Jily - The stars will cheer escrita por ChrisGranger


Capítulo 7
O cosmos das lembranças


Notas iniciais do capítulo

Olá amores!!! Mil desculpas mais uma vez pela demora... esse capítulo foi particularmente um desafio :)) !!! Acho que vocês entenderão mais para frente!! Quero agradecer a todos vocês, leitores maravilhosos que ainda me acompanham mesmo com a demora :)) !!! Vocês estarão comigo para sempre!! TENHO UMA SURPRESA!!!! Conto lá no final!!! Espero que gostem!!



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Existem raros momentos em nossas vidas, que simplesmente sentimos que estamos conectados a um fio, puxando-nos eletricamente para o desconhecido. E é como se este fio que nos puxasse, também nos paralisasse no meio do caminho, proibindo-nos de avançar um passo. E, ao nos paralisar, tudo o que conseguimos fazer é encarar o imenso buraco negro, que está à nossa frente. Encarar imaginando as mais de mil possibilidades sobre o que estamos fazendo ali se somente o que queremos é pular de cabeça para aquele lugar.

Tiago se sentia exatamente assim naquele momento. E o buraco negro era literalmente o lugar onde ele queria estar.

Será que esse é o caminho secreto que nos leva às cozinhas de Hogwarts? sussurrou Pedro, excitado.

O semblante de Remus era o de mais puro triunfo, como se houvesse acabado de ganhar uma parabenização do Ministro da Magia. Enquanto a expressão de Sirius, se assemelhava à de Tiago, hipnotizado por aquele buraco de tamanho médio na parede.

Só tem um jeito de descobrirmurmurou Tiago, agarrando a única bordinha que sobrara do quadro e pulando para dentro dali. Remus prendeu a respiração e Pedro roeu as unhas, enquanto Sirius encarava curioso a reação de Tiago.

Tiago estava agora dentro do buraco, olhando-os de cima com certa impaciência.

– Vocês vão ficar aí ou… ­– e com um desequilíbrio, o garoto caiu para trás e soltou uma exclamação, enquanto sua cabeça desaparecia para dentro do lugar.

– Tiago! - gritaram os três amigos, apoiando-se na borda do quadro, numa tentativa de enxergar a escuridão à frente. Não houve resposta. Sirius xingava Tiago com todos os nomes possíveis, enquanto observava os dois lados do corredor.

– Ele vai me pagar por isso – e com um salto, o garoto jogou-se no buraco, desaparecendo em seguida.

– O que fazemos? – sussurrou Pedro.

Os dois se entreolharam, com certo receio presente nos semblantes dos dois. Remus parecia calcular todos os ângulos possíveis para que houvesse uma queda tranquila onde quer que Tiago e Sirius estivessem, enquanto Pedro pulava nervoso, como se estivesse com uma tremenda vontade de ir ao banheiro.

– Remus – balbuciou Pedro, sua mãozinha gorducha tremendo quando apontou para o final do corredor.

Com um arrepio da espinha aos pés, os dois observaram uma luz proveniente de um antigo lampião criando sombras em toda a extensão do corredor. Passos eram ouvidos à distância e Remus distinguiu uma pequena sombra caminhando ao lado de uma maior.

­ – Filch e Madame Norra. – sussurrou Remus.

– O que fazemos? – repetiu Pedro, pulando ainda mais de ansiedade.

– É meio óbvio – respondeu Remus e, com um suspiro profundo, agarrou o pulso de Pedro empurrando-o para o buraco. Antes mesmo que ele pudesse gritar, seu corpo gordinho já descia no breu, trêmulo e pálido, sem fazer ideia do que acontecia. Remus avistou os olhos de Filch e os encarou por míseros segundos sem que este percebesse, antes de segurar a borda do quadro e a puxar para frente, ocultando-os no desconhecido.

***

A única sensação que Tiago tinha enquanto descia por aquele túnel, era a de mais pura aventura. Numa confusão de sentimentos, seu grito ecoado por suas cordas vocais (que estavam sendo drasticamente transformadas a partir do momento que chegava à adolescência) subitamente transformou-se de susto para êxtase. E, de repente, pânico apoderou-se de cada célula e molécula de seu corpo.

Por quanto tempo ele estava descendo? Parecia que já havia passado minutos, longos e demorados minutos. O que havia no final daquele túnel que o puxava cada vez mais para o fundo? E se ele estivesse sendo lançado para sua morte certa e mal havia tido tempo de despedir-se de seus amigos? De seus pais? De…

E com mais um grito repentino, ele foi lançado no ar, num espaço gigantesco, direto para o chão. Seu rosto bateu no piso de pedra e no mesmo momento, sua cabeça girou de tontura. Ele sentiu seus óculos voarem para longe enquanto seu lado direito do rosto começava a apresentar sinais de sangue, com seus inúmeros arranhões, após ter sido arrastado no chão incontrolavelmente pelo impulso da descida.

Tiago tossiu repetidas vezes e após algumas respirações pesadas e profundas, abriu os olhos, apesar de não conseguir distinguir nem mesmo um palmo a sua frente.

– Ah não… - murmurou ele, desolado.

Antes de conseguir levantar-se para procurar os óculos, ele ouviu um grito às suas costas. Um grito familiar. E, de repente, o peso de Sirius Black caiu bem em cima dele.

– Ai... – murmurou ele, enquanto Sirius abria um olho de cada vez.

– Tiago! – disse ele, levantando-se de um salto, surpreendentemente recuperado após a queda e com a varinha na mão. Agora que eu te achei será que eu poderia cometer um homicídio ou algo assim?

Tiago virou-se de barriga para cima, sentindo seu sangue escorrer numa metade de seu rosto. Seu semblante indicava uma gigantesca indignação.

Pode tentar, mas duvido que conseguiria.

­Ah, é? Por que será? perguntou Sirius com uma expressão ameaçadora.

Vai ver é porque nesse exato instante uma planta carnívora está devorando suas vestes de Hogwarts e bem… a sua… parte de trás do corpo respondeu Tiago, tentando manter-se sério a cada palavra pronunciada.

Sirius virou-se numa questão de segundos para trás e soltou um grito esganiçado, à medida que via onde a planta havia decidido deixá-lo à exposição da mais completa vergonha.

Tiago gargalhava enquanto secava parte do sangue do seu rosto com a manga do uniforme e catava os óculos que haviam aterrissado a alguns metros de distância de onde ele estava.

Deixe só as garotas verem isso provocou Tiago, divertindo-se com a situação, no momento em que Sirius avermelhava-se de forma drástica.

Somente agora, com a visão perfeita, o garoto conseguiu analisar onde estava. As dimensões do lugar eram grandes, um pouco maior que os dormitórios das salas comunais. Porém, o que os chamara atenção não foi isso. O lugar era simplesmente coberto de plantas. Para cada ângulo que olhavam, eles viam mais de dezenas de flores, raízes e folhas cobrindo cada prateleira, cada mesa, cada espaço vazio. Agora que Tiago reparava, seu cabelo estava coberto de terra e ele estava cortado principalmente pelo fato de ter caído logo em cima de um vaso de tamanho considerável, que encontrava-se agora, destruído. Parecia que cada floricultura da Inglaterra havia decidido negociar com aquele lugar, vendendo todas as suas plantas pelo preço de livrar-se daquele comércio. Mas, o que mais os chamava atenção era a beleza do lugar. Tantos seres vivos, borboletas, fadinhas e insetos voando de um lado, mostrando-os o quanto o lugar lhes era familiar, lhes pertencia.

Isso é que é estufa murmurou Sirius, virando-se quando ouviu um Pedro rolando pelo túnel, como se fosse uma imensa bola de neve descendo de uma avalanche. O garoto gritava e tremia como nunca, tendo caído no chão e ficado paralisado por alguns segundos sem dizer nada. Você está bem?

Ah… o-olá balbuciou ele, espiando o lugar com os olhinhos espremidos.

Tiago ajudou-o a levantar e Pedro o abraçou quase chorando.

Eu achava que era a cozinha murmurou ele, enquanto Tiago, sem saber o que fazer, dava palminhas em suas costas com uma expressão de dúvida.

Hum… nós vamos descobrir como se chaga à cozinha, prometo.

Sirius segurava-se para não rir, enquanto Tiago, tentava ao máximo porém completamente sem jeito, consolar Pedro.

Mas que lugar peculiaruma voz soou do canto esquerdo, fazendo com que os três pulassem de susto e se virassem rapidamente na direção de Remus, que já se encontrava examinando plantas coloridas de um dos cantos.

De onde você surgiu? - indagou Sirius, batendo os pés com raiva enquanto caminhava na direção de Remus.

­Ah, você sabe. Fiz alguns cálculos enquanto estava lá em cima para que fizéssemos uma queda tranquila e silenciosa. Espero que a de vocês tenha corrido bem. A minha foi maravilhosa, sabe.

Os três encararam Remus enquanto este sorria tranquilamente.

Talvez queira ver esse ferimento mais tarde, Tiagocontinuou ele. , não está nada bom. Sirius, muito original seu novo estilo das partes debaixo. Mas… não sei se é exatamente o adequado.

– Remus, você é inacreditável – acusou Sirius, como se essa fosse sua palavra final diante de um tribunal.

– Obrigado.

– Onde estamos Aluado? perguntou Tiago, dando voltas e mais voltas em toda o lugar.

– Como eu vou saber?

– Você não é “o inacreditável”? - provocou Tiago ainda mais, xingando quando uma planta carnívora mordeu-o no braço, deixando leves marquinhas de sangue. Que lugar decadente.

– Vocês acham que isso é como… a sala pessoal da professora Sprout? – perguntou Sirius.

– Como poderia ser? Ela rolaria todos os dias para cá? Ninguém perceberia? questionou Tiago, abaixando-se num dos cantos cobertos de plantas e analisando algumas plantas de aspecto rugoso. Após alguns segundos cutucando-as, ele encontrou uma caixa de tamanho médio abaixo dessas, e, com algum esforço, a arrancou de lá. – Olhem isso!

Os três correram até Tiago, amontoando-se ao redor da caixa entalhada de detalhes fundos criados na madeira. Parecia bastante antiga e estava coberta das mesmas plantas rugosas ao redor da fechadura.

Alohomora – disse Tiago, apontando para a caixa, que ecoou um pequeno clique, ao abrir-se.

Ao inclinarem-se para frente, os quatro viram uma fina pulseira, com um único pingente de texugo contendo um par de pedrinhas de cristal incrustado nos olhos deste. Parecia cintilar de um modo diferente toda vez que os quatro olhavam, e parecia esconder mistérios. Mistérios não atuais, mas sim, do passado.

Hufflepuff murmurou Tiago, com um sorrisinho nos lábios.

Definitivamente concordou Remus, tocando levemente no delicado pingente, tão antigo e tão valioso. , Helga Hufflepuff.

Ela esteve aqui? perguntou Pedro, ofegante.

Não só esteve, como deixou memórias antes mesmo que Sirius terminasse de falar, Tiago já havia levantado de um salto, ainda segurando a caixinha, e rumava para a direção onde estava o amigo, bem no centro da sala, apoiado numa das mesas.

Sirius observava um objeto que assemelhava-se a uma bacia, contendo símbolos nas bordas, símbolos, Tiago percebeu, de texugos. Mesmo que o lugar parecesse deserto há centenas de anos, o conteúdo na bacia parecia simplesmente novo. Uma luz prateada emanava de dentro desta, destacando os olhos dos garotos, que somente encaravam o objeto, curiosos demais para fazer qualquer coisa.

­ Essa luz prateada. Parece se mexer.comentou Remus, que os havia alcançado após alguns segundos.

É uma Penseira explicou Sirius, quase que hipnotizado pelo movimento da luz. meus pais têm uma. Eles usam para guardar pensamentos. Pensamentos que eles não querem esquecer.

Pode nos mostrar o passado? perguntou Tiago, ansioso.

Sirius assentiu e tocou levemente no conteúdo, misturando-o com os dedos.

E está cheio. comentou ele, levantando os olhos escuros cheios de desafio. Querem dar uma olhada nos pensamentos de Hufflepuff?

***

Assim que Tiago abriu os olhos curiosos após ter mergulhado a cabeça no líquido cintilante da bacia, analisou o espaço a sua volta. Era um bosque, com árvores altas e baixas inundando qualquer ângulo que existisse em sua visão. Pássaros cantavam tranquilos no final da tarde, enquanto o sol se punha preguiçosamente no horizonte. Com certo alívio, Tiago percebeu que Sirius, Remus e Pedro estavam próximos dele, esperando o que quer que fosse acontecer.

Espere! Eu não quero ficar para trás! uma vozinha fininha ecoou há algumas árvores de distância, enquanto uma menininha de cabelos loiros cor de mel, perto de Tiago, parava e encarava a distância, tentando localizar onde estava o dono daquela voz.

Ela usava um vestido laranja, com babados e adornos tão delicadamente produzidos que qualquer menina teria tido pena do fato dele já estar sujo de terra depois da garota tanto correr pela floresta. Seus cabelos cor de mel estavam presos em duas trancinhas suadas e quase desmanchadas.

Olá, hum… você. Poderia nos informar onde estamos? disse Tiago, dirigindo-se à menina. Porém ela não se virou e, se tivesse decidido ignorá-lo, sabia fazê-lo perfeitamente. Era quase como se ela pudesse apagá-lo de sua visão.

Ela não pode te ouvir Tiago - disse Sirius, ao seu lado. , estamos no passado. Nos pensamentos.

O queixo de Tiago caiu e seus olhos castanhos esverdeados observaram ainda mais cuidadosamente a cena.

Desculpe, Ellie… não queria ter feito issogritou ela de volta, procurando por todos os lados o dono daquela voz. , eu achava que você estava do meu lado.

Está tudo bem… respondeu ele, aparecendo com o rosto arredondado vermelho, depois de tanto correr. Seus cabelos eram da mesma cor que os da garota, mas aparentava ser bem mais novo do que esta. Enquanto ela parecia estar na média dos onze anos, ele parecia ser um jovenzinho de oito.

Temos que voltar para casa, mamãe deve estar preparando o jantar… balbuciou ele, enquanto tentava recuperar o fôlego.

Não, quero te mostrar uma coisa. Mas você tem que prometer não contar a ninguémdisse a menina, avaliando seriamente o irmão.

Prometo murmurou ele, com um sorrisinho ansioso.

A garota o fitou por alguns segundos e, em seguida, virou-se para alguns arbustos, cobertos de raízes e flores rosadas. Ela levantou a mão um tanto trêmula em direção às plantas e fez um, quase imperceptível sinal, para estas. No mesmo segundo, uma raiz enrolada em torno de todo o amontoado de folhinhas e flores, desenrolou-se e voou em direção à Ellie, flutuando ao redor dele. Seu semblante estava mortificado, pálido como a irmã nunca havia visto. Em seguida, o tronco tombou ao lado dele, criando um silêncio petrificante.

Como você fez isso? perguntou Ellie, pulando de animação.

Eu não sei… disse ela, encolhida. simplesmente aconteceu.

Uau! Você acha que pode me ensinar? indagou ele, girando em movimentos extravagantes a pequena mãozinha.

A irmã riu e o segurou pelo pulso.

Podemos tentarsussurrou ela, em tom de brincadeira.

Você acha que eu sou capaz?

A irmã o encarou com um sorriso bondoso e limpou uma mancha escura em sua bochecha, provavelmente terra.

Eu não acho que exista algo que você não seja capaz de fazer, Ellie.

O pequeno menino sorriu, e Tiago percebeu, por um mísero segundo, o quão bom seria ter um irmão. Ter sempre uma companhia por perto, te apoiando e, acima de tudo, te admirando pelo o que você é e mesmo não é, capaz de fazer.

Obrigado, Helgadisse ele, seu sorrisinho animado presente em cada expressão.

De repente, a cena mudou. Os dois irmãos desapareceram, assim como toda a floresta à volta dos quatro garotos. No segundo seguinte, eles se viram numa ruazinha sinuosa, quase miserável sob todos os aspectos. Haviam pessoas na rua pedindo comida e janelas fechadas, enquanto uma chuvinha fina caía, inundando a noite com uma triste atmosfera.

Subitamente, uma das portas abriu-se com violência e a mesma garota da última cena apareceu. Parecia poucos anos mais velha, e seu rosto, mesmo tendo amadurecido, ainda parecia bondoso. Helga foi empurrada para fora da casa aos berros, enquanto um homem de cabelos grisalhos a forçava a sair. Seus olhos eram os mesmos claros e bonitos que os da menina, apesar de parecerem ameaçadores.

Não! Me desculpe, por favor! gritava ela, tentando voltar para dentro de casa.

Você a machucou! Por acaso acha que vou deixar que viva conosco após um acidente desses? a voz do homem entoava à distância e as poucas janelas da vizinhança eram levemente abertas, pelas pessoas curiosas que viviam por ali.

Não foi por querer, papai! Eu juro… deixe-me pedi-la desculpas… Helga chorava, sem se importar com o que os outros pensavam naquele momento.

O que está acontecendo aqui? perguntou um garoto, aparecendo logo ao lado de Helga e a encarando de um modo questionador. Ele usava uma boina na cabeça e carregava jornais nas mãos. Parecia ter em média doze anos. Após ter notado o choro da menina, ele derrubou os jornais e tomou seu braço de modo protetor.

Elliot, venha logo para dentro! ordenou o pai, agarrando o braço do garoto e puxando-o para perto de si.

Não! Helga! gritou o garoto, tentando livrar-se dos braços do pai enquanto Helga observava petrificada a tudo.

Ellie! e, ao lembrar-se da realidade, Helga segurou o outro braço do irmão e puxou-o para perto. Mas, em somente poucos segundos, com um último puxão produzido com impulso pelo pai, Helga caiu com o rosto na lama, devido à chuva que começava a ficar cada vez mais forte, e Ellie sumiu para dentro da casa, ainda clamando o nome da irmã.

A cena mudou novamente. Tiago conhecia o lugar onde eles estavam agora. Era a, futuramente, estação de King’s Cross. No passado era uma rua gigantesca, com cavalos e carroças andando de um lado para o outro, levando seus ocupantes apressados todas as manhãs. E o mais incrível de tudo: estava nevando. Tiago queria tanto poder sentir a sensação gelada daquela nevasca. Porém, tudo o que ele pôde fazer, foi observar uma menina com o vestido laranja encardido, os longos cabelos loiros oleosos batendo na cintura e o rosto roxo de tanto frio, aproximar-se de um cavalo parado e tocar levemente seu dorso com a palma da mão.

Olá… sussurrou ela, com os dentes batendo. A garota parecia ter crescido bastante nos últimos anos, tanto fisicamente, quanto mentalmente, fazendo com que Tiago demorasse alguns segundos para reconhecê-la.

Olá moça. disse uma voz brincalhona, logo atrás da garota, fazendo-a tomar um susto e virar-se rapidamente para quem quer que havia dito aquilo. Tiago observou-o atentamente. Seus olhos desafiadores e jovens, com seu sorrisinho rebelde. Seus cabelos escuros batiam nos ombros e ele era tão musculoso que qualquer mulher desejaria que ele tirasse as roupas ali mesmo. Gostou do meu cavalo?

A garota não disse nada e continuou avaliando-o seriamente. Ela parecia ser alguém misteriosa, que escondesse segredos não somente dela, mas também de outras pessoas.

Estou falando com você adicionou ele, após alguns instantes sem que nenhum dos dois tivesse dito nada.

Lentamente, a garota balançou a cabeça para cima e para baixo, encolhendo-se quando uma rajada de vento chocou-se contra seu corpo desprotegido.

É bem bonito murmurou ela, finalmente.

Excelente! elogiou o jovem, rindo. E a quem devo a honra de ter respondido minha pergunta...?

A garota pensou por alguns segundos antes de responder baixinho.

Helga Hufflepuff.

O jovem sorriu e apoiou-se no cavalo, de modo orgulhoso.

Muito bem, srta. Hufflepuff. Onde é sua atual moradia, se me permite perguntar?

Helga deu de ombros e apontou para um estabelecimento de venda de cavalos, onde existiam dezenas deles, enfileirados e roçando os cascos esbeltos no chão. Perto dali, havia um balcão, exatamente na direção em que Helga apontava.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram?? :)) E a surpresa é que... eu decidi revelá-los o meu DreamCast!!! Que ator ou pessoa eu imagino para cada um dos personagens!! Como vocês sabem, minhas duas paixões são ler e assistir séries, então a maioria dos atores vieram das séries que eu vejo!! Então nos reviews digam quais personagens vocês querem que eu revele que eu revelarei :)) !!! Para começar, decidi apresentar-lhes a nossa tão amada Miandra Gorlois, vinda diretamente da série One Tree Hill:
http://vignette1.wikia.nocookie.net/survivor-org/images/1/18/One-Tree-Hill-8-21-Flightless-Bird-American-Mouth-brooke-davis-22115312-1280-720.jpg/revision/latest?cb=20140428234235
Beijinhos!!!
Chris



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