja ? Pimpoom ! Ponto o/
3. Qual o nome do empregado da mansão Uzumaki ?
Essa foi difícil hein ? Era o Haku ou a Haku ( Não me conformo que ela seja um menino ¬¬)

Então isso é tudo pessoal :3
Vejo você lá em baixo o/



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Capitulo XXIV

"Bom mesmo é ir a luta

com determinação, abraçar a vida com paixão,

perder com classe e vencer com ousadia,

porque o mundo pertence a quem se atreve.

E a vida é muito bela para ser insignificante."

(Charles Chaplin)

Preciso de alguém

Sakura acordou assim que os primeiros raios de sol atravessaram sua janela, vasculhou sua mente em busca de lembranças da noite anterior, mas, mais uma vez elas não estavam lá. Por mais que tentasse, não conseguia se acostumar com aquela situação, acordar todas as manhãs como se nada existisse antes daquele dia era de doer o coração.

De pé espreguiçou-se lentamente, quando teve seu nariz acariciado por um delicioso cheiro de panqueca. Panqueca sempre fora sua comida favorita, a fazia lembrar sua infância quando tudo era normal e memorável. Embriagada pelo cheiro, caminhou em direção a cozinha ainda vestindo seu pijama e sua pantufa de coelho. Assim que chegou, pode reconhecer os longos cabelos loiros de sua melhor amiga.

─ Ino? - a observou curiosa.

─ E ai testuda! Dormiu bem? - sorriu enquanto depositada as panquecas em um prato.

─ Sim - caminhou em direção a mesa se sentando ali - Mas o que está fazendo?

─ Panqueca ué. Não reconhece mais sua comida favorita?

─ Não, porca - cortou as panquecas e saboreou o primeiro pedaço- Hmmm, que delicia - murmurou de boca cheia - Eu perguntei, o que você está fazendo aqui em casa?

─ Estou visitando minha melhor amiga. Não posso? - a olhoou ofendida.

─ Em plena segunda-feira ? - ergueu a sobrancelha desconfiada

─ Tá legal - sorriu sentando-se na cadeira próxima da rosada - Eu ia para a faculdade logo cedo, porém vi sua mãe conversando com seu pai sobre uma consulta que você tinha hoje. Ah, caso não se lembre, passei o final de semana aqui com você - sorriu - O que eu estava dizendo mesmo? - pensou enquanto saboreava as panquecas - Ah, é! Eu ouvi seus pais falando que você tinha uma consulta hoje e me ofereci pra te acompanhar. Claro, que tudo isso foi porque sou uma amiga maravilhosa e porque seu médico é um gato - abanou-se.

─ Sua porca assanhada - mostrou a língua - Mas por que das panquecas?

─ Era só para eu não me sentir culpada por faltar na faculdade - sorriu - Se eu estou cozinhando estou estudando - piscou

─ Porca, porca - sorriu docemente enquanto terminava de saborear seu café da manhã .

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Dentro do hospital uma certa loira espevitada caminhava pelos corredores a procura de um belo ruivo, não se pode dizer ao certo que ela estava escondida já que com sua sutileza de um elefante, Ino deixou todas as enfermeiras em alerta. Como uma ninja se esgueirava pelas paredes vasculhando cada cômodo pelo qual passavam.

Sakura caminhava tranquilamente atrás de sua amiga. Ino era uma figura, olhando uma cena daquelas seria fácil fazer as pessoas pensarem que ela era a acompanhante da paciente com problemas neurológicos e não o contrário.

─ Porca? Você sabe que o Doutor Gaara está na sala 15 não é? - indagou a rosada curiosa.

─ Sei sim, mas preciso fazer uma busca no local para ter certeza que não terei concorrência - sorriu determinada com o punho erguido.

─ Concorrência em que?

─ No caminho até o coração daquela coisa linda - apontou para a porta de numero 15 enquanto caminhava a passos largos.

Sakura não conseguiu conter o riso, por mais que conhecesse sua melhor amiga ela sempre tinha o dom de lhe surpreender.

Em frente ao consultório, Ino deu leve batidas na porta, ao ouvir a bela voz máscula vinda de dentro da sala abriu a porta sorridente, porém grande foi sua surpresa ao ver o ruivo sentado em sua mesa com boa parte de sua camisa aberta.

─ Meu Deus que peito... - parou subitamente antes que sua baba atingisse o chão.

─ O que disse?

─ Eu... Bem... Que peitoril hein? Essa sua janela é muito bonita vocês devem conhecer um ótimo engenheiro - riu sem graça enquanto coçava a parte de trás de sua cabeça.

─ Bem, senhoritas sentem-se por favor - sorriu sem jeito enquanto fechava os últimos botões - Não sabia que era vocês, me perdoem pelo meu estado. Infelizmente o ar condicionado da minha sala quebrou.

─ Mas só da sua sala? - observou a rosada.

─ É, parece que sim.

Ino tentou prestar atenção no que o médico dizia sobre o caso de sua amiga, contudo sua atenção foi tomada pelo som quase inaudível de risadas femininas. Ao olhar para trás pode ver através de uma pequena fresta na porta uma dúzia de enfermeiras suspirando enquanto admiravam o belo Doutor.

─ Essas... - sentiu o ciúmes se apossar de seu corpo - Importasse se eu fechar a porta Doutor?

─ Claro que não - respondeu sem tirar seus olhos da Haruno - Fique a vontade.

Caminhou em direção a porta e a bateu com força, mas não sem antes mostrar a língua para aquele bando de assanhadas.

─ Como eu dizia, gostaria de fazer alguns exames de rotina e tirar uma tomografia de seu crânio apenas para saber como está seu caso. Quero averiguar juntamente do seu exame anterior se não ocorreu nenhuma alteração em seu estado clínico, prometo não demorar muito - explicou com seriedade.

─ Demore o quanto quiser temos tempo - admirou o belo homem com os olhos brilhando - Não é mesmo testuda? - agarrou a amiga pelo pescoço a fazendo concordar consigo.

─ Claro, claro - soltou-se na tentativa de voltar a respirar.

─ Que bom - sorriu docemente fazendo o coração da loira derreter por completo - Queiram me acompanhar então- abriu a porta dando passagem para as garota.

Horas haviam se passado quando Sakura enfim terminou de fazer seus exames, se sentia fraca por conta da quantidade de sangue que lhe foi tirado, por um momento achou que eles iriam drenar todo seu corpo ou a estavam levando para fazer uma doação de sangue forçada.

Um pouco zonza caminhou ao lado de Gaara apoiada em seu braço e no de Ino enquanto era levada a caminho do refeitório.

Animada, Ino tagarelava coisas sem sentido na tentativa de fazer o médico rir. O que incomodava um pouco Sakura, provavelmente por estar cansada. Ambas sentaram-se próximas ao balcão, pedindo um lanche de peito de frango com suco de laranja.

Assim que suas refeições chegaram saborearam em silencio. Sakura lentamente perdeu-se em devaneios, quando sua atenção foi voltada para a amiga e seu médico que tiveram sua conversa desviada para outro ângulo.

─ Então Doutor Gaara eu estava pensando se você gostaria de ir em um jantar com a gente? - sugeriu se rodeios.

─ Um jantar?

─ Sim - sorriu - Não será nada demais, apenas um encontro entre amigos na casa da Sakura.

─ Oe, na minha casa? - levantou-se surpresa - Porca, você não disse nada de almo.... - teve sua frase interrompida pelo seu sanduíche que foi enfiado sem dó em sua boca, por aquela que se dizia sua melhor amiga.

─ Coma seu lanchinho Sakura, coma seu lanchinho - sorriu de maneira sombria fazendo a Haruno se encolher assustada.

─ Como eu estava dizendo, não será nada demais. Mas, ficaríamos felizes se você fosse, não é Sakura? - desviou os olhos para sua amiga.

─ Aham - balançou a cabeça positivamente enquanto tentava mastigar seu lanche.

─ Sendo assim, eu adoraria - sorriu - Me desculpem, mas preciso ir agora - olhou a hora em seu relógio de pulso - Se sente bem Senhorita Sakura?

─ Sim, obrigada por perguntar - sorriu docemente enquanto sentia seus cabelos serem acariciadas pelo rapaz.

─ É meu dever cuidar de você - pronunciou a olhando nos olhos - Me deem licença.

Ino o observou atentamente intrigada. Estava desconfiada que o médico tivesse algum interesse por sua amiga, mas logo tratou de espantar tais pensamentos bobos.

─ Claro - Disse a loira sorridente.

A Yamanaka esperou até que Gaara sumisse pelo corredor, para enfim dançar vitoriosamente por todo o refeitório. Chamando assim toda a atenção das pessoas em volta para si, inclusive das enfermeiras que lhe irritaram a algumas horas atrás. Aproveitando tal atenção gritou para que todas pudessem ouvir.

─ Toma essa suas feiosas - mostrou a língua mais uma vez e saiu em direção a porta puxando Sakura consigo.

Ino arrastava Sakura, hipnotiza e sorridente como uma boba. Foi quando saiu do hospital que enfim despertou de seu encanto e soltou a mão da Haruno, que encontrava-se descabelada e cansada. Ino mal havia percebido que estava correndo feito uma louca com Sakura presa em si.

─ Ops - sorriu sem jeito - Desculpe por isso testuda. Espere aqui enquanto vou buscar o carro - saiu sem nem ao menos esperar por uma resposta.

Distraída Sakura observava a paisagem a sua volta, quando ouviu seu nome ser chamado. Ao virar-se viu Gaara correndo em sua direção.

─ Desculpe senhorita, você esqueceu seu casaco - entregou o agasalho nas mãos dela.

─ Ah, obrigada - sorriu.

─ Eu que agradeço por sua visita - sorriu sem jeito - Quero dizer, não que seja bom vir ao hospital nessas condições... Bem, não era isso... É que... Vê-la me deixou imensamente feliz - completou atrapalhando-se todo,

Sakura sentiu suas bochechas arderem, Gaara sempre dizia as coisas mais doces que já ouviu de um homem.

─ Me desculpe, mas, agora tenho que ir mesmo - aproximou-se da rosada depositando um suave beijo em sua testa.

Com um sorriso bobo nos lábios viu o rapaz voltar para dentro. Hipnotizada, só foi capaz de sair de seu transe ao ouvir a buzina de um carro soar atrás de si e uma certa loira gritando eufórica a chamando para dentro do automóvel.

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Em sua mesa havia uma pia de documentos a serem lidos, analisados e por fim assinados, todo cuidado era pouco, pois lidar com uma empresa não era tarefa fácil.

Lembrava-se de quando apenas era um nerd sonhador. Filho de uma professora de literatura e um dono de uma loja de brinquedos. Aprendeu desde cedo a desmontar e montar qualquer tipo de brinquedo, mas, seu verdadeiro interesse surgiu por um Atari, foi paixão a primeira vista, assim como aconteceu com Mikoto e, acabou tornando-se para a vida toda.

Aos 12 anos com os olhos presos a pequena tela, diante dos mais diversos jogos, encontro ali um sonho a qual desejaria seguir com êxito. Não foi fácil dizer aos seus pais, nas condições precárias que viviam, que, queria se tornar um game designer. Mas, para sua surpresa ambos o apoiaram, lutaram para guardar do pouco que tinham, depositando toda confiança no futuro do único filho. Aos 20 anos casou-se com Mikoto ainda grávida de seu primeiro filho e aos 24 formou-se.

O início de sua carreira foi o momento mais difícil de sua vida. Morava na casa dos pais com Mikoto e itachi. Lutou para conseguir um emprego como aprendiz em uma empresa pequena, mas logo foi demitido. Continuou a procura conseguindo um bom emprego na área de controle de qualidade. Não ganhava muito, contudo foi o bastante para comprar sua primeira casa própria, 3 cômodos e nada mais, um quarto, banheiro e uma sala/cozinha foi suficiente.

Assim que a empresa, de onde tirava seu único sustento, faliu. Mikoto foi seu porto seguro. Juntos superaram a fome, e a necessidade de oferecer o básico ao filho. Juntos tomaram a decisão de desenvolver algo por conta própria, bater de porta em porta, até finalmente conseguirem um pequeno espaço, onde ele, Mikoto e seu velho pai iniciaram um projeto que tinha tudo para dar errado.

Naruto, foi uma ideia maluca que ainda sentado aos fundos de uma barraca de lamen, cujo nome era Ichiraku, foi surgindo aos poucos com a mistura de elementos reais e imaginários.

Graças a empresa Namikaze, seu sonho tornou-se possível. Tinha uma grande dívida com Minato, no entanto, para sua surpresa foi o amigo quem o homenageou, colocando o mesmo nome do personagem principal do game ao seu primogênito.

Fugaku voltou a realidade quando seu celular tocou, pegou o objeto somente para desliga-lo. As lembranças de seu passado ainda permaneciam frescas.

Mikoto sempre foi aquela por quem lutou. E não se arrependida de tê-la escolhido como esposa. Nem mesmo agora, depois de tantas discussões.

O fato era que sua empresa se encontrava no vermelho, necessitava de novos projetos, algo que fosse inovador. Por esta razão passava mais tempo que o necessário com os produtores. No entanto, Mikoto não parecia entender.

Um suspiro pesaroso escapou de seus lábios, nunca imaginou que algum dia seu sonho colocaria em risco seu casamento. Talvez tenha mesmo priorizado o trabalho e deixado em segundo plano a família, mas isto, seria algo que não admitiria tao cedo, pois seu orgulho o impedia.

Se Mikoto Uchiha achava que ele não estava ciente de sua saída com os seguranças e Orochimaru, esta redondamente enganada. Com toda certeza se ela queria lhe atingir, conseguiu. Seu sangue fervia e o ódio o consumia.

Poderia não ser o homem mais romântico, nem mesmo o mais sensível pois preferia manter seus sentimentos guardados. Com a certeza de que Mikoto conseguiria enxergar com nitidez através de seus olhos.

Contudo, estava a perdendo, pouco a pouco deixou que o brilho dos olhos negros desaparecesse. O amor e a ternura que eram designadas a ele com tamanha paixão, já não era mais tão intenso.

Com o peso de suas conclusões, Fugaku decidiu por não ir para casa almoçar. Ainda que, não encontrasse as devidas soluções para seu problema conjugal, encarar uma Mikoto de ressaca seria muito pior.

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Itachi terminava de arrumar sua mala quando ouviu a porta da frente ser fechada com violência. Não precisava ser um gênio para saber quem acabará de chegar em casa.

Fechou sua mala e caminhou em direção a sala, do topo da escada foi capaz de reconhecer seu irmão deitado no sofá com sua típica cara de poucos amigos.

─ Sasuke!

─ Itachi - cumprimentou de volta sem abrir os olhos.

─ O que aconteceu agora? Por que essa cara? - era espantoso como conhecia tão bem seu irmão, em poucos gestos conseguia decifrar quando era necessário se preocupar.

─ Nada - bufou.

Sasuke conseguia ouvir seu irmão tagarelar, mas não era capaz de absorver nada do que este falava. Sua mente encontrava-se perdida em pensamentos remoendo a cena que avistará mais cedo.

Meia hora atrás.

Sasuke caminhava a algumas horas, não sabia o por que, mas ultimamente sentia uma necessidade de andar sem rumo. Pelo jeito havia absorvido uma das milhares de manias dos Haruno, estar em casa parado não o satisfazia mais.

Seus pensamentos foram interrompidos ao notar o lugar que havia chego. Se encontrava enfrente ao hospital. Mas por que? Aquele era o lugar onde Sakura fazia seu tratamento, o tão conhecido hospital onde toda aquela confusão começou.

Sakura? Era ela não era? Tinha que ser! Nenhuma outra pessoa possuía aqueles cabelos cor de rosa, ao menos não combinados com aquele corpo magro e olhos incrivelmente verdes.

Estava decidido a se aproximar, quando viu o babaca do médico dela se aproximar.

Queria ser capaz de ouvir sobre o que eles falavam, porém a distancia era grande demais e infelizmente ele não tinha uma boa audição, segundo sua mãe, tudo por culpa do som alto que ouvia desde criança.

Ele podia não ser capaz de ouvir, mas era capaz de ver, por isso grande foi sua fúria ao ver os lábios daquele imbecil tocar a testa dela. Como ele ousava? E que maldita ingênua era ela para deixar isso acontecer? Mal conhecia aquele cara!

Enfurecido, decidiu ir embora sem nem ao menos olhar para trás. Estar longe daquela garota era a melhor coisa a ser feita, sem dúvida alguma era a melhor.

─ Sasuke, você está me ouvindo? - tocou a testa do irmão na tentativa de chamar sua atenção.

─ Hm? - assustou-se ao perceber a proximidade em que estavam. Quando ele tinha chego tão perto? Seu choque foi tamanho que acabou por cair de costas no chão com as pernas erguidas para o ar.

─ Sasuke? - segurou-se para não rir.

─ O que? Você ficou maluco ? - se levantou e arrumou suas roupas.

─ Eu fiquei maluco? Era você que estava com uma cara horrível como se fosse me socar.

─ Talvez eu devesse, hm - cruzou os braços sobre o peito - Mas, pra que essa mala aí?

─ Vou viajar.

─ Pra onde? Por que? Papai sabe disso?

─ Claro que sabe - sentou-se no sofá - Ele que me mandou.

─ Papai te mandou? Então deve ser um saco - bufou

─ Não é não. Acho que essa viagem será interessante - pronunciou pensativo.

─ É, e eu posso saber o por que?- analisou seu irmão desconfiado.

─ Estou indo em busca de uma Gamer Art - Sasuke continuou o encarando com cara de paisagem. Havia esquecido que seu irmãozinho não tinha nem mesmo ideia do que aquilo significava - Na sua linguagem, é uma nerd da informática.

─ Uma nerd da informática? Pra que você quer isso? Existem muitas garotas aqui, sabia? Se quiser te apresento algumas - animou-se com o assunto. Sabia que Itachi era meio tímido, por esta razão era raro quando falava de garotas.

─ Não é pra isso seu bobão - socou a cabeça do irmão - Estou indo buscar ela para trabalhar na empresa.

─ E pra que nossa empresa precisa de uma nerd da informática? - franzio o cenho confuso.

─ Sasuke, você por acaso sabe quais são os negócios da nossa família? - ergueu a sobrancelha desconfiado.

─ Claro que sei - desviou o rosto, impedindo que Itachi pudesse vê-lo - É alguma coisa chata e irritante - concluiu.

─ Serio que não sabe? - o olhou incredulo. Por alguns minutos achou que o mesmo estava brincando, mas com a expressão de confusão estampada no rosto do mais novo, não teve como duvidar - Sasuke, nós temos uma empresa de games. Desenvolvemos e vendemos os melhores jogos de toda a Ásia. Inclusive o jogo intitulado como A Saga de Naruto é uma criação do nosso pai.

─ O QUE? - não foi capaz de esconder sua admiração -Você está brincando né? Fala ai Itachi, você só ta de zoação com a minha cara, não é?

─ Não acredito que você não sabia - Itachi caiu na gargalhada. Riu tanto que acabou tendo que enxugar as lagrimas que escorriam pelo canto de seus olhos.

Sasuke revirou os olhos e, aguardou até que Itachi parece de rir. Nunca sentiu interesse em saber de onde vinha o dinheiro ao qual sua família usufruí-a, contanto que sua mesada estivesse em sua conta, de que lhe serviria essa informação?

No entanto, não poderia esconder que estava mais do que surpreso. Passou grande parte de sua infância jogando aquele game com seus amigos, admirava o criador e mantinha guardado em segredo o sonho de conhecer seu ídolo. E olha como a vida era engraçada, o homem a qual intitulava como seu herói, era o mesmo que o tratava com frieza todos os dias.

Itachi respirou fundo, mal acreditando no quão seu pequeno irmão era tolo.

─ Muito bem, Sasuke. Preciso ir - disse ao puxar a manga da camisa e verificar as horas no relógio de pulso - E por favor, juízo. Não mate nossos pais do coração, ouviu?

─ Vai se ferrar Itachi - resmungou apenas. Ainda tentava processar aquela informação que, havia caído como uma bomba sobre o menino sonhador dentro de si.

─ Também vou sentir sua falta, irmãozinho - despediu-se tocando dois dedos em sua testa, sorriu e logo saiu.

Sasuke permaneceu olhando para porta, agora a casa encontrava-se em pleno silêncio, silêncio que o incomodou. Decido, subiu para seu quarto, pegou uma roupa qualquer em seu guarda roupa e enfiou-se no banheiro, iria relaxar, esqueceria de vez o que Itachi acabara de lhe dizer e mandaria pelo ralo todo e qualquer tipo de pensamento besta relacionado a Haruno irritante.


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Notas finais do capítulo

E aí ? Gostaram ?
Não esqueça de deixar seu comentário aí em baixo, eles nos motivam a fazer cenas fofa e hilárias do jeito que vocês gostam *--*
Muito bem, aqui vão as perguntas dessa semana :

1. Quem foi a primeira pessoa que a Sakura encontrou ao chegar na faculdade ?
2. Quais foram as fantasias que Mikoto e Ori escolheram para os nossos seguranças ?
3. O que Kushina fez com o Naruto quando ele tentar contar seu segredo sobre MK?

Tá molezinha as questões dessa semana né ?
Então corre pra responder criatura, garanta seu pontinhos por que o concurso já está pertinho de acabar !
Que a sorte esteja sempre a seu favor (:



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