Os Herdeiros da Máfia escrita por Lina Morgenstern


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

boom, eu postei mais cedo esse cap mas deu um erro no meu not e entrei em desespero que até o capítulo saiu tudo doido.. mas ignore por favor. espero que realmente goste desse, vai ser maior que os outros pois estou postando 2 em 1, enfim. aproveite a leitura.
leiam as notas finais



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/570042/chapter/5

POV Jeremy

Meu dia foi cansativo em triplo, nunca trabalhei tanto quanto hoje. Não que não esteja acostumado, todos da minha família trabalha em dobro, tanto de dia e quanto de noite. Meu pai é presidente das Indústrias Gilbert, que um dos nossos principais investimento é uma rede de hotéis espalhada por todo o mundo, a matriz fica aqui em Las Vegas; e de noite é o chefe da máfia Bulgária. Minha irmã Elena trabalha com ele, ela é a vice-presidente da empresa e o braço direito dele na máfia, as vezes me pergunto como uma menina 21 anos pode ser vice-presidente de uma multinacional? É ela pode, pois ela começou a batalhar cedo e por isso se tornou a herdeira do império, ou melhor dizendo, dos dois impérios. Minha mãe Miranda, fica na parte das Boates Botões Azuis também com varias afiliais nos principais países, é uma rede que está ligada tanto nas indústrias quanto na máfia. São boates luxuosas, algumas, não todas oferece prostituição, mas apenas aguns sabem. Eu ralo dia e noite nos cassinos daqui de Las Vegas e alguns por aí, o meu papel é administrar todas, mas trabalho de noite, onde a casa tá lotada. Minha vida de dia é fazer faculdade, faço o mesmo curso junto com as minhas irmãs. E por fim, Katherine.. bem, ela só faz faculdade de manhã, estoura o limites do cartão indo ao shopping todos os dias e de noite cai na vida. Então, quase todos tem uma vida fudida!

[...]

Depois de ter dito quem era o ser que estava amarrado no meio do cassino, fomos todos ao meu escritório confabular com mil hipóteses de como torturar e matar o homem que sequestrou a minha irmã quando tínhamos apenas três anos de idade. Ela passou três anos longe de nossa família, eu e Kathy éramos apenas bebês, mas sentimos que faltava algo na nossa família até que encontramos Elena novamente.

Estamos tentando entrar em eixo, Victor deve ser morto, mas quero tortura-lo pela dor que nos causou. Estamos todos em silêncio, papai não parava de encher o copo e eu não fazia diferente estava andando de um lado pra outro tentando pensa em não pegar a minha arma na primeira gaveta e matar logo o desgraçado! Mas então Elena veio até mim.

— Será que você pode parar de andar de um lado pro outro? Daqui a pouco tem um buraco no meio do escritório! — não fiz questão de responder, quando estava dando mais uma bebericada no meu whisky ela puxou o copo da minha mão bem na hora. — .. e larga esse copo também.

— Insuportável — a rosnei.

— Imbecil. — revidou. E lá vamos nós.

— E vamos começar! — Kathy falou rindo.

— Magrela.

— Idiota.

— Besta.

Cala a boca! — ela falou revirando os olhos.

Estreite os olhos.

— Sua son.. — já ia chamar da maneira que ela mais detestava quando o nosso pai chamou.

— CRIANÇAS!! — me interrompeu na hora, droga! — Por favor, agora não! Quando chegamos em casa eu ponho os dois em um quarto e podem se matar a vontade. — falou rindo da nossa pequena cena. Elena se virou e sentou em cima da mesa.

— Quem sabe não terminamos isso na mesa de poker ­— ela falou com um sorriso maroto nos lábios. Fui até ela parando bem na sua frente. Ela como sempre não se intimidou, continuamos com os olhos ligados, o único movimento feito ali, foi quando ela terminou com o whisky do meu copo em apenas uma golada e sem fazer cara feia.

— Desafio aceito. — estendi a mão e ela pegou a mesma. Apenas dei uma gargalhada — quando tudo isso aqui terminar, te vejo na mesa humilhada — ela apenas deu um sorriso irônico.

— Veremos maninho, veremos..

Klaus que estava do outro lado da mesa sentado na minha cadeira, se propiciou pela primeira vez desde que entramos aqui.

— Vocês não mudam mesmo, não é? Essa eu quero ver. — olhei pra ele por cima do ombro da minha irmã. Com o copo na mão vez menção para a Lena. — Aposto 30 mil na Elena. — Ô amigo da onça, esse filho da puta! Apenas o olhei com o meu pior olhar. – Qual foi Jer? Eu assumo, ela é boa!

— 3o mil? — Riu Kathy sem humor — Aposto 50 mil no Jer. — Kathy que estava sentada no sofá ao lado da mesa olhou para o Klaus. Ela que levantou e foi até ele e por fim apertaram as mãos. — 1 da manhã, na sexta aqui. Não se atrase!

Olhei aquilo incrédulo, meu amigo e minha irmã tentando ganhar dinheiro a nossa custa. Eu mereço mesmo, pelo mesmo a Kathy apostou em mim.

— Tá bem, mas podem esperar uns 15 minutos? Sabe como é Caroline se arrumando ela vai trocar de vestido umas três vezes, isso se for apenas três..

Papai suspirou e depois caiu na risada.

— Eu tentando pensar em como matar o cara lá fora e vocês falando de poker e apostas — John disse ainda rindo.

Realmente não parecia que o cara lá fora é quem é.. caçamos ele por anos e hoje ele está aqui e não estamos ansiosos para mata-lo.. não agora. Ainda queremos informações de como ele introduziu a Elena na vida daquelas pessoas, eles realmente acreditavam que ela era sangue do sangue deles, só acreditaram na gente depois que viram a Kathy, a cópia da Elena!. Somos trigêmeos, mas apenas Kathy e Elena nasceram da mesma placenta, ou seja, são idênticas, impossível de saber quem é quem, só há algumas coisas que possa diferenciar, como o cabelo, maquiagem e roupa, o que a Elena tem de muito, Kathy tem de pouco, se é que me entendem.

— Olha, voltando para o que realmente interessa. Acho que é melhor ligar pra mamãe, ela vai querer saber dessa novidade. Enquanto eu ligo, vocês colhem informações, quero saber exatamente tudo, tudo! — quando eu ia saindo, ela falou — Mas que merda, mamãe tem celular pra quê? Ela não atende a porcaria do celular e nem a boate.

— Talvez seja por que são 6:30 da manhã e a boate já está fechada e ela dormindo. — Kathy veio até mim, jogando todo o seu peso em cima de mim, encostando a sua cabeça no meu ombro me olhando, com quem tinha acabado de cair do caminhão. Conheço esse jeitinho, jeitinho de Kathy manhosa — Vamos pra casa mano, vamos vai.. quero cama – falou me abraçando. Apenas ri.

Passei os meus braços por seus ombros, aconchegando mais a mim.

— Vamos. Você está trapo! — disse e ela fez cara de ofendida.

— Jeremy, seja mais delicado!

— Vou chamar o Raphael para buscar o carro pra irmos embora. Segura ela aí. — Disse Elena saindo.

Então saímos abraçados. Ela que é uma mole estava caindo no sono, tive que pega-lá no colo. Encontrei com Klaus perto de Victor que estava desacordado, não sei o motivo, mas não iria perguntar agora.

— Klaus, estamos indo pra casa, vá você também, amanhã a gente se encontra aqui. — ele assentiu – O Olavo vai leva-lo para a matriz Bulgária, nos encontramos amanhã?

­— Claro. Tchau e dê um beijo na dorminhoca aí depois, tenho que levar Caroline na faculdade daqui a pouco. — então ele foi embora, vi ele se despedindo de Elena que estava vindo em nossa direção.

— Ela dormiu mesmo? O Raphael já está aí na frente, ponha ela lá e esperamos o Olavo voltar com o carro do papai. — e assim fiz, andei até o hall do cassino e a coloquei no banco de trás e pai foi junto com ela. Fiquei esperando o Olavo junto com a minha irmã que abracei e beijei sua testa.

— Cansada moça?

­— Muuuito! só quero um banho e dormir até mais tarde, não irei para a faculdade e nem para empresa amanhã então não se assuste se eu não aparecer no café da manhã – ela riu – dessa vez eu não vou para lugar nenhum. Estarei quietinha na minha quentinha e confortável cama!

E foi então que o carro chegou e entramos, falamos algumas besteiras até que ela adormeceu dos meus braços. Quando já estamos em casa ela não acordou a peguei no colo e a levei para o seu quarto, abri a porta com os pés dela e a coloquei na cama. Tirei o seu sapato e a cobrir.

— Boa noite, maninha. — apenas beijei sua testa e fui para o meu quarto.

[...]

POV Miranda

Cheguei da boate já iria dar 5:45 horas da manhã, tratei logo de tomar um banho e ir me deitar. John e as crianças não estavam em casa, hoje era reunião da organização e provavelmente Elena estava com ele, Jeremy no cassino e Kathy em alguma balada por aí. Não demorei muito e adormeci.

Acordei com braços envolta de mim me abraçando, sorri. Era o John. Estranhei, ele nunca fica na cama até tarde! A reunião de ontem deve ter sido muito cansativa. Mas como dizem, milagres acontecem! Então aproveitei pra ficar mais um pouco assim com ele, mas tenho que levantar.. Droga. Deslizei a minha mão até o criado-mudo e busquei pelo meu celular, que encontrei exatamente onde tinha deixado mais cedo; vi as horas e já eram 14:05? Céus.. Dormi demais. Fiz o possível para não acorda-lo, retirei seu braço sobre mim e levantei. Fui diretamente para o banheiro, abrir as torneiras da banheira e fui escovar os dentes, acabei e a banheira estava no ponto, desliguei as torneiras e joguei os sais e logo tirei as minhas roupas ficando nua e entrando na mesma.

— Nossa, que delícia! — Me assustei com o John encostado na porta do quarto com os braços cruzados e me olhando. Abrir um pequeno sorriso malicioso — adoraria estar ai dentro com você, no entanto o trabalho me chama. — ele andou até mim e se inclinou na banheira, me dando um beijo casto nos lábios – Bom dia, meu amor.

— Bom dia. Acordei você? — ele balançou a cabeça negando — e por que não vem pra cá comigo e fica só um pouquinho? A água está maravilhosa. – fiz bico e me retribuiu com um olhar safado.

— Não é só a água que está maravilhosa querida. — abrir um sorriso — Não podemos, as criança estão em casa e também, viu as horas? 14:30 da tarde, tenho trabalho na empresa, mas prometo que assim que chegar, eu e você vamos tomar um banho nessa banheira e aproveitar a noite.

Depois de 25 anos casados o nosso relacionamento nunca esfriou, sempre esteve uma loucura e isso é bom. Olha que já passamos por maus bocados. Nós vivemos como dois adolescentes com os hormônios à flor da pele.

— Sabe amor, acho que não podemos.. o senhor John é muito exigente e não vai gostar da minha saída. — fiz cara de séria. Ele apenas deu uma gargalhada e me olhou.

— Diga ao seu John que a quero aqui às 20hs e se não deixar, ameace! Você tem um maridão mafioso, transmita o recardo. – ele piscou pra mim.

O fitei.

— Me diga qual foi o milagre de você ficar na cama até essa hora? Pois me diga quem eu tenho que agradecer. — ri. Então lembrei um fato, o John disse que as crianças estavam em casa, mas essa hora eles estão trabalhando. Bem.. Elena e Jeremy sim, Kathy deveria estar no shopping. — As crianças estão em casa?

— Estão. Precisamos conversar..

Logo após do John ter dito aquilo, não falou mais nada, eu também não. Ele foi tomar o seu banho no chuveiro e eu terminei o meu. Nos arrumamos e descemos as escadas de mãos dadas. Como era esperado escutei as vozes das crianças, estão brigado, música ao meu ouvido. É todo o dia a mesma coisa, mas confesso que adoro.

— Bom dia, meu amores. — fui em cada um depositando um beijo em suas cabeças. Notei que a Kathy está com os fios que antes cacheados, agora estavam retos. — Kathy, ficou adepta aos fios retos iguais a sua irmã? – falei me sentado à mesa, no mesmo lugar de sempre.

— Não mamãe, estava fazendo um favorzinho para Elena. Ainda não tive tempo de lava-los. – ela disse piscado um olho para a irmã ao seu lado, que sorriu.

— Ah.. e me digam, o que os meus três filhotes estão fazendo em casa ainda? Nunca os vi em casa, ou melhor, os quatros juntos assim.. claro, apenas de manhã cedo no café. — disse remexendo na minha comida.

— Uma longa história Miranda, beem longa! – John indagou, visivelmente irritado.

— E quando vão me contar essa longa história? Estou quase surtando com isso e com curiosidade. — Todos estavam olhando para os seus pratos. — então?

— Mãe, eu vou lhe contar tudo, exatamente tudo. Ontem eu passei o dia fora, pois fui à Bulgária para buscar.. — John a interrompeu.

— Escondida, só a Katherine sabia. Não pense que me esqueci disso mocinha! – John disse apontando a colher na sua direção. Apenas olhei pra ela e fiz sinal para que continuasse.

— Continuando.. Fui lá escondida para buscar um homem, Victor Dominique. O homem que me sequestrou há 18 anos. — quando ela disse aquilo, pareceu que meu coração tinha parado de bater, minha boca ficou seca e só me vinha as lembranças dolorosas dos três anos que a minha menina ficou longe da gente, pensei que até estivesse morrido. E como vento a fúria me atingiu e ver aquele desgraçado era o que eu mais queria nesse momento

Flash Black on

O dia estava magnífico, a neve caindo, as crianças brincando e o John ao meu lado; não tinha nada no mundo que desejasse mais que aquilo, aquele momento nosso, de família. Há muito tempo não aproveitávamos o dia assim, junto, rindo, brincando e sorrindo um com o outro e era um dia especial, era a primeira vez que as crianças aproveitavam a neve, nunca tinha deixado, pois eram muito pequenos e tinha medo, mas hoje com três anos resolvi deixa e estou adorando ver ele se divertindo.

— Jeremy, meu filho, tenha mais cuidado.. — ele estava fazendo bolas de neve e jogando com um pouco de força nas irmãs.

— Deixe Miranda, é a primeira vez que estão aqui fora com toda essa neve. — John me repreendeu ao meu lado e logo depois pegou a minha mão e depositou um beijo entre os meus dedos — continuem crianças.

Como o John assumiu o lugar de seu pai recém falecido na organização da máfia, não estar sobrando muito tempo pra ficar em casa conosco. Ele tem que estar à pá de tudo, e como esperado assim que ele assumiu, tudo mudou. Mudamos de casa, hoje vivemos em uma mansão longe do centro de Sófia, o que é extremamente vigiado, com o cargo vem muitas coisas perigosas e devemos sempre estar protegidos. Aqui nessa casa tem mais seguranças que pedra no jardim; John largou o trabalho de advogado criminalista para se dedicar exclusivamente para essa sua nova etapa de nossas vidas. O que me assusta um pouco, sei que estamos protegidos, mas ainda sim me assusta. Não sei se foi uma grande ideia largar a sua carreira para se tornar um mafioso, isso não me entra.

— Miranda? — John falou comigo me tirando dos meus devaneios — Miranda? Rápido as crianças! — finalmente entendi, sua voz estava melancólica e seus olhos demonstravam medo? Olhei em nossa volta e todos estavam correndo, uns desmaiados, outros estávamos em alerta, alguma coisa estava acontecendo. Quando finalmente entendi o que o John me pedia, corri até as crianças.

— Vem meus amores, vamos pra casa.. vem com a mamãe. — então os três vieram até mim e eu pode abraça-los, o que não durou muito tempo, os larguei e os puxei até a entrada da casa e quando estávamos entrando, alguém gritou.

— Onde pensa que vai com essas crianças sua vadia? — paralisei. Me virei na sua direção , encontrando um homem alto, branco, com olhos castanhos penetrantes e com uma arma apontada para nós. Assim como qualquer mãe me pôs na frente deles.

— Sou eu quem deveria fazer as perguntas aqui! Quem é você e o que faz na minha casa? — disse com firmeza. Ele apenas riu e como aquilo me deu raiva.

— Até que a vadia da sua esposa é bonita, John — me olhou dos pés a cabeça, praticamente me devorando — Miranda, não é? — perguntou e logo surgiu o John ao meu lado e com uma arma em mãos.

— QUEM É VOCÊ? — Gritou — Fica longe da minha família!

— Calminha John, sou apenas o mensageiro ou algo assim.. e você sabe, não se pode matar o mensageiro! Eu vir também buscar uma coisinha, mas não sei qual levar. Bom, enquanto batemos um papinho aqui e eu decido! — se abaixou e olhou para as crianças, me juntei mais a elas — Não se preocupe, serei breve.

Ele voltou a se levantar.

— Não tem absolutamente nada aqui pra você. Só fale o que tem que falar e vá embora – John veio e ficou bem na minha frente.

— Não é assim que funciona John, eu falo. Mas levo o que pertence a mim embora comigo! Você sabe, algo para me lembrar desse dia maravilhoso. — ele sorriu. Então apareceu um homem ao meu lado, quer dizer vários homens ao nosso redor e todos estavam armados e infelizmente nenhum desses era dos nossos. — vocês devem estar se perguntando “onde estão os emprestáveis do nossos seguranças pra está cuidando da nossa segurança?” espere.. hmm — colocou a mão direita na nossa frente — Deixa que essa eu respondo. Vejamos.. — baixou a cabeça como se tivesse pensando, colocou a mão na testa e logo depois respondeu — vocês devem estar se perguntando desses? — exclamou em direção a outro grupo que carregava homens, os nossos homens inconscientes. — esses que tomaram café com sonífero que eu mesmo mandei colocar? Estão todos dormindo! Deviam ter mais cuidado pra quem contrata para a cozinha, pode ser alguém que só esteja fazendo o trabalho sujo.

Estava com medo, não tinha mais ninguém para nos proteger. Apenas John e uma arma com uns 20 homens na nossa frente.

— Perdeu a língua John? — falou com um sorrisinho na boca — Vamos logo acabar com isso, já conversamos demais. Pega a garotinha da esquerda! — um homem alto e feio veio até mim e puxou Elena dos meus braços, me desesperei, quando ia tentar pega-lá de volta um homem me segurou, John quando viu aquilo veio na minha direção, mas outro o agarrou.

— O que estão fazendo com a minha filha? Larga ela, AGORA! — gritei alto com fúria. John tremia de raiva, seu rosto estava vermelho e sabia que ele iria reagir, balancei a cabeça e abrir a boca pra falar, mas não saia som era só para ele entender que não era pra reagir, mas foi em vão. Ele deu um soco no cara que estava em sua frente e o homem cambaleou e caiu no chão, John aproveitou e subiu em cima dele lhe dando sequencias de socos e por fim o homem estava inconsciente, se levantou e veio até mim, um outro homem se meteu em sua frente, mas ele atirou em sua perna.

— Se mover mais algum dedinho, sua adorável filha morre! – o homem a nossa frente disse.

— SOLTA ELA, SOLTA ELA! — John gritava descontrolado e meu desespero só aumentava e tomava mais e mais conta de todo o meu ser. John estava a ponto de se destruir. — vou repeti a pergunta: O que quer de nós afinal?

— Quero a sua destruição, meu caro. A sua e dessa família! — Então pela primeira vez eu pude ver ódio na seus olhos — O recardo afinal é: Renuncie a cadeira da máfia búlgara, renuncie esse lugar e esse mundo, para que um novo chefe assuma. — ele deu uma pausa e falou — Esse lugar pode até ser seu por direito, você herdou, é o primogênito de Dom Gilbert, mas você não faz parte desse lugar, já tá na hora da era dos Gilbert’s terminar! Volte a ser o advogado desprezível que era.

— Eu largo e renuncio o meu lugar e minha cadeira, mas largue a minha filha, apenas a devolva que eu acabo com isso. — John garantiu e o homem sorriu.

— John, John.. essa menina é o meu pagamento, ela nunca fez parte de uma troca. Você nunca mais haverá e se considere um homem de sorte, estou levando apenas essa aqui e não os três. Só uma já é suficiente para os meus planos. — ele deu um sorriso malicioso e eu queria falar, mas não podia, tinha um homem segurando a mão na minha boca. — Tchau John — E com isso o homem deu uma coronhada em John que caiu inconsciente no chão. Voltou-se novamente para mim — Até quem sabe um dia, Miranda. — foi só isso, sentir uma dor na minha cabeça e meus sentindo se esvaziando.

Flash Black OFF

— Só me leve até ele, eu mesma quero mata-lo! — disse fervendo em raiva e depois de lembrar da noite que ela foi levada.

Com a lembrança os meus olhos se encheram de lágrimas. E aquela dor voltou por um momento, mas Elena veio até mim e me abraçou.

— Shii.. Mãe não chore, estou aqui, você está me vendo.. fiquei longe, mas enfim volte! Não chore, por favor.

— Meu amor, eu sei, eu sei.. amo muito você. — e olhar pra ela era tudo que eu precisava no momento — Amo você. — olhei pra eles e chamei pra se juntar a nós e foi o que fizeram. – amo vocês.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Meninas.. na terça-feira tem cap do Damon, ansiosas ? gostaram ? muito, pouco ou mais ou menos?
comentem, favoritem, acompanhe.. tá bom? acho que mereço :/ hehe beijos