POV Elena

Logo depois do Klaus receber a mensagem da prostituta dizendo que o Kol estava desconfiado cada um foi pra um lado, se o Kol nos visse juntos iria confimarr as suas desconfianças de dias e isso eu não queria, lógico que vou contar tudo a ele, afinal somos amigos, ou melhor dizendo melhores amigos; desde crianças nunca escondemos nada um do outro e não era agora que isso se tornaria o contrário, ele era a última pessoa que mentiria na vida. Resolvi mesmo ficar por aqui no hotel mesmo, cheguei à minha suíte e Caroline estava dormindo, tentei fazer o mínimo de barulho, tinha me esquecido que ela dormiria aqui. Peguei o meu celular e passei a ligar pra ele, mas só caia na caixa postal, mas deixei uma mensagem, ok.. varias mensagens perguntando onde ele estava [...] se estava ainda no hotel [...] se poderia subir e por fim conversamos, mas olhando o relógio e pelo horário já estava dormindo e fui fazer o mesmo, estava cansada e precisava dormir, pois logo pela manhã teria que enfrentar mais uma vez o mundo e seus obstáculos e também o pior de todos – Kol Mikaelson –

[...]

Posso afirmar que dormi apenas 2hs, se não fosse pela faculdade e o trabalho, ficaria o dia deitada e compensado todos os dias e noites mal dormidas; eu ainda não sei como o meu corpo ainda consegue aguentar tanto – poucas horas de sono quase todos os dias, má alimentação, faculdade, trabalho na empresa, trabalho da faculdade e mais a minha outra vida – como meu pai diz, só posso ser de outro mundo pra aguentar tanto dessa minha vida, mas o que eu posso reclamar? Eu mesma fiz essa escolha e agora não basta mais chorar pelo leite derramado, pedi por isso e hoje estou pagando as parcelas e com juros altíssimos.Quando terminei de me arrumar, chamei os meus seguranças que sempre fica dois na porta do meu quarto quando não estou na minha casa, me protegendo de qualquer falta de respeito eminente, os chamei para buscar as minhas coisas no quarto e avisar o Louis e Raphael que estou descendo para tomar café e se juntar a mim e Caroline, mas ela não poderia ficar então pegou um taxi. E quando cheguei no restaurante lá estava os dois, sentados a mesa com uma mesa repleta de gordisse. Andei até eles e os cumprimentei-os:

– Bom dia, meus amores – Sorri para cada um, que se levantaram e beijaram o meu rosto. Como eles são fofos!

– Bom dia, Elena – disse Louis. Notei que ele estava com as mesma roupa de ontem, olhei também para o R. que estava da mesma forma– Como assim vocês não trocaram de roupa? Opa, espera.. vocês ainda nem dormiram! – sorrir deixando o copo de suco de laranja sobre a mesa e pegando uma fatia de bolo de chocolate. – vocês estão pior que eu, vamos logo tomem alguma coisa, de preferência um café bem forte, pois pelo estado das roupas com certeza ainda estão bêbados! – indaguei divertida com a situação na minha frente.

– Claro, só a gente né! – os dois riram e se entre olharam. Tinha algo que não sabia. Depois se voltaram pra mim, os sorrisos maliciosos nos seus rosto já se falava por se só, iria falar alguma coisa pra mim defender, mas o que seria? Qual é, não tinha nada para se defender, eu fiz e pronto.

– É-é-é.. vamos na faculdade falar com Kol, depois para empresa e depois voltamos para cá, tenho um jantar com o Sr. Salvatore. E por favor, tomem um banho, vocês estão fedendo. – fiz cara de nojo e o Raphael pegou na sua blusa e cheiro e não tive como não rir.

Terminei o meu café da manhã e verifiquei a minha caixa de mensagem, caixa postal, WhatsApp ou qualquer coisa relacionada e nada! Ok, nada do Kol e Elena se acalme, não aconteceu nada e muito menos ele sabe de alguma coisa, não tem como ele saber! Estávamos a caminho da faculdade, não era muito longe do hotel, quando estacionei, Kol estava saindo do carro dele. Espirei fundo e sair do carro, sem ao menos esperar que os meninos abrissem a porta pra mim.Há tantas coisas que posso sentir medo, minha vida por trás dessa, meu pai, Victor e no entanto estou eu aqui com medo de falar com o meu melhor amigo, que coisa besta!

– Kol – chamei. Ele se virou e sorriu. Por que ele está sorrindo? Ele nunca sorrir de manhã cedo, na verdade ele é um bombo de alho pela manhã.

– Olha se não é a pessoa com quem eu queria falar – ele ainda sustentava o sorriso nos lábios, o que me fez enlouquecer, ele já sabia.

– Até onde você sabe? – perguntei– Até onde você me enrolou pra ficar com o cretino do meu irmão e não venha mentir pra mim, eu sei o suficiente. Tanto que a gente quase se atracou no café da manhã, se não fosse por meu pai.. – o interrompi

– Você está bem? – falei pegando e apertando as suas bochechas e virando de um lado pra outro para ver se realmente eles não tinham brigado. – se o Klaus tocou e um fio do seu cabelo, eu vou matar ele e depois..

– Elena, eu estou bem! – ele retirou as minhas mãos com delicadeza e suspirou – pelo menos ainda sou a sua prioridade – franzi a testa – afinal está se preocupando comigo e não no estrago que posso ter feito no rosto do Nik

Ri. Mas não estava nem aí se ele iria brigar comigo, mas tinha que abraça-lo, mas ele não me afastou, ele nunca se afastaria.

– Você sempre será a minha prioridade, sempre! E a propósito, não me importo se estragou o rosto do Klaus, se fez, foi porque ele mereceu. – ficamos assim por um tempo, não falamos mais nada, o nosso silêncio se comunicavam por si só. Até que..

– Que lindo, posso dizer que o abraço chegou a ser épico, mas a perguntar é: por quê? – nos soltamos e Kathy e Jeremy estavam no nosso lado. Pronto chegou a dupla imbatível, é Elena, se preparar pra entrevista.

– Bom dia, pra vocês também, meus irmãos queridos. È-é-é.. to sem tempo pra responder a enorme entrevista de vocês, tenho aula ou melhor, nós temos. Vamos Kol?

– Fala Jer, belo jogo ontem. – ele foi até o meu irmão e o cumprimentou. – e Kathy, acho que tá faltando metade dessa saia que você está usando, se isso pode ser chamada de saia.

– Idiota! Jeremy, me solta, deixa eu dar uns tapas nesse garoto – e com isso, todos rimos. Kol pegou na minha mão me puxando pra dentro da faculdade.

– Vamos sair daqui antes que ela se enfureça mais! – e com isso fomos assistir mais um aula de penal II e o professor passou um trabalho de 10 mil palavras sobre Extraterritorialidade, minha vida como sempre boa demais pra ser verdade, ainda bem que tenho dois irmãos e mais um melhor amigo que fazem o mesmo curso

.– Eu libero o meu cartão e deixo você gastar 10 mil, só pra fazer esse trabalho. – tentei comprar a Kathy.

– 10 mil não paga nem os sapatos que estou usando. – pilantra – talvez eu mereça mais. – revirei os olhos, não acredito que estou fazendo isso!

– 20 mil.

– Nossa, nem parece que você controla uma organização mafiosa que movimenta bilhões. Acho que dessa vez vou recusar maninha - que droga, se ela quer, ela terá.

– 100 mil e não se discuti mais. – falei me levantando e pegando as minhas coisas, ela fez o mesmo.– É sempre bom fazer negócios com você. – ela riu

– agora, vamos gastar logo esses 100 mil, preciso de uma motivação para o trabalho.

– Bem que gostaria, mas eu trabalho e preciso ir para empresa e pensei que você já trabalhava também, não é você que vai ajudar a mamãe com as boates? – indaguei, ela me olhou assustada e deu um beijo no meu rosto e saiu igual a uma bala – tá, tchau pra você também.

POV Damon

Acordei cedo e animado, mal posso esperar para chegar de noite e jantar com Elena, até agora não acredito que ela aceitou sair comigo, se posso falar de um encontro. To meio nervoso, não podia ter feito isso, acabamos de fazer negócios e pelo que deu para perceber, ela e sua família é amiga do meu pai e do meu irmão. Tudo bem, não é hora para se lamentar.

Tenho uma reunião nas indústrias Gilbert’s, hoje não vou falar com Elena e sim com o profissional responsável, um tal de Andrew Cooper – Diretor de Marketing, é com ele que vou trabalhar, mostrar as minhas propostas e se ele concordar, vamos convocar uma reunião e apresentar para os diretores e presidente, eventualmente, para os Gilbert’s. cheguei na empresa e subi para o andar da presidência, onde também se encontra os diretores. Avistei Megan na sua mesa, ela me viu e sorriu.

– Sr. Salvatore. Creio que tenha vindo para falar com o Sr. Cooper, estou certa? – eu to achando que vou ter que sequestrar Megan para trabalhar pra mim, ineficiência ela não te nada.

– Bom dia, senhorita-eu-sou-eficiente! – ela riu – é com ele mesmo que quero falar, mas antes, Elena já chegou? Será que poderia falar com ela?

– Bom dia. Não, não.. senhorita Gilbert não vem para empresa de manhã cedo, ela faz faculdade esse horário, mas o Sr. Gilbert está, pode ser? – ela disse já tirando o telefone do gancho.

– Não! Tudo bem era só com ela mesmo. Será que senhor Cooper já pode me atender? – apontei para a sua sala

– Só um minuto, vou avisa-lo. – ela disso. Apenas assenti. E nesse momento, Klaus saindo do elevador.

– Megan, quando Elena chegar da faculdade, me avise imediatamente. – então olhou pra mim – Bom dia, senhor Salvatore.

– Bom dia.. – nem me deu tempo de responder e entrou na sua sala, que diabos esse homem tem comigo?! Deve ser mau humor matinal

– Senhor Salvatore, já pode entrar. – assenti

[...]

A reunião com o senhor Cooper durou algumas horas, resolvemos quase tudo e posso dizer que se comparando com o império que existe aqui, eles não tem nada de frescura e isso é bom, o Cooper concordava com quase tudo que propus e o que ele não concordava ele me dizia que poderia melhorar e ele tinha razão. Por fim acabou e quando fui dar uma olhada no relógio já era hora do almoço, me lembrei que Elena já poderia está na empresa e pensei em dar um cheiro nela.

– Megan, Elena já chegou?– Senhor, ela já deveria está na empresa, deve está almoçando. Aconselho a esperar uns minutos, ela já deve estar chegando. – assenti, quando ia me sentar, o elevador se abri. – olha ela aí – Megan disse.

– Damon, tudo bom? Está esperando muito tempo? – ela estava linda e não teve cerimônia e me abraçou, com ela estava o Kol Mikaelson, o que soube ontem, não era namorado e sim o melhor amigo dela.

– Na verdade estava em uma reunião com o Andrew Cooper, está quase tudo pronto. – falei.

– Que perfeito, vamos entrar? Tenho uma coisa pra resolver com o Kol, mas acho que pode esperar alguns minutos, não é?

– E aí cara.. – falou o Kol, nos cumprimentamos.

– Não, só queria te dar um bom dia mesmo. Acredito que o assunto seja sério, vou deixa-los a sós. – lhe dei um beijo no rosto e andei até o elevador até que ela me chamou

– Ei, bom dia e até a noite e não se atrase. – não falei nada, sorri, ela é magnífica