Lovezone escrita por Evil Maknae


Capítulo 3
Capítulo 3 - Detenção.


Notas iniciais do capítulo

Oie.

Eu queria agradecer quem está acompanhando ( poucas pessoas, mas já é muito) e dizer que eu sei que está meio corrido e tal, mas paciência, eu não sou muito boa AINDA em escrever.


É na visão de Rachel. Eu vou procurar escrever na visão de todos.

Boa leitura.



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Olha, basicamente chegando à diretoria a diretora disse um monte de coisas que e não prestei atenção, porque o desgraçado do Armin estava do meu lado. Droga. Eu acho que tem a ver com detenções depois da aula. Fui tentar perguntar, mas acho que a diretora estava na TPM ou algo do tipo.

–ãhn, Sra. Lewis, qual vai ser a-

–CALE A BOCA, RACHEL, SE NÃO PRESTOU ATENÇÃO É PROBLEMA SEU. – Eu poderia dar uns tapas nela igual fiz com Ambre.

–Diretora, com todo o respeito, ela só quis saber onde ia ser. A senhora poderia ser mais gentil, não? – Armin disse levemente irritado, mas nem tanto porque afinal era a diretora.

–Armin, você também! Não se defendam, os dois são pequenos criminosos! TENTEM ARRUMAR CONFUSÕES OU QUEBRAR REGRAS. A JIPOCA VAI PIAR, SERVE PRA VOCÊS TAMBÉM, MOCINHAS – A diretora apontou para Katie, Dianne, Harriet e Christie. Não haviam feito nada. Mais um ponto baixo para a escola. A querida diretora. Armin se permitiu revirar os olhos e resmungar algo. Eu e ele iriamos ficar na detenção após as aulas.

Eu fiquei me perguntando o porquê de Armin ter me defendido. Ele nem sequer me conhecia, mas eu gostei. Ele parecia ser legal, talvez exagerado às vezes, mas eu estava começando a gostar dele.
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Após a aula com nenhuma de minhas amigas, eu fui obrigada a ficar na sala das 15:00 até as 18:00. Isso era uma exploração! O professor ficava lendo e eu tinha que olhar para a cara dele, nem sequer poder olhar como o dia estava lindo lá fora. Armin estava ao meu lado. Parecia não se importar em ter que ficar três horas sem fazer nada. Eu ainda não sabia o que ele havia feito para ficar na detenção durante uma semana inteira. Não devia ser tão bom quanto dar um tapa na garota que odeia desde o primário. Ambre era uma vaca e ninguém poderia negar. Aposto que até Nathaniel, seu irmão, concordava.

– Emergência de banheiro – Professor Faraize comentou. Isso foi... Desnecessário. – Não façam nada que não devem fazer. Estou de volta em... Algum tempo. – Mais uma coisa desnecessária. E saiu correndo, largando o livro em cima de sua mesa.

– Ei, Rachel – Armin chamou, uns minutos depois de Faraize ter saído. – O que você fez? Tipo, pra vir parar aqui, você não parece do tipo que gosta de confusão... – Sabe de nada, inocente.

– Fiz o necessário para uma garota nunca mais se meter comigo.

– Sinto cheiro de treta – Ele disse.

– Foi tipo isso, mas só ela apanhou.

Ele arregalou os olhos de uma forma em que parecia que iam pular para fora.

– Você bateu em quem?

– Ambre. Ambre Dyer. Conhece né? Todos conhecem.

–Hm, é a loira-princesa?

– Essa mesmo. Eu a odeio... Mas e você...? Acabou de chegar à escola. O que fez?

–Eu não fui á festa. Odeio coisas sociais desse tipo. Prefiro ficar no meu canto, sem conversar, jogando.

–Poxa... – Ele não parecia ser tímido.

–Mas com quem eu gosto eu converso. Tipo, eu gosto de conversar contigo – Além de antissocial era sincero.

–Nós nunca conversamos Armin. – Ele corou tanto que pareceu que ia explodir, acho que aquilo saiu sem querer dele.

– Sim... Mas agora que estamos conversando eu gostei de conversar.

E ficamos rindo até que ouvimos a maçaneta girar. Era a diretora.

–CADÊ O FARAIZE? – As cordas vocais da velha eram fortes, nunca vi alguém gritar com tanta força e raiva como ela.

–... Foi no banheiro – Armin respondeu devagar, como se não quisesse despertar a fera.

– QUE DIABOS...? – E saiu pisando duro. Duvido que ela fosse interromper o professor no banheiro.

E eu comecei a rir do nada, apenas em pensar a resposta em que Armin havia dado. Ele começou a me olhar com uma cara de “Essa garota tem um sério problema mental”, mas depois ele começou a rir comigo, até o professor chegar e dizer que era hora de “vazar”. Eu me despedi dele e voltei para meu quarto.

Quando abri a porta, me deparei com quatro garotas meio bobas e engraçadas sentadas conversando.

– WHAAAAT? Quem deu a chave e a permissão?

–Hm, nós não precisamos disso. – Dianne disse. – Você deixou a porta aberta, e podemos entrar aqui. O que tem de tão comprometedor?

–... Obrigada [?] – Às vezes eu pareço grossa, mas é sem querer.

– E já que hoje é uma linda segunda-feira, vamos ficar aqui até tarde – Ofereceu Harriet.

–Uepa. Por quê?

– Fofocas – Katie ergueu os braços, animada.

–... Sobre?

–Tudo que imaginar.

Eu olhei para o corredor para checar se alguém estava observando. É um péssimo habito das pessoas daqui. Desnecessário, sinceramente. Fechei a porta, para ter certeza.

– Pode começar.

– Fiquei sabendo que Ambre teve que limpar a classe.

– OBRIGADA, MEU DEUS – Eu disse quase gritando. – Cara, eu estou tão feliz em ouvir isso.

– Me deixa continuar – Katie disse, ameaçando – Também fiquei sabendo que Nathaniel tretou pacas com a irmã, por causa do tapa. Não sei o porquê, mas acho que é algo sobre não arrumar confusão, porque a responsabilidade cai para ele.

–Por quê? Ele não fez nada. Ela quem começou.

–Sim, mas já perceberam que parece que Nath-ninja é meio que obrigado a cuidar da irmã? Como se ele fosse o pai. Acho que o Senhor e a Senhora Dyer preferem Ambrega.

– É, eu percebi isso ano passado. Na reunião. Eles quase mataram Nathaniel porque ela quase foi expulsa. – Eu comentei – Mas por quê Nath-ninja?

–Vão dizer que nunca perceberam que ele some quando mais precisa.

Dianne riu e disse:

–Verdade, eu gostei desse apelido. Maaas, vamos deixar apenas entre nós.

–Eu tenho um adendo – Katie e seus adendos... – A DIANNE GOSTA DELE

–Mas o que?

–Qual é, tá na cara – Ela respondeu – Olha, eu vou repetir o nome dele várias vezes e você vai ficar vermelha – Ela desafiou – NATHANIEL, NATHANIEL, NATHANIEL, NATHANIEL, NATHANIEL, NATHANIEL, NATHANIEL – Dianne estava rindo para disfarçar o quão estava corada.

– Hei, olhem isso – Harriet chamou a atenção – Katie olha pra cá. KENTIN, KENTIN, KENTIN, KENTIN, KENTIN, KENTIN – Ela ia repetindo, fazendo Katie corar. Ela ficou mega-vermelha, engraçada.

– LYSANDRE, LYSANDRE, LYSANDRE, LYSANDRE – Katie ia dizendo mais rápido que Harriet, que começou a rir quando ouviu o nome, mas não corou.

– Rachel... Hm, de quem a Rachel gosta? – Christie perguntou.

– De ninguém – Eu disse, mas minha mente, por algum motivo gritava “Armin”.


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Notas finais do capítulo

Brigado por ler, e até o próximo. Se gostou comente, se não gostou diga o que precisa ser melhorado.



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