A Verdadeira História dos Elementalistas escrita por Samhain


Capítulo 1
Capítulo 1 - Aniversário, Parte I


Notas iniciais do capítulo

Bom, minha nova fic. Não vai ser muito grande, mas espero que gostem. Se for bem recebida pelas pessoas, com certeza escreverei com mais ênfase nela, do que na minha outra fic que estou escrevendo no momento. Espero que gostem da idéia, como eu gostei.



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06 de Abril de 2008.

Neste ano eu estaria completando 17 anos, era o único das cinco famílias que ainda não tinha despertado. Ah, você deve estar pensando que despertar seria esse, não é mesmo? E, não. Não vim aqui para escrever sobre Vampiros ou Lobisomens, para vocês. eu iria virar um Elementalista, mas até hoje nenhum membro da minha família me falou ou ensinou alguma coisa sobre a Magia dos Elementos. Sempre me diziam que eu deveria aprender por si só. Do momento que eu despertasse, as coisas tomariam seus próprios rumos.

Eu falei sobre o fato das cinco famílias, correto? Pois bem, nós somos divididos em cinco grandes famílias de uma cidade que ficava entre London e Oxford na Inglaterra. A cidade tem em torno de 500 mil habitantes, e tem um porte razoável, shoppings bons, várias pessoas bonitas andando nas ruas com suas bolsas das mais famosas marcas. Mas bom, voltando ao assunto dessa cidade e minha família. A cidade é conhecida por Nightfall, pois não existe lugar mais bonito de se apreciar o por do sol, do que deste lugar. E logo após esse por do sol, à noite trazia um mar de estrelas que nem mesmo as luzes da cidade conseguiam esconde-las.

Minha família veio para essa cidade ainda nos tempos mais antigos, onde apenas existiam cerca de 50 mil habitantes, e demorou para este número de população chegar onde está hoje, acredite. Pois bem, são cinco famílias. Cada filho que nasce dessa família, recebe um poder que eles vão despertar com força total no seu décimo sétimo aniversário. Cada família é composta por uma parte do Pentagrama, ou seja, Fogo, Terra, Ar, Água e Espírito. As quatro pontas antes de mim já estavam formadas, e apenas tinha me sobrado o Espírito.

Mas como todos sabem, para ganhar um poder absurdo como o de um Elementalista. É preciso que aconteça algum tipo de desastre, mas não que envolvam sacrifícios. Uma Tsunami que aconteceu no meio do Mar e consumiu uma ilha qualquer deu os poderes das Águas para meu primo Rick. Um incêndio nas florestas de Portugal em um de seus verões mais quentes, deu o poder do Fogo para a Sophie. Um terremoto de pouca escala no Japão, cedeu o poder da Terra para o Forest. E uma tempestade no meio do oceano deu o poder do Ar, para a Gabrielle. 

E bom, os outros quatro Elementalistas que já tinham 17 anos e despertado. Só estavam esperando eu acordar como Elementalista, para fechar o círculo do Pentagrama. Só que um Elementalista que mexe com Espíritos? Para mim algo devia estar errado, isso para mim está mais para Necromancia.

Bom, isso era tudo o que eu sábia até o momento, quando eu completasse os meus 17 anos. Eles prometeram que tudo ficaria claro, era o que todos diziam quando eu falava que tinha um certo interesse, eles rebatiam falando: “Não se preocupe, logo você irá descobrir o que é tão curioso assim”. Ah, como isso me dava raiva. Mas preferia não dar bola, para não acabar me incomodando com aquilo.

Me levantei da cama, era domingo. Finalmente tinha chegado o único dia da semana que não precisava me levantar e me preocupar em ir para o colégio. Só para explicar melhor a situação, eu estudava na mesma sala com as outras quatro pessoas das famílias, afinal, todas completaram seus 17 anos até fevereiro e março. Fui em direção as longas cortinas de meu quarto, que se estendiam do teto até o chão deveriam dar seus 4,5 à 5 metros de altura. Abri as cortinas e deixei o sol tomar posse do quarto, eu odiava o sol da manhã, mas ao mesmo tempo agradecia por poder vê-lo toda sempre que acordava. Quando abri a janela e meus olhos foram acostumando com a luz que passava entre os verdes do campo da parte de trás da minha casa, e encostavam na enorme piscina que se encontrava no meu quintal. Não podia reclamar sobre não ter uma vida, pois na minha vida sempre tive do bom e do melhor, porém, infelizmente eu morava em um condomínio de mansões, junto com as outras famílias.

Fui em direção ao closer, e vesti um calção e peguei uma toalha. Decidi que tomar um banho de piscina hoje às ... Por falar nisso, que horas devem ser, recuei minha cabeça para ver pela entrada do closer, consegui observar o relógio digital que se mantinha na cabeceira de minha cama marcando 8:00 horas. Como o verão já estava chegando, seria tranqüilo. Agradecia por cada mansão ter sua piscina, assim poderia aproveitar meu silêncio. Afinal, 8 horas da manhã de um domingo, nem mesmo minha família levantaria tão cedo, mesmo sendo meu prometido aniversário.

Desci às escadas da mansão, enquanto ia descendo, coloquei minha mão sobre o corrimão de mármore que ali se estendia do pé da escada até o seu topo. Quadros acompanhavam sua rota de inúmeros degraus. Quando estava passando pela sala, não pude deixar de notar que minha irmã de 15 anos já estava incomodando os empregados aquela hora da manhã. Eu ouvia eles conversarem sobre qual refeição seria feita no meu aniversário, e ela batia seus pés falando que deveria ser Bife a milanesa, já que era minha comida favorita. Antes de terminar de cruzar a sala para entrar no corredor que me daria para a porta dos fundos para ir para a piscina, eu sorria com aquela situação toda.

Quando abri a porta e dei a primeira respirada, seguido de uma espreguiçada daquelas com direito a bocejo, é que fui perceber que estava com uma tremenda dor nas costas.

- Maravilha, dia do meu aniversário e consigo dormir todo torto na minha cama. Parabéns Heal, você conseguiu mais uma façanha. – repetia para mim mesmo enquanto tomava o caminho de pedras que me guiaria até à piscina. 

Joguei minha toalha em cima da primeira cadeira de pegar sol que vi. E me joguei dentro daquela água refrescante, à piscina que se encontrava no meu quintal são aquelas gigantes, onde se dão aula de natação para as pessoas, sendo em clubes após escola ou em clubes particulares. E por desde pequeno gostar de nadar, hoje nado muito bem. E comecei minhas longas braçadas. Assim que estava terminando a segunda volta, eu olho embaixo da água e vejo meu avô ali parado me observando. Subo até a superfície com ele me acompanhando. 

- Vovô, já te pedi para não aparecer assim. Você sabe que não gosto. – Falava olhando para aquela imagem que agora estava sentada no meio da piscina sobre à água como se não fosse nada demais. 

- Só porque seu avôzinho querido morreu, não quer dizer que ele ainda não tem humor, certo? – Comentava enquanto me dava o seu famoso “joinha”.

- Hahahaha. Sempre com seu humor.

- E você meu neto, esperando pela noite de hoje? 

- Não sei vô. Ninguém nunca me disse nada, e ainda mais que vou ter que aprender do zero.

- Isso é verdade jovem. Mas eu posso te ajudar em uma coisa! – Sua voz passava um tom de firmeza, diferente do que era acostumado a ouvir. 

- Bom, e o que seria? – Retruquei curioso.

- Me encontre hoje, as 20 horas no cemitério que nossa família está enterrada. Que lhe contarei.

- Acho que você ta fora da casinha em vô. 

- É sério, tem haver com sua dor nas costas. 

Quando coloquei a mão nas minhas costas onde estava doendo, realmente sentia algo dor onde agora minha mão passava, mas enquanto estava nadando estava distraído e não lembrava mais dela, porém, agora que ele falou eu sentia a mesma doer, e com mais intensidade, como se algo estivesse sendo cravado em minha pele. 

- Bom, não custa nada ir lá visitá-lo hoje mesmo. 

A única coisa que ouvi foi uma risada de retorno, esse meu avô não tinha jeito mesmo. Preferi agora ficar boiando ali na piscina, mas logo meu descanso foi quebrado, a piscina começou a rodar, e algo me puxou para o fundo da mesma. Logo que voltei a superfície com meus olhos ainda fechados. 

- Pêra, não preciso nem pensar para saber quem é. Não é mesmo Rick? – Afirmava enquanto limpava meus olhos. 

- Hahahaha. E esse é só o começo do seu dia primo. - respondia ele com um sorriso alegre em sua face.

- É, já vi que meu dia será longo. - Completava eu, enquanto meu olhos giravam em suas órbitas.

 

 


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Notas finais do capítulo

Hei, se gostarem e quiserem que eu continue. Por favor deixem reviews, seus maravilhoso dedos não irão cair por fazer essa caridade. Obrigado.



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