Lovezone escrita por Evil Maknae


Capítulo 7
Pequena aprendiz de Ambre


Notas iniciais do capítulo

Oee, pessoas batatônicas (õ(

Desculpa pelo tamanho, eu sei que ficou minusculo, mas pelo menos saiu mais cedo. Não me matem, se me executarem não vai haver próximo u-ú

E eu queria deixar claro que não vai mais ter a regra do domingo e da quarta, porque não vai adiantar nada.

Enfim, esse aqui é na visão da DiDi -q

Mais uma vez é explicativo, mas don't worry², no próximo haverão duas tretas no dia de visitas, porque Sweet Amoris sem treta não é Sweet Amoris ¬u¬

Boa Leitura.



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Nossa escola planeja muitas coisas. Muitas mesmo. A maioria é uma droga. Tipo o dia de visitas. Pra quê eles criaram isso? Sinceramente, não tem necessidade.

As regras que eles citam são sempre as mesmas, eu mesma já ouvi umas sete vezes em dois anos. E aposto que vão contar sobre minha pequena visita á diretoria no dia em que Ambre deu a louca.

Não tenho a menor vontade de ouvir broncas, nem de ser zombada por Ambre o resto do ano porque minha mãe foi meio indiscreta, ela provavelmente gritaria comigo no meio das falas da diretora. Provavelmente ela gritaria e apontaria a culpa para Rachel, diria que ela é má influencia. E, aposto que se conhecer Harriet, Katie e Christie também apontaria a culpa nelas.

Eu até que consegui me conformar ao fim da manhã, depois de todas as aulas chatas com o Faraize. Se o objetivo dele fosse trabalhar e um jardim de infância pra fazer bebês dormir, ele definitivamente teria conseguido com muito êxito. Ser professor não era a onda dele.

Eu tinha que estar as 13h00 lá nos portões de braços abertos para rever minha “linda e querida família”. Eu gosto deles, mas às vezes são exagerados. Christie me disse um dia desses que a casa dela não era casa dela sem gritos, ruídos e brigas. Mas ela deve ser tratada melhor que eu. Sabe o que é conviver sozinha em uma casa cheia? Eu sei.

Quando era mais nova, Brianna, minha irmã nasceu. Nem tudo foi um mar de rosas. Até as rosas tem espinhos. Brianna era como uma rosa. Bonitinha, mas cheia de perigos. Ela já me derrubou da escada propositalmente. Mas como alguém ia acreditar que a pequena ruiva da família poderia empurrar sua irmã maior? Realmente, é difícil de acreditar.

Eu estava descendo, animada por ter conseguido fazer o melhor desenho de todos, quando ela me empurrou. Não tinha certeza se foi ela mesma. Eu preferi acreditar que havia TROPEÇADO NO AR, do que acusa-la. Mas cinco minutos depois, quando ela disse que eu havia batido nela, eu tive um pequeno ataque de fúria e disse o que tinha acontecido momentos antes. Eu nunca ergui e nem pretendo erguer a mão para bater nela. Eu resolvi esquecer isso e perdoa-la por ter me feito ficar de castigo, mas depois de crescida ela ficou pior. Pela noite, ela abria a porta de meu quarto de derrubava tudo que via. Tentar impedir era inútil, porque eu sempre acabava culpada.

Nunca soube qual eram os motivos dela. Mas percebi que ela queria ficar sozinha naquela casa. Eu pareci meio tola fazendo a vontade dela me mudando para cá, mas foi muito melhor. Ela nunca me visitava, porque “A pobrezinha ficou traumatizada, você devia ter vergonha na cara, Dianne!”. Era como andar no ar e pular de alegria.

Eu nunca contei para ninguém. Eu não sabia se era por medo de me acusarem ou se era vergonha de não poder lidar com uma garotinha de dez anos. Eu já estava me acostumando a ser chamada de mentirosa. Na verdade, eu estava ficando até orgulhosa, minha ignorância tinha melhorado muito nesses desde então. Não é bom ser ignorante a não ser que você tenha uma irmã endiabrada.

Se você pensar, não é grande coisa, entre irmãos isso é supernormal. Mas você se engana aí, pequeno gafanhoto. Não foi apenas isso.

Meus pais começaram a se voltar contra mim. Ameaçando-me de colocar em uma escola para “garotas malvadas”, e até em me colocar e um orfanato. Acho que essa parte eles diziam para Brianna se sentir melhor, mas ainda sim me magoava muito. Ninguém quer ouvir isso de ninguém, principalmente de sua própria família. Sinceramente era um grande exagero.

Finalmente, quando eu poderia me matricular em uma escola interna, pedi e implorei aos meus pais por três dias. Apesar de defender Brianna sempre, eles até que foram legais – ou queria livrar-se de mim. Desde então eu esperava nunca mais vê-los, exceto no dia de visitas.

Eu sempre imaginei Brianna como uma Ambre no futuro. Uma Ambre mais esperta e mais má, o que é quase impossível, mas para Brianna é apenas o começo de uma brincadeira longa e dolorosa.


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Notas finais do capítulo

E aí, ficaram com medo O-O ?

Obrigado por ler, jovens cupcakes, até o próximo :P



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