Missão: Árvore de natal escrita por Liz Mar


Capítulo 2
Amigos, Familía e Acamapamento Meio Sangue


Notas iniciais do capítulo

Hello, nada a declarar. ;) Apenas desculpe pelos erros.
Se alguém estiver lendo, dê sinal de vida. Um oi é bom.



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Vem em cada ano e virá para sempre. E com o Natal vêm as recordações e os costumes.

Pov Annabeth

Cinco dias para o natal

Annabeth estava exausta. O fim do semestre em Arquitetura estava chegando e ela dava graças aos deuses por isso. A cada prova que fazia, ela pedia benção de sua mãe (mesmo não precisando), mas ela não iria abusar da sorte.

O acampamento romano perto da chegada do natal estava fantástico e Annabeth gostava de observar pela janela de seu “apartamento” a cidade romana. Quem diria Annabeth Chase filha de Athena, no acampamento Júpiter.

Foi em uma dessas observações que ela recebeu a mensagem de Piper.

Ela estava tomando chocolate quente com Percy, enquanto o mesmo falava que o professor de biologia marinha só estava ensinando o que ele já sabia que o arco Iris apareceu.

–Annie!

Percy quase caiu da cadeira, quando a mensagem apareceu bem acima da sua cabeça. Annabeth, como a boa namorada que era, começou a rir. Rir não, gargalhar de seu namorado enquanto ele resmungava como “maldito chocolate” e entrava para o apartamento novamente.

–Olá Pips! – Ela disse animadamente, enquanto sua amiga sorria do outro lado da mensagem. – Você demorou dessa vez. Três dias.

Piper riu.

–Estava sem dracmas, tive que roubar alguns de Jason.

– Pensei que era filha de Afrodite, não de Hermes. - Annie zombou com a cara da amiga que apenas revirou os olhos. Dificilmente Piper se estressava com algo. Talvez essa fosse sua maior qualidade ou seu defeito mortal.

– Vou ignorar essas palavras, até por que se minha mãe descobre algo do tipo, de tchau a sua preciosa vida. – ela piscou e as duas riram.

–Mas então, para que roubar dracmas do seu namorado para me mandar uma mensagem? Você não vai vim aqui no ano novo?

–Então é sobre isso mesmo que eu queri... Jason, direito. A aguá não ta caindo.

–To tentando Pips, Mas tá difícil. - a voz inconfundível de Jason Grace soou ao fundo.

–O que está acontecendo ai?

– Ah nada, só estou fazendo uma péssima conexão aqui, depois que Quíron me proibiu de mandar mensagens via Iris. Muitos dracmas e Iris não estava querendo mais me dar sinal.

–Você realmente não nega as origens né Pips.

–Silencio filha de Atena. O negocio é o seguinte. – Piper suspirou, piscando seus olhos caleidoscópios, e parecendo envergonhada. O que não era normal de Piper.- Eu estava pensando que ... Em vez de passar ano novo ai, no acampamento Júpiter, você e Percy e Reyna e Hazel e Frank e, mas quem quiser vim daí, vim para cá passar natal aqui, eu sei pode ser bem estúpido mas eu já fiz o pedido formal a Reyna e ela aceitou e disse que se você não aceitar vai te matar por que essa vai ser a ...- ela falava tão rápido sem nenhuma pausa, que Annie demorou para acompanhar seu raciocínio.

–Piper! – Annie riu, e Piper a acompanhou. – Calma, devagar. Me explica, passar natal aonde?

–Aqui.

–Aqui aonde?

Piper revira os olhos.

–Para uma filha de Atena você está bem lerdinha Chase.

Os olhos de Annabeth faiscaram e sua língua coçou, porém ela só sorriu para sua amiga pela mensagem de Iris, quando na verdade a queria esgana-la.

– Ok McLean, não teste minha paciência, eu entendi.

Piper sorriu e ela tinha um belo sorriso, afinal ela não era filha de Afrodite por nada.

– Bom, se você entendeu, você aceita o convite?

Foi a fez de Annabeth revirar os olhos. Sorrindo ela disse:

–Mas é claro! Afinal, natais se passam em família e tecnicamente minha família está inteira ai. Reyna aceitou tão fácil?

Piper deu de ombros.

–Sim, sabe como é, não é todo dia em que os Romano são convidados para passar natal com os Gregos.

Annie riu e Piper também.

–Não é todo dia que semideuses comemoram natal. – Annie que estava consideravelmente animada, disse. – Essa foi uma ótima ideia Pips, me pergunto como eu não havia pensando nisso antes...

Piper bufou. Annabeth era tão competitiva, que jogar qualquer jogo com ela seria como pedir para perder.

–Annie, só venha ok? Eu já comuniquei a todos...

–Você já falou com todo mundo? Eu fui a ultima? É isso mesmo McLean?

Piper sorriu de sua amiga. Annie também sabia ser ciumenta.

–Annie...- sua voz soava fraca, a conexão já estava caindo...- venha quanto antes, fale com Reyna... Ela sabe o dia...- e se foi.

O rosto de Piper foi apagado do arco-íris, na mesma hora que Percy voltou vestindo sua blusa azul, cabelos bagunçados e olhos verdes confusos.

–Ué, cadê a McLean? Queria falar com o Jason...

Annie sorriu. Estar ali no acampamento romano fazendo a faculdade dos seus sonhos era maravilhoso, mais ter Percy ao seu lado era satisfatório. Podia ser até perfeito. Eles dividiam um apartamento em cima do melhor lugar para se tomar chocolate no USA,

Ela se levantou, abraçando seu namorado que nem hesitou em abraça-la de volta.

–Você terá tempo demais para falar com Jason.

–Terei? Pelo que eu saiba eles só viriam no ano novo e falta um tempo considerável para isso.

Annabeth riu.

–Considerável?

Percy deu de ombros, ainda abraçado à namorada.

–É a faculdade.

Annie se aproximou do ouvindo de Percy, o sentindo se arrepiar.

–Bom, espero que não tenha planos para o natal, por que tem uma festa para nos irmos.

–Tem? Adoro festas. - Ele pareceu animado mesmo não sabendo onde iriam.Imagine quando ela falasse aonde seria essa “festa”.

A verdade era que quem mais sentia falta do acampamento meio sangue era Percy. Ela sabia que lá, apesar de ele ter uma casa bem confortável em Nova York, era seu lar também. Sabia como ele sentia falta do chalé de Poseidon e dos jogos de caça bandeira no verão. O acampamento romano era legal também, porém nenhum se comparava ao seu velho e acolhedor meio sangue.

Annie beijou seu namorado, olhando em seus belíssimos olhos verdes ela sorriu e disse.

–Sim, uma festa, no acampamento meio sangue.

***

Pov Thalia.

Três dias para o natal.

A viagem até o acampamento meio sangue nunca pareceu tão longo para Thalia.

Fazia um tempo que ela esperava por isso. Desde que quase foi derrotada por Órion, ela sentia uma saudade imensa dos amigos.

Mesmo sendo uma caçadora, imortal, sabendo que um dia todos eles iriam morrer e ela continuaria viva, que devia manter distancia e tentar se apegar ao menos possível. Mesmo assim Thalia sabia que isso seria quase impossível.

Por isso então, que ela pediu uma pequena folga de três dias a Artemis. Thalia não teve de implorar, claro Artemis não gostava que suas caçadoras se misturassem com meninos no acampamento, mas concedeu de bom grado a folga para ela se reunir no acampamento meio sangue com os amigos.

Fazia um tempo que ela não via seu irmão. Era estranho agora para Thalia que Jason, seu irmão mais novo, fosse mais alto que ela. Seu irmãzinho, que ela costumava pegar no colo e brincar de esconde-esconde em casa. Seu irmãzinho, que de “inho” não tinha mais nada exatamente.

Havia uma pequena nostalgia quando ela finalmente chegou a Long Island e lá estava o pinheiro que ela passou anos dormindo. Grande e impotente, protegendo o acampamento. O pinheiro de Thalia como gostavam de chamar e ela se sentiam orgulhosa por isso. Quando olhou para baixo, se assustou ao ver algumas barracas roxas com SPQR estampadas nelas perto do lago de canoagem.

Ela não havia passado muito tempo no Acampamento meio sangue depois de acordada, mas sim tempo suficiente para sentir falta do campo de vôlei e da caça a bandeira. Ela sentia falta de apenas sentar e olhar para o céu, imaginando mil e outras coisas sobre seu pai. Afinal ser filha de Zeus podia ser importante. O cheiro de morango e das conversas com Quíron, das brincadeiras com Percy e Annabeth e de apenas sorrir pelo faro de estar “em família”. Por que era exatamente isso que o acampamento fazia. Acolhia-te, como se você fosse uma parte perdida da família. Podia até demorar ou você ser um filho de Ares, antissocial, mas você iria ser acolhido. E iria se sentir em casa.

Thalia sentiu vontade de rir. Nostalgia não era bom para uma caçadora.

No meio daquela bagunça de roxo e laranja, ela viu um pequeno grupo, que ela reconheceria bem. Pois já estivera com todos eles. Alguns em momentos diferentes, outros em momentos desagradáveis, mas já estivera com cada um deles. E podia com todo orgulho dizer que aqueles eram não seus amigos e sim sua família.

Com esse pensamento, ela alisou a cabeça do dragão que protegia o Velocino e sorrindo desceu até o campo de vôlei, onde seus familiares pareciam estar tendo uma discussão calorosa.


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