Ogi Kuro no Jutsu: O Desconhecido da Areia escrita por Harukko


Capítulo 11
Libertos da Gaiola


Notas iniciais do capítulo

Heyy, nekos!! Aqui é a tia Harukko com mais um capítulo ^^ Queria informá-los que dia 5 de Janeiro de 2015, eu postarei uma nova fanfic com o título "Ela é Otaku" :3 Colocarei mais informações na page oficial (https://www.facebook.com/HarukkoFanfics)



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O que foi aquilo? Ela falava baixo, mas forte. Vocês estavam se ferroando com os olhos. Você não pode fazer isso! Ele é meu sensei, membro do Conselho, deve respeitá-lo! Com quem você acha que está lidando?

Eu não quis desrespeitá-lo, mas ele estava duvidando de minhas capacidades. O caso está em minhas mãos, em nossas mãos. Ele confiou à Hokage a tarefa de nomear um chunnin para essa missão, e não acreditando que sou capaz, ele está duvidando das decisões dela. A nossa Godaime pode ser um tanto cabeça de vento, mas jamais designaria uma missão para alguém que ela sabia que não iria conseguir cumprir!

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Shikamaru falou com seriedade, enquanto Temari olhava para ele tentando achar uma brecha em seus sentimentos para falar.

Sinto muito. Nós confiamos na Hokage-sama, Baki está só preocupado. Ele não quis desrespeitá-la e muito menos duvidar dela. Eu, particularmente, admiro muito a Hokage, principalmente por ela mostrar que mulheres também podem assumir grandes cargos e desempenhá-los muito bem.

Ele não acrescentou, praticamente ignorou o que ela falara e caminhou para fora do Centro de Administração. Ele desceu as escadas e saiu porta a fora, mas parou.

Você precisa de alguma coisa? Se precisar, pegue agora.

Não, estou bem assim. Ela olhou para cima e em seguida, voltou o olhar para o garoto. Você já esteve no topo do Centro de Administração?

Não, eu não venho em Sunagakure com muita frequência, e se viesse você saberia.

Se importaria de subir tudo de novo?

Ah... Eu estou meio cansado e ele coçou a cabeça tenho que me preparar para interrogar o suspeito, não acho que será fácil, nós temos...

Isso são desculpas! Ela bateu o pé com as mãos na cintura.

O garoto enrubesceu e abriu um sorriso forçado. Temari segurou a mão do mesmo e entrou novamente no Centro de Administração, subiu as escadas e por fim chegou ao topo. Eles caminharam até o parapeito e observaram a vila inteira.

Dá para ver tudo daqui falou Temari sorrindo, sentindo o vento em suas bochechas.

É uma vista interessante.

Suna pode não ser tão colorida como Konoha, pode não ter um verde bonito ou flores perfumadas que encantam do amanhecer ao entardecer. Mas eu amo esse lugar, ele tem a sua própria beleza, peculiar, única...

Shikamaru sorriu de canto e ficou ali, com uma mão sobre o parapeito e outra unida com a mão de Temari, mas nenhum dos dois recuou. Eles pareciam viajar junto com a brisa que esvoaçava seus cabelos, deixando os pensamentos fluírem longe como passarinhos recentemente libertos da gaiola. Quanto tempo passaram assim nem eles mesmo sabem dizer, mas foi como um piscar de olhos que encheu-se de significados. Um olhar mútuo aconteceu, e ao perceberem que ainda estavam de mãos dadas eles ficaram envergonhados, mas não falaram uma palavra. Temari começou a recuar devagar enquanto suas bochechas avermelhavam, mas Shikamaru segurou sua mão mais forte, fazendo Temari soltar uma expressão de espanto e o fitar novamente.

Estamos quase encerrando a missão. Tenho certeza que faremos isso com êxito... Juntos! ele mostrou um fofo sorriso.

Juntos! repetiu Temari não segurando um sorriso parecido, que fez seus olhos verdes brilharem.

Vocês aí, estão atrasando a viagem! murmurou um ninja mascarado, obviamente da Anbu, aparecendo.

Os dois soltaram as mãos num susto e seguiram o ninja até o escritório do Kazekage.

Desculpe pelo atraso falou Shikamaru fazendo uma reverência em frente à Baki , nós estávamos...

Eu vi o que estavam fazendo! afirmou o ninja da Anbu. Não precisam entrar em detalhes, não estou interessado na intimidade de vocês dois.

Baki lançou um olhar repreensivo à Temari, enquanto ela corava e olhava para baixo.

Shikamaru pigarreou na tentativa de quebrar aquele clima e espantar as insinuações do outro.

Vamos?! perguntou ele.

Vamos concordou.

Temari e Shikamaru foram vendados no último andar do Centro de Administração e guiados até um veículo fora do local.

A viagem começou um tanto calma, mas foi sacolejando cada vez mais. Shikamaru secretamente, com seus dons de direção, foi tentando memorizar o caminho. Atualizava o cérebro cada vez que sentia uma curva ou mudança de direção, mas não comentou nada.

Você tem um plano? perguntou Temari depois de quase uma hora em silêncio.

Tenho... Eu sei que pode parecer que eu...

Tudo bem, eu confio em você.

Os dois deram sorrisinhos, mas nenhum percebeu a expressão do outro por causa das vendas.

De repente, o veículo parou com um solavanco que fez Shikamaru confirmar o que já vinha pensando. Ao escutar os relinchos ele afirmou com certeza de que estavam em uma carroça, já ouvira vagamente o som do trote dos cavalos, mas como estava no lado de dentro não escutou muito bem, porém certificou-se.

Venham, já podem descer falou uma voz masculina tocando o braço dos dois e os guiando para fora da carroça.

O homem de mãos ásperas guiou os dois por um corredor arenoso, ambos sentiram quando depois de uma escada, o solo mudou para algo mais liso. Depois de caminharem um pouco, eles foram autorizados a entrar por uma porta e finalmente foram retiradas as vendas. Eles viram-se em uma sala escura com alguns ninjas da Anbu ao lado direito e Baki do lado esquerdo.

Aqui está o suspeito Baki indicou com a mão um homem um tanto desfigurado.

Ele estava sentado em uma cadeira, suas mãos estavam presas com pulseiras de aço aos braços da cadeira e os pés presos da mesma forma. Seu olho direito estava muito inchado e vários cortes se espalhavam pelo seu rosto, algumas unhas foram arrancadas e seus dedos pareciam ter sido mergulhados em sangue, a carne machucada de onde as unhas foram arrancadas estava horrível. O seu pulso direito estava torno e ele quase não o mexia, provavelmente era o pulso que os ninjas da Anbu quebraram antes.

Shikamaru tomou a responsabilidade para si e andou friamente até o suspeito, que levantou a cabeça ao vê-lo.

Olá, garoto da Folha! disse o homem visivelmente sofrido, mas com o mesmo tom sarcástico, Devo parecer horrível. Sinto muito por recebê-lo assim, se soubesse que viria eu teria vestido uma roupa mais formal. Ele sorriu com a boca ferida.

Não creio que mudaria alguma coisa, ou que você conseguiria... Eu quero saber se é verdade o que você disse, que era irmão de Aya Toriko e pai de Kouta.

Toriko-chan... Ele desligou-se, seus pensamentos saíram daquele local. Ele apenas olhava fixo para algum ponto no chão. Toriko-chan... Me desculpe! Eu... e-eu fui um péssimo irmão, me desculpe. Eu te amo!

Eu sei que foi você! gritou Shikamaru apoiando as mãos no braço da cadeira e olhando nos olhos do suspeito. Eu sei que foi você, Yoshikazu. Você matou o Kouta!


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Notas finais do capítulo

Então é isso ^^ Beijinhos!! ( o.o Gent)
Até o próximo cáp!!!



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