Lovezone escrita por Evil Maknae


Capítulo 26
Minha cúmplice.


Notas iniciais do capítulo

OI, GENTE! COMO VÃO?

Eu virei o The flash, sabiam?
Mentira, eu só estou tendo menos coisas para fazer. Pode demorar um pouco porque eu tenho UM MEGA, ULTRA, SUPER PROJETO DE ANIVERSÁRIO PARA UMA AMIGA (0(
Esperemos que dê certo u-ú

Enfim, eu tive que escrever isso, eu estava morrendo de saudade, desculpe :c
É NA VISÃO DE (TAN TAN TAN TAN) KATIE (õ(

Ps: Lange se pronuncia 'Langui', okay? Sim, é o sobrenome do Cellbits, problem? u-ú

Boa leitura :3



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Eu sei fingir que estou feliz muito bem. Não gosto que se preocupem comigo. Mesmo se eu estiver morrendo, vou sorrir e dizer que está tudo bem. Quer saber a verdade? Não está nada bem. Eu já não sei mais o que fazer. Posso entrar em depressão. Sinto saudades da Sweet Amoris. Sinto falta de meus amigos. Sinto falta até da diretora gritando.

Por que nada dá certo para mim? É pedir demais ter a vida antiga? Eu não me socializo bem. Como vou viver aqui? Faz meses, mas parece que foi ontem quando me despedi no aeroporto. Eu fingi não chorar para não faze-los também. Eu fingi que teria a vida perfeita se concluísse meus estudos em outro lugar. Eu sou uma farsa...? Só estava me preocupando demais com eles. Eu daria minha vida por um amigo. Eu daria tudo que eu tenho de precioso. Agora me diga; isso é bom ou ruim?

Aqui é muito frio. Muito estranho. Ninguém diz olá, ou tchau. Olham-me estranho, como se eu portasse uma doença mega-contagiosa. Estrangeirafobia? Nunca saberemos qual é o problema.

Entre toda a nova escola, apenas uma pessoa é legal comigo. Não sei dizer se ele tem segundas intenções. Mesmo se tivesse não importaria. Ele é como um melhor amigo de meses para mim. Viktor é seu nome. Ele é bem bonito e inteligente. Ouve atentamente quando conto como era minha vida antiga. Ele pareceu gostar bastante de todos meus amigos segundo minhas descrições. A chance de encontrar alguém assim é de uma em cem milhões.

Eu saí da sala após toda a manada de pessoas famintas por um intervalo. Viktor me esperava no corredor. Como ele não foi massacrado?

– Você conseguiu sobreviver mais um dia. Meus parabéns – Ele congratulou.

– Até eu me surpreendo de como estou conseguindo.

– Pretende fazer a pesquisa de filosofia com quem?

– Eu pretendia fazer sozinha, já que ninguém me quer.

– Já entrou no meu grupo. – Ele mostrou a língua.

– Seus amigos vão ficar bravos.

– Problema deles. Eu sou o líder.

– Ui – Ergui as mãos em sinal de rendição.

– Eu passo na sua casa para começarmos hoje, está bem?

– Ok, sr. Lopez.

– Não me chame pelo sobrenome, Grigori.

___

Hoje eu decidi arrumar meu quarto para parecer uma garota organizada perante a Viktor.

Ele ia chegar daqui a pouco, segundo ele. EU NÃO CONSEGUI NEM LAVAR A LOUÇA. MAS QUE DROGA, PAI! PARA QUE GASTAR TANTOS COPOS?

– Nossa Senhora dos Cookies, como vou conseguir limpar tudo isso?

– Não sabia que existia uma Nossa Senhora dos Cookies... – Viktor chegou de repente na cozinha e me fez dar um salto.

– AH, VIKTOR, VOCÊ QUASE ME MATOU DE SUSTO!

– Desculpe... Mas... De onde tirou isso?

– Foi com um... Um amigo meu.

– Já está me substituindo? – Ele ergueu uma sobrancelha.

– Não! Cada amiguinho tem um lugar especial no meu coração.

– Você é tão fofa que dá vontade de abraçar eternamente.

– Por que não me avisou que viria agora? – Cortei completamente o assunto.

– SURPRISE! – Ele ergueu os braços.

– Meu Deus, Viktor, ignore toda a bagunça.

– Nem havia percebido até você comentar.

Eu peguei o notebook, me sentei na sala e o liguei. Abri a ferramenta de pesquisa (TODOS SABEM QUE É O GOOGLE, PARE DE FRESCURA!) e digitei cada uma das perguntas exigidas. Anotamos frases de diversas fontes, e no final, tiramos nossa própria conclusão. Terminamos mais rápido que o esperado.

– E agora?

– Hum, podemos... Stalkear pessoas! – Sugeri.

– Tipo quem?

Eu não pensei duas vezes em digitar as palavras “Kentin Lange” e dar enter.

– Quem é esse?

–... POR QUE DIABOS EU DIGITEI ISSO?

– Você gostava dele?

– NÃO!

– Ele tinha qual grau de amizade com você?

–... Ultimamente nós... Nós nos afastamos bastante. Tipo, bastante mesmo.

– Entendi. – Ele fez uma cara de “é, ok, vamos parar de falar nisso”.

– Viktor, e sua namorada? – Ergui a sobrancelha maliciosamente.

– Não ficou sabendo? Nós terminamos.

–... DESCULPA! Eu não queria...

– Tudo bem. Eu acabei descobrindo que tinha chifres.

– Juro que pensei que você soubesse... Sei lá, ignorava para não fazer feio.

– Você também sabia?!

– Só você não sabia, cara.

– Na verdade... Eu não andava muito feliz com ela esses meses...

– Por quê?

– Porque eu comecei a gostar de outra.

– Então vocês viviam uma mentira?

– É. Pode-se dizer que sim.

– Quem é essa outra pessoa?

Ele olhou bem em meus olhos, mas ficou calado. DROGA. Eu sabia muito bem o que significava. Não queria estragar mais uma amizade.

– Deixe para lá...

– Como quiser. HEY, VIKTOR, POSSO TE CHAMAR DE CORNO? – Zombei.

– Sua sem-graça. – Ele riu.

– Você está rindo! – Protestei.

– É pra ser educado. Vou te chamar de biscoito. Eu vou lembrar do “Nossa Senhora dos cookies” para sempre.

–... É. Ok.

– Por que fez essa cara de bosta?

– Ei! Achei ofensivo. Seu corno. – Mostrei a língua.

– Sua batata!

– Pensei que fosse biscoito.

– Mudei de ideia, algum problema, sua batata má?

– Não sou você!

Nesse momento eu ouvi a porta abrindo e percebi que eu estava quase em cima de Viktor. Meu pai havia chegado e pensaria que nós estávamos tendo segundas intenções! Sentei rápida e formalmente no chão, peguei o notebook e fingi estar séria, fazendo realmente outra pesquisa.

– Olá Katie e... – Meu pai pareceu ter acreditado.

– Viktor. Prazer em conhecê-lo. – Viktor se levantou e estendeu a mão.

– Igualmente. – Meu pai aceitou a mão. – Bem, vou deixa-los fazendo a pesquisa. Já ia sair mesmo...

– Sair com quem? – Ergui a sobrancelha.

– Com... Depois conversamos! – Ele corou totalmente, pegou o casaco e saiu de novo.

Viktor olhou para minha cara e começou a rir demais.

– Você é tão... Cúmplice!

– O que?

– Esconde nossos atos e depois se dá bem.

– Talvez. Muita prática desde a última escola.

– Katie... – Ele ficou sério de repente.

– O que foi, corno?

– Você... Eu... Eu queria muito que você fosse minha cúmplice.

Fodeu.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Espero que sim :3

Eu sei, a Katie é rodada u-ú

Obrigada por ler e até o próximo (õ(



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