POV Elena

Estava ciente que assim que pisasse no Aeroporto Internacional McCarran em Las Vegas novamente, estariam uns 100 seguranças me esperando para me levar diretamente ao seu chefe, que consequência do destino é meu próprio pai. Ao chegar no lugar pedi a Raphael, um de minha confiança pra se certificar que estivesse apenas os meus homens; sim eu tenho os meus próprios segurança, subordinados comandado apenas por mim e por mais ninguém, não que os do meu pai não seja suficiente é apenas que os dele obedecem apenas ele e o que vou fazer com subalternos como esses? Nada!

– Leninha? – Raphael apareceu na entrada do avião e pela cara tinha má noticia.

– Não me diga, pela sua cara, já sei o que vai falar. – Já tinha me desanimado, minha ideia de surpresa tinha ido pelo aeres. Então do nada ele entrou em uma gargalhada. Arquei uma sobrancelha.

– A sua cara foi hilária. – continuou rindo. – calma não tem ninguém. Estamos sozinhos. Vamos? – joguei uma almofada nele.

– Palhaço! Não teve graça. – ri. –Não, vou ficar um pouco, estou esperando a bela adormecida aqui acordar, o que está demorando – falei me jogando na poltrona ao meu lado.

– Acho que exagerou na dose de novo. SEMPRE! – disse.

– Claro, não queria que acordasse e ficasse me fazendo mil perguntas, como todos fazem. – Fui à Bulgária em tempo recorde para buscar um infeliz que quase arruinou a vida da minha família no passado. Fui logo depois de conversar com a minha irmã e voltei agora, exatamente 2hs da manhã.

– Calado.

Uma hora dessa a reunião já deve ter terminado, espero que Katherine tenha indo bem na ideia de se passar por mim. Era uma reunião pequena apenas para procedimentos nada de muito urgente. Fiquei imaginado ela no meu lugar e tive que ri. Raphael já não estava mais aqui, tinha ido atrás de um carro para nos levar para o cassino que meu irmão administra e falando no diabo esqueci de ligar pra ele. Peguei o meu celular e disquei o seu número e depois do terceiro toque ele atendeu:

– Mano?

– Oi. Você tá bem? Conseguiu? Já chegou? – me perguntou muito rápido.

– Ei ei ei.. com calma garotão, estou bem e sim consegui e sim já cheguei. Satisfeito? – falei sarcástica.

– Bom bom.. vou mandar fechar o cassino e mandar os empregados embora, enquanto tempo chega aqui?

– Em breve, só esperando ele acordar do sono da beleza dele. – ele riu.

– Exagerou na dose novamente, não foi? – riu ainda mais

– Por que todos me dizem isso? – rimos juntos. Amo isso na gente, a gente sempre briga, mas se ama muito. – Olha aqui seu sonso, liga pro Klaus logo que já estou chegando. Beijos.

– Ok. Outro.

Desliguei o celular e gritei.

– Que droga que esse homem não acorda! – já estava impaciente. – LOUIS, VENHA AQUI, POR FAVOR. – chamei o único homem depois do meu pai e Jeremy que confio.

Eu tenho uma história engraçada com ele ou meio trágica, ah tanto faz. O Louis conheci em um dos becos de Milão, estava de férias com a família e encontrei um homem muito bonito dormindo no chão. Ele parecia bêbado e aparentemente drogado, não estava errada, ele usava cocaína; no mesmo estante liguei para Raphael e pedi que viesse me ajudar a leva-lo para o nosso hotel em Milão, ele disse que estava ficando louca e que meu pai surtaria o que não foi o contrário, mas não liguei. O coloquei em um dos bons quartos que tinha e o ajudei. Desde então ele é leal a mim e diz que me deve a vida. Deixou de usar drogas e hoje trabalha pra mim como meu braço direito, já disse que pode ir quando quiser, mas ele diz que seu lugar é ao meu lado, que sou sua única família, o que acho ótimo, gosto de tê-lo ao meu lado.

– Oi Elena, algum problema? Elena? – falou me tirando dos meus pensamentos.

– Oi? Ah sim, tem um bem na minha frente. Ele não acorda! – pensei. – É, realmente exagerei na dose. O Jer já está me esperando e provavelmente o Klaus também e que deve tá com um humor horrível. – indaguei.

– Sempre. Água deve ajudar. – me olhou como se tivesse pedindo permissão. Olhei pra ele e movimentei a mão em sinal que fosse em frente.

Ele jogou uma jará no rosto dele e nada. Suspirou e deu um soco nele que me levou ao um susto.. não me assustei com o soco em si, já estava mais que acostumando, só não espera o movimento. Mas resolveu e ele levantou a cabeça.

– Aleluia. – levantei minhas mãos. – Pensei que nunca ia acordar lindinho.- ele ainda estava meio zonzo.

– Não o chame dessa forma, vai me obrigar a bater nele novamente e com mais força. – o abracei, que sorriu.

– Quem são vocês? E por que me sequestraram? – ele disse fraco.

– Estamos quites.. – soltei o Louis e fui pra perto dele o puxei pelo cabelo para que ele pudesse me olhar. – Quem faz as perguntas aqui sou eu. Louis, chame dois daqueles imprestáveis para removê-lo daqui. Vamos dar um passeio lindinho? – disse o soltado.

– Claro. Ah.. – ele voltou e deu mais um soco nele. – Falei que iria bater nele se o chamasse de lindinho de novo.

– Eu sei.. – abrir um sorriso pra ele que riu.

[...]

Não se passaram muito tempo e o individuo já estava no carro atrás do meu. Fui direto para o carro que estava a minha espera, Carlos, o meu motorista abriu a porta pra mim e entrei, encontrando Louis ao meu lado, ele levantou o braço direito e viu as horas no relógio.

– 3:15 hs da madrugada. Vai para casa ou vai com a gente para o cassino? – me virei para ele e pensei.

– Não, vou para o cassino com vocês. Mas posso dormi um pouco aqui e depois você me acorda? – Realmente estava exausta, não dormia desde ontem à noite. Não queria nem me olhar no espelho, já sabendo o que iria ver.

Ele apenas levantou os braços convidativos para me acolher neles, não pensei duas vezes e fui até ele que me abraçou, aconcheguei mais ainda e adormeci no exato momento.

[...]

Acordei com as mãos do Louis nos meus cabelos e com um sorriso lindo de comercial de pasta de dente.

– Acorde dorminhoca, chegamos! O cara já está lá dentro com Jeremy e Klaus. Vamos? – quando ia responder, vi o carro irreconhecível do meu pai se aproximando na entrada do cassino. Parou e saiu junto com Katherine, que estava linda de Elena.

– Merda, que diabos ele tá fazendo aqui? A reunião terminou agora? Deve ter rolado algo importante hoje. Espero que a Kathy tenha se saído bem.

– Se ela está com ele deve ter ocorrido tudo certo. Vamos antes que seu pai chegue primeiro que você. – não disse nada, apenas balancei a cabeça em positivo e saímos do carro e andamos lado a lado em direção ao hall do Gilbert’s Palace. Entramos e os meus seguranças estavam bem atrás de nós. Balancei a mão para chamar a atenção de Raphael que me entregou a minha arma. Quando estava perto, escutei a voz de Klaus cumprimentando minha irmã.

­– Katherine. – pude vê claramente ela enrugar o cenho. Klaus seu filho da mãe me entregou.

– Como você sabe.. – meu pai começou a falar. Estou em duvida, meu pai já sabia? Mas tive que interrompe-lo.

– Estou aqui papai! – meu pai e minha irmã me olharam com alivio em seus olhos.

Paralisei. Ele já sabia, tinha consciência que a Kathy não era eu, isso estava claro no seu rosto. Já estava esperando a bronca e os gritos quando de repene senti braços em volta de mim com tal desespero que pensei que iria me esmagar ali.

– Pai, eu sei que estava preocupado, mas o senhor está me sufocando.. – então ele me soltou e me olhou com alivio evidente que não demorou muito para se tornar severo. Engoli em seco, já sabendo o que me esperava.

– Mocinha, você tem noção do quanto estava preocupado com você, hein Elena Gilbert? Sua irmã estava me dando nos nervos por ela ter estado área em toda a reunião! Onde você estava? – eu sabia que estava controlando para não gritar. Suspirei.

– Eu fui à Bulgária buscar alguém muito importante para nossa família. Não disse nada, pois sabia que iria tentar o possível e o impossível para me impedi dessa viagem. – ele sabe que mesmo não sabendo do que se trata eu tinha um fundo de razão. Senhor John Gilbert no que se referi de pai ele é acima de protetor, tenta proteger os filhos de tudo, mesmo vivendo nesse mundo. Mas era o melhor pai do mundo. – pai, eu entendo, não estava em perigo, na verdade nem sair do avião. Quem foi buscar o infeliz no local foi o Louis, a única coisa que fiz foi batizar o suco de laranja dele. – fiz cara de inocente e em seguida um bico.

– Louis? – ele olhou por cima do meu ombro. – o que ela disse você confirma? – nem precisei olha-lo, ele era leal a mim e iria confirmar tudo que eu dissesse.

– Pai, fala sério! Qualquer coisa que Elena dissesse, o Louis vai confirmar com a cara mais lavada possível. – Jeremy disse virando o seu copo de whisky. O fuzilei, que abriu um sorriso. Irmãos idiotas.

– Isso é verdade filho. Qualquer coisa! – ele beijou a minha testa, mas sabia que não iria acabar aqui aquela conversa – por hora esse assunto está encerrado. Só pelo fato de te ter na minha frente meu amor.

– ok. – disse por fim, não iria prolongar aquilo e muito menos discutir com ele aqui. No entanto temos algo mais importante que isso para resolvemos no momento. Ficamos alguns minutos em silêncio.

– Então, alguém pode me explicar quem é esse homem e o que ele fez pra está aqui nessa situação? – papai falou indo até o bar se servindo com whisky, fui até ele e me servi com o mesmo.

– Esse é o psicopata que quase arruinou com a nossa família há 18 anos. Esse é Victor Dominique, o sequestrador da Elena! – eu pode ver chamas no lugar dos olhos do meu pai e posso afirmar, estava quase explodindo em fúria. – Victor. – meu irmão jogou o seu whisky na cara dele que se assustou com o ato por está com a cabeça baixa. – conheça a família Gilbert seu desgraçado. Seu pior e mais terrível pesadelo!