Akai Ito escrita por Karol Montblanc


Capítulo 2
He's my son


Notas iniciais do capítulo

Oi gente *--*
Primeiro quero agradecer a todos que favoritaram e deixaram um comentário, quero que saibam que vocês deixaram a mim e a Karol-chan muito muito feliz



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Capitulo II

"Exagero meu seria se eu não te amasse tanto assim.

Loucura seria se eu não o protegesse de todas as formas.

Absurdo seria se você não fosse meu filho e eu sua mãe." ( A.K )

Ele é meu filho

O dia amanheceu e Mikoto Uchiha estava a ponto de virar a cidade de cabeça para baixo, mesmo com o costume que seu filho mais novo tinha de ir para diversas festas durante todo final de semana sem se quer ligar ou avisar que hora chegaria, ela como uma eterna mãe super protetora jamais se acostumaria e por isso deixaria todos loucos até que fizessem algo.

Fugaku que já estava acostumado com o jeito da esposa fingia não ouvi-la ameaçar seus funcionários enquanto buscava por noticias de seu filho então apenas para acalmar os ânimos de sua esposa e poder tomar café da manhã em paz ele ordenou que seus seguranças procurassem por Sasuke.

Itachi que já conhecia mas do que bem seu irmãozinho resolveu simplesmente se arrumar e partir em direção a empresa. No caminho o trânsito parecia estar pior do que qualquer outro dia. Algumas pessoas comentavam sobre o acidente logo a frente. Vendo que o motivo para a falta de movimentação era de fato algo que demoraria ele decide dar a volta, mas logo sentiu seus músculos paralisarem ao ouvir burburinhos que um dos envolvidos no trágico acidente pertencia a família Uchiha.

Acreditando ou não Itachi desceu do carro somente para averiguar. Enquanto caminhava rezava intensamente para que não fosse o idiota do cabeça de vento do seu irmão. Mas não ouve dúvidas, aquele carro e o garoto jovial ainda consciente no volante com toda certeza era Sasuke

O desespero tomou conta de si, suas pernas se locomoveram automaticamente em direção ao veículo. Não tinha ideia do estrago e nem mesmo queria saber, tudo que importava era o bem estar do irmão. Foi inevitável não olhar quando alguns paramédicos retiraram de dentro do carro a frente uma moça de exóticos fios róseos, seu rosto coberto por sangue assim como suas vestes o assustaram.

O Uchiha se sentia perdido e não conseguia parar de pensar na reação de sua mãe, ele se lembrava de que uma vez quando eram crianças, Sasuke havia caído de uma arvore e ficado desacordado devido a uma batida na cabeça que lhe rendeu um pequeno corte na testa, o que para a sua mãe foi motivo suficiente para pegar o helicóptero da família Uchiha e levar o pequeno para um hospital na Suíça, de onde ele não saiu até estar totalmente recuperado. Itachi não poderia arriscar, sua mãe ficaria tão histérica que era capaz de contatar extraterrestres para cuidar de seu filho, por isso achou mais sensato ligar primeiro para seu pai e deixar que ele desse a noticia para a Matriarca da família.

Rapidamente discou o número do pai, a voz rigorosa soou ao outro lado de modo imponente, Itachi se sentia mais nervoso como se as palavras lhe tivessem fugido a mente. Ao ouvir seu nome ser chamado repetidas vezes do outro lado da linha, engoliu em seco e tudo o que pode dizer foi

─ Alô? Pai, Sasuke sofreu um acidente e...

Para logo depois ser deixado sozinho ao telefone.

Fugaku estava cansado, quando seu filho deixaria de agir como criança e passaria a agir como homem?. Ele sabia que boa parte da atitude de seu filho era culpa sua, porem uma parcela maior ainda era de sua esposa que sempre tratou o filho como um rei. Agora isso estaria acabado, o reinado de Sasuke havia chegado ao fim e ele iria arcar com seu erros.

Antes de sair em direção ao hospital, Fugaku ordenou que seus seguranças fossem para sua casa e garantissem que Mikoto não ficasse sabendo do acidente de seu filho até que tudo estivesse resolvido

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Deidara não conseguia entender o por que tinha que ir nessa missão, se é que isso poderia ser considerado como uma missão. Que serventia tinha ele, um segurança altamente treinado ter de garantir que a senhora Uchiha não fosse informada do acidente de seu filho? Isso era um absurdo, um verdadeiro desperdício de talento, porem o que mais o irritava era o fato de Pain não dizer nada, não que ele já não estivesse acostumado com o silencio de seu líder mas se manter em silencio diante de tal injustiça era demais até para ele.

Enquanto os dois seguranças se encaminhavam para a saída, puderam ouvir seus nomes serem chamados por outro membro da poderosa Akatsuki, a melhor companhia de seguranças de Tóquio, seu nome era Tobi um verdadeiro bobalhão. Ninguém conseguia entender como Tobi havia entrado numa organização como aquela. Mas se ele passou no teste de Pain ele deveria servir para alguma coisa.

─ DEIDARA-SENPAI, PAIN-SENSEI !

Deidara imediatamente apertou o paço, em uma tentativa inútil de fugir daquele que se aproximava. No entanto, ao procurar pelo líder logo o encontrou parado a alguns metros atrás de si aguardando a chegada do homem com personalidade de uma criança.

─ Estamos saindo em missão Tobi, o que quer? - seu tom ríspido não intimidou o saltitante Tobi, do contrário, apenas o animou ainda mais.

─ Tobi querer ir na missão - disse todo eufórico.

─ Não, Tobi fica. Hm - declarou o loiro irritado.

─ Mas Tobi querer ir, Tobi prometer ser bom garoto, Deidara-Senpai!

─ Tudo bem, vamos - se pronunciou Pain voltando a caminhar.

─ O que? Está missão nem pode ser considerada algo útil, e ainda vamos levar ele? Hm.

─ Fique então, se assim preferir. Lembrando que a senhora Uchiha não deve ser informada de maneira alguma sobre o paradeiro do filho bastardo, não ate segunda ordem. - alertou - Se houver qualquer tipo de pressão, resistam como se a vida de vocês dependesse deste sigilo.

─ Tobi ficar quietinho, Tobi ser bom garoto!!

─ Mais que saco! Hm.

E esta foi a deixa para que o trio prosseguisse ate o Hall da mansão Uchiha. Ao se depararem com a entrada da mansão Uchiha os três rapazes ficaram atônitos, a mansão conhecida como a mais bela casa do país parecia ter saído de um filme de terror, todas as luzes se encontravam apagadas podendo jurar terem visto teias de aranha e ossos humanos. No jardim da porta de entrada poderia se ouvir sussurros vindo de onde parecia ser a sala.

Deidara e Pain seguiram em frente em busca da matriarca da Familia Uchiha, enquanto Tobi chorava vindo logo atrás implorando para que eles fossem embora, pois ele odiava filmes de terror. Ao chegar a sala puderam ver uma luz vermelha que parecia vir de uma espécie de panela gigante enquanto algo se arrastava pelas sombras declamando palavras que pareciam vindas de um livro de feitiçaria.

Seres de luz infinita

De dia me tragam a paz,

E de noite os dons da magia

Invisíveis guardiões

Protejam os 4 cantos da minha alma,

Os 4 cantos da minha casa,

Os 4 cantos do meu coração!"

De repente as luzes foram acesas e uma figura pequena e esguia se pôs de frente a eles, parecia uma mulher coberta com algum tipo de roupão marrom, daqueles que se usa em rituais de feitiçaria, na mão da mulher estava a foto da família Uchiha com o que pareciam fios de cabelo que provavelmente deveriam pertencer ao filho mais novo da família. A figura feminina se aproximava cada

vez mais e enquanto levantava as mãos em direção a eles puderam ouvi-la dizer :

─ Eu estava esperando por vocês, rapazes !

O pouco de sanidade que restava em Tobi foi se esvaindo e ele aterrorizado por tal visão começou a gritar desesperado, Deidara que apesar de estar apavorado não queria agir de forma vergonhosa manteve sua postura firme enquanto se imagina abraçado com seu urso de pelúcia e chorava no colo de sua mãe. Pain parecia em paz como se tudo aquilo já lhe fosse de costume, sorriu de canto e cumprimentou aquela que com poucas palavras havia feito os maiores seguranças de Tóquio entrar em pânico.

─ Senhora Uchiha, é bom vê-la de novo!

Enquanto retirava seu capuz dona Mikoto sorria triunfante, ela sabia que Fugaku havia sido imprudente e ela teria logo o que queria.

─ Rapazes, devo dizer que estou levemente decepcionada Pain, eu esperava que vocês fossem cavalheiros o suficiente para não deixar uma dama como eu esperando.

─ Dama ? Hm - Pronunciou o loiro após se recuperar de seus devaneios

─ Então Pain, quais são seus planos ? Você sabe muito bem que sempre consigo o que quero e eu sei que se meu marido se deu ao trabalho de cortar todos os meios de comunicação dessa casa e ainda mandá-los aqui é porque vocês tem algo a esconder de mim.

─ Não há plano algum senhora Uchiha, seu marido está apenas garantindo sua proteção.

─ Muito bem! Mas sabe Pain o que eu me pergunto ?

─ O que seria senhora ?

─ Quem vai proteger vocês?!

Como num está-lo as luzes foram novamente apagadas e um grito aterrorizado ecoou. Eles haviam perdido Tobi.

─ Pain, mais que droga foi isso ? Hm.

─ Isso, foi a senhora Uchiha, Deidara.

─ MAIS QUE MERDA! E o que ela vai fazer com o Tobi ?

─ O mesmo que fará com a gente, ela vai nos torturar até conseguir o que quer.

─ O QUE? E qual é o plano?

─ Resistir tempo suficiente.

─ QUE?

─ ....

─ PAIN?

─ ....

─ PAIN-SENSEI?

Tudo que ele pode ouvir foi o silencio, parece que a vez de Pain havia chegado, Deidara estava desesperado, em que droga de lugar ele havia se metido? E se a dona Mikoto era tão louca por que razão não trouxeram reforços? Ele sentia suas pernas tremerem enquanto o vento gelado batia em sua nuca, parecia que o mundo inteiro havia resolvido participar daquela encenação já que não se via luz vinda de local algum e pelo que ele se lembrava havia chegado a mansão por volta da 13h da tarde. Enquanto procurava por uma saída Deidara ouviu um barulho vindo do que parecia ser uma escada, apavorado demais para esperar pelo o que quer que fosse ele correu rumo a qualquer lugar que fosse longe o suficiente daquele barulho, porem ele não conseguiu chegar muito longe, já que acabou tropeçando em algo e indo de encontro ao chão. Ao tentar se levantar pode sentir seu ombro ser tocado por dedos gélidos e ouvir uma voz feminina dizer:

─ Parece que agora é a sua vez, Deidara-san!

─ AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!

Quando abriu os olhos Pain se viu em uma espécie de sala branca, tão branca que poderia facilmente ser confundida com um quarto de hospital, mas ele sabia que não era, pois a dona Mikoto jamais o deixaria sair tão facilmente daquela casa.

─ Que bom que acordou Pain, devo dizer que já estava ficando entediada de ter que esperar por você acordar.

─ Senhora Mikoto, será que eu poderia saber o que a senhora fez com meus homens?

─ Seus homens estão bem, não se preocupe. Devo dizer que te achei um tolo por trazer dois caras aparentemente tão covardes para me enfrentar, mas agora vejo que na verdade você foi um gênio!

Caminhou ate ficar próxima o bastante, onde pudesse decifrar cada traço e não perder nem mesmo uma única piscada dos olhos do alaranjado.

─ Nenhum de seus homens me disse absolutamente nada, eu nem ao menos pude começar minhas torturas já que seu amigo loiro está desmaiado desde quando o peguei e o mascarado parece estar em choque já que faz horas que ele está encolhido no banheiro cantarolando "Pirulito que bate, bate !" foi realmente patético - suspirou entediada - Entretanto, espero que você saiba as consequências que isso trará, devo dizer que estou realmente enfurecida e que você se tornou minha única esperança de conseguir o que quero.

─ Sinto lhe dizer senhora Uchiha, mas nada do que fizer surtirá efeito. Conheço cada uma de suas técnicas, e sei exatamente como resisti-las. - pronunciou confiante.

─ Achou que eu continuaria utilizando as mesmas técnicas? - um sorriso vitorioso surgiu em seus lábios - Esta completamente enganado meu caro.

A sala se tornou escura de repente, tudo se encontrava em um completo breu. Pain jamais se assustaria com nada, sabia que tudo ali tinha apenas um proposito. Aguentaria seja lá o que fosse e logo a matriarca se cansaria.

Algo extremamente gelado tocou em seu rosto, imaginou ser gelo, obviamente. As luzes foram acesas e em seu colo havia diversas larvas, logo concluiu que algumas passeavam por sua cabeça e rosto, daquelas gosmentas branquinhas e rastejantes. Sentiu nojo, mas resistiria, era homem, faria por merecer este titulo.

─ Acha que me convencerá de algo com isso?

─ Não, mas quando elas começarem a botar talvez. - o lançou um sorriso tenebroso.

Uma hora se passou e nada de ouvir se quer reclamações do homem de cabelos alaranjados. Cansada, Mikoto decidiu adiantar a segunda fase da tortura. Com um jato de água fria ela retirou todas aquelas larvas aproveitando o momento para encharca-lo. Quando tudo perdeu a graça, buscou por uma pena.

─ Agora quero ver você não abrir esta boca e me contar tudinho.

─ Não há o que contar senhora Uchiha, entenda que.... Haha.... Isso faz cócegas... Senhora Uchiha a senhor... hahaha... Pare por favor... Hahaha

─ Se rendera?

─ Eu... Nunca... Vou... Me ... Render!

─ Garoto valente desista.

─ Não senhora!

─ Então vou ter que usar minha ultima arma, não queria fazer isso mas... - ela estalou os dedos, caminhou ate a porta e saiu.

Pain aguardou por alguns minutos e nada aconteceu. Sabia que não poderia cantar vitória, mas duvidava que algo que o fizesse entregar aquela informação de bandeja surgiria.

Timky winky, Dipsy, Laa-la, Po!

Teletubbies, Teletubbies!

Dizem Oiii....

Oiii

─ Isso só pode ser brincadeira - murmurou achando ridículo os boneco coloridos fantasiados.

Barney é um dinossauro

Da nossa imaginação

Quando ele cria vida

E pura diversão!

Ele é amigo

E gosta de brincar com a gente

Depois da escola

Brincamos todos contestes.

─ SEU FILHO SOFREU UM ACIDENTE E ESTÁ NO HOSPITAL CENTRAL DE TÓQUIO... AGORA PARA COM ESSA TORTURA... Eu imploro para que não mencione meu estado aos meus homens - pediu desesperado, com toda certeza aquilo abalaria seu psicológico.

Tudo parou de repente, com vergonha Pain permaneceu com seus olhos fixos ao chão. Quando tomou coragem para olhar não havia mais ninguém ali.

Mikoto se desesperou, rapidamente correu ate o loiro que parecia ser o que continha maior sanidade. O acordou com um tapa, o chacoalhando de um lado ao outro. Assustado, Deidara caiu no chão atordoado não sabendo nem mesmo quem ele era.

─ Garoto, me leve imediatamente ao hospital!!

─ Co-como vo-você...

─ Vamos se levante! - o puxou ate encontrarem o carro, jogou o pobre loiro no banco do motorista não perdendo tempo para se sentar do outro lado - Quero que atinja a velocidade máxima, mas chegue naquele hospital em menos de três minutos - direcionou um olhar psicopata amedrontando Deidara - Rápido, meu bebê precisa de mim.


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Notas finais do capítulo

Se gostou dessa fic por favor deixe um comentário e pra quem ainda não adicionou, corre lá e adicione ela nos seu favorito *---* hihi

Ps: O título de cada capitulo pertence ao nome ou trecho de uma música que e escolhida pela Karol-chan, que tem um gosto divino para música *---*