A difícil e vilanesca vida do Macaco Louco escrita por Thaywan


Capítulo 1
A difícil e vilanesca vida do Macaco Louco


Notas iniciais do capítulo

Olá Pessoal. Aqui está a minha fic para o Desafio Heróis e Vilões do Nyah! Fanfiction. Espero que gostem e dêem suas opiniões. Gostaria de agradecer também á Little Girl por betar a minha história e fazê-la ficar ainda melhor. Muito Obrigado. Tenham uma boa leitura e Até mais.



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Na Cidade de Townsville, tudo estava calmo. Um belo dia para sair de casa. Os passarinhos cantavam, as crianças brincavam. Mas, no canto da cidade, com a casa em forma de um vulcão, estava o terrível, o temível, o assustador: Macaco Louco.

— HAHAHAHAHA. — Macaco Louco gargalhava, logo após, come um pedaço de banana e volta a gargalhar.

Macaco Louco, o que você está fazendo?!

— Comendo banana, ué.

Não foi isso que eu quis dizer. O que você está tramando desta vez?!

— Ah, sim. Finalmente criei um plano infalível que irá destruir de uma vez por todas as meninas superpoderosas. Quando elas estiverem voando pela cidade, sorrindo e se divertindo, eu, Macaco Louco, irei jogar uma pedra na minha brilhante armadilha, o que fará com que caia uma rede elétrica e prenda as garotinhas tirando todas as energias delas. Depois, eu irei usar minha supermáquina X, e absorver todo o elemento X que existe no corpo delas. E assim, eu, Macaco Louco, destruirei as meninas e serei o grande vilão de Townsville, não, o Grande vilão do mundo. HAHAHAHA.

Puxa, isso é tão vilanesco.

― Eu sei, eu sei. E só preciso gastar algumas verdinhas a mais para isso. Eu sou um gênio. HAHAHAHA.

Mas espera um pouco macaco, onde você irá conseguir essas ‘’verdinhas a mais’’?!

― Ora, onde... Onde... Onde...?! – Rapidamente, o Macaco Louco vai até seu quarto e tira uma bota debaixo de sua cama. Da bota, ele tira um saquinho vazio. – Droga. Meu dinheiro acabou. Só tem teia de aranha aqui.

É, macaco, parece que seu plano foi por ‘’água a baixo’’. HAHA.

— Pode rir. Ria enquanto pode. Quando eu for o maior vilão do universo, eu irei te destruir. Você nunca mais irá narrar nenhum desenho animado. No momento, estou passando por dificuldades financeiras, mas nada que uma visitinha à prefeitura não resolva.

Macaco Louco anda até o seu laboratório e pega a sua arma congelante em cima da mesa. Armado, ele entra em sua garagem,e monta em seu robô.

– Isso, beleza.

Ai, ai, ai, macaco, isso não vai dar certo.

― Cala a boca.

Por onde passava, o robô destruía a metade dos prédios e pisava em todos os carros que estavam em seu caminho. O sinal fecha, ficando em vermelho. O robô pára e espera o sinal abrir novamente. Chegando à prefeitura, vários carros de polícia estavam em volta do local.

― Ih, pelo visto não tem vaga.

O robô chutou os carros que estavam em sua frente e sentou em cima do resto que estava atrás.

― É isso que eu chamo de estacionar o carro.

Macaco, repense essa idéia maluca.

― Eu não já mandei você calar a boca?!

Tudo bem, tudo bem, mas depois não diga que eu não te avisei.

O Macaco Louco entra na prefeitura e vários seguranças correm em direção a ele. O vilão peludo então, retira sua arma congelante e atira contra os seguranças, deixando-os imóveis.

Ele continuava a andar pela prefeitura. Congelou uma moça que gritava e um rapaz que tentava ligar para as meninas superpoderosas. Subiu as escadas tranquilamente. Mais dois guardas tentaram impedir a passagem do macaco, mas foram congelados.

O vilão bateu na porta da sala do prefeito, que nem se ligava do que estava acontecendo.

― Quem está aí?! – Perguntou o prefeito.

― Sou eu, o Macaco Louco.

― Não tem ninguém aqui. Volte outra hora.

O macaco congelou a porta e em seguida a derrubou. Senhorita Belo gritava, mas também foi congelada.

― Não posso falar agora, estou tentando abrir este pote de picles.

― Você não tem força pra abrir um pote de picles?! Faça-me o favor, seu nanico fracote. Dá-me isso aqui.

Macaco Louco pega o pote das mãos do prefeito e o abre, devolvendo-o para ele.

― Obrigado. Aceita um cafezinho?!

― Hum...Aceito. Não estou fazendo nada, mesmo.

― Açúcar?!

― Sim, por favor.

Naquele momento, várias coisas passavam pela mente do prefeito. Primeiramente, ele achou que o Macaco queria apenas visitá-lo, mas não era o tipo dele. Depois, ele imaginou que o mesmo queria apenas chamar atenção. Até que enfim, ele decidiu perguntar.

― O que você faz aqui, mesmo?!

― Eu vim te assaltar. Preciso de dinheiro para colocar o meu plano contra as meninas superpoderosas em ação.

― Dinheiro, de novo?! Você só vem pedir dinheiro.

― E por qual outro motivo eu viria aqui?! E então?! Será que dá?!

― Está bem, está bem. Contanto que você me deixe comer meus picles em paz, pode pegar o quanto quiser.

― Valeu. Pode deixar que eu já sei o caminho.

Macaco Louco caminha até o cofre da prefeitura e coloca a senha. Era a data do aniversário do prefeito. Como ninguém se importava, ninguém sabia. Ele abre e esvazia o cofre, colocando todo o dinheiro na sacola.

― Agora sim, meu plano está quase completo.

O macaco volta para a sala do prefeito, onde ele está saboreando seus picles.

― Já vou indo. É só disso que eu preciso, mesmo.

― Tudo bem. A propósito, por que está um tumulto lá fora?!

― Ah, deve ser porque eu deixei meu robô gigante estacionado.

― Só isso?!

― Sabe como são esses moradores – solta uma leve risada. ― Até mais.

― Tchauzinho.

O macaco faz o caminho de volta, passando pelos funcionários, que ainda estavam congelados, enquanto o olhavam saindo da prefeitura com o saco cheio de dinheiro. Ele monta novamente em seu robô e volta para a sua casa.

É, macaco, seu plano deu certo mesmo.

― Eu disse, meu caro narrador.

Mas e agora?! Será o fim das meninas superpoderosas?!

― Basicamente.

Mas, se você destruir as meninas superpoderosas, quem irá salvar a cidade de Townsville?!

― Simples, ninguém – ele solta mais outra gargalhada alta e maléfica.

Macaco, você é louco.

―Eu sei. Por isso me chamo Macaco Louco. Manezão. Quer dizer, na verdade me chamo Caco, mas achei que Macaco Louco era mais vilanesco. HAHA.

Macaco Louco chega à sua casa e caminha até seu laboratório. Ele coloca todo o dinheiro em cima da mesa e começa a elaborar seu plano.

― Vamos ver, irei precisar de algumas ferramentas.

Ele caminha até a loja de ferramentas.

― Quero tudo isso. Pode me dar tudinho.

O vendedor assente e entrega todas as ferramentas solicitadas.

― Obrigado. Pode ficar com o troco ― diz, pegando as coisas e deixando o local.

Um garotinho acabava de sair do pet shop com seu aquário. O vilão peludo pega o aquário das mãos da criança e joga a água fora, tirando também o peixe de dentro.

―Toma, vai comprar uma bala.

Depois...

― Ferramentas de engrenagens, aquário, guincho, vara de pesca... É, está tudo aqui. Hora de começar a montar a minha suprema arma.

Depois de horas, está pronto. A arma do Macaco Louco finalmente está pronta.

― Está pronta. Está pronta. ESTÁ PRONTA! HAHAHA!

Puxa, você conseguiu mesmo?!

― Mas é claro que sim. Eu sou demais. Eu tenho cérebro. Não sou como um simples narrador que só serve para dizer “E mais uma vez o dia foi salvo, graças às meninas nojentas e feiosas’’. Argh. Isso me dá nojo.

Eu não falo com essa voz de garotinha.

― Fala, sim. Você fala com uma voz de garotinha porque você é uma garotinha.

Não sou, não. Se você continuar falando desse jeito, eu vou chorar.

― Não, não chore. Eu estava brincando. Nem dá pra reconhecer que sua voz é de garotinha.

Sério?!

― Mas é claro ― revira os olhos. ― Agora faça algo de útil e comece a narrar a minha vitória em cima daquelas meninas.

Mas, macaco, você nem armou a armadilha ainda.

― É, tem razão. Que cabeça a minha, não?! Deve ser toda essa genialidade.

Sei, sei.

― Mas eu vou armar, e quando eu armar, não terá pra ninguém. Aquelas garotinhas finalmente irão ser destruídas, porque eu, o Macaco Louco, irei destruí-las. MUAHAHAHA!

Espera, Macaco, está ouvindo esta música?!

― Não. Que música?!

Fique em silêncio. Escuta agora?!

― É, estou sim. Música de menininhas. Que sem graça.

Não é música de menininhas quaisquer, Macaco, é a música das: Meninas Superpoderosas.

O vidro da janela se quebra, e as três garotinhas entram em posição de ataque.

― Parado...

― ...Macaco...

― ...Louco.

As Meninas superpoderosas entraram na torre do Macaco. Primeiro entra Florzinha pedindo para que Macaco parasse. Em seguida, Lindinha, que diz seu primeiro nome maligno e por último, completando o nome, entra Docinho.

― Ah não, vocês não. O que estão fazendo aqui?! Ninguém chamou vocês.

― Nós viemos impedir mais um de seus planos loucos ― explica Florzinha.

― Eu sou o Macaco Louco, então, meus planos também devem ser loucos, ué.

― Faz sentido ― diz Lindinha.

― Não interessa. Você não vai escapar dessa, Macaco. ― Docinho se prepara para atacar.

― Vocês querem ver como eu vou?! ― Ele tira um controle remoto de sua luva. ― Hahaha! Estão vendo aquela máquina ali?! É ela quem irá tirar todo o elemento X que tem no corpo de vocês. Quando isso acontecer, vocês serão apenas simples garotinhas e eu, o Macaco Louco, serei o rei supremo ― Solta uma gargalhada. ― Mais um passo, e eu aperto este botão.

― Vamos acabar logo com isso ― diz a garota de vestidinho verde.

― Espera, ele disse que se déssemos mais um passo ele iria apertar o botão. Você não escutou quando ele disse que aquela máquina tiraria todo o nosso elemento X?! ― pergunta Lindinha.

― Ele está blefando. ― diz Docinho.

― Sei não, Docinho, ele parecia muito confiante ― exclama a garotinha de cabelos ruivos.

― Ah, fala sério, desde quando as armas que o Macaco cria dão certo?! –pergunta Docinho.

― Bom, agora ela tem razão, Lindinha ― declarou Florzinha. ― Os projetos do Macaco sempre são um fracasso.

― Ei, eu estou escutando ― reclama Macaco, indignado com a situação.

― Mas, e se este funcionar?! O que faremos?! O que será de Townsville sem a gente?!

― Esse papo já está irritando. Alguma de vocês aí quer uma banana split?!

― Ah não, não. Estou de dieta ― responde Florzinha.

― Lindinha, essa máquina não passa de um monte de lixo. Como uma pilha de lixo vai destruir a gente?! ―pergunta Docinho.

― Não sei... Talvez cheiro de lixo atraia elemento X.

― Que teoria mais idiota ― Docinho revira os olhos.

O macaco louco solta um grito de raiva. ― Quer saber de uma coisa?! Eu iria esperar uma de vocês dar um passo, mas como nenhuma dá, eu irei apertar este botão de uma vez, porque eu sou mal — gargalha. Em seguida, ele pressiona o botão do controle. Nada acontece. As garotas o encaram e, de repente, sua máquina entra em curto-circuito e explode.

Minha nossa,o que será que aconteceu?! Será que o plano do Macaco deu certo?!

O macaco abre os olhos. — Eu ganhei... ?!

― Ainda não, macaco. Mas vai ganhar. Uma surra ― diz Docinho.

― Agora ferrou...

Docinho chuta o rosto do Macaco, Lindinha soca seu estômago e Florzinha soca seu capacete.

— Ai! Ai!

As meninas levaram o macaco para a cadeia. Mais uma vez.

― Isso não vai ficar assim, vocês ainda irão sentir minha fúria, suas menininhas idiotas. Porque eu, o Macaco Louco, não desisto fácil. Eu voltarei. Me aguardem, meninas! Eu Voltarei! ― grita levantando os braços.

É, macaco, e mais uma vez, seu plano falhou.

― Você ainda continua falando?! Que saco.

Sinto muito, mas é a vida. Bom, agora me dê licença que eu tenho que encerrar o capítulo.

― Encerra dizendo que eu voltarei.

E mais uma vez o dia foi salvo, graças às meninas Superpoderosas!

― Eu voltarei!

Ai,ai Macaco...


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Notas finais do capítulo

Obrigado por lerem. Até.