Lovezone escrita por Evil Maknae


Capítulo 27
Solidão nunca mais.


Notas iniciais do capítulo

HELLO DARNESS, MY OLD FRIEND...

OLÁ, GENT (0(

Vão me perdoar? :3 Sinceramente, eu não sei o que deu em mim, deve ter sido as dez redações que eu fiz na escola... Me tiraram toda a criatividade... O que importa é que eu tirei 10 em todas, então fiquemos felizes (õ(
Metade delas foram falando sobre personagens de Amor doce :v A do Nathaniel foi a melhor, cara...

Eu ouvi muito Peacock e Lucy para escrever isso, estava muito difícil, sério.

Enfim, esse capítulo é da Christie, e contém altas emoções c:

Boa Leitura



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Eu estava no chão. Sem forças. Sem vontade de viver. Com medo. É engraçado pensar que tudo que sentimos não passa de coisas do cérebro. Você pode controlar sua dor. Basta ter força, a única coisa que estava me faltando.

Eu nunca gostei da minha família. Nunca pensei que ia sentir tanta falta de um homem que só tinha olhos para a pior mulher do planeta, ele foi morto, mas... Será que ele morreu ainda amando ela?

Pense em metade da escola. Pense que tudo isso passou pelo meu quarto para dar os pêsames mais falsos que possa imaginar. Pense que eu me sentia pior a cada pessoa que me lançava um olhar de pena. Pena é a última coisa que eu preciso nesse momento. Pena é desnecessária.

Eu sei que pode parecer rude da minha parte, mas eu não quero ver mais ninguém hoje. Eu só quero ficar na escuridão, por sinal, é a única que me entende. Castiel disse que me amava. Não preciso de uma gota de compaixão. Eu só queria ter uma vida onde a morte não fosse um problema.

Eu tinha a permissão de sair da escola para ir ao enterro e ao funeral, que iam acontecer às 19h30min. Não vou ir, se quer saber. Não estou nem um pouco a fim de sair de onde me sinto confortável para ver uma pessoa morta, uma pessoa má, uma traidora e várias pessoas idiotas. Não interessa se é minha família. Na verdade não são. Deixou de ser uma família quando minha mãe foi embora. Não sinto mais nada por eles.

– Christie abra a porta, eu sei que está aí. – Era a voz de Castiel.

– Não. Não estou bem. Pode ir embora, por favor?

– Não pretendo sair então.

– Castiel – suspirei –, me deixe em paz, apenas.

– Não. Não precisa de mais tempo sozinha. Eu entendo como se sente. Eu passei minha vida toda morando sozinho, isso é a última coisa de que precisa. Agora, abra essa porta.

Relutante, eu abri.

– Eu odeio minha vida. – Disse chorando de novo.

– Não diga isso. Tudo vai melhorar.

– Espero que pela primeira vez esteja certo. – Mais uma lágrima correu pela minha bochecha.

– Não se preocupe, eu estou. Eu vim aqui dizer que estão te procurando na secretária...

– Quem?

– Não sei ao certo. Quer que eu vá com você? Parece importante...

Eu pensei em negar. Podia ser um parente, mas eu tive a sensação de que definitivamente ia mudar o curso das coisas facilmente, então assenti.

Descemos as escadas e acabamos no escritório grande de paredes beges e duas senhoras atendendo telefonemas.

– Hum, senhora? – Chamei a primeira.

– Senhora é minha avó! – Respondeu indignada.

– Por favor, MOÇA, pode me levar até a pessoa que gostaria de me ver? – Corrigi.

– Claro, querida. – Sorriu azedamente.

Ela nos levou até uma sala que se conectava ao portão principal, onde os pais entravam.

Já de relance, vi cabelos negros, lisos e longos atrás de outra senhora.

Claro que imaginei tudo, menos ver olhos vermelhos-rubi grandes e expressivos ao se virar para mim. Parecia que estava olhando um espelho.

– Caralho – Soltei sem querer quando vi a moça, e logo depois associei tudo e fiquei boquiaberta.

– Christie...? AH MEU DEUS, MINHA FILHA! – Ela saltou em cima de mim com um sorriso gigante no rosto.

– VOCÊ É MINHA MÃE? AJHDAJNDAUHBSUAABS – Soltei um som louco de felicidade.

– SOU!

Ficamos abraçadas por um tempo, até cair a ficha de que ela havia me abandonado.

– Por que me abandonou? Eu não sei nem seu nome... – Perguntei simplesmente.

– Foi para seu próprio bem... Acredite.

– Há uma justificativa para isso?! Sabe quanta coisa eu passei?!

– Eu sei por que estive presente em tudo. Eu te observei durante anos, para ver se estava bem. Pretendia fazer isso até tomar sua própria consciência e aceitar tudo que aconteceu... Mas isso... Isso foi a gota d’água. Vicky passou de um limite muito alto, até para ela...

– Eu quero ficar com raiva, mas... Eu não consigo... – Quase chorei novamente.

– A única coisa que importa é que agora sabe que não está sozinha. Nunca estará... Até porque esse rapaz bonito parece gostar bastante de você. – Ela sussurrou a última parte no meu ouvido, se referindo á Castiel.

– Pffff, que mau gosto!

– Eu consigo ver em seus olhos que gosta dele... – Continuou sussurrando.

– Nem de longe!

– Prefere que ele chegue perto, então? – Ela vez uma cara de tarada.

– Não! Esqueça...

– Como poderia esquecer o meu genro?

– MÃE! – Reparei que pela primeira vez eu falei a palavra que mais queria citar no mundo.

Rimos e conversamos mais um pouco, até ela dizer uma coisa que eu não queria ouvir:

– Eu sinto muito, mas... Eu tenho que ir. – Seus olhos se encheram de lágrimas.

– Não vai nem me dizer seu nome antes de ir?

– É Dahlia. – Sorriu por uma última vez e depois apenas se retirou da sala sem nem se despedir. Agora eu sei pra quem puxei...

– Vai ficar bem agora? – Castiel perguntou.

– Melhor que antes, tomate.

Pode ter certeza de que nunca mais vou me sentir sozinha.


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Notas finais do capítulo

Goxtaram? Desculpe mais uma vez pela demora HORRENDA.

Obrigada por ler e por fazer parte da minha vidinha...

Até o próximo (õ(



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