The Mistake Of Chris escrita por Realeza


Capítulo 7
Stuck in the past and "if I was not schizophrenic".


Notas iniciais do capítulo

*Preso ao passado e "se eu não fosse esquizofrênico"
Música: Lego House - Ed Sheeran (vão ter muitas musiquinhas do Ed por aqui, se acostumem).
OLHA QUEM APARECEU, NÃO É MESMO? Atrasei um pouco o capítulo, sim, mas o que importa é que eu to aqui.
Ocorreram uns probleminhas aí que eu nem vou comentar, e eu fiquei sem cabeça pra escrever nos poucos momentos em que eu poderia escrever, já que estou cheia de coisas pra fazer do colégio. It is sad. Pra melhorar ainda, as visualizações despencaram e só 1/10 de quem leu o capítulo anterior, comentou (sei que leu pq aparece no contador de acessos). Desmotivei um pouco? sim.
Capítulo dedicado a linda da Magicath, que além de comentar sempre, ainda me indicou músicas para os capítulo ♥ Eu amei, e vou colocar algumas sim.
Esse capítulo dá pra entender bastante dos sentimentos do Chris, mesmo nem tendo carta. Ele reflete bastante sobre a Hannah e tal, e sobre como ele ainda está ligado a ela. Acho que vão curtir.
Além do mais, tem a Emma. E bem no comecinho do capítulo, uma cena Challie meio fofa. E um pouco mais do Sr. Hughes. Muita coisa, né?
Eu estou pensando seriamente em mudar o rumo da fic. Sério gente. Eu gosto do jeito que tá, mas queria o final um pouco mais impactante. Ainda não sei se realmente vou fazer isso, mas seria algo mais pro final mesmo, então vocês nem perceberiam de cara. Só me ajudem respondendo o seguinte: acham que a Hannah é boazinha, ou desconfiam dela?
Pela primeira vez na história eu fiz notas iniciais de um tamanho ok, estou até surpreendida comigo mesma. Por último, só queria dizer que revisei super rápido o capítulo, então se tiver algum erro, comentem que eu arrumo, ok?



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/567443/chapter/7

Me assusto com uma batida na porta. Callie abre uma pequena brecha e lança um olhar para dentro. Ao me ver, entra no quarto e se senta ao meu lado. É tudo tão natural, como se ela já tivesse feito isso um milhão de vezes antes.

Ela apoia a cabeça no meu ombro, a ponta do nariz roçando no meu pescoço. Callie beija a linha da minha mandíbula de leve antes de dizer alguma coisa.

— Ficou muito bom, sabe. — Me viro e olho para o seu rosto, a centímetros do meu. Os olhos azuis cristalinos me encarando. — Você desenha muito bem.

— Obrigado, eu acho. — respondo, encarando o esboço. — Vou dar para Hannah. — Não sei por que digo isso, as palavras simplesmente saem da minha boca. Callie respira fundo, como quem já soubesse.

— Eu gostaria muito de ter um desenho seu também, Chris. Hannah não é a única no universo que gosta de você. — ela diz, com um leve sorriso. — Mas não importa, não é? Precisamos ir almoçar agora.

Olho o relógio sem vidro preso na parede e confirmo o que Callie disse: é meio-dia, hora do almoço. Mais uma rodada dos remédios. Me levanto e a puxo logo em seguida. Não consigo acreditar que passei tanto tempo assim apenas desenhando, me perdendo entre as linhas e curvas traçadas pelo grafite.

Eu e Callie seguimos de mãos dadas até o refeitório, e sentamos juntos. Apenas nós dois.

­— Onde está Emma? — pergunto, assim que colocamos nossas bandejas na mesa.

— Ela não está tendo um dia muito bom, Chris. — Ela olha para baixo ao dizer. — Mas vai ficar tudo bem, não se preocupe.

E isso, senhoras e senhores, é uma coisa boa. Esse otimismo, essa vontade de ver que tudo vai ficar bem. Vamos lá, o que Callie ganharia com o bem estar de Emma? Exatamente nada. E ela se importa por simplesmente ser boa. Só que ela é tão insegura que não enxerga o quão especial ela é.

— Posso passar lá depois? Quer dizer, no quarto de Emma? — pergunto. Eu não quero realmente ir no quarto de Emma, mas o fato de que Callie se preocupa de verdade com a garota faz com que eu me preocupe também. E talvez Emma não seja tão ruim assim. Eu acho.

Callie me ergue uma sobrancelha, meio confusa com a minha decisão. Quero dizer: “Qual é, sou esquizofrênico. Não pode esperar que todas as minhas decisões sejam totalmente racionais”, mas não digo. Não preciso dizer essas coisas para Callie.

— Podemos ir depois da botânica. Você pode levar algumas flores para ela. Emma irá adorar.

— Não costumo dar flores a muitas garotas por ai. — Só dou flores a Hannah. Sempre foi assim. Não vejo nenhum motivo para dar flores a Emma, nem hoje e nem nunca. Mas lembro que Hannah dizia que as flores alegravam seu dia. E Emma realmente está tendo um dia ruim. Como uma única flor pode fazer alguém sorrir e ficar bem? Acho que tem muito mais a ver com o carinho que sente quem presenteia com as flores, e mesmo que eu nem mesmo me importe tanto assim com Emma, não quero ver seus pulsos cortados ou imaginar seu sangue escorrendo no chão do banheiro. Decido levar o maior número de flores que puder. — Vou escolher algumas para ela. — digo, por fim. E Callie parece satisfeita.

Depois, o carrinho de comprimidos passa, e eu engulo minhas capsulas. Callie faz o mesmo com os seus antidepressivos. Aposto que algum dos meus três compridos também é antidepressivo, mas não irei perguntar isso para a enfermeira, que agora não é mais a gorda com um cacho de cabelo solto, e sim uma alta com uma cara amarga. Ela me dá medo, assim como seus longos dedos finos que seguram meu queixo para que veja e tenha certeza de que engoli todos os remédios.

Eu como em silêncio, e algo no olhar de Callie me diz que o resto do dia vai ser bom. Acho que isso é um dos pontos onde mostro que minha saúde mental não é das melhores: mesmos depois de uma turbulência, eu consigo entrar em perfeita paz e harmonia.

Já se passaram umas duas horas depois do fim da jardinagem, e eu fiquei até um pouco mais tarde na estufa. Escolhi algumas flores para Emma, e Callie está me ajudando a arruma-las num arranjo. É claro que ela é bem melhor nisso do que eu, afinal, é uma garota, e meio que acho que elas possuem algum dom especial para esse tipo de coisa, sabe? Callie diz que não posso apenas deixar as flores na porta de Emma, bater e sair correndo como um garotinho de oito de anos.

— Não sei se posso mesmo fazer isso. — digo, quando ela me entrega o arranjo pronto. Ela está parada na minha frente, com aquele brilho esperançoso refletido no azul dos olhos.

— Qual é, Chris! Pode engolir sua insegurança por um momento, em prol de outra pessoa?

— Pode me deixar sozinho um pouco? Preciso realmente me preparar para fazer isso.

— Só não deixe a droga das flores ficarem murchas. — Callie bate a porta do quarto quando sai, e o espelho que se prende atrás da madeira treme de leve com a batida. Acho por um momento que ele vá se desprender e despedaçar no chão, mas isso não acontece.

Sento no chão com as flores a mão. Não sei o que dizer. Não faço a mínima ideia de que porra eu vou dizer para aquela garota. Caramba, deveria existir algum tipo de manual para esse tipo de coisa, tornaria tudo mais fácil.

Suspiro uma última vez e me levanto. É melhor fazer isso logo. Vou contando os passos até o dormitório de Emma e paro em frente a porta branca, igualzinha a minha. Número 57. Levanto a mão para bater, mas hesito. Mudo o peso de uma perna para a outra e a imagino parada do outro lado da porta, apenas esperando para que alguém a procure. Não, isso é loucura. Bata logo, seu idiota.

No momento em que meu punho toca duas vezes a madeira, começo a duvidar que ela vá abrir a porta. Considero estúpido todo esse plano idiota das malditas flores. Considero a possibilidade de voltar para o meu quarto e despedaçar cara flor. Mas então a porta se abre e pela brecha que dá para o lado de dentro, surge uma Emma de rosto meio inchado pelo choro.

— O que veio fazer aqui? — ela pergunta, sem nem ao menos abrir mais a porta.

— Vim trazer isso. — Estendo o pequeno arranjo em sua direção, mas Emma não faz menção nenhuma de pega-lo.

— E por que?

— Porque é isso que eu deveria fazer? — Minha resposta sai com uma entonação de pergunta, e eu me questiono o porquê. Ela está prestes a fechar a porta, claramente insatisfeita com a minha resposta, então coloco o pé no pequeno vão que impede a porta de se fechar, fazendo com que o rosto de Emma retorne ao vão. — Espera. Não foi isso o que eu quis dizer.

— Então o que você quis dizer?

Merda. Não sei responder a isso. Suspiro, tentando ganhar tempo. Continuo com o pé no batente da porta, caso ela se encha de mim e tente fecha-la novamente.

— Quis dizer que trouxe flores porque acho que elas iriam te animar, porque não quero te ver triste. Porra, porque me importo com você.

— É um ótimo mentiroso ou apenas um idiota com sentimentos?

Na verdade, sou um ótimo mentiroso, mas não irei admitir isso em voz alta nem em um milhão de anos.

— Segunda opção, eu acho. Então... — Estendo mais uma vez o arranjo em sua direção, e desta vez ela o apanha das minhas mãos.

— Está sendo verdadeiro mesmo, não é?

— É claro. Juro, é verdade, Emma. Por que duvida tanto? — Inacreditavelmente, ela abre mais um pouco a porta e se recosta no batente.

— Depois de despedaçarem seu coração incontáveis vezes mesmo que você ainda seja nova pra cacete? É, acho que é motivo suficiente para duvidar e muito do que te dizem.

E então algo rouba as palavras de nossas bocas, ou as prende em nossas cordas vocálicas, as impedindo de saírem pelos nossos lábios, porque nós dois ficamos em silêncio, e não é nenhum tipo de silêncio confortável.

— Você quer muito ir embora, não é? — Emma continua apoiada no batente, e segura com as duas mãos o pequeno arranjo de flores, a palidez dos dedos em contraste absoluto com as cores das pétalas ou até mesmo com a fita de cetim com a qual Callie prendeu o mini buquê.

— Não sei agir em situações assim, é só isso.

— Não quero conversar. Quero ficar sozinha, só isso. — Ela suspira, como se lutasse com as próprias palavras. — Me lembram dela....

— Dela?

— Esquece. Já disse, não quero conversar. Obrigada pelas flores, Chris. — E então ela some para dentro do quarto, a porta se fechando contra o batente.

No meu dormitório, fico lendo “Lua de Larvas” deitado sobre a cama. Quero acreditar que Emma continua bem, quero de toda forma acreditar nisso. Olho para as flores restantes que estão jogadas na minha escrivaninha, e lembro de outra pessoa que merece um toque a mais de felicidade.

Não sou nem de longe tão bom quanto Callie para fazer arranjos, e mesmo tentando algumas vezes, acabo só juntando algumas flores de qualquer jeito antes de sair para o corredor. Desta vez, não conto passos.

Bato a porta do Sr. Hughes, mas ele não responde. Espero por alguns minutos, verificando a hora no relógio branco preso na parede. Oito e dezessete da noite. Não acredito que ele esteja dormindo, então abro a porta devagar. Sua cadeira de balanço está virada para a janela, e estranho a falta de música do ambiente. O homem se vira levemente em direção a porta, e ao me ver, se levanta e vem ao meu encontro com uma animação que eu nunca vejo.

— Oh, Dominic. — O Sr. Hughes me aperta num abraço desajeitado, o qual eu não retribuo. — Que surpresa te ver, meu filho.

Droga, droga, droga.

— Sr. Hughes, eu...

— Calado, Dominic. E sabe que gosto que me chame de pai, não é? — Ele ainda segura em meus braços, mas eu não sou capaz de olhar em seus olhos nem por meio segundo. — Estou muito feliz que você lembrou de vir me ver, Dominic. Realmente muito feliz. Seus irmãos deveriam seguir seu exemplo, você sabe que sempre foi o melhor entre os três. Poderia trazer Grace para me ver da próxima vez também. E o mais novo, ah, eu não me lembro do nome dele, Dominic. Mas sim, traga seu irmão mais novo para me ver também. —O Sr. Hughes me arrastou até a ponta da sua cama, me colocando sentado. Maldita doença de Pick.

Como irei dizer para um velho que não sou seu filho, dizendo que o mesmo não o visita a mais de quatro meses?

— Ah, agora me lembrei, seu irmão se chama David. Nunca gostei desse nome. Foi sua mãe que o escolheu, e eu a amava, então concordei. — Ele se sentou de volta na cadeira após vira-la para mim. — David sempre foi complicado, não foi? As notas ruins na escola, sempre desrespeitando. Grace, ao contrário, nunca deu trabalho nenhum. Ela é a minha garotinha, sempre vai ser. — Após um suspiro pesado, ele continua. — Mas você, Dominic, você é meu primogênito. Eu que escolhi seu nome, sabia? É um belo nome. Sua mãe sorriu quando eu sugeri, com você nos braços ainda no hospital. Você tem os olhos como os dela. E a inteligência. Só, por favor, tenha mais paciência do que ela. Sua mãe era uma mulher incrível, só que muito impaciente. Ela sempre queria as coisas naquele exato momento, e tudo tinha que ser feito do jeito dela. ­— Ele solta uma risada fraca no fim da frase. — Mas eu a amava demais, Dominic, assim como te amo. Sabe disso, não é? — Sr. Hughes me encara, o rosto mais suave pela alegria quase palpável.

­— Eu trouxe isso para o senhor. — digo devagar, as palavras quase emperrando na minha boca, logo depois de ter feito que sim com a cabeça. Estendo as flores em sua direção, e o sorriso do homem se alegra ainda mais, contrastando com a pele cheia de vincos e rugas. Não posso ficar aqui e ouvi-lo como se eu fosse realmente seu filho, mas não consigo arrumar forças para dizer que não sou.

— Sua mãe iria gostar muito mais delas do que eu, Dominic. — Ele alisa devagar as pontas das pétalas brancas de uma margarida, e fica em silêncio por longos minutos.

Olho para as minhas próprias mãos, imaginando uma forma de acabar com esse momento, sem prolonga-lo por nem mais um minuto. Meus olhos estão marejados pela simples razão de que não quero estragar isso. Como vou quebrar essa efêmera felicidade de um cara que sente falta da família todos os dias, enquanto seus filhos acham que pagar a conta do hospital é fazer o suficiente?

— Eu preciso ir, ok? Só quis mesmo dar uma passada rápida aqui, sabe, ando realmente ocupado com o trabalho e tudo mais. — Falo depressa e me levantando, e ele me arrebata em mais um abraço, e desta vez, retribuo.

— Obrigada pelas flores, Dominic. E por vir, claro. Venha mais vezes, sim? — Faço um sinal de positivo com a cabeça, e fecho a porta assim que saio. Solto o ar que eu nem percebia que estava prendendo, e não me surpreendo quando deixo algumas lágrimas escaparem e deslizarem levemente pelo meu rosto. Penso em como alguém pode nem visitar o pai doente num maldito hospital, porque independentemente de tudo, é seu pai, sua família. Enxugo as lágrimas com as costas da mão, e penso em passar no quarto de Callie, mas estou cansado e louco para ir dormir logo, e ainda falta uma pessoa a ganhar flores.

Na minha escrivaninha, há apenas uma única flor solitária. Suas pétalas brancas combinam com a cor do móvel, e só possui uma folha presa ao seu caule. Sento-me na cadeira a sua frente, e respiro fundo antes de pegá-la. Giro a pequena margarida entre os dedos, toco levemente e com o máximo de delicadeza que meus dedos podem conseguir.

É inevitável lembrar de Hannah. Mordo o lábio inferior com força, tentando a todo custo não lembrar dos olhos verdes que já tanto me encararam ou os cachos castanhos que já deslizaram tantas vezes entre meus dedos. Deus, como eu a queria aqui, agora.

Como sinto falta daquela garota.

Hannah significa tudo de bom que já aconteceu comigo, e ela é a única possibilidade de algo bom acontecer novamente. E eu a amo, inevitavelmente. Fecho os olhos e a sensação dos seus dedos entrelaçados nos meus me invade. Quase consigo sentir o calor da sua pele novamente, a suavidade das mãos. Estou com um nó tão grande na garganta que me obrigo a voltar para a realidade, mesmo que as vezes eu queira viver nas minhas memórias incompletas com a presença de Hannah.

Ajudar Emma hoje, passar as tardes com o Sr. Hughes ouvindo discos, jogar sinuca com Jeff ou qualquer momento com Callie, é claro que são coisas boas, mas simplesmente não é da mesma forma de antes. Queria de todas as formas possíveis não estar na droga de um hospital psiquiátrico mas ao mesmo tempo sou grato pelas pessoas que encontrei aqui dentro.

Imagino o que deve estar acontecendo lá fora, neste momento. Hannah deve estar indo pra cama, e amanhã terá aula pela manhã. Ela deve ter escolhido teatro e música entre as suas matérias, e ainda deve fugir da aula de educação física sempre que pode. Sua irmã Phoebe deve estar na faculdade bem longe daqui, porque ela sempre dizia que faria isso. Justin Cross deve ter arrumado mais pessoas para implicar no colégio, e deve ter ficado mais forte ainda pelos treinos de futebol americano. Ellie ainda deve tentar fugir dele o tempo todo, com medo de se tornar uma das “vítimas”. A namorada de Justin, Alice, deve ter mudado algo no cabelo de novo. Aposto que ela ainda cita meu nome no meio das conversas, torcendo o nariz numa cara de nojo. Eles devem me imaginar junto a lunáticos como os do 3° prédio. Se eu ainda fosse uma pessoa normal, poderia ter mudado de escola e estar no colégio de Hannah. Poderíamos ir juntos todos os dias, e eu ainda lhe daria flores na volta. Teríamos os mesmos amigos, e faríamos os trabalhos escolares juntos. Ela ainda me pediria ajuda com história e eu a olharia admirado por sua habilidade com física.

Bloqueio os pensamentos, porque estão tomando um rumo errado. Nada disso jamais vai acontecer, não importa o quanto eu faça planos.

E a culpa é toda minha.

A Dra. Lee já me disse que não posso me culpar, que as vezes as coisas tomam um rumo errado e não há nada que pudéssemos fazer para mudar isso, mas sei que é sim minha culpa. Me obrigo a parar totalmente de pensar em coisas assim, porque de um modo geral tive um dia bom e não quero estragá-lo logo agora. Puxo um post-it e escrevo uma palavra, minha letra saindo meio trêmula pelo nervosismo. Coloco a margarida e o bilhete na parte de fora da janela, para Hannah.

Quando acordo no dia seguinte, nenhum dos dois está mais lá. Imagino o “desculpe-me” voando pelo gramado. Considero isso um bom sinal.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Acho que agora os sentimentos do Chris ficaram bem mais claros pra todo mundo né? (principalmente pra quem tava shippando Challie e odiando o quanto ele ainda se importa com a Hannah).
Vai ter um novo personagem em breve (breve pra mim é dentro de 5 capítulos, então sosseguem). E um tal acontecimento aí pra dar uma mexida com todo mundo.
Comentem pra mim saber o que vocês acharam, e não esqueçam do campo de "o que você acha que pode ser melhorado?"
Muito obrigada a todo mundo que lê TMOfChris. ♥