Girl Almighty escrita por Anna


Capítulo 1
One


Notas iniciais do capítulo

Oi, oi! Então, resolvi começar essa fic e a esse ponto de flop, garanto que só posto por diversão e realização própria mesmo hahahah. Enfim, espero que gostem xoxo



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“Hey, hey, oh não, não, não
A risada dela é tão alta, quanto várias ambulâncias
Necessárias para salvar um salvador, oh
Whoa, whoa, whoa

Não, ela flutua pela sala em um grande balão
Alguns dizem que ela é uma farsa
Que seu amor é feito, não
Não, não, não

Vamos fazer mais um brinde para a menina toda-poderosa
Vamos orar para que continuemos jovens e feitos de relâmpago

Eu sou o único, único crente?
Há algo acontecendo aqui
Há algo acontecendo aqui

O único, o único crente
Há algo acontecendo aqui
Espero que sinta o que estou sentindo também

Eu me ajoelharia, me ajoelharia
Eu me ajoelharia sobre meus joelhos por você
Eu me ajoelharia, me ajoelharia
Eu me ajoelharia sobre meus joelhos
Eu me ajoelharia sobre meus joelhos por você”

- Girl Almighty, One Direction

Acordei com alguns raios de sol invadindo meu quarto e um celular tremendo com a terceira mensagem de Caitlyn e pelo despertador no máximo.

“Bom diaaa, Memé!”

“Não sei se acordei cedo demais ou você que dormiu muito.”

“Aimée, agora ta na hora de você acordar.”

Respondi com uma breve “Bom dia, Cay, sua chata!”, fiz minha higiene matinal; coloquei uma calça jeans preta colada, all star branco, uma camiseta cor grafite do The Doors que cortei as golas havia uma semana e coloquei uma camisa xadrez na cintura, já que o tempo na Pensilvânia nesta época é imprevisível; prendi os cabelos em um rabo alto e meio desleixado e desci para tomar café.

- Dona Aimée, sua mãe saiu faz meia hora e o Sr. Prescott disse que chega de viagem esta noite. – Trudy, a nova empregada, disse enquanto eu pegava uma maçã e ela me servia um suco de laranja.

- Só Aimée, Trudy. E obrigada. – disse e depois engoli o suco.

Subi, peguei minha mochila e as chaves do carro, passei um batom fraco e saí. Bom, deixa eu me apresentar: meu nome é Aimée Janeviv Prescott, tenho 16 anos e meio e moro na Pensilvânia desde meus 14 anos, quando terminei o ensino fundamental e me mudei da Carolina do Norte. Moro com minha mãe, Danielle e parcialmente com meu pai, Robert – digo parcialmente porque ele mais viaja no trabalho do que fica em casa, isso desde sempre. Meu irmão mais novo, Kevin, estuda em uma escola integral no interior do estado e tem quase 13 anos, ele voltou pra escola faz uma semana para se preparar para a volta às aulas. Passei a maior parte das férias de verão com Caitlyn, Louise e Phoebe e até fomos à praia com o namorado de Cay, Austin e alguns amigos dele, Jim e Danny – eu particularmente amo o Danny, ele é gay e cá entre nós, gays têm os melhores conselhos, fofocas e linguajar haha. Fora isso, o último mês de férias passei na minha cidade natal e até dei um pulo em New York quando minha mãe foi para lá cuidar de alguns negócios da Prescott’s, empresa da família. E agora estou me dirigindo ao meu último primeiro dia de aula no ensino médio, o cabelo claro agora com os cachos soltos e faltando vinte minutos para as oito. Assim que meus olhos alcançaram os portões da Valentine Clarence High School, uma sensação estranha passou por mim, ou talvez uma sensação de matar saudades.

Estacionei e quando cheguei à entrada, minhas melhores amigas estavam sentadas em uma mesa, Phoebe e Caitlyn nos bancos e Lou, que tomava um cappuccino com caramelo, em cima da mesa tagarelando e gritou assim que me viu.

- Aimée! – os cabelos pouco abaixo da altura do ombro, dessa vez com além de mechas azuis, roxas tonificadas também, me envolvendo. Ela usava um short azul bem escuro e uma blusa creme três quartos que caia de um dos ombros. – Que saudades! Como foi na Carolina do Norte? E Nova Iorque???

- Foi bem, até. Se descontar os surtos da minha mãe se estressando com qualquer coisinha que dava errado. – a esse ponto já havia cumprimentado todas elas.

Depois de dez minutos, faltando cinco para bater o sinal, entramos na escola e alguns ois foram dirigidos à nós, é o que se ganha por ser veterana. Na Carolina do Norte, eu era uma Zé ninguém, ou melhor, era uma nerd sem amigos. Assim que cheguei no ensino médio, Caitlyn já tinha uma popularidade formada mesmo sendo caloura, justamente por ter amizades com muitos veteranos, é a típica garota bonita de filmes norte americanos, mas sem aquela coisa toda arrogante e ela me acolheu. Ela tem olhos amêndoas esverdeados e um enorme cabelo castanho naturalmente liso, mas cujo as pontas tem a companhia de uma baby liss desde a metade do primeiro ano e é poucos centímetros mais baixa que eu. Louise tem ficado com caras mais velhos desde o fundamental, ela andava com a Cheryl, uma garota que tinha um ódio mortal pela Cay e era uma megera, ainda bem que Louise se tocou. Lou é a dona dos cabelos negros e coloridos, ela tem baixa estatura, é morena, tem olhos negros e profundos e está sempre elétrica. E sobre a Cheryl? Bom, pergunte a qualquer menino tolamente indecente dessa escola e saberá como ela está. Já Phoebe, sempre foi meia rebelde, talvez seja por isso que ela é bi, mas uma coisa é incontestável: até o High School, ela e Caitlyn nem sonhavam em ser amigas. Simplesmente não se suportavam, mas eu me tornei amiga da Phoebe e elas começaram a se conhecer. Ela tem cabelos ruivos naturais lindos e bem fortes, olhos verdes e é poucos centímetros mais alta que eu. Ou seja, sou bem comum perto das personalidades delas e tenho uma aparência aceitável; cabelos louros parcialmente cacheados, olhos azuis, pele branca e estatura mediana.

- Para tudo que o garoto novo faz parte da galera do Austin! – Caitlyn disse de olhos arregalados depois de olhar pra turminha de seu namorado. Automaticamente, Phoebe subiu a saia em consideráveis dois centímetros e Lou ajeitou o cabelo. Caitlyn riu e logo deu um selinho no namorado. – Oi!

- Oi, amor. Olá, garotas. Esse é o Theodore, Theo. Já devem tê-lo visto na rua ou em alguma lanchonete na cidade, ele é filho da irmã da minha madastra e morava do outro lado do estado. Ele é gente boa, conheço desde pequeno e somos grandes amigos, então não quebrem o coração dele. – ele disse zoando e as garotas riram sem graça, mas eu estava focada em meus horários. – Então, Theo, a baixinha de cabelo colorido é a Louise, a ruiva é a Phoebe, está é a minha namorada que já te falei, a Caitlyn e a geekzinha é a Aimée.

- Prazer, sou a única dessa turminha que não vou chegar atrasada nas aulas do dia. – disse finalmente prestando atenção nos garotos. – E oi, Theo, né? Bem vindo. Alguém tem a primeira aula de Química Prática?

Cay, Lou, Jim, Austin e Theo se pronunciaram, todos pegaram seus devidos livros e fomos para a sala depois de darmos um breve aceno de “até logo”, Austin com os braços em volta de Caitlyn e Jim e Theo conversando enquanto eu contava mais detalhes da viagem à NYC para Louise e já fomos combinando de sentarmos juntas na aula...

- Ai, acho que aquele caramelo ta voltando... – ela disse fazendo uma careta e colocando as mãos na barriga.

- Ahhh não, não me abandone com o casalzinho e esses viciados em jogadores.

- Ouch – Jim exclamou e eu apenas revirei os olhos. Quando me virei de volta, Lou saiu correndo com as mãos uma na boca e outra na barriga.

- Desculpa! – ela gritou enquanto se dirigia pelo corredor à enfermaria.

Ótimo, perfeito, pensei e comecei pisar firme de cara fechada.

- Hey, Aimée, não é? Se quiser faço dupla com você. – o tal Theo se pronunciou se colocando ao meu lado. Me fiz de indiferente, mas não havia percebido como ele era bonito. Cabelos e olhos castanhos, alto e um sorriso cafajeste de lado, características comuns, mas ele não era comum, era muito, muito bonito mesmo.

Sentei-me na segunda mesa da fileira da janela, a segunda.

- Você mora na cidade desde sempre? – o garoto começou a puxar assunto e eu me surpreendi.

- Na verdade, eu cresci na Carolina do Norte, me mudei pra Pensilvânia quando entrei no Ensino Médio. E você? Digo, sempre morou no estado?

- Na verdade, mudei-me para cá aos 5 anos, junto com minha mãe e minha tia que é da cidade, a madastra do Austin, mas nasci na Inglaterra, onde ainda mora a minha família paterna. – assenti e não falamos mais nada.

Mais nada até que o professor abriu a boca e o sotaque de interior do Sr. Kennedy rendeu murmúrios zombeiros da parte de Theo que provavelmente achou que eu fosse algum de seus amigos para encher minha cabeça com os comentários e risadinhas.

- Dá pra calar a boca?! – disse um pouco alto, o que chamou a atenção do professor.

- Ora, veja se não é a minha querida Prescott, já que claramente não precisa ouvir o que digo... – o interrompi.

- Não é com o senhor, me dirigi ao meu colega.

- Bom, então já que tem tanta disponibilidade para se dirigir ao seu colega, por que não explica a matéria para nós? Sim, incluindo à mim, pois nem eu tenho tempo em meus cursos para ter conversas paralelas com meus colegas de turma, então suponho que tenha bem mais experiência que este humilde professor, não é? – a esse ponto minha cara já estava pegando fogo e eu não sabia que tinha mais raiva do inútil do meu lado –digo inútil porque estava claro que quem faria a maior parte dos trabalhos do semestre seria eu- ou do professor que amava ridicularizar a todos, então me levantei e me dirigi à frente da sala, o professor, surpreso, se reencostou em sua mesa.

- De acordo pelo que o Sr. Kennedy disse, nesse semestre estudaremos Química Orgânica. Então, pelos resquícios de alguns livros que li, a Química Orgânica é o lado especializado da Química em compostos que contém carbono, composto orgânicos. Os compostos orgânicos naturais são mais encontrados em fontes como produtos agropecuários, petróleo e carvão; já os orgânicos sintéticos são normalmente obtidos em indústrias ou laboratórios, em produtos como plásticos, borrachas, fibras sintéticas tipo náilon, acrílico e poliéster, corantes, perfumes, inseticidas, medicamentos, entre outros. – dei uma pausa e olhei pro professor – E claro, suponho que em como todos os primeiros dias de aula, o senhor não vá passar nada realmente prático na primeira aula sobre o assunto, certo? – ele se calou. Fiz um gesto sugestivo com a cabeça para meu lugar. – Posso?

E assim fui me sentar, sustentando o sorriso ladino de Theodore com um olhar mortal e me preparando para todas as fagulhas ameaçadoras que o Sr. Kennedy lançaria para mim cada vez que pronunciasse “Aimée Prescott” na chamada.

...

- E aí, como foi com o príncipe britânico? – Phoebe disse enquanto sentava-se com uma bandeja comigo e as garotas em uma mesa do almoço.


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Notas finais do capítulo

E aí? Mereço algum review? Espero que tenham gostado, até a att, beijos xoxo



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