Os Herdeiros da Máfia escrita por Lina Morgenstern


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Bom, iria postar na quarta, mas como hoje é aniversário do nosso lindo Ian, optei por hoje. então vamos ler né. hoje o cap tá mais ou menos.. mas mesmo assim espero que goste.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/570042/chapter/3

POV John

Como todas as Quintas-Feiras estou novamente sentado na ponta da mesa em mais uma das reuniões secretas da sociedade. Hoje é apenas uma pequena reunião de procedimento, nada muito importante.

Mas hoje tem uma coisa que me chamou atenção, ou melhor dizendo, uma pessoa.. Elena, minha filha. Está diferente, me parece um tanto que.. nervosa? Não, não! Tenho que rir com esse meu pensamento bobo; ela só está preocupada com algo, faculdade talvez.. como é fim de semestre, deve está atolada de coisa e trabalhos, ainda tem que está aqui e trabalhar na empresa, é muita coisa para apenas uma menina de 21 anos. Hoje pela manhã não a encontrei sentada a mesa, exigindo seu suco de laranja e um pão integral, o que achei preocupante, afinal ela é sempre a primeira a se levantar. Perguntei para Isabel, ela me falou que Elena não saiu do quarto para tomar café, quis ir lá e ver o que aconteceu, mas deixei ela quieta, se não desceu, teve lá os seus motivos, ela sempre tem um.

Mas essa ao meu lado não é a minha menina, mesmo estando cheias de coisa, não perde nenhuma das reuniões e sempre está muito atenta a tudo que acontece e claro, soltando fumaça pra tudo que e lado, exigindo mais ação e atenção de todos. Mas sério, o que aconteceu pra ela estar dessa forma. o quê?

Estamos falando sobre exportar algumas Obras de Artes e vende-las no mercado negro, como disse bobagens. Mas com ela dessa forma eu tenho que fazer algo para tira-la desse transe que ela se encontra, porque o pessoal está começando a perceber e estranhar esse comportamento dela.

– Bom, minha filha, o que acha? Devemos ou não executa-los? – perguntei. Ela pegou um susto. – Elena? – ela me olhou e piscou varias vezes, então disse.

–Como? EXERCUTAR QUEM? NÃOOOO – ela gritou. Como assim gritou? Olhei pra ela cético sobre a atitude dela, não só eu, mas como todos aqui presentes se encontravam com olhares assustados e incrédulos.

Foi então que percebi, aquele grito, aquele olhar assustado e distante. Essa sentada do meu lado não é a Elena e sim minha outra filha.. minha filha Katherine. Mas que caralho Katherine está fazendo aqui? Fechei os meus olhos para não explodir aqui e agora! Onde Elena está? Seja onde for que Elena tenha se metido, irá que ter me explicar o que a irmã dela está fazendo aqui no lugar dela e pior, por que dessa palhaçada?

Todos ainda estavam a olhando calados, sem pronunciar nada. Tive que fazer uma força absurda para reprimir toda a raiva que estava sentindo naquele momento e falar alguma coisa, já que ela não esboçava nada.

­ – Elena, querida, está tudo bem? – perguntei calmo. Tive que entrar no jogo.

Ela simplesmente se ajeitou na cadeira ao meu lado, deu um jeito na postura e deu uma leve empinada no nariz. No lugar dos grandes olhos assuntados, agora se apresentavam pura confiança. Se ela não tivesse dado uma crise histérica minutos atrás, iria jurar que estava enganado, que eram apenas coisas da minha cabeça, mas conheço os três filhos que tenho. Mesmo sendo trigêmeos, cada um carrega personalidades distintas.

Então ela falou:

– Não! – Disse firme – Não quero que seja executado. – todos suavizaram suas faces e olharam diretamente para mim, como se estivesse esperando a sentença final, o que foi um tanto estranho.

– Se você não concorda, não adianta prosseguir. – então ela me olhou como se tivesse me perguntando se estava tudo bem e se eu tinha certeza. Outra coisa que Elena não faria, apenas iria falar e pronto e que se foda o que eu acho. Apenas assenti pra ela. – garotos, brincadeira cancelada, vão arrumar outro modo para se divertirem, talvez no Botões Azuis. – olhei malicioso para eles e Kathy se levantou e saiu – hoje é por minha conta, aproveitem. Podem ir. – Olavo o chefe de segurança veio até mim.

­– Chefe, tem algo acontecendo com a Elena? Achei ela muito quieta. – Olavo era uns dos meus empregados de confiança, trabalhava pra mim uns 25 anos, viu meus filhos nascerem e crescerem.

– Olavo, aquela que estava aqui não era Elena e sim Katherine. – falei com naturalidade.

– Como senhor? Mas o que ela estava fazendo aqui? Cadê a Elena? – perguntou.

– Eu não sei.. mas é o que vou descobrir agora mesmo. Mande buscar o carro e peça pra me levar para o cassino, tenho que falar com o meu filho.

– Sim senhor. – então ele se foi. Fui em direção à porta, preciso falar com ela e sabe o que Elena tá aprontado.

[...]

Já estamos sentados no banco do passageiro. Kathy não falou nada desde que saiu da sala de reuniões. Ela realmente fez um esforço para parecer com a irmã, mudou o cabelo, tirou a maquiagem carregada de sempre, vestiu algo mais social. Muito diferente, sempre a vejo com pequenas roupas. Mas tenho que quebra esse silêncio.

– Katherine Gilbert, aonde está sua irmã? E qual o motivo de você está se passando por ela? – ela pegou um susto, mas não se virou – Katherine?

– Papai..

– Sem enrolar, diga.

– Eu não posso dizer! Só posso dizer que ela assim que chegar vai resolver isso com o senhor. Fora isso.. mas nada – ela disse.

– Minha filha, lembra-me de ter dito sem enrolar! CADÊ A SUA IRMÃ? – gritei. Ela me olhou e fechou os olhos.

– Pode gritar a vontade senhor Gilbert, eu não vou dizer. Se que saber aonde ela está, ligue você pra ela. Porque da minha boquinha maravilhosa não irá sair nada! E quero ir pra minha casa e me jogar na minha cama, afinal, por que essas reuniões são tão tarde?– ela disse séria. – ah, quero ir pra casa e não olhar pra cara do Jeremy!

Contive-me em não ri.

– Minha filha não muda de assunto, você sabia que sua irmã pode tá em perigo? Se ela não me falou nada, com certeza é uma que ela tá aprontando e deve ser muito perigoso! – disse já irritado com essa situação. – então é melhor abrir logo essa sua boquinha ou então eu saio cancelando tudo que é cartão e principalmente aquela BMW branca que está na sua garagem agora. O que acha? – ela ficou mais irritada e eu já sabia que iria começa mais uma das nossas terríveis brigas. Eu amo a minha filha, mas ela vai acabar me deixando louco.

– Querido papai, se quer cancelar tudo isso e inclusive o meu carro, vá em frente, não me importo. No momento só me importo com a minha irmã ou o senhor acha que não me importo? Eu estava quase tento um treco naquela sala, minha cabeça estava nela e como ela está agora.. – ela parou, colocou a mão no colar que era o mesmo que tinha com a irmã, desde que eram pequenas. Sua respiração estava pesada então continuou. – desde que sair da sala, eu sinto que ela tá bem, pai, nós três temos uma ligação muito forte e estranha eu não sei explicar, mas sei que existe aqui – ela colocou a mão no coração e então eu fiquei mais aliviada, sei que isso que ela disse existe de verdade. – então se acalme, ela vai estar de volta amanhã ou melhor, hoje. Dê um tempo pra ela. Confie nela!

– Querida, vou fazer o que me pede, agora.. – supirei. – mas isso não vai me fazer mudar de ideia em trancafiar sua irmã em uma torre, está me ouvindo? Eu te amo – a abracei e ela se juntou mais a mim.

– Eu também te amo papai..

[...]

Assim que chegamos no cassino, estava tudo vazio, o que estanhei. Esse lugar nunca está vazio. Foi então que forcei os olhos, tinha três pessoas no meio do cassino, não deu pra ver quem era, pois estava com pouco escuro. Peguei na mão da minha filha ao meu lado e chamei dois seguranças:

– Vão na frente e qualquer movimento fora do comum daquelas pessoas, vocês sabem o que fazer. – olhei pra minha princesa – fique atrás de mim. – ela apenas balançou a cabeça em positivo.

Na medida em que fomos nos aproximando, já se notava algumas característica das pessoas na nossa frente.. a primeira era um homem mediano e reconheci na hora, era o meu filho Jeremy, ao lado dele tinha um homem sentado em uma cadeira, estava algemado e ao lado dele tinha outro homem, loiro e alto.. era Klaus Mikaelson, filho do meu grande amigo Mikael. Ele estava apontado uma arma na cabeça do homem, com certeza o cara era um que gastou tudo o que tinha no jogo e não tem como pagar! Esse é meu filho, paga ou morre e no caso do nosso amigão aqui é morrer. Kathy apertou a minha mão e parou.

– filho, o que está havendo aqui? Por que o cassino não está aberto? – perguntei, sabia a resposta, mas gosto de ver a cara dele de óbvio. Apenas dei uma gargalhada – não fez isso lá atrás ainda por quê? Mata logo ele que eu preciso falar com você.

– Oi pra você também pai. – ele falou bebendo o seu whisky só de uma vez

– Niklaus, tudo bem? – ele veio até mim e apertou a minha mão.

– Tudo ótimo John, claro que estaria melhor com a Caroline, maaas.. tenho que trabalhar, não é? – nós dois rimos. Então ele se virou para Kathy ao meu lado – Katherine! – foi até ela e deu um beijo em seu rosto. Ela levou um susto até mesmo eu, era óbvio que ela estava de Elena, como ele notou que ela não era a Elena tão rápido?

Ele me encarou.

– Conheço a sua filha, John.

– Como você.. – fui interrompido.

­– É porque estou aqui pai!

Virei de costa e encontrei a minha filha.

– Elena?


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e então, gostaram? merece alguns comentários?. Por favor, comentem, tem muita gente lendo e eu não sei se estão gostando. próximo será cap da Elena. beijos e até sexta



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Os Herdeiros da Máfia" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.