Invasão Alienígena 2 escrita por Gabriel Lucena


Capítulo 18
Esclarecendo fatos...


Notas iniciais do capítulo

Mais um...

Boa leitura.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/569584/chapter/18

Depois que Munhoz finalmente chegou no esconderijo, ele retirou Giovana do banco de trás do carro, ainda pensando que era Bruna, pegou-a e amordaçou-a enquanto a carregava nos ombros, como ele tinha colocado gás lacrimogêneo no banco traseiro do carro, o que obviamente não o fez desmaiar por ser um alienígena, a garota ainda estava inconsciente, porém, acordaria em alguns minutos.

Quando ele chegou em frente à Magoo, entregou a menina pra ele.

–Prontinho Rei Magoo, aqui está a garota.- ele disse, colocando Giovana na maca que eles imobilizariam Bruna, mas Magoo percebeu que as feições e os traços daquele corpo que Munhoz trouxe não era de Bruna, quando ele virou o corpo e viu o rosto da garota, deu um tapa no capanga.

–Mentiroso!!! Essa não é a Bruna, essa é uma terráquea qualquer!!!- ele gritou, chamando a atenção de todos os aliens que estavam ali.

–Mas senhor, o senhor mesmo disse que ela era morena de cabelos lisos e pretos, eu a vi sair e a sequestrei. Mas como lá fora estava muito escuro eu não consegui enxergar nem o rosto do garoto que estava ao lado dela e nem dela!- Munhoz tentou se justificar.

–Você é um inútil! Como você pôde não ter olhado no rosto deles antes de atacá-los? E pior: você tinha a foto da namorada nojenta do Thomas em suas mãos, como não viu as feições das duas antes de atacar hein?- Magoo continuou gritando descontroladamente.

–Magoo se acalma!- um outro alien sobrevivente tentou dizer.

–Como eu posso me acalmar se esse daí comete um erro gravíssimo desse? Era um plano tão bom, tinha tudo pra dar certo e esse daí estraga tudo!!!- agora Magoo estava descontrolado de vez, ele pegou uma cadeira velha que estava jogada na sala e jogou-a à parede, gritando histérico.

–Magoo, nós temos outras coisas para nos preocupar. O que vamos fazer com essa garota já que ela não é a que você queria?- perguntou Yan, piloto da nave e principal informante de Magoo.

–Vejamos, ela é um lixo, então jogaremos ela em uma caçamba de lixo ou em um lixão, mas temos que ser rápidos, pois ela pode acordar a qualquer momento.

–Eu levo ela para um lixão, pode deixar. - e nisso Yan saiu com a garota pela porta enquanto Magoo tentava decidir o que fazer com Munhoz. Magoo, apesar de ser o Rei, ou seja, o líder de sua raça alienígena, era muito cruel. Qualquer erro, qualquer vacilo que seus capangas cometessem, eram punidos cruelmente. Quando Yan achou um lugar pra abandonar Giovana, voltou para o esconderijo, uma fábrica abandonada, mas Magoo ainda tinha muitos planos pra eles.

–Meus queridos, acabei de descobrir enquanto Munhoz executava essa fracassa missão, um navio abandonado em terra firme. Parece que ele é bem antigo e foi usado na última vez que tivemos guerra aqui nesse planeta e desde então, nunca mais ninguém o usou. É pra lá que nós vamos, mas antes, vamos pegar uma encomenda.- disse Magoo, fazendo ar de suspense.

Enquanto isso, Eduardo está na casa de Thomas e Emily com Douglas, irmão de Giovana, que está tão atordoado quando ele. Bruna também está lá, dando apoio para os dois.

–Caramba meu, não consigo acreditar que tenha sido mesmo o Munhoz.- disse Thomas.

–O que não dá pra entender é porquê ele sequestrou a coitada da Giovana.- disse Emily.

–Amiga, escuta. Aqui na Terra, quando uma pessoa sequestra outra, é para conseguir algo em troca, seja dinheiro, pertences, qualquer coisa. E se foi mesmo o Munhoz que fez isso, é isso mesmo que ele está querendo: algo em troca da vida de Giovana.- respondeu Bruna, com suas mãos sobre as de Emily.

–Não Bruna. Eu acho que isso tudo tem a ver com você.-respondeu Thomas, deixando todos inconformados.

–Como assim Thomas?- perguntou Bruna.

–É que... você viu como a Emily ficou depois que eles perderam pra nós não é? Pois então, aposto que eles queriam sequestrar você para conseguirem algo meu em troca da sua vida. Talvez a minha vida em troca da sua.

Bruna ficou um tempo parada, refletindo no que Thomas acabou de falar, tudo aquilo fazia sentido, mas era inacreditável. A garota ficou pálida quando começou a pensar no que ele disse, fazendo Thomas se arrepender de ter dito aquilo.

–Bruna, meu amor. Me desculpa, eu não queria fazer você ficar assim. Desculpa.- ele disse, pegando as mãos dela e a puxando para uma abraço, mas ela não retribuiu.

–Eu vou pegar um copo d'água pra ela. Já volto.- disse Emily, se levantando.

–Sabe de uma coisa gente? Por quê ao invés de ficarmos aqui, nessas lamúrias, a gente não vai até a delegacia para dar queixa desse sequestro?- disse Douglas, mais calmo.

–Tem razão. É isso mesmo que eu vou fazer.- disse Eduardo, se levantando.

–Você vem com a gente Thomas?- perguntou Douglas.

Thomas viu Emily chegar na sala com o copo com água e foi até ela:

–Cuida dela pra mim tá? Eu vou ajudar eles a resolver isso.

–Claro, pode ir lá. Mas vai com cuidado tá?

–Tá bom, pode deixar. Fique bem tá amor?

Ela apenas assentiu com a cabeça e assim, o trio de rapazes foi até a delegacia mais próxima.

Chegando lá, os três encontram os pais de Douglas e Eduardo vai até eles.

–Me desculpe. Me desculpe... eu não consegui proteger sua filha. A culpa foi minha.- disse Eduardo, chorando nos braços de Lúcia, mãe de Douglas e Giovana.

–Não se preocupe querido, você não teve culpa. O Douglas me contou o que aconteceu, calma.- disse Lúcia tentando acalmar o garoto.

Pouco tempo depois, Thomas e Douglas tiveram que ficar esperando do lado de fora da sala do delegado até que Eduardo saísse com os pais de Giovana, pois ele tinha sido testemunha e tinha que dizer como era o homem que o sequestrou e como era o carro que a garota foi levada. Foram duramente angustiantes os minutos que eles passaram ali fora, Thomas toda hora passava as mãos pelos cabelos e Douglas a cada cinco minutos ia tomar um copo de água pra se acalmar tamanha era a sua angústia.

O que nenhum dos dois sabia, era que uma desgraça estava prestes a acontecer.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

É isso gente, até o próximo.



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Invasão Alienígena 2" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.