Lovezone escrita por Evil Maknae


Capítulo 16
Veneno.


Notas iniciais do capítulo

Oie eue

Então, gente, eu demorei um pouco porque eu estava deveras ocupada lendo "Diluvio" (é o segundo livro da série Teardrop: Lágrima de Lauren Kate :3 ) E o adendo que eu tenho é: MELHOR LIVRO EVER.
Então, aproveitando a deixa de adendos, eu queria dizer que os capítulos de Lovezone vão sair meio atrasados de agora em diante por causa das aulas. Esse é meu última dia de férias D:

Esse capítulo é da Chris :3

Boa leitura.



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Já era o terceiro dia? Poxa. Eu estava ficando animada com a viagem.

Estávamos em casa decidindo quem ia cozinhar. Ninguém estava a fim de sair por aí para comer quando estavam todos queimados. Exceto Dianne e Katie. Elas se encheram de protetor solar.

– Vocês podem se mexer! – Protestei.

– Nós não sabemos cozinhar, cara – Katie suspirou.

– Pode ser macarrão instantâneo? – Dianne perguntou.

– E de sobremesa também macarrão instantâneo – Katie completou.

– Pensei que sobremesa devia ser doce... – Eu sugeri.

– Macarrão instantâneo com açúcar – Katie disse.

Todos reviraram os olhos e começaram a discutir.

– OK, OK, QUE TAL UMA PIZZA? – Katie gritou por cima da voz de todos.

– É uma boa – Todos concordaram. Brianna estava quieta. Que estranho.

– Então ok. Vocês precisam meio que passar alguma coisa pra parar de arder... – Ela gritou por cima de todo mundo de novo. – Alexy! – Chamou. – Você também tá queimado?

– Não...

– Então vem me ajudar a procurar algo... E vocês! – Ela apontou para todo o resto – Não se mexam.

Assentimos devagar para não arder.

– Eu vou pedir a pizza – Dianne foi pra cozinha com o telefone.

E de repente as luzes apagaram com um único trovão. Eu ouvi um grito agudo no segundo andar e logo depois Alexy desceu emburrado com Katie no colo. Ela estava tremendo e de olhos arregalados. Logo que Alexy a largou ela subiu no sofá.

– Eu não vou nem perguntar... – Armin disse.

– Deu um trovão! E se eu for atingida por um raio e ficar grudada no chão? E se eu morrer?

– Você realmente acredita nisso?

– No dia em que você ficar colado eternamente eu vou rir da sua cara.

– Katie eu não vou dizer nada.

– Não diga. – Ela mostrou a língua.

– Eu vou continuar a procurar alguma pomada – Alexy disse suspirando e voltando pra cima.

Um tempo depois a energia voltou, mas continuávamos na mesma. Ardendo, com fome e tédio.

– Cambada! – Alexy chamou – ACHEI!

Todos suspiraram de alivio, mas logo depois foi uma briga para decidir quem ia usar primeiro.

– HEY, CALADOS! – Katie gritou ainda no sofá. – Usem todos juntos. Primeiro as garotas.

– AH, MAS... – Castiel ia protestar, mas percebeu que ia ser algo inútil para fazer. Então ele apenas mandou usarmos rápido.

Não melhorou em quase nada, mas agora eu poderia encostar em objetos sem gritar.

Ficamos um bom tempo sem energia elétrica DE NOVO. Um olhando para a cara do outro. Às vezes rindo e dizendo bobagens. Katie estava lá em cima, tomando banho. Elas deram prioridade aos queimados primeiro. Eu fui uma das primeiras. Na verdade estar queimada deu vários privilégios. Tipo, você podia pedir para coçarem suas costas ou fazerem coisas para você.

Estavam todos um pouco mais aliviados. Metade no quarto e metade na sala, aguardando a pizza que estava demorando muito.

Aguardamos um bom tempo até que Rachel disse:

– Harriet, vem ver algo comigo?

– Ver o que?

– Vem logo. Você também Christie.

Nós fomos relutantes. Paramos na frente de um quarto freezer. Eu tenho medo daquilo desde que eu comecei a assistir filmes de terror.

– Harriet, olha lá! – Rachel disse, apontando pela janelinha da porta cheia de trancas.

– Olha o que? – Ela entrou lá para ver melhor. Péssima ideia, Harriet. Rachel a trancou lá e deixou a temperatura um tanto frio, mas não iam morrer. Se reparassem bem, Lysandre estava lá.

– Rachel. Abra. Isso. Agora. – Ela disse de lá dentro.

– Não vão morrer, não se preocupem.

– RACHEL!

– Eu estou dando um empurrãozinho em vocês dois.

Ela saiu me puxando. Tarde demais para perceber que eu seria a próxima.

– Christie, boa sorte com ele – Ela me empurrou para fora e trancou a porta. Ótimo. Eu e Castiel presos na varanda no meio de uma chuva.

– RACHEL, ESPERA!

– Se eu fosse vocês não ficaria muito no meio da varanda. Pega chuva lá. Podem ficar resfriados.

Ela saiu como se estivesse tudo bem trancar quatro pessoas em cinco minutos.

– COMO VOCÊ VEIO PARAR AQUI? – Eu perguntei a Castiel.

– Do mesmo jeito que você.

– Você foi enganado pela Rachel? Cadê sua masculinidade?

– Christie, cale a boca – ele suspirou.

– Vai desistir assim?

– Vai adiantar continuar?

– Vai nos tirar daqui se ficar aí sentado?

– Vai continuar respondendo perguntas com outras perguntas?

– Isso te incomoda? E além do mais você quem começou.

– Quer que eu arrombe a porta, é isso?

– Não. Tente achar uma solução.

– Tente você também.

Passamos um bom tempo batendo na porta e gritando. Até que Ambre veio até nós. Ela estava hospedada na casa ao lado. Não sei o que diabos veio fazer aqui. Provavelmente dar em cima de um rapaz ou nos irritar.

– Por que estão aqui fora?

– Porque fomos maus e Rachel nos deixou aqui de castigo. – Zombei.

–... É sério?

– Acha que queremos ficar na chuva mesmo? – Castiel arriscou.

–... – Ela se afastou devagar e voltou para a casa.

– Isso deu certo mesmo? – Castiel riu.

– QUERO SAIR DAQUI, CARA!

– Cale a boca.

– Me recuso.

– Ótimo. Vou ter que te aturar até sabe-se lá quanto tempo.

– Harriet também está presa. No freezer.

– SUA AMIGA RACHEL É LOUCA!

– Pelo menos Harriet não está na chuva e tem um cavalheiro com ela. Eu só tenho o ogro. Rachel foi bem bondosa com ela.

– Está se referindo a Lysandre quando diz cavalheiro?

– Sim. E você é o ogro.

– Não pense que você é uma princesa.

– Eu nunca disse isso.

– Mas pensou.

– Já é difícil o bastante ficar aqui fora sem te aguentar. Então permaneça calado.

– Vamos esperar, ela tem que abrir em alguma hora.

– Não vou esperar! – Eu comecei a bater na porta e gritar como uma louca. – RACHEL, ABRE ESSA PORTA!

– Não vai funcionar, anta.

E então Rachel apareceu na porta de vidro com um olhar inocente.

– Eu só vou abrir quando fizerem uma demonstração de carinho um com o outro.

– É O QUE? EU NÃO VOU FAZER ISSO COM UM OGRO COM CABELO TOMATE DESSES.

– Então vai querer um guarda-chuva?

– Eu vou ficar aqui a noite toda se precisar.

– VOCÊ É DOIDA? – Castiel disse indignado.

– CALADO! Rachel, isso não vai funcionar conosco.

Ela suspirou, cansada.

– E que tal só um abraço?

Eu olhei para Castiel, ele pareceu não se importar em se aproximar e me abraçar sem mais nem menos. Ele quase quebrou minhas costelas.

– Pronto. Não foi difícil, viram? Agora eu abro. – Ela sorriu e abriu a porta.

Eu fui até a sala, furiosa e encharcada.

– SEUS CUMPLICES!

– CONCORDO! – Harriet disse, meio pálida por causa do frio.

– Vocês não fizeram nada para impedir?

– Contra a Rachel não adianta. – Katie respondeu PERFEITAMENTE CALMA.

– Mas poderiam abrir a porta!

– Rachel escondeu as chaves. Ela é boa estrategista.

– RACHEL! VAI TER VOLTA! – Rachel parecia se divertir com tudo isso.

A pizza chegou um tempo depois. Todos nós comemos. Só agora eu percebi que Brianna estava dormindo. Ela PARECIA um anjinho. Só parecia.

– Gente, alguém viu meus óculos? – Katie perguntou apertando um pouco os olhos para enxergar mais longe.

– Você usa óculos? – Perguntei.

– Quase nunca. Mas eu preciso deles AGORA.

– Eu ajudo a procurar.

Nós duas procuramos e procuramos. Até eu sentir um daqueles negócios loucos do passado.

*Flashback*

Eu era criança. Tinha sete anos. Minha madrasta estava a bordar em uma cadeira de balanço em frente à lareira. Nevava lá fora. Era um dia muito frio. Meu pai estava com Cam no hospital. Ele estava muito doente. Internado.

– Vicky...? – Na época eu era inocente o bastante para pensar que Vicky era boa.

– Diga.

– Cameron vai ficar bem?

– Talvez sim, talvez não. Depende da força do veneno, não?

– Veneno?

– Eu estou ajudando o destino a fazer vocês dois sumirem de minha vida. Cam teve a sorte de ser o primeiro – Ela sorriu de uma forma maligna.

– Você o envenenou? Como a bruxa má?

– Ah. Eu sei que vocês me veem assim. Tenho muita dó de vocês. Não vamos lamentar por Cam, ok?

– Papai disse que você seria minha nova mãe. Eu te amo. Como pôde fazer isso com ele? Nós confiávamos em você...

– Que pena. Porque eu não posso corresponder esse sentimento. Eu nunca vou ser sua mãe. Eu te odeio Christie Briel.

Tempo depois Cam chegou. Ele ficou surdo do ouvido esquerdo, mas não morreu. Agora eu me lembrei de que foi tudo culpa dela. Isso vai ter vingança. Mais cedo ou mais tarde.


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Notas finais do capítulo

Então, é o mesmo esquema do Itálico.

Christie devia ser filha de Nêmesis. VINGANÇA ♥
~Desculpa, teve graça para mim~
E pra quem não entendeu Nêmesis na mitologia grega é a deusa da vingança >:3

Enfim, esse eu formatei, espero que não tenha erros.

Obrigada por ler e até o próximo :*



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