Jily - The stars will cheer escrita por ChrisGranger


Capítulo 14
Nos corredores da conexão


Notas iniciais do capítulo

Oi galeraa!!! Estou de volta!!! Não tenho desculpas o suficiente pra vocês, amores... desculpa por fazê-los esperar tanto!! Eu não vou parar de escrever essa história!! Queria pedir desculpas especialmente a Joy Valdez e a ysa lovegood, que estão sempre comentando e fazendo parte da minha felicidade diária :)) !! Sem vocês eu não conseguiria escrever essa história galera!! Espero que gostem!



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Existem singulares momentos em nossas vidas em que nos preocupamos com o outro. Somente com o outro e com as consequências que uma única ação pode causar a essa pessoa. Paramos por um momento e nos deparamos com a pergunta de como aquilo tudo pudera chegar a tal ponto. E a verdade é que não temos uma resposta. Porque tudo o que você consegue pensar é em como sair daquela situação em que, sem nem mesmo saber como, se metera.

– Na Casa dos Gritos? – repetiu Tiago, reprimindo uma tremenda vontade de chutar a parede ou algo assim.

– Vocês têm certeza de que é esse o lugar? – disse Lílian, roendo uma das unhas.

Frank e Alice se entreolharam, não conseguindo entender o motivo dos dois terem se espantado tanto com aquela notícia.

– Hum… sim – confirmou Frank. –, fico até aliviado que não seja no castelo.

– Claro, claro – respondeu Tiago, limpando a garganta. –, mas então, o que vocês estavam fazendo aqui nas masmorras?

– Procurando por algum deles. Mia nos contou que esse grupo sabe como entrar na Casa dos Gritos sem precisar passar por Hogsmeade. – explicou Alice, apontando para um corredor à esquerda deles. – Esse corredor nos levará à sala comunal da Sonserina. Grande parte da reunião é constituída por sonserinos.

– Ótimo – murmurou Tiago. – A reunião já começou?

– Não sabemos – respondeu Frank, desolado. –, basicamente não sabemos de nada. Mia nos disse que “Zac se transforma quase completamente nos dias em que ele some durante a noite”. De acordo com ela, um desses dias é hoje.

– Mas se vocês não sabem de nada, como podem saber que a reunião será na Casa dos Gritos? – interveio Lílian, com as sobrancelhas erguidas.

– Essa parte é mais fácil. – retrucou Frank, com um sorriso maroto. – Narcisa Black.

Tiago e Lílian sentiram o ar entalar em seus pulmões quando os dois prenderam a respiração.

Quê? – balbuciou Tiago. – A prima de Sirius?

Frank e Alice assentiram.

– Ontem achei um bilhete na minha cadeira na aula de Poções. O bilhete não era para mim, mas haviam esquecido lá. – Frank catou um pedaço de pergaminho do bolso e o mostrou a Tiago e Lílian.

Casa dos Gritos mais tarde, Black. Sem atrasos, sem desculpas. Espero que siga o mesmo caminho de sua irmã.

Aleto Carrow

– Quando ligamos o bilhete com a informação de Mia, as coisas ficaram mais fáceis – concluiu Alice.

Tiago levantou os olhos assustados do bilhete e encarou Lílian, que estava em um estado de choque tão grande quanto o dele.

– Bem que Sirius desconfiava dela… – murmurou Tiago.

Naquele instante, eles ouviram um barulho distante no corredor ao lado. Como se uma passagem havia sido aberta.

Os quatro cobriram-se rapidamente com a capa de invisibilidade de Tiago e esperaram por quem quer que estivesse vindo pelo corredor. E, passando ao lado dos quatro amigos espremidos na capa, Aleto Carrow e Ryan Claws seguiram para o fim do corredor em direção às escadas que levavam ao Saguão de Entrada.

Frank fez sinal para que eles o seguissem e os quatro começaram a se arrastar o mais silenciosamente possível naquela mesma direção até alcançar as portas de mármore gigantescas da entrada do castelo. Quando saíram logo atrás de Aleto e de Ryan, o ar frio irrompeu pelas aberturas dos fechos de seus casacos e eles se sentiram gelar. Lílian batia os dentes.

Os quatro desceram colina abaixo até encotraram-se a poucos metros de distância do ameaçador Salgueiro-Lutador.

– Por que eles estão aqui? – indagou Alice, com os olhos espremendo-se para enxergar melhor na escuridão.

Tiago olhou alarmado para Lílian. Os dois sabiam exatamente o porquê dos dois sonserinos estarem ali. Remus já havia entrado por aquela passagem tantas vezes nas noites de Lua Cheia, que Lílian e Tiago já estavam acostumados. Mas eles não faziam ideia de que os sonserinos daquele grupo sabiam daquela passagem para a Casa dos Gritos.

– Pessoal… não está um silêncio estranho por aqui? – sussurrou Frank.

Os quatro olharam na direção da árvore e de Aleto e Ryan. Estranhamente, a árvore descansava tranquila. Quase como se estivesse dormindo, os galhos do gigantesco Salgueiro Lutador não moviam nem mesmo um milímetro de seus lugares de origem.

– Isso é novo! – exclamou Frank, com um sorrisinho no rosto e forçando-os a se aproximarem mais da árvore.

– Frank! Espere! – Tiago bloqueou a passagem do amigo, impedindo que ele desse mais um passo em direção ao salgueiro. Ele buscou ajuda encarando uma Lílian espremida do seu lado direito.

– É perigoso…

– Vocês acreditam mesmo naquela história ridícula de gritos e uivos nessa Casa? – questionou Alice, tomando o partido de Frank.

– Sim! – exclamaram os dois juntos.

Aleto e Ryan já haviam sumido. Tiago tentou vasculhar em sua mente qualquer coisa que pudesse dizer para que Frank e Alice permanecessem ali.

– Pessoal, a Casa dos Gritos é muito apertada. Se formos nós quatro, com certeza irão descobrir que estamos lá. Eu e Lílian somos menores que vocês dois e…

– De jeito nenhum! – desconversou Frank, com os braços cruzados.

– Frank, eles têm razão… – começou Alice.

– Isso é coisa nossa, Tiago. Não sua. Não podemos meter vocês dois nisso.

Tiago trincou os dentes e bateu o pé na grama com raiva.

– Nós também precisamos ouvir isso! – retrucou ele. – Zac e Lílian estão de algum jeito ligados, e precisamos descobrir o porquê! Temos mais chances de sair de lá do que vocês.

Frank pareceu bastante indeciso a princípio. Alice portava-se tensa ao seu lado, mas depois de alguns segundos, foi ela a primeira a quebrar o silêncio constrangedor e a determinar a palavra final.

– Vão. – disse, ansiosa.

Quando Lílian e Tiago começaram a andar em direção ao inerte Salgueiro carregando a capa de invisibilidade, ela falou novamente.

– E Lílian… voltem.

***

Após serem bastante cautelosos com a entrada no Salgueiro Lutador, um silêncio perturbador estabeleceu-se ao redor de Tiago e Lílian. O piso da casa rangia à medida que ambos subiam as escadas em direção aos andares mais superiores, sempre segurando a varinha firmemente na mão e a capa segura nos ombros de Tiago.

– Tiago… você acha que fizeram alguma coisa com Remus? – sussurrou Lílian, quando eles passavam por um corredor um pouco mais claro, iluminado pela Lua cuja luz penetrava teimosamente por entre cortinas já há muito rasgadas e despedaçadas quase completamente.

Tiago pensou por um tempo, tentando afastar as imagens terríveis do amigo que passavam por sua mente naquele momento.

– Não, ele com certeza está bem. Se alguém sabe se virar, esse alguém é Remus.

Lílian fez sinal para ele parar. A garota tocou levemente em um quadro pendurado na parede completamente empoeirado, de modo que Tiago só conseguia ver um ponto escuro no quadro que ele chegou a presumir ser mais um homem dormindo com a barriga de fora.

– Já havia visto algum quadro até agora?

– Não… – murmurou Tiago, retirando o quadro levemente da parede. Viram então, um buraco negro e cavernoso. Não tinha um comprimento grande, de modo que eles só conseguiriam entrar naquele espaço se rastejassem. Porém a largura era bastante ampla.

– Acha que deveríamos…?

– Sim, provavelmente – respondeu Lílian, um tanto receosa.

Tiago assentiu e pulou para dentro do buraco na parede. Com um aceno para Lílian, a garota o seguiu.

O espaço era apertado e Tiago conseguia sentir o suor escorrendo de seu rosto. Após os dois seguirem um caminho curto, mas de difícil passagem, Tiago quase gritou de susto quando sentiu sua mão afundar em um espaço aberto. Olhando para baixo, viu que eles se encontravam diante de uma abertura com grades, revelando um espaço iluminado por velas, logo abaixo dos dois.

Uma porta na lateral se abriu e Aleto Carrow e Ryan Claws entraram na sala preenchida por alguns alunos conhecidos. Entre eles, Narcisa Black encarava os outros com um semblante assustado. Tinha pelo menos meia dúzia de pessoas na sala.

– Onde está o lobisomem? – perguntou Aleto para uma figura central na sala.

Era alguém de cabelos castanhos claro e olhos escuros, um garoto do sétimo ano.

– Aiden Bancroft – sussurrou Tiago no ouvido de Lílian.

– No subsolo da Casa. Dei-lhe uma poção hoje mais cedo e está, podemos dizer, tranquilo.

– Quem é, Aiden?

– Já lhes disse que ninguém saberá a identidade do lobisomem, porque não é necessário. Não queremos chamar nenhuma atenção.

– Mas você sabe que aluno é… – murmurou Ryan, constornado.

Aiden virou a cabeça em sua direção e aparentemente, pensou Tiago, seu olhar fez Ryan calar a boca.

– Como tem passado? – perguntou Aiden para uma pessoa escondida nas sombras da sala.

Lílian inclinou-se um pouco para enxergar, mas nem ela, nem Tiago, pareciam ter alguma sorte.

– Estou melhor… – murmurou um garoto, sua voz rouca e grossa.

Lílian congelou e sua mão escorregou por uma das aberturas das grades. Tiago, em uma questão de míseros segundos, conseguiu segurá-la, mas o som baixo reverberou pela sala e os componentes procuraram ao redor de onde vinha aquele surdo som.

– É o Zac – sussurrou Lílian, no ouvido de Tiago.

– Aiden, já descobriu o porquê dele não ter aceitado as mudanças de maneira efetiva?

Aiden deu de ombros.

– A irmã de Narcisa acredita ser decorrente de um choque. Tiffon era um bom menino, não é mesmo? – começou Aiden, irônico. – Apaixonado, talvez. Fico feliz que tenhamos conseguido mudar isso. Tiffon tornou-se mais forte, mais poderoso. Mas ele tem que aceitar seu lado das trevas completamente… algo o está impedindo disso.

– Lílian Evans – sussurrou Narcisa, do canto.

– Sim. Bellatrix tem uma ideia muito clara quanto a isso, Narcisa… sabe, para ela, quando Evans recebeu a maldição Cruciatus em julho, seu corpo rejeitou tamanha maldade. Assim como o corpo de Tiffon está rejeitando a marca nesses últimos meses. Os dois foram marcados com as trevas na mesma noite. E ambos têm rejeitado a magia, de diferentes maneiras.

– Muitos dizem que a maior qualidade de Evans é a sua bondade – murmurou Ryan, sarcasticamente.

– É verdade – começou Zac, seu rosto aparecendo momentaneamente na luz das velas. Ele suava feito um corredor que acabara de ganhar uma corrida. – Lílian e eu não estamos mais conseguindo sequer falar um com o outro. Quando eu a toquei há algumas semanas, ela desmaiou em um corredor do castelo. Não pude ajudá-la porque… tive medo que ela piorasse.

Aiden levantou a varinha e rugiu “Crucio” na direção de Zac. O garoto começou a tremer de desespero e a gritar de dor.

Lílian escondeu o rosto nas vestes e Tiago pôde ouvir seu choro baixo e abafado.

– Quando irá aprender que não podemos nos importar? Ela é uma sangue-ruim, Tiffon. Se ouvirmos tal blasmêmia novamente, não só você mas aqueles que você acha que importam para você irão sofrer. Sob o nome do Lorde das Trevas.

– Já ouvimos isso tantas vezes da Miandra que já perdeu a graça… – sussurrou Tiago, tentando levantar o astral de Lílian.

– Mostre-nos a marca, Tiffon – disse Aleto, abaixando-se onde o garoto ainda estava gemendo de dor.

Um outro garoto da sala arrancou a manga do uniforme de Zac. Tiago quase exclamou de horror quando viu metade do braço de Zac coberto de sombras escuras. Era como se suas veias estivessem repletas de um líquido escuro e, no centro, uma caveira apagada apresentava-se com uma cobra saindo de sua boca esquelética.

– O que são essas marcas escuras? – questionou Aleto, seus olhos percorrendo toda a extensão do braço de Zac.

– Resultado da negação dele de querer ser aliado do Lorde das Trevas – respondeu Aiden, apontando a varinha para Zac novamente. O garoto engoliu em seco mas encarou os olhos escuros de Aiden. – Você disse que queria ser parte disso, que seria fiel a nós! Tente se lembrar do motivo que o trouxe até aqui… e agarre-se a esse motivo. Agarre-se a ira e a raiva.

Os olhos azuis e vazios de Zac vagaram pela sala. Ele assentiu e se levantou pesadamente.

– Aiden… não podemos continuar nos escondendo assim. Dumbledore não é estúpido – disse o garoto que arrancou a manga de Zac.

– Sim. Dumbledore está viajando. Não faremos mais reuniões por enquanto. Saiam em silêncio e cautelosamente.

Os alunos começaram a se direcionar para a porta, incluindo Zac, totalmente pálido no meio deles, mas Ryan permaneceu parado.

– Espere! Alguma notícia vinda dele?

Alguns pararam para escutar, mas Aiden sorriu de modo sinistro.

– Acho que as preocupações do Lorde das Trevas não são direcionadas a alunos de Hogwarts se unindo a ele no momento.

***

Após alguns minutos em silêncio e no repentino escuro após as velas serem apagadas na sala abaixo da passagem, Tiago e Lílian retornaram aos corredores da casa. Quase correndo silenciosamente, os dois finalmente alcançaram o buraco do Salgueiro Lutador, indicando a saída da Casa dos Gritos escondida sob os galhos violentos da árvore.

Assim que sentiram o ar gélido do lado de fora, Alice e Frank revelaram-se, antes escondidos atrás de uma árvore.

– Lílian! Como foi? O que vocês viram? – começou Alice, bombardeando a amiga de perguntas.

Quando finalmente eles conseguiram explicar tudo para Alice e Frank (com excessão do fato de que Remus estava com eles na Casa, escondido no subsolo), já na sala comunal, os dois ficaram boquiabertos.

– Eu não sabia que você e Zac estavam conectados de alguma maneira, Líly – disse Alice, acariciando as costas da amiga enquanto esta observava as chamas queimando na lareira.

– Eu não sabia que tinha algo haver com a Maldição Cruciatus e em como o meu corpo desenvolveu um tipo de rejeição contra a magia da trevas…

– Por isso você desmaiou quando Zac te tocou. Por isso, no começo do ano, você o empurrou para longe no Saguão de Entrada – disse Tiago, rondando a sala com passos firmes. –, por isso você tem acordado e falado coisas estranhas.

Lílian assentiu lentamente, seu pensamento a mil.

– Temos que avisar Dumbledore – interviu Frank.

– Não podemos! – começou Lílian, com as mãos juntas e suplicantes. – Frank, é como se eu praticamente pudesse pressentir magia das trevas por causa da Maldição Cruciatus que Riddle lançou em julho. Confio em Dumbledore, mas não acha que ele irá se preocupar em abafar o caso o máximo possível? Tentando ao mesmo tempo me… me consertar.

– Mas você não quer melhorar?

– Alice, eu quero. Mas não quero preocupar Dumbledore com isso e quero me curar sozinha.

– Não sozinha, sabe. Vamos te ajudar – disse Tiago, com os braços cruzados.

Lílian deu um sorrisinho rápido, tentando se lembrar do motivo pelo qual não simpatizava com Tiago. O nome de Severo lhe veio a cabeça e ela voltou a ficar séria.

– Mas ao mesmo tempo, precisamos descobrir como reverter o feitiço que impede que vocês dois mantenham contato... físico – disse Tiago, arranhando a garganta de forma debochada.

– Por que vocês não contaram sobre o que Miandra fez com vocês antes?

– Não podíamos! O feitiço não nos deixa falar nada sobre o assun… espera. Como estamos conseguindo falar sobre isso? Como conseguimos explicar o que Mia fez conosco para vocês? – indagou Alice, as sobrancelhas erguidas.

Tiago pareceu pensativo por um tempo. Os dedos da mão direita concentravam-se em ajeitar os óculos ao mesmo tempo em que sua mão esquerda batucava um dos lados do corpo.

– Parece que a maldição de Miandra tem um furo. Evans descobriu que vocês estavam sendo chantageados por ela. Nós descobrimos que havia algo de errado com vocês e assim que se tocaram na nossa frente, os dois foram afastados. Enquanto estávamos vendo. Acho que se descobrimos em parte e sozinhos que algo vinha acontecendo com vocês, a maldição é desfeita. Pelo menos, vocês podem nos contar o que aconteceu.

– Vocês ainda não podem se tocar? – perguntou Lílian, com os olhos ansiosos.

Alice e Frank se entreolharam e suas mãos se encontraram no sofá. No mesmo instante, Alice caiu de joelhos no chão, enquanto Frank foi jogado até a beirada do sofá.

Os olhos repentinamente tristes de Tiago e de Lílian recaíram sob os dois.

– Parece que temos trabalho a fazer – disse Tiago.

***

– Belle! – chamou Tiago, tentando alcança-la no caminho para a aula de voo.

A garota se virou na direção de Tiago e lhe deu um sorriso saudoso.

– Evans te contou sobre o que aconteceu ontem, não é?

Belle olhou para os lados apreensiva e assentiu discretamente.

– Agora sabemos, Belle. Sabemos o que vem acontecendo esse tempo todo com ela. As trevas e tudo mais – disse ele, chutando uma pedra no meio do caminho.

O frio era tamanho naquele mês de novembro, que eles já usavam cachecóis e gorros, normalmente com as cores de suas respectivas casas. Ambos estavam com gorros vermelho e amarelo, cores que representavam a Grifinória.

– É… tem razão. O que faremos para ajudá-la?

– Temos que pensar em alguma maneira de quebrar essa conexão entre os dois. – respondeu Tiago. – E rápido. Se impedirmos que Zac se junte àquele grupo, Evans não irá mais pressentir a magia das trevas. Acho que isso é algo temporário e reservado somente a Tiffon.

Belle franziu o cenho enquanto olhava diretamente para o lado esquerdo do gigantesco gramado de Hogwarts.

– O que a Lufa-Lufa está fazendo aqui? Não costumávamos ter aulas de voo com a Sonserina?

Os olhos de Tiago desviaram da multidão de alunos vestindo amarelo para uma garota de cabelos castanho claros que acenava em sua direção. Era Paloma.

A garota correu ao seu encontro e Belle seguiu em frente.

– O que vocês estão fazendo aqui? Deveríamos ter aula de voo com a Sonserina – comentou Tiago, entrando na quadra de quadribol ao lado de Paloma.

– Mudança de planos. – explicou ela, rindo. – Sabe, a professora Sprout pediu a Dumbledore que todos os alunos da Lufa-Lufa passassem a fazer aulas de voo com a Grifinória. A Lufa-Lufa tem estado em uma péssima colocação no campeonato entre as casas nesses últimos anos e… pensamos que vocês podiam nos ensinar uma coisinha ou duas.

Tiago gargalhou e observou Sirius carregar sua vassoura com o peito erguido e um sorrisinho desafiador nos lábios. Abbey estava quase chorando de rir assistindo a tentativa do garoto de chamar atenção.

Nesse ano, o professor de voo havia mudado. Agora, era um homem novo, que diziam ter saído de Hogwarts havia apenas dois anos, que os ensinava a voar. Muitas garotas cochichavam e riam quando o professor Barry passava pelos corredores da escola de maneira elegante.

Naquele momento, ele conversava com Lílian.

– Professor, eu fiquei doente… – dizia ela, encarando Tiago furiosamente vez ou outra.

Tiago riu lembrando-se dos poucos dias em que esteve sob a constante presença de uma hamster e sentiu o olhar de Paloma repousar na cena.

– Tinha me esquecido que ela era uma hamster! Então conseguiu fazê-la voltar ao normal, não é?

– Isso. É. – respondeu ele, um rápido flash da manhã em que Lílian acordou em seu quarto sem roupas passando pela sua cabeça.

– Vocês são amigos ou não? – perguntou, dando uma rápida risadinha.

– Depende do dia. Normalmente, não.

– Potter – disse o professor Barry, aproximando-se. –, preciso que você e o Black me ajudem nessa. Com quem você irá fazer dupla hoje?

– Paloma – respondeu ele, acenando na direção da amiga parada ao seu lado.

Barry franziu a testa na direção dela.

– Sabe jogar quadribol?

Paloma negou com a cabeça timidamente.

– Suponho que eu saberei jogar depois que Tiago me ensinar – murmurou ela, com um sorrisinho amarelo no rosto.

Tiago sentiu-se enrubescer, coisa que não era de seu costume. Barry lhe deu uma piscadela marota, parecendo achar que o entendia perfeitamente. Logo em seguida, se afastou na direção de Sirius.

– Black, preciso que ajude Theo e Bash.

– Quem Tiago vai ajudar? – retrucou ele, observando Paloma.

– Ele vai fazer Paloma se tornar uma jogadora.


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Notas finais do capítulo

E aí, gostaram?? :))
Então gente... à pedido de Joy Valdez, irei revelar quem é a Abbey na minha imaginação!! Bom, a atriz que eu imaginei sendo a Abbey não é de uma série que eu vejo atualmente. Ela era de uma série que eu via menor quando eu assistia Disney (pra sempre!! haha).
O nome da atriz é Peyton Ross List e aqui está uma foto dela mais jovem, com mais ou menos a idade da Abbey :))

http://images5.fanpop.com/image/photos/31600000/Portrait-Session-peyton-r-list-emma-ross-31675540-1222-856.jpg

Beijinhos!!
Chris



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