Lovezone escrita por Evil Maknae


Capítulo 15
Flashback.


Notas iniciais do capítulo

Oi >.
Beeeeeeeeem, gente, primeiramente eu gostaria de avisar que talvez os próximos também serão de Christie, como esse, ok?

Eu vou agradecer a todos que favoritaram... Eu só fui ver o tanto de pessoas que leem hoje, então: OBRIGADO (O(

Agradeço também a Tia Becks por me ajudar quando não sei o que colocar :3

Quando a letra estiver em modo Itálico é porque Christie teve um flashback.

E então, NOVAMENTE ~~ Nem sei porque ainda aviso~~ Eu não editei, apenas revisei os erros, mas pode ter passado alguns. Então me desculpem...

Boa Leitura.



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MEU. DEUS. Por que comigo? Por que a garota quase assassina me ama? Eu não tiraria essa conclusão precipitada, mas quando ela segurou na minha mão e disse que eu era demais ficou claro para todos que eu era a preferida dela.

Nós fomos á praia e demos de cara com Ambre. Brianna provavelmente não tinha ido com a cara dela, ela jogou suco de groselha nela e disse que havia sido sem querer. Dei graças a Deus quando vi que o biquíni de Ambre era branco e absorveu toda a cor da groselha.

– Opa, Ambre, foi sem querer.

– APOSTO QUE NÃO FOI!

Todos estavam rindo e murmurando como ela havia ficado ridícula. Melody estava dando em cima de Nathaniel, como sempre. Nina parecia indiferente. Lety estava sentada ao lado de Armin e parecia estar feliz lá. É claro que Rachel não pareceu gostar nada daquilo.

– ARMIN, O QUE ACHA DE IRMOS PARA A ÁGUA?

–... Ok – Ele percebeu o ódio no olhar dela e foi rapidamente.

Katie estava distraída com um sorvete de uva. Ela dava algumas mordidas, mas olhava intensamente para o mar. Até Kentin chegar perto o bastante de comer quase metade do picolé. Ela arregalou os olhos e depois partiu pra cima.

– Eu já tinha lambido, Kentin!

– Não me importo – Ele devolveu o sorvete e sua mão.

– Mas eu me importo! Fique para você, seu nojento!

– Obrigado – Ele pegou o sorvete de volta.

Dianne parecia incomodada com Melody sentada entre eles.

– Melody, pensei que você era convidada de Ambre, não nossa. – Dianne arriscou.

– Concordo. Melody, fique em outro lugar, por favor. – Melody pareceu ficar triste com isso, mas assentiu e foi junto a Ambre.

E eu continuava segurando vela ao lado de Brianna, até que Castiel se sentou ao meu lado.

– Sabe o que me contaram?

– Não.

– Que você sente cócegas. Aqui. – Ele tocou minha barriga. Eu sei que é estranho, mas eu sou uma pessoa cheia de frescuras quando tocam na minha barriga. Primeiro são risos depois o desespero.

Eu não pude impedir de meio que dar um salto longe.

– Castiel, seu tonto!

– HÁ! EU SEI SEU PONTO FRACO!

– Quem te contou?!

Eu vi Rachel apenas rindo diabolicamente na água, enquanto Armin olhava sem entender.

– Que droga, Rachel!

– Qual é, uma “durona” igual a você não sente cócegas. – Ele ergueu a sobrancelha, devia estar se referindo á vez em que eu dei algumas patadas nele.

– CALE A BOCA! VOCÊ É DURÃO E PINTA O CABELO!

– Não vejo problemas nisso.

– Nem Ambre pinta o cabelo, cara!

– Eu sou especial.

Eu olhei para Brianna, ela segurava o riso. Aquela criança não era tão ruim assim...

– Brianna, quer brincar no mar?

– Quero! – Ela veio até onde eu havia saltado e saiu me puxando.

Não via tanta diversão na água. Era apenas o vento levando tudo até a areia.

Rachel estava desatenta rindo de mim. Ou pelo Castiel ou pela onda que me derrubou. De qualquer forma, Lety mandava beijinhos para Armin de longe.

– Rachel...?

– Diga.

– Ela quer roubar seu bofe.

Ela se virou tão imediatamente que poderia ter quebrado o pescoço.

– Ele não é meu bofe – Ela avisou, mas depois puxou Armin pelo pescoço. – Armin, abaixa essa bola.

– Mas...

– Calado! Vamos voltar para a areia.

Ela fez um “obrigado” com a cabeça e continuou o puxando. Lembrou-me aqueles homens da caverna de desenhos que puxavam suas mulheres pelos cabelos.

– Chris! – Brianna chamou.

– Oi, Brianna, o que foi?

– Você é mesmo amiga deles?

–... Como assim?

– Amiga deles! Você realmente gosta daquilo?

– SOU! Por que está perguntando?

– Porque eles são idiotas. Você é superior.

– Ninguém é superior que ninguém aqui.

– É sim. Você.

– Brianna...

– É apenas um conselho, ok? Não conte á ninguém.

–... O-OK...

– Vamos voltar. – Ela não falava como criança. Ela me deixou arrepiada de medo. O que aconteceria que se eu contasse?

Nós voltamos rapidamente para o local onde todos estavam. Harriet observava um caranguejo amarelo. Ele era fofo. Até tentar captura-lo. Ele saiu muito rápido e se enfiou na terra de novo. Todos estavam aqui. Menos Rachel. Armin estava emburrado em um canto.

– O que aconteceu, Armin?

Ele fez aquela cara de bicha barraqueira e depois respondeu revoltado:

– ELA SAIU COM UM SURFISTA! – Eu tenho más recordações dessa palavra.

– E qual é o problema?

– QUE ELA SAIU COM UM SURFISTA E ME DEIXOU AQUI!

– Você não foi atrás?

– Pra que?

– PRA IMPEDI-LA, CARA!

– Do que ia adiantar?

– Armin, não seja idiota, vai logo!

– Eu avisei – Katie disse indiferente enquanto cutucava a areia com o pé.

– Armin, quer que eu vá com você? – Ofereci.

– Vai me ajudar?

– Porque acha que eu ia me oferecer?

Ele olhou para Brianna indiscretamente, querendo dizer “Pra ficar longe dela”. Eu apenas disse para irmos procurar Rachel.

Não demorou muito até encontrarmos. O problema é que Armin quase teve um treco quando nós os vimos. Ela estava simplesmente beijando o surfista. Ou talvez ao contrário. Nunca saberemos. Olhando bem para ele... Ele era... ERA MEU MEIO IRMÃO!

Eles nos viram e logo Dake soltou:

– Irmãzinha!

– Eu não sou sua irmã, seu idiota.

– Minha meia irmã.

– AQUELA PUTA NÃO É MINHA MÃE!

– Não chame minha mãe de puta – Ele riu. Porque diabos estava rindo?

– Quantos irmãos você tem? – Armin perguntou sem entender.

– Dakota, quantos filhos a Vicky têm?

– Seis.

– Olha Armin, eu tenho seis meio irmãos. Ainda há o Cam e os filhos da minha madrasta com meu pai.

– Vicky é sua madrasta?

– Infelizmente.

Tínhamos fugido do assunto. Eu logo protestei:

– Rachel, o que estava fazendo?!

– Não viu?

– Rachel, por que fez isso? – Armin perguntou chateado.

Ela não disse nada, apenas ficou nos olhando fixamente, enquanto Dake observava. O que deu nela?

– Conversamos depois – Ela disse direcionando o olhar a Dake, depois foi até nós, indiferente e seguiu caminho.

Eu fiquei um pouco mais atrás deles, dando espaço para conversar. Eu não devia ter vindo. Só me fez lembrar de minha infância.

*Flashback*

Eu estava deitada em uma cama cercada. Seria um... Berço? Uma mulher se aproximou gentilmente de mim. Eu era um bebê pequeno. Ela tinha grandes e expressivos olhos vermelhos-sangue e um cabelo com fios pretos sedosos e macios. Mamãe.

– Ah, querida... Sinto muito. Cam cuidará de você, tudo bem? Ele lhe protegerá de seu pai... Nunca confie nele. Tomara que se lembre disso. Apenas lembre-se de que eu te amo... – Ela virou-se para Cam e beijou-lhe a bochecha. Aquilo eram lágrimas? Ela saiu chorando pela porta da sala de minha velha casa. Por que ela foi embora? Por que levava malas?

Cam chegou mais perto e me segurou no colo. Ele não devia ter mais de sete anos. Como aguentaria tudo o que nós passamos?

– Christie. Eu sempre vou estar com você. Nunca te deixarei.

Logo depois que ele me colocou de volta no berço, meu pai desceu as escadas, bebendo. Ele se aproximou a gritou com Cam.

– Onde está a vadia da sua mãe?

Cam não respondeu. Ele me segurou de novo e subiu sem dizer uma palavra. Nós passamos noites naquele quarto. Papai tentava arrombar a porta sem sucesso. Cam se esforçava para não chamar atenção quando saía para a escola. Até que chegou o dia em que ele abriu. Papai estava com uma nova mulher. Ela era linda, mas feia por dentro. Ele realmente conseguiu deixar mamãe para ficar com aquilo?

*Flashback off*

Eu caí no chão. Como eu podia me lembrar de tudo aquilo? Agora sei como mamãe é. Eu gostaria de saber onde ela está. Será que morreu?

Eu olhei para o lado. Rachel sacudia meu braço.

– O que aconteceu com você?!

–... F-flashback.

– Teve um flashback?

Eu assenti e fiquei em silêncio. Ainda estávamos no meio da praia. Eu me levantei, ainda inundada de saudades de uma pessoa que eu nunca mais poderia ver. Clarissa Briel.

Nós voltamos ao grupo novamente. Todos conversavam felizes. Pararam imediatamente quando nos viram. Eles fizeram diversas perguntas á Rachel, enquanto eu tentava não chorar ao lembrar que eu já vi sim o rosto de minha mãe e que ela não havia morrido no parto.

– Christie, o que aconteceu? – Katie colocou a mão em meu ombro.

–... Eu... Eu tive um flashback de minha mãe... – Lágrimas meio salgadas começaram a sair. Eu tentei disfarçar, mas Katie me puxou para um abraço.

– Katie... Obrigada, você foi tão legal desde que me conheceu...

– Não precisa agradecer. Apenas pense de como isso foi bom. Eu já te considero melhor amiga.

Mais lágrimas saiam. Apenas de pensar em como as pessoas eram legais por aqui. Elas nem me conheciam, apenas me acolheram como se eu fosse uma irmã.

Logo, todas as garotas estavam em volta, em um abraço coletivo. Eu simplesmente as amo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? :3 Eu pessoalmente gostei >u
Enfim, obrigada por ler e até o próximo ;u;

Tchau (õ( :*