Invasão Alienígena 2 escrita por Gabriel Lucena


Capítulo 10
Noite perfeita


Notas iniciais do capítulo

Mais um...

Boa leitura.



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Depois daquela exaustiva noite, Mariano pegou a gente e me levou pra casa junto com Emily, depois foi com Bruna até a casa dele.

Enquanto eu descansava em meu quarto, recebo uma mensagem da Bruna dizendo:

O que acha de irmos à praia amanhã? Só eu, você e a Emily.

–Por mim tudo bem, vou perguntar se ela quer ir.

–Não precisa, eu mandei uma mensagem pra ela e ela me respondeu que sim.

–Então tá. Até amanhã.

–Até amanhã. Beijos.

–Beijos, te amo.

–Também te amo.

Então, foi só uma espera até o dia amanhecer novamente e eu e minha irmã tomamos café juntos, quando deu umas dez da manhã, Bruna apareceu na minha porta.

–Vamos?- ela perguntou sorrindo.

–Mas já tão cedo?- perguntei, confuso, achei que ela só ia à tarde.

–É que agora o sol tá bem gostoso, vamos.- ela insistiu e nós fomos.

Depois, nós três pegamos um táxi e ele nos deixou na praia. Quando chegamos na areia, ela estendeu uma canga que havia levado e logo depois começou a colocar uma cesta cheia de alimentos e bebidas pra gente tomar enquanto estivéssemos lá. A praia naquele dia estava realmente muito cheia, havia uns garotos um pouco longe do lugar onde sentamos e jogavam vôlei de praia. Eu até confesso que fiquei com vontade de jogar também, mas fiquei com medo porque eu não conhecia nenhum deles. Do outro lado, havia muita gente com guarda-chuvas, cangas e outras coisas usadas em praia espalhadas pela areia, depois que eu já tinha tirado minha camisa e ficado só de bermuda, Bruna com seu biquíni e Emily com seu maiô, já que ela não gosta de usar biquíni por ter vergonha do corpo, Bruna pegou o protetor solar e começou a passar nela, depois me ajudou a passar, enquanto eu passava na minha irmã, vimos um homem vindo na nossa direção com um carrinho de sorvete.

–Quer um sorvete amor?- Bruna me perguntou, tirando algum dinheiro da bolsa.

–Quero sim.- eu disse.

–Quer também Emily?- perguntou ela.

–Quero.- Emily disse, sorrindo.

Então, acenamos para o sorveteiro e fizemos nosso pedido. Eu quis um de milho verde, Bruna quis de manga e Emily quis de chocolate, então ficamos lá saboreando os picolés na areia e vou te dizer: é muito gostoso ficar ali, sentado na areia da praia ouvindo aquele barulho das ondas e sentindo o cheiro das águas, ainda mais quando se toma sorvete. Enquanto observava tudo, fiquei pensando numa maneira de passar o próximo Ano Novo naquela praia, apesar que a última vez foi assim, mas acho que ela ia gostar do mesmo jeito. Então acabei olhando pra ela, que estava sentada em sua canga com os joelhos dobrados e os braços envolvendo-os, mas como seus cabelos estavam soltos e o vento os soprava forte ela ficava o tempo todo balançando a cabeça pra deixá-los no lugar, o que chegava a ser engraçado, mas eu não podia rir, então peguei um pouco do cabelo dela e coloquei atrás de sua orelha, ela olhou pra mim pensando que eu queria falar com ela, mas sorriu e voltou a olhar pra frente quando viu o que eu realmente queria fazer.

–Vou dar um mergulho, você quer ir também?- perguntou ela.

–Quero sim, vamos lá.- eu disse, me levantando.

–Emily, fica de olho nas coisas aí pra gente sim?- perguntou Bruna e ela assentiu.

Começamos a andar separadamente, mas quando a água começou a tocar nossos pés eu peguei sua mão e comecei a correr obrigando-a a correr junto, depois, pulamos na água, estava bem gelada, mas com os nossos pés molhados primeiro, quando nos jogamos ela não ficou tão gelada assim. Passamos momentos ótimos naquela cachoeira, brincamos muito, jogávamos água um no outro, ela me ensinou a nadar, brincamos e rimos e naquele lugar que parecia mágico.

Depois de alguns minutos, já cansados de tanto brincar, voltamos à areia.

–Puxa, que água boa hein?- eu disse, me sentando na cadeira.

–Nem me fale!- concordou Bruna, voltando a se sentar na canga tremendo de frio por causa do vento, pelo menos seus cabelos molhados já não balançavam mais.

Então, ela pegou de sua bolsa uma garrafa de água que tinha trago de casa, bebeu um gole e nos ofereceu, eu bebi dois goles e Emily também.

–Então Emily? Quer ir na água agora?- eu perguntei e ela assentiu.

–Tô doida pra saber como são as águas de uma praia.- ela disse, me dando a mão.

–Só digo uma coisa: são geladas!- e sorri pra ela, torcendo pra que ela não ficasse com medo e desistisse de entrar na água. Mas ela entrou, nós brincamos muito também, eu tentei ensiná-la a nadar mas não consegui.

–Outro dia a gente tenta.- eu disse, saindo da água e ela assentiu me acompanhando.

O resto do dia na praia foi bom, comemos o lanche que Bruna tinha trago da casa dela, brincamos mais outras vezes, conversamos e brincamos na água até dar umas quatro da tarde e nós decidimos ir embora, pois já estávamos sem comida e água e cansados.

–Vem, antes de irmos quero te mostrar uma coisa.- eu disse, estendendo minha mão à Bruna.

Ela pegou minha mão e na outra estava a cesta enquanto as cadeiras Emily carregava. No meio do caminho, tapei os olhos de Bruna e ela riu.

Começamos a subir as escadas do lugar que eu a levaria, até chegarmos ao topo, o céu já estaria alaranjado. E eu estava certo, quando chegamos, o relógio marcava cinco e vinte da tarde porque o caminho do lugar onde estávamos era tão longe de onde eu a levei que entardeceu muito rápido. O caminho até lá durou uma hora pra chegar no lugar e mais meia hora pra subir as escadas.

–Já chegamos?- ela perguntou quando as escadas acabaram.

–Sim. Pode abrir os olhos.- eu disse tirando minhas mãos do rosto dela e ela abriu os olhos, que ficaram brilhando. Ela havia adorado aquele lugar, estávamos no alto de um farol. A luz do sol iluminava aquele fim de tarde maravilhoso, o vento fresco batia em nosso rosto, além do barulho das águas entrando em nossos ouvidos. Que maravilha.

–E aí? Gostou?- eu perguntei à Bruna.

–Não... eu amei!- ela disse, me dando um beijo.

–Eu sabia que ia gostar.- eu disse quando nos separamos.

–É tão gostoso ficar aqui.

–E você Emily? Gostou?

–Adorei!- ela disse, sorrindo enquanto tirava seu cabelo do rosto que o vento soprava forte.

Ficamos ali até surgir o pôr-do-sol, Bruna estava com a cabeça repousada em meu ombro e com um braço eu fazia carinho em seus cabelos enquanto abraçava Emily com o outro. Definitivamente, essas duas são as coisas mais importantes pra mim do que qualquer outra, elas significam tudo pra mim. Eu não me perdoaria se algo acontecesse á elas.

Depois que o sol se pôs, descemos do farol e pegamos um táxi.

Ainda dentro do carro, Bruna sussurrou em meu ouvido:

–Que noite perfeita!

De lá, fomos até a minha casa e tomamos banho pra tirar aquele sal da água do corpo, em seguida, Bruna foi para sua casa de carona com o pai e eu fiquei a noite toda pensando em algo pra combinar com a Bruna amanhã. Mas tinha que ser algo muito mais legal do que hoje, mas o que poderia ser?


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Notas finais do capítulo

É isso por hoje, até o próximo.



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